RE: [resistencia-democratica] Abstenção pró-Irã

quinta-feira, 25 de novembro de 2010
CIRO

TOME CUIDADO. VC PARA OS IRANIANOS NÃO PASSA DE UM "CÃO INFIEL" NADA  MAIS  DO QUE ISSO, A SER PASSADO PELO FIO DA ESPADA.



Date: Thu, 25 Nov 2010 12:28:36 -0800
From: ciromatuck@yahoo.com
Subject: Re: [resistencia-democratica] Abstenção pró-Irã
To: ricardossobrinho@hotmail.com; bocanotrombone2002@grupos.com.br; tribunaonline@googlegroups.com

Se os americanos tivessem miseros resquicios de sinceridade eles moveriam campanhas contra as armas nucleares de Israel e contra as ditaduras fundamentalistas do Egito e da Arabia Saudita.

Ou tem um monte de cegos falando do Iran ?


From: Ricardo SSobrinho <ricardossobrinho@hotmail.com>
To: Metendo a boca no trombone <bocanotrombone2002@grupos.com.br>; TRIBUNA GOOGLE <tribunaonline@googlegroups.com>
Sent: Thu, November 25, 2010 3:43:01 PM
Subject: FW: [resistencia-democratica] Abstenção pró-Irã


 


 
 
 

Abstenção pró-Irã

Ao abster-se na votação de uma resolução das Nações Unidas contra as violações dos direitos humanos no Irã, aprovada na última sexta-feira, a diplomacia do governo Lula manteve-se coerente com sua política de confrontação com os Estados Unidos.

Se os norte-americanos manobram contra moções que firam seus aliados, então os brasileiros recusam-se a votar reprimendas a adversários da grande potência, mesmo que sentenciem mulheres a morrer apedrejadas ou se envolvam em campanhas genocidas.

O Brasil deve assumir atitude altiva em suas relações com os EUA, mas já são suficientes os contenciosos com aquela nação para que se amplie desnecessariamente as frentes de conflito.

Ao justificar a abstenção na resolução sobre o Irã, o representante brasileiro queixou-se de que os direitos humanos são tratados na ONU de forma "seletiva e politizada". São termos, aliás, que definem bem a atual política do Itamaraty, em contraste com a melhor tradição brasileira.

O governo Lula condenou, por exemplo, "de forma veemente" o golpe hondurenho. Interveio nos assuntos internos, cedendo a embaixada para a volta do presidente banido e, num extremo de intransigência, ainda recusa-se a aceitar o resultado da eleição que, goste ou não, superou o impasse.

Ao mesmo tempo, evitou manifestar-se sobre os conflitos no Irã, onde divergências políticas foram -e continuam sendo- tratadas com prisões, mortes e expurgos.

No ano passado, o ditador do Sudão, Omar al Bashir, já havia dito que tinha o "apoio do presidente Lula". O Brasil se eximira de condenar o governo sudanês por sua responsabilidade na campanha de "limpeza étnica" que chegou ao auge em 2004 e custou a vida de milhares de pessoas.

Incongruências dessa espécie só servem para minar a credibilidade de nossa diplomacia.

A política externa deve ser um instrumento de defesa dos interesses econômicos do país, colocando-se a favor da resolução negociada e pacífica de conflitos e de princípios como direitos humanos e autodeterminação.

No caso do Irã, não havia laços comerciais relevantes a atenuar a abstenção -que, dado o histórico recente, ganhou sabor de um renovado apoio ao governo de Mahmoud Ahmadinejad.

Fonte: Editorial - Folha de S. Paulo



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Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.

Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.

E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso."


General Olimpio Mourão Filho em A Verdade de um Revolucionário de 1978





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