Re: [sbis_l] É o fim do TISS?

quarta-feira, 2 de março de 2011
http://wiki.hl7.org/index.php?title=Product_Claims_Attachments, é a referência

2011/3/2 Jussara Rotzsch <jussara.macedo@gmail.com>
Renato,
 
o TISS é um padrão de mensagem obrigatório, com um conjunto de dados, de termos e de regras operacionais, uma delas a certificação digital.  Acontece que, embora previstos, os anexos  clínicos necessários para faturamento e autorização, não foram ainda implementados, o que exige que o prestador tenha que enviar papéis e mais papéis para o plano. Fora que essas informações muitas vezes são protegidas pelo sigilo médico, não podendo ser enviadas do jeito que são para os planos, abertas , às vezes prontuários inteiros, e por isso muitos prestadores  (aqueles que têm poder de negociação) se recusam a enviar,  levando as operadoras mais sérias, como a Sulamérica,  a ter serviços de auditoria dentro dos hospitais. Isto gera custos expressivos.   Nos casos de autorização, a coisa ainda é pior, pois as operadoras exigem uma série de  comprovações do estado  do paciente, o que gera muito conflito entre  prestadores e profissionais de saúde e operadoras, como você bem sabe.
 
A assinatura digital e o seguimento do perfil do TISS como disposto no manual de certificação de RES ( que não se resume à assinatura, mas ao preenchimento de uma série de requisitos de segurança e privacidade, como trilhas de auditoria), por parte das partes interessadas é o único meio seguro ( e legal)  de realizar essas transações.
 
Perguntei pelo CDA pois ele tem uma implantação específica para isso, que é padrão mandatório  nos EUA,  para transações eletrônicas de dados do RES do paciente  (para atender a lei de privacidade HIPA) . O LOINC tem toda um vocabulário que foi desenvolvido para essa finalidade. Aqui nós também  consideramos sua utilização e você pode ver que na minuta de portaria do MS, o CDA está como padrão de transmissão de documentos clínicos
 
Por isso minha pergunta, será que é CDA, ou é uma arquitetura acidental, isto é, desenvolveu-se uma interface Sulamerica com seus prestadores para a troca de arquivos via ftp? webservice? Queria saber um pouco mais da solução.
 
abs
 
Jussara
2011/3/2 Renato M.E. Sabbatini, PhD sabbatini@edumed.org.br

 

 

Em 2/3/2011 17:17, Jussara Rotzsch escreveu:

será CDA, ou padrão tuiniquim?

Nem fim do TISS nem padrão CDA. Pelo que eu entendi da noticia é o envio de documentos comprobatórios para a realização de pagamento de atos médicos (auditoria). Atualmente, clinicas e hospitais grandes recebem a visita dos auditores dos pagadores, para verificar in loco os documentos clinicos coletados ao longo da internação. Então esses documentos (papel, filme), não precisam sair do hospital, e ficam por um certo tempo lá a disposição dos auditores antes de serem arquivados

Instituições menores não têm esse privilégio e precisam enviar os documentos quando solicitados, o que pode acarretar extravios e impossibilidade de acesso durante o período em que estão fora.

Nada mais lógico na era digital, portanto, que escanear esses documentos e enviá-los pela rede para auditoria. Como eles têm que ser autenticados, nada melhor do que usar um certificado digital, mas semelhante ao que seria usado em um GED.

Salvo engano no entendimento da notícia, acho que isso. Alguém da Medical Systems ai na lista para esclarecer melhor?

Abraços
Sabbatini





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