Fwd: É ISSO AÍ!!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010
QUANDO O ASSUNTO NÃO LHES AGRADA, DIFICULTAM O TRÃNSITO DA MENSAGEM.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: marcos ferreira pinto basto <marcospintobasto@superig.com.br>
Data: 3 de novembro de 2010 21:52
Assunto: Re: É ISSO AÍ!!
Para: Ronaldo Schlichting <papanegro@onda.com.br>, Mente Estratégica <menteestrategica@grupos.com.br>, Grupo Boca no Trombone <bocanotrombone2002@grupos.com.br>, TRIBUNA ON LINE <tribunaonline@googlegroups.com>, Grupo de Debates Políticos Brasileiro <brasil-politica@grupos.com.br>


O PIOR ACONTECEU? QUAL FOI O MAL QUE ATEMORIZA O GENERAL?
Com estafada ladainha, o gal. Clovis Bandeira condena tudo que aconteceu nestes últimos tempos, incluindo a eleição de Dilma Roussef para Presidente da República, demonstrando sua falta de preparação para chegar perto da realidade brasileira.
Deixando de lado os fatos políticos, vamos analisar a obrigação maior dos militares que é zelar pela segurança nacional, mas há pelo menos meio século, os 3 ramos da Forças Armadas não têm líderes com capacidade suficiente para normalizar a segurança nacional, chegando-se ao extremo de existir guerrilha urbana no Rio de Janeiro que afeta muito a credibilidade do Brasil como nação soberana e causa numerosos danos irreparáveis à população daquela cidade, afetando muito a economia do estado e do País.
O tráfico de drogas implantou a guerrilha urbana que as polícias civil e militar não conseguiram debelar até agora, nem com a ajuda da Força Nacional de Segurança, então as Forças Armadas já deveriam ter intervido, impondo segurança na cidade e extirpando o grande mal das drogas ou pelo menos minimizando-o. Que fizeram? Acomodaram-se, não interferindo nas falhas das forças civis, mesmo sabendo que seriam atingidos pela guerrilha e mesmo assim, continuaram quietos! Defendem sua postura como pacto de não intervenção no governo civil, mas do modo como têm sido tratados, há muito deveriam ter exigido tratamento digno, comportando-se também com dignidade, punindo todos os militares que praticaram ou deixaram praticar torturas. Um militar é um defensor da Pátria, nunca um torturador daqueles a quem deve defender.
Tudo isto para chegar aqui: os civis administram, mas quando ferem a Constituição, os militares os colocam na prisão!
O gal. Clovis Bandeira tem razões de sobra para estar revoltado com tanta patifaria que assistimos acontecer com frequência, mas com todo o poder que teve e ainda tem, deveria concentrar-se em fazer valer nossos direitos.
Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204

Em 3 de novembro de 2010 19:43, Ronaldo Schlichting <papanegro@onda.com.br> escreveu:

 

E O PIOR ACONTECEU...

 

Gen Div Clovis Purper Bandeira

1º Vice-Presidente do Clube Militar

 

 

            Infelizmente, apesar do esforço denodado dos democratas, o resultado das eleições foi a vitória da criatura.

            Trata-se do sucesso do atraso, da ignorância, da falta de brio, do conformismo da maioria do eleitorado brasileiro, comprada com esmolas diversas e cega às evidências da malversação do dinheiro público, da mentira endêmica, da corrupção liberada, da falta de compostura e da indigência intelectual do espertíssimo criador.

            As centenas de escândalos, noticiados diariamente pela imprensa independente (continuará viva?), negados contra todas as evidências pelo senhor feudal e seus baronetes, parecem ter anestesiado os eleitores, preocupados apenas com seu umbigo, como se a eleição fosse para síndico de prédio ou, no máximo, presidente de clube de futebol. 

Essa miopia política foi alimentada e explorada por uma campanha eleitoral das mais medíocres, onde situação e oposição, seguindo cegamente a orientação de seus marqueteiros, diziam apenas o que os eleitores queriam ouvir. Nenhum candidato apresentou, em qualquer ponto da campanha, algo parecido com uma plataforma de governo; limitaram-se, a criatura e seu opositor (opositor?), a uma lista de promessas de felicidade geral, sabendo muito bem, ambos, que seu cumprimento é inexequível, pois não há recursos para tantas bondades, ainda mais com o previsível aumento da já elevadíssima taxa de corrupção do governo do criador – afinal, o apoio da "base" será cada vez mais dispendioso, em cargos e em comissões.

Como ficou demonstrado que não basta apenas denunciar o descalabro administrativo e a roubalheira do dinheiro público – o que foi feito com exemplar competência pela imprensa – é necessário outro tipo de providências, na esfera jurídica, através do Ministério Público, da OAB, das entidades representativas da sociedade civil (não a sociedade civil da novilíngua petista, mas a histórica, sociológica, entendida como a parte da sociedade que não pertence ao serviço público e não recebe do tesouro nacional).  O judiciário não tem condições de julgar tantos processos?  Pelo menos ficarão na fila de espera e talvez alguns dos denunciados cheguem a ser sentenciados na segunda instância, ficando impedidos de se candidatarem, pela Lei da Ficha Limpa.

Essa mesma lei nos exemplifica outro caminho a seguir, o das leis de iniciativa popular, com o povo mobilizado pela Internet e o patrocínio de um dos poucos políticos dignos de seu mandato, que se dispuser a apresentá-la e defendê-la.  Dá trabalho?  Sim, mas é um caminho que demonstrou sua validade.  Pior é não fazer nada, e esperar que os órgãos públicos "competentes" ajam para conter o descalabro.

Com a eleição do continuísmo petista, antes mesmo da posse da criatura, os asseclas do criador tentarão aprovar leis baseadas no execrável PNDH-3 governamental, ou na Confecom e outras assembleias dirigidas – sem poder delegado pelo povo, mas arvorando-se em representantes do mesmo, dos "movimentos sociais" ou da "sociedade civil", neste caso na concepção petista, por isso com aspas – convocadas entre simpatizantes e beneficiários do lulopetismo e confiantes na inação do Legislativo, que deveria contestar sua ação. 

Um dos primeiros alvos será, provavelmente, a imprensa, cuja liberdade já foi atacada em vários estados, por meio de projetos de lei que visam a controlá-la.  Alguns já foram aprovados, dependendo apenas de sanção do Executivo, o que não parece muito difícil.  Não é possível atacar essas tentativas com a arguição direta de sua constitucionalidade, obrigando o STF a se pronunciar e evitando o desgastante e longo processo judicial de contestá-las pelo caminho ordinário?  Se os partidos políticos, que podem arguir a constitucionalidade de tais leis, não tiverem interesse em fazê-lo, que outros mecanismos podem ser acionados? A Ação Popular?

O que está provado é que denunciar os desvios não é suficiente.  As reclamações não são consideradas, os escândalos são sepultados por outros mais recentes, numa sequência de tsunamis imorais que não dão tempo para a reação e anestesiam a opinião pública.  É preciso agir no campo jurídico, acionando os responsáveis pelos crimes e desmandos e cortando o mal pela raiz.

O pior aconteceu, mas, como se diz na minha terra, não está morto quem "peleia". Pelejemos, pois!

 

 




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Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204



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Marcos Pinto Basto
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