Re: Manifesto das Mulheres Conscientes da Mediocridade Feminina
Re: [sbis_l] NÃO AO ATO MÉDICO !!!
Típico de país que mantém a visão pequena do colonizador português (maldição até hoje...).
Em uma área essencialmente multidisciplinar, acreditar que algum profissional possa ter o domínio (APENAS ele) do vasto conhecimento da área voltada à saúde, é estapafúrdio e intolerável.
Quais médicos conhecem, em profundidade, temas complexos como Farmacologia (só para citar um exemplo) ?
A imensa maioria memoriza (existem honrosas exceções - conheço duas) termos ou expressões que são transmitidas por propagandistas ou que "aprendem" em congressos, financiados pela poderosa indústria farmacêutica.
Enquanto existirem categorias profissionais que se considerem superiores às demais, notadamente na área assistencial, continuaremos a ter um GRANDE perdedor nesta discussão: o paciente.
Abs,
Leonardo Santos
Re: Manifesto das Mulheres Conscientes da Mediocridade Feminina
Manifesto for Conscious Men, essa vergonha teve o troco
Patrícia Lopes Araújo é dona de casa, de Ariquemes (RO), e ex-membro da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Porto VelhoMarilene Melo da Cruz é professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, PhD em Ciências Sociais
- Nós temos muito do que nos envergonhar. Nós também sentimos profunda tristeza pelas ações destrutivas do feminino consciente e inconsciente no passado e no presente. Queremos reparar o que pode ser reparado, e parar essas ações, a fim de trazer uma nova era de co-criação com você.
- Não sabemos quem criou a primeira religião, se alguns homens ou se algumas mulheres. Mas elas sobreviveram por causa de nós, mulheres medíocres do passado e do presente. Por que nós mesmas educamos os nossos filhos neste lixo? Você realmente acredita ou já acreditou que houve uma Deusa que foi destronada por um bando de machinhos contrariados, e eles nos enfiaram goela abaixo os deuses que eles mesmos inventaram? (Aliás, que Deusa é essa pra não ter acabado com isso, pra começar?) E você acreditou mesmo que as mulheres que sempre foram metade da humanidade toleraram por milhares de anos um sistema social e religioso onde elas nunca receberam nada que preste?
- Nós educamos vocês, homens, para nos exaltarem só por serem mulheres. Se você pesquisar, vai encontrar, em qualquer época machista, em que devíamos estar sujeitas aos pais e ao marido, sem direito ao voto, sem direito sequer a sair sozinhas à rua, homens nos chamando de sábias, fortalezas morais, mães amorosas, fortes, justas, meigas, angelicais apenas por sermos mulheres. E olha que engraçado: nós chamamos de machismo um sistema em que vocês NUNCA fizeram o que quiseram, mas o que nós quisemos que vocês fizessem por nós. Senhores não puxavam a cadeira para os escravos sentarem, não é?
- Não sabemos quem foi a primeira pessoa a ser governante sobre o seu grupo, mas na pior das hipóteses não haveria a segunda se nós não amássemos a ostentação, a humilhação do próximo, a rudez, a demonstração vulgar de força e se não fôssemos três, cinco, dez mulheres dando sexo ao mesmo homem destacado, umas sabendo das outras, enquanto ao homem justo, sábio, habilidoso, gentil, porém não-destacado, não damos a chance de nos tocar sem dezenas de exigências e sem a falta de opções melhores. Não somos as culpadas pela falta de caráter e de inteligência de alguns homens, mas somos as culpadas de transformar um homem de caráter e inteligência em quase sinônimo de palhaço insignificante.
- Nós amamos quando um homem se compromete a "possuir e servir uma masculinidade que nos honra e celebra como iguais", quando isso quer dizer o nosso feminismo, da igualdade no que é conveniente e no ódio e desrespeito aos homens no demais. Nós amamos quando alguns homens usam o seu caráter apenas para se culpar pelos erros de homens canalhas (que valorizamos mais do que os homens feministas) ou serem súditos do nosso despotismo.
- Ao longo da história, muitos homens têm violado e abusado das mulheres, queimaram as mulheres na fogueira, compraram e venderam seus corpos para o prazer sexual, impediram as mulheres de ofício religioso e político, relegaram as mulheres para as tarefas subservientes, obrigaram as mulheres a esconder seu rosto e até mesmo cortaram seus órgãos de prazer sexual. Claro, porque nós criamos o machismo e educamos os homens a perseguirem e matarem todas as mulheres que parecessem mais bonitas, mais inteligentes, mais éticas, mais corajosas e mais equilibradas que nós. Você achou mesmo que se, por exemplo, a Inquisição católica fosse um genocídio de metade da população contra a outra metade que éramos nós, nós teríamos tolerado por cinco séculos? Onde você acha que estávamos quando uma mulher estava sendo condenada à morte na fogueira? Na igreja, na rotina segura de esposas-mães "virtuosas", em casa fazendo planos pro dinheiro que ganhamos denunciando a vaca ou… no tribunal que condenou a infeliz. Essa nunca te contaram, né?
