Re: [sbis_l] Para ler no final de semana

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Interessante a discussão. Marcos esta abordagem que você quer existe. Os DCM detailed clinicam models fazem exatamente isto e tem total independência da implementação. Trata-se de um padrão ISO em desenvolvimento. Mais detalhes na nossa wiki - que está aberta a todos envolvidos no processo de desenvolvimento de padrões. Temos também os editores que você monta os arquétipos que são exatamente pedaços de conhecimento em saúde. Também se trasformaram em outro padrão ISO - 13606. Gostaria de convidá-lo a participar do nosso grupo de trabalho na ABNT.  Eu coordeno o GT8 que trata exatamente dos Requisitos de Negócio do RES. No momento lideramos (Brasil) com a WHO  a norma de arquiteturas baseadas em um modelo de maturidade.
Enfim muito trabalho! Junte-se a nós! 
Abraço,
Beatriz
On Feb 21, 2011, at 7:45 AM, Marcus Alexandre wrote:

Caro Lincoln,

Mais complexa ou com maior ânsia por organização por se tratar de assunto que é de comum a todas as pessoas independente de sua profissão? Sou de Ti e lido com Erp's, Bussiness Inteligence e Mobilidade a pouco mais de 12 anos, mas tenho lidado com sistemas de saúde a apenas um ano. (O que ainda esta longe o suficiente para se ter a visão do problema mas me da alguma segurança para tentar ajudar com o mesmo).
  
Posso estar enganado mas o que percebo que é, exatamente por estar em uma área da informática que tem se isolado cada vez mais das demais as pessoas de Ti, estamos cometendo os mesmos erros no desenvolvimento e gestão de softwares de Saúde que um software (por exemplo de RH) cometia a 10 anos.

Por isto estou recomendando a leitura do Livro do Evans, que não se trata de código, mas de cuidados na arquitetura, desenvolvimento e analise da aplicação, trazendo uma abordagem 100% orientada ao domínio do problema, no nosso caso, a Saúde.

Att,

Marcus Alexandre
Tecnologia da Informação
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Em 21 de fevereiro de 2011 07:29, Lincoln A Moura Jr <lincoln.a.moura@gmail.com> escreveu:
Obrigado pelo email Marcus.
Na verdade a busca por uma linguagem comum entre os profissionais de saúde E entre esses e os do informática é o que buscam as orgnaizaçòes de padrões para a Informática em Saúde, como a ISO, o HL7, o DICOM e tantas outras, que, agora, trablaham em conjunto.
Com relação à complexidade, a área de Informática em Saúde, ela é tão mais complexa que ouitras que em todaas as grandes universidades do mundo existe uma disciplina ou cadeira em "Informáica em Saúde". Além disso, existe há 40 anos, uma federação internacional de Informática em Saúde, a IMIA (www.imia.org) que congrega representantes de 85 países... Isto dá uma idéia de como a nossa área é messssmo mais complexa.
Abs,
L.
__


On 2/21/2011 7:21 AM, Marcus Alexandre Silva wrote:
A todos os meus colegas que são da área de TI, os convido para ler e estudar a abordagem de Eric Evans no livro Domain Driven Design (http://www.submarino.com.br/produto/1/21576488/domain-driven+design) (http://en.wikipedia.org/wiki/Domain-driven_design), este livro tem se tornado a bíblia dos arquitetos de software desde 2004.
Acredito que a única saída para resgatarmos estas perdas seriam criar uma linguagem ubiqua, jargões que são compreendidas por ambas as áreas, Ti e Saúde, e aplica-la ao software (da comcepção ou código fonte propriamente dito até as telas) e entregar aplicações que contenha apenas o primordial necessário para que os médicos e demais consumidores precisem para exercer sua rotina, em um nivel de usabilidade que dispense qualquer tipo de manual para ser entendido. 
Toda a necessidade de evolução deverá ser percebido pelos próprios consumidores da aplicação.
O problema que o Dr. Leonardo acaba de nos descrever não é de exclusividade da saúde, TODAS as áreas que tem se apoiado na informática para melhorar (ou tentar) seu processo tem trombado nos mesmos problemas.

Marcus Alexandre

Em 19 de fevereiro de 2011 15:45, Leonardo Alves - Cardiologista (Cardiovasc) <leoalves.cardiovasc@gmail.com> escreveu:
Olá, Luciana e Leonardo Diamante.
Eu concordo com a afirmação do Leonardo.

É um fracasso do PEP, sim, na minha opinião. 
Se imaginarmos a informática como que dando apoio às tarefas médicas - o PEP é um fracasso, pois não conseguiu ser mais eficaz e auxiliar o médico de uma maneira melhor que o prontuário no papel.

Acho que foi isso que o L.Diamante quiz dizer e que concordo.

No que tange à informática, penso que ela só resolve quando elimina tarefas ou reduz outras, tornando o serviço do médico mais eficaz e condizente com os ditames da sua profissão.

Luciana, ao meu ver, os quesitos que você levanta, os três, são de INFORMÁTICA e não operacionais; e, mesmo que presentes, não ajuariam a mudar a falta de auxílio que o PEP deu aos médicos daquela isntituição... fracassou nesta tarefa.

Ao meu ver, e como médico de consultório de 8 às 18h, médico precisa de auxílio da informática. Os termos modelagem, acordo, padronização, infraestrutura de TI são todos da informática e não deram, até o momento, nenhum apoio às tarefas médicas.

Na visão de uso do profissional médico, diria:
1 - Médico precisa é de um prontuário eletrônico que seja melhor que o prontuário no papel: Neste caso apresentado, o papel venceu! Um fracasso do PEP.

2 - Não podemos valorizar a modelagem e HIPE além das funções diárias da atividade médica.
Precisamos de um prontuário com usabilidade e apoio às tarefas (até mesmo as tarefas legais da profissão)...

3 - Preciso de um prontuário que dê apoio às suas rotinas - seja com padrões ou não.

4 - Os padrões que você citou são importantes, mas a meu ver, não mais importantes que a usabilidade do PEP...

5 - Entendo as ponderações de INFORMÁTICA necessárias dentro deste grupo... mas não podem ficar acima da USABILIDADE e nem mesmo abaixo.. devem andar lado-a-lado.

Leonardo Alves
www.MeuProntuario.net






Em 18 de fevereiro de 2011 09:39, Luciana Tricai Cavalini <lutricav@vm.uff.br> escreveu:

Oi Idiamante,

Por que você chamou seu artigo de "o fracasso do PEP", se é sobre
preenchimento de prontuários em papel?

Não tem nada fracassado a respeito de PEP, se 3 princípios forem adotados:

1) Identificador único do cidadão (regional ou nacional)
2) Acordo (nacional ou regional) sobre adoção padronizada de terminologias
3) Modelagem multinível (ou dual) dos sistemas

Um abraço, Luciana.


Em 17/02/2011 23:28, ldiamante escreveu:
> O fracasso do PEP http://bit.ly/eLEL9z
>
> Críticas, sugestões e comentários serão bem vindos
>
> Abraço a todos
>
> Leonardo
>

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