A ICP-Brasil não atende os consumidores finais (pessoas físicas ou
jurídicas)..
Quero dizer, a certificação é feita (comercializada) pelas das
Autoridades Certificadoras (AC SERPRO, AC Certisign, AC Serasa, etc.).
A inclusão das assinaturas digitais nos RES, não é um processo muito
complicado.
Depende mais de transpiração do que de inspiração.
Acredito que o maior problema é o custo dos certificados para o
hospital.
Mas, se os Conselhos de classe (CFM, CFO, COREN, etc.) realmente
incorporarem os certificados nos documentos de identificação, este
problema deixa de existir.
Pois, aí o custo ficará com o profissional e não com a instituição.
Na minha instituição (Polícia Militar do Distrito Federal), estamos
associando autenticação biométrica + Certificado Digital + Carimbo do
Tempo. Em nosso caso, iremos adquirir os certificados (sem mídia) e
armazená-los em um "appliance" HSM (Hardware Security Module).
Quando o profissional for assinar o prontuário, será executado o
reconhecimento biométrico e a aposição da assinatura certificada.
Outra grande questão que tratamos por aqui, foi a digitalização e
microfilmagem dos prontuários de papel. Tudo de acordo com a resolução
1821/2007 do CFM.
A Comissão de Prontuários irá ainda deliberar sobre o destino dos
prontuários de papel.
Abraços,
Alexandre Saud
Brasília-DF
On 1 ago, 08:55, "Renato M.E. Sabbatini, PhD"
<sabbat...@edumed.org.br> wrote:
> ldiamante escreveu:> Vale a pena uma lida, Subsídios legais para adoção do PEP no Brasil
> > com descarte do papel, inclusive do legado.
> >http://ldiamante.blogspot.com/2010/07/subsidios-legais-para-adocao-do...
>
> Parabéns, Dr Leonardo, um ótimo resumo por alguém que entende, com
> perspectivas questionantes para o futuro. Você me daria permissão para
> colocarmos como material bibliográfico nos cursos on-line da SBIS.
>
> Uma pergunta que eu gostaria de colocar para debate nesta lista: sabemos
> que devem existir centenas de hospitais que têm RES próprios. Descartar
> papel é um desejo universal, a princípio, portanto todos esses hospitais
> terão que modificar (e certificar) seus sistemas para que obedeçam ao
> NGS2 segundo CFM/SBIS, certo? A certificação digital que esses hospitais
> embutirem em seus sistemas podem ser certificados diretamente pela ICP
> Brasil? Como está a questão dos laboratórios certificadores, como o
> LSI-USP? Há outros? Quanto custa?
>
> Abs
> Sabbatini
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