Fwd: [@] [Espanha] FORA TOD@S!?

domingo, 22 de maio de 2011
Um assunto que merece muito nossa atenção e passa despercebido à grande maioria,
mas tem muita importância na preservação do meio ambiente e nossas vidas!
Leiam com atenção e informem a todos os vossos conhecidos. Reclamem com os
governos estadual e federal.

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <cdambiental@gmail.com>
Data: 22 de maio de 2011 12:50
Assunto: Re: [@] [Espanha] FORA TOD@S!?
Para: forumlibertario@grupos.com.br


Pois é Estamos vivendo dias amargos de tirania no Rio de Janeiro
Desrespeito é coisa comum nesse governo do Rio e Município do Rio .
O Órgão estadual de meio ambiente, envolvido com compromissos estranhos com empresas poderosas  alemãs e brasileiras, para controlar e depositar lixo de toda a parte do grande Rio e quem sabe até do exterior, pelo porto de Itaguaí, aprovaram de forma indecente  um projeto de aterro sanitário, sem audiência pública, sem licitação sem um correto estudo de impactos (fizeram um pra constar), estão despejando lixo em Seropédica sem ter concluída a obra... Tudo no desrespeito e imposição... Teremos uma Audiência Pública na ALERJ, nesta sexta feira 27, quero conclamar a todos para irem participar dos protestos e se posicionar contra essa aberração!!!
O INEA, é um órgão irresponsável e inconseqüente, a serviço do capital e não cumpre seu papel social...
Pasmem o lixo vai para cima de um aqüifero porque o Carlos Minc e Marilena Ramos querem.... O prefeito do Rio quer, e sem licitação.
É um absurdo!!!
Conclamamos jovens e adultos de melhor juízo!!!
Para peitar essa barbaridade... e Injustiça!
Carlos Domingos da Silva - Prof. de Estudos de Impactos Ambientais da UFRRJ

Em 22 de maio de 2011 01:05, <agoraeluta@yahoo.com.br> escreveu:

Somos muitos os que nestes dias confluímos nas ruas para protestar. Todos nos identificamos com a rejeição aos partidos políticos, com a rejeição aos sindicatos, aos empresários! Sobretudo demo-nos conta de que chegamos ao limite. Que estamos fartos de ser os párias deste mundo. Que não suportamos mais que uns poucos encham os bolsos e vivam como reis, enquanto os outros apertem os cintos para além de todo o limite com o fim de manter a saúde da sacrossanta economia. Que sabemos que para mudar isto temos que lutar nós mesmos, à margem de partidos, sindicatos e demais representantes que querem fazê-lo por nós.

Acima de tudo, esta realidade está a exprimir uma questão fundamental que afeta o mundo inteiro: a contraposição de necessidades e interesses entre a economia e a humanidade. Isto foi entendido perfeitamente pelos nossos irmãos rebeldes no Norte da África, isto entendemo-lo hoje aqui agora que a situação já é insustentável para todos nós e saímos à rua para lutar. Aguentamos o insuportável, sofremos uma degradação das condições de vida como não acontecia há décadas. Mas finalmente dissemos basta, e aqui estamos, exprimindo a nossa rejeição a todo este sistema infernal que transforma a nossa vida em mercadoria.

Queremos, claro, exprimir a nossa rejeição completa à etiqueta de cidadão. Sob essa etiqueta junta-se tudo o que se mexe, desde o político ao desempregado, desde o dirigente sindical ao estudante, desde o empresário mais rico até ao operário mais miserável; misturam-se condições de vida totalmente antagônicas. Para nós não se trata de uma luta de cidadãos. É uma luta de classe entre explorados e exploradores, entre proletários e burgueses como dizem alguns. Desempregados, trabalhadores, estudantes, aposentados, imigrantes: formamos uma classe social sobre a qual incidem, em maior ou menor medida, todos os sacrifícios. Políticos, banqueiros, patrões: formam a outra classe da sociedade, a que se beneficia, também em maior ou menor medida, das nossas penúrias. Quem não queira ver a realidade desta sociedade de classes vive no mundo das maravilhas.

Chegamos aqui, protestando em numerosas praças por todo o país, é hora de refletir, é hora de concretizar as nossas posições, de orientar bem a nossa prática. A heterogeneidade é grande, sem dúvida. Convergimos neste movimento companheiros que há muitos anos andamos na luta contra este sistema, outros que saímos pela primeira vez às ruas, uns que estão certos de querer ir até ao fim, ao tudo por tudo ("queremos tudo e agora" rezava um cartaz na Puerta del Sol), outros falam de reformar diversos aspectos da realidade, outros encontram-se desorientados, outros só querem manifestar que estão fartos do que lhes acontece! E também há quem, isto é preciso tê-lo bem presente, trata de pescar em águas turvas, quem procura canalizar este descontentamento para neutralizar a sua força aproveitando as nossas indecisões e debilidades.

Desde logo, algo que discutimos entre os diversos companheiros nas ruas é que a nossa força está na rejeição, no movimento de negação do que nos impede viver. É o que forjou a nossa unidade nas ruas. Pensamos que há que avançar por aí, aprofundar e concretizar melhor a nossa rejeição. Por isso, porque a nossa força reside nessa negação, temos consciência de que não solucionaremos os nossos problemas exigindo melhorar a democracia, tal como se afirmou em certas palavras de ordem, nem sequer reivindicando a melhor democracia que posamos imaginar. A nossa força está na rejeição que estamos a manifestar à democracia real, a democracia "de carne e osso" que sofremos no dia-a-dia e que não é outra coisa que a ditadura do dinheiro. Não há outra democracia. É uma armadilha reivindicar essa democracia ideal e maravilhosa de que nos falaram desde pequeninos.

Da mesma maneira não se trata de melhorar este aspecto ou outro, pois o fundamental continuará a existir: a ditadura da economia. Trata-se de transformar totalmente o mundo, de mudá-lo de cima a baixo. O capitalismo não se reforma, destrói-se. Não há caminhos intermédios. Há que ir até ao fundo do problema, há que abolir o capitalismo.

Ocupamos a rua uns dias antes da festa parlamentar, essa festa onde se elege quem executará as diretrizes do mercado. Bem, é um primeiro passo. Mas não podemos ficar por aí. Trata-se de dar continuidade ao movimento, de criar e consolidar estruturas e organizações para a luta, para a discussão entre companheiros, para enfrentar a repressão que já caiu sobre nós em Madrid e em Granada. É preciso tomar consciência de que sem transformação social, sem revolução social, tudo continuará igual.

Apelamos a continuar mostrando toda a nossa rejeição ao espetáculo do circo eleitoral de todas as maneiras possíveis. Apelamos a gritar em toda a parte a palavra de ordem "Fora tod@s!". Mas apelamos também a que a luta continue depois das eleições do Domingo dia 22 de maio. E que vamos muito adiante destes dias. Não podemos deixar morrer os laços que estamos construindo.

Apelamos à formação de estruturas para lutar, apelamos a que entremos em contato, a que coordenemos o combate, a lutar nas assembléias que se estão a criar fazendo delas órgãos para a luta, para a conspiração, para a discussão da luta, não para reuniões cidadãs. Apelamos a organizar-nos em todo o país para lutar contra a tirania da mercadoria.

À RUA, A LUTAR!

A DEMOCRACIA É A DITADURA DO CAPITAL

O CAPITALISMO NÃO SE REFORMA, DESTRÓI-SE!

BLOCO FORA TOD@S! (BLOQUE "¡QUE SE VAYAN TODOS!")

 
qsevayan@yahoo.es
19 de Maio de 2010

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Prof. DSc Carlos Domingos da Silva - Prof Associado I -  DCA/IF/UFRRJ
Lab de Ecologia, Estudos de Impactos Ambientais e Educação Ambiental
Tel [21] 37874033/26821128 r 233/214  Cel 96135978

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