- Fomos nós que fizemos a sexualidade ser tratada como coisa suja. Os homens machistas que nós criamos podem condenar as mulheres que têm algo que merece ser chamado de vida sexual, mas mesmo eles não perdem oportunidade de sexo extraconjugal e procuram prostitutas e pornografia. Mas quantas são as mulheres que não chamam outra mulher de puta quando ela não tem uma vida "honrada"? Nós nunca ouvimos ou lemos uma mulher dizer que uma mulher não é pior ou menos digna porque fez um filme pornô, mas poderíamos nos lembrar em 30 segundos de pelo menos quatro homens que disseram isso. Talvez você nunca tenha notado que você ou seus ancestrais homens foram censurados por seus pais e suas mães para não nos tocar, nos olhar ou não falar conosco qualquer coisa que sugira o sexo porquenós não gostamos.
- E não é que conseguimos fazer homens pensarem que o casamento e a família existem há milênios porque elesquerem e defendem porque sabem da importância dela? Ora, homem de caráter, o que um dominador faz quando quer o que quer que seja nos seus domínios? Não é muito diferente de você pisar em ovos só para nos dirigir a palavra? De você passar pelos olhares tortos de nossos pais e nossos irmãos? De você provar que pode nos sustentar? De você dar dinheiro e presentes para nós e nossos pais? De você estar namorando conosco vigiado pelo nosso pai e sequer se aproximando de nós? De você por fim se casar conosco em troca de sexo horrível com uma mulher com quem não pode fazer coisas agradáveis e não tem o que conversar? De um homem dar satisfações em uma sociedade que ele mesmo criou? E ainda tolerando um bando de irmãos, primos, tios nossos que nunca tiveram nada a ver com a história, fazendo acordo financeiro com o condado do sogro, pagando casa nova pro cunhado? Fora quando ele nem conhece a noiva antes do casamento? Nós tiramos o sexo, o amor e mesmo o carinho da vida cotidiana para, usando contra você, homem de caráter, o seu nada condenável gosto pelo sexo, conseguir levá-lo ao casamento e através dele conseguir status, ostentação ou no mínimo o livramento do trabalho duro.
- Os homens têm usado a beleza da mulher como uma forma de comércio na prostituição e na pornografia. Porque pedindo com graça a intimidade até mesmo da própria esposa, ele pode receber um "não" como resposta. E com as outras mulheres o sexo ou mesmo um sorriso pode ser muito difícil de receber. Nós quisemos transformar o sexo em crime, o pênis ereto em insulto à mulher e o homem vítima do nosso horror ao sexo e do nosso desinteresse fútil em um infantil que não suporta centenas de rejeições que ele muitas vezes não merece. Mas os homens não se sentiram na obrigação de tolerar isso. Não haveria limites para o amor que poderíamos gerar, se nós mesmas, mulheres, não os criássemos.
- Nós fomos as responsáveis por todas as ditaduras. Nós criamos filhos geralmente submissos, mal amados, traumatizados, frustrados, néscios e religiosos. Aliás, toda ditadura tem um lado religioso, muitas delas vieram em nome de preservar a família, a castidade e a religião. E em algumas delas nós estávamos nas ruas para defendê-la, ou denunciamos os nossos próprios maridos se eles não eram dóceis para o ditador. Além disso, também criamos homens para serem animais de carga provedores. Por isso até mesmo nas democracias de hoje a grande maioria dos homens suportam os desaforos de empresas e colegas de trabalho desagradáveis apenas para continuarem a ganhar o salário que paga os nossos gastos e os dos nossos filhos.
- E nós fizemos também um outro tipo de ditadura: o feminismo. Podemos sair de um relacionamento com metade dos bens do homem mais pensão para os nossos filhos e isso é justiça; podemos escrever que os homens são todos criminosos, estupradores e cafajestes isso não é o mesmo que dizer que todo negro é bandido; podemos umas defender leis absurdas anti-homem ou até o extermínio em massa de homens e as outras dizerem que não têm relação com isso; podemos ser grosseiras como um animal com um homem e isso é TPM; Mas no meio acadêmico, na mídia ou no dia-a-dia, um homem não pode dizer nada que ofenda o nosso ego sem, no mínimo, acrescentar explicações do que não está dizendo.
- É raro encontrar uma invasão ou guerra instigada por uma mulher, ou mesmo um crime comum cometido por uma mulher. E precisa? Os bandidos já roubam o salário de um trabalhador ou milhões de dinheiro de impostos para impressionar as mulheres mais bonitas e mais pobres de valores. E quantas vezes nós mesmas encomendamos crimes? Se tudo der errado, eles são feridos, vão presos ou morrem. Não somos as culpadas pela falta de caráter e de inteligência de alguns homens, mas somos as culpadas de transformar um homem de caráter e inteligência em quase sinônimo de palhaço insignificante.
