Re: Delivery Status Notification (Failure)

quinta-feira, 19 de maio de 2011
Prezado Doutor Benayon, a prisão de Dominique Strauss-Kahn foi mais uma armação criminosa da CIA para
derrubar toda credibilidade do presidente do FMI.
01 - Se de fato Strauss-Kahn tivesse tentado seduzir à força a camareira, esta teria se queixado a seu chefe imediato  
        que por sua vez teria comunicado o acontecido ao gerente do hotel.
02 - O gerente do hotel sabe que Strauss-Kahn não é um cliente qualquer e tem 62 anos. A camareira tem 36 anos.
        Custa muito acreditar um senhor idoso com a posição de Dominique seja acometido de impulso selvagem que
        o tenha levado a tentar violentar a camareira.
        Por muitas provas que ela tenha apresentado, a primeira reação do gerente seria a de abafar o caso.
        Mesmo que o gerente tivesse procurado a polícia, certamente iria à delegacia mais próxima do hotel
        onde o policial responsável de plantão só tomaria imediatas providências se houvessem sinais visíveis
        de violência física como arranhões ou hematomas.
03 - As reportagens publicadas não informam detalhes sobre a camareira, nem contam a versão dela com 
       pormenores. Num hotel de luxo, uma camareira não entra num quarto ou apartamento quando o hóspede
       está presente. Ela alega que não sabia que Strauss-Kahn estava no banheiro. Mentiu! 
04 - Mesmo reunindo provas de agressão física, a polícia necessitaria de laudo médico, depoimento do suspeito
       de agressão para o indiciar e conduzir perante um juiz que então estipularia a prisão preventiva, neste caso,
       do presidente do FMI, uma personalidade de destaque mundial e arbitraria o valor da fiança que nunca seria
       mais de um milhão de dólares por tratar-se de cidadão com endereço e ocupação conhecidos, além da
       reputação ilibada.
05 - Tratando-se dos EUA, onde reina a plutocracia mais violenta do planeta, este caso cheira a mais uma tremenda
        armação para derrubar de vez um adversário imbatível do vendilhão do Sarkozy que mostrou ao mundo seu
        ultra sujo comportamento com a Líbia de Kadafi e com a própria França.
06 - Os EUA têm feito de tudo para destroçar a comunidade européia.
No Brasil existe uma corrente de "inocente" tolerância às velhacarias yankees, mesmo quando nos afetam demais!
Um abraço,
Marcos Pinto Basto



---------- Mensagem encaminhada ----------
From: "Adriano Benayon" <abenayon@brturbo.com.br>
To: "'marcos ferreira pinto basto'" <marcospintobasto@superig.com.br>
Date: Wed, 18 May 2011 21:12:24 -0300
Subject: RES: [maoslimpasbrasil)

Prezados Marcos Basto e Jacob Blinder,

 

Grato ao Marcos pela mensagem e pelas menções apreciativas de minhas posições em matéria de economia.

 

Queria abrir esta mensagem enviando abraços a vocês e também perguntar-lhes se receberam do Maos Limpas o e-mail que eu dirigi ao grupo, em que eu comentei a armação que está sendo feita contra Dominque Strauss-Kahn.

 

Este, como presidente do FMI, modificou substancialmente a linha incondicional dessa instituição favorável aos banqueiros concentradores e que liderava as pesquisas para a presidência na França, apesar de nem ter sido indicado por seu partido (socialista), bem à frente do agente anglo-americano Sarkozy.

 

Sobre o mesmo tema enviei depois uma mensagem apenas ao Mtnos e à Dra. Guilhermina do IBIN, a qual havia suscitado o debate sobre o assunto. Reproduzo-a abaixo e informo que complementarei o que nela está dito, com muito mais coisas em artigo que estou por terminar e publicar:

 

"Caro Mtnos,

 

A seguir, mais algumas considerações sobre o caso com Strauss-Kahn. Você quer ser coerente com a ideologia zero? Então, vamos lá.

 

Você e outros têm aventado hipóteses. Não lhes ocorreu, entretanto, a mais humanista delas, a de que ele pode estar sendo submetido injustamente a terríveis humilhações e danos materiais, além de estar tendo sua reputação destruída, sem ter cometido falta alguma. Linchado publicamente só porque desagradou aos concentradores mundiais mais poderosos.

 

Nem pensar nessa hