Re: [sbis_l] Poucos médicos preenchem adequadamente o prontuário

sábado, 29 de janeiro de 2011
Senhores, saudável discussão mas é importante focar num elemento importante para a interoperabilidade:
padrões, ou seja , todos os registros falam a mesma"língua"e acima de tudo abusar do uso de parâmetros , a parametrização colabora com a padronização e impede a confusão para se colocar determinada informação no sistema, Entenda-se por parametrização o conjunto de entradas automáticas no sistema acionada por meio de opções de menu que o profissional somente tem que escolher. Para uma robusta parametrização porém , é importante um profundo conhecimento das particularidades "do negócio" local, de suas especificidades.
Abelardo Cavalcante
abecaval@gmail.com

Em 27 de janeiro de 2011 10:15, Marcus Alexandre <marcus.alexandre@eprimecare.com.br> escreveu:

Você tocou em um ponto super interessante, Jussara.

 

A bastante tempo venho defendendo que qualquer sistema de informação, seja de qualquer origem de negócio, tem ter a capacidade de adaptar a cultura das pessoas de quem a utilizam, isto significa saida (ou 'telas') customisaveis ao gosto de cada organização.

 

Sei que todos defendem a Organização de Processos bem definidos como o Dr.Marivan bem os colocou, mas prefiro pensar de maneira diferente:

Para realizar análises adequadas eu preciso dos 'dados' gerados por qualquer processo. Este dado tem que estar bom. 

Exemplificando de maneira bem vulgar se preciso analisar a variável x, preciso dos dados b, d e f.

A maneira que estes dados são inputados, ou o processo que ele foi inputado no sistema pouco me importa para o objetivo final. Se o cliente quer digitar d, b e f para mim é suficiente. Se quer o botão rosa ao invés de cinza também o faço.

 

Estou descartando processos? De maneira nenhuma! O que faço: Isolo toda a minha inteligência em um aplicativo base e vou criando varias visualizações que são responsáveis por capturar e armazenar estes dados. Eu não pretendo mudar a cultura do meu cliente, eu quero adaptar meu software a cultura dele, aos processos dele, ao 'caos' dele, mas no final das contas tenho os mesmos dados e posso realizar o objetivo do software e da análise. 

 

Com o tempo vamos apresentando novos prismas para este consumidor e assim pouco a pouco ele vai aceitando que precisa mudar, o ponto é não forçar ninguém a nada, realizar somente o mínimo necessário para se atingir o objetivo. O ponto é mostrar para o cliente que ele tem disponível o filé, mas se tem preferência por ossos a coisa não vai desandar por causa disto. 

Custos? Customização é algo que se vende mais fácil do que o próprio produto, o ponto é seu sistema estar preparado para que esta customização não seja cara demais.


Bom dia!



 

Marcus Alexandre

Tecnologia da Informação

EPRIMECARE - Gestão de Cuidados em Saúde S.A

+55 (31) 2519-4800 / 3275-4140

 

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Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE!




Em 27 de janeiro de 2011 09:55, Jussara Rotzsch <jussara.macedo@gmail.com> escreveu:

Vocês esqueceram de dois  aspectos importantes: a usabilidade e utilidade. As interfaces pouco amigáveis e a falta de beneficios para quem coleta a informação são obstáculos a uma boa informatização. Tem que se investir mais nisso, em interfaces amigáveis e  em serviços para os profissionais. No primeiro caso investir mais em plataformas de  interoperabilidade, pois muitos medicos ja têm seu prontuário no consultório, de modo que eles possam sincronizar  seus registros.
jussara
2011/1/27 Rosane Gotardo <rosane.gotardo@gmail.com>

Caro Dr. Marivan, você acertou o alvo!


Qualquer informação, seja de Instituição filantrópica, pública ou privada, se não estiver préviamente organizada por processos de fluxos controlados, não terá como se "auto-organizar" com sua informatização.

Este é o ponto. A maioria das instituições quando informatizam, pensam que um sistema irá solucionar seus problemas de fluxos e processos. E sabemos que não é assim. Muitas vezes solicitam alterações nos sistemas para adequá-los às suas falhas de processos, o que gera um problema tanto para as empresas de desenvolvimento como para a própria instituição, que estará "calcificando" o seu problema (o caos).

Abraços,

Rosane Gotardo

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