- Homens de grandeza e de coragem, nós honramos vocês por nos terem dado o ateísmo. Ou melhor, por terem defendido o fato óbvio de que os deuses não existem, com perigo social ou mesmo de vida, mesmo hoje, contrariando o mito que um dia alguém inventou para engrandecer o próprio ego, comer do trabalho alheio e dominar o seu semelhante, mito apoiado e ensinado por nós. As religiões insultam a inteligência dos sensatos e roubam a dignidade dos que as seguem e a vida dos que não lhe baixam a cabeça.
- Homens de grandeza e de coragem, nós honramos vocês por nos terem dado a anarquia. Ou melhor, por terem defendido o fato óbvio de que apenas pessoas exibicionistas, egocêntricas, violentas, antiéticas e interesseiras não podem formar um grupo social eficiente e ordeiro movido a cooperação mútua e sem hierarquias.
- Nós fomos aproveitadoras da contribuição dos homens para a humanidade, e não só fizemos vergonhosamente menos que eles como amaldiçoamos os camponeses depois dos frutos maduros. Citem os feministas 5, 10 ou 50 grandes nomes de mulheres da História. Por que existem dezenas ou centenas de homens com a mesma ou maior importância para cada uma delas? Ah, nós fomos oprimidas pelos homens, que não nos deixavam sair de casa? Como, se somos deusas ou quase deusas, e os homens não passam de imprestáveis que só pensam em cerveja e sexo? Claro, não estamos contando as últimas décadas, quando qualquer boqueteira hipócrita pode ser uma especialista com pós-graduação, uma pessoa influente ou pelo menos uma celebridade. Em lugares que, por trabalho principalmente de alguns homens, se tornaram os melhores do país ou do mundo, com frutos suficientes para serem distribuídos a medíocres e vigaristas. Mas mesmo quando e onde as mulheres são maioria nas universidades, geralmente fugimos como o Diabo da cruz de Física e Matemática e mal produzimos em anos de graduação e pós-graduação um texto técnico que sequer se sabe que existe. Os homens fizeram muita porcaria, mas fizeram muitas coisas boas, e até o feminismo surgiu porque o mundo melhorou muito, e não vice-versa. Depois, quanto melhor e mais livre uma sociedade se tornou, mais usamos os progressos que vocês homens conquistaram para dizer que vocês não têm nada além lixo moral e intelectual na cabeça, só nos fizeram mal e devem sumir da nossa frente para subirmos ao poder e a cada posição que nos dê o que quisermos.
- Nós devemos nos envergonhar de ter criado o machismo para controlarmos os homens e umas às outras.
- Nós devemos nos envergonhar de ter ensinado o machismo para os nossos filhos.
- Nós devemos nos envergonhar de atribuir a todos os homens as nossas maldades, principalmente o machismo, que é maior em nós mesmas.
- Homens de decência, nós erramos tanto que pedir perdão é ofender a sua dignidade. Nossa relação com vocês, homens que prestam, foi de grosseria, burrice, psicopatia, hipocrisia, futilidade, instabilidade emocional, utilitarismo, ingratidão, trapaça, calúnia, chantagem, desprezo, desrespeito, abuso e sadismo. Nós sempre colocamos vocês abaixo até mesmo dos homens pobres de pior caráter. Só as grosserias que fizemos a um só dos homens que procuraram nos tratar com respeito ao longo de anos lhes tiraram saúde, alegria e principalmente motivo para ser amável e ético. E nós ainda temos de responder inclusive por vidas de pessoas justas que nós pessoalmente destruímos ou atrasamos, pela prisão após denúncia anônima, provocando a demissão por ser nosso desafeto ou para roubar a sua carreira, atirando nossos maridos e irmãos rudes e agressivos contra eles e de mil outras formas. Mesmo em uma juventude que durasse 100 anos (deles e nossa) não faríamos nada que fosse maior do que o que eles merecem ou que nós mesmas já fizemos por homens muito menos dignos. Queremos aprender com você, homem que presta, o caráter, a educação, a sensatez, o respeito, a gentileza e parar de errar. Isso é tudo que podemos fazer daqui em diante, ao mesmo tempo que não é nada além do mínimo da obrigação que qualquer traço de ética e racionalidade nos exige. Use a força e o talento que você tem dentro de si para progedir em sua vida, mas que o primeiro a comer da sua árvore seja você mesmo, e não a sua esposa, o seu filho ingrato, o seu familiar insaciável ou o homem que explora outro homem. Não vamos lhe dizer "siga adiante em sua vida", porque isso significaria "dane-se você com as marcas das nossas unhas sujas", mas vamos dizer "vamos nós, homens e mulheres, construir uma vida nova".
- Nós poderíamos criar meninos e meninas que trariam o Paraíso à terra quando crescessem se tivéssemos caráter e sabedoria para isso. Mas nós não nos importamos se 99% da humanidade vai se matar ou se 99% do mundo vai se tornar ruínas inabitáveis desde que o nosso ego seja elevado, nossas vaidades sejam satisfeitas, nós sejamos agradadas e não tenhamos de saber o que é trabalhar duro para o próprio sustento. Juntos, podemos fazer milagres, mas até hoje usamos vocês para criar o inferno.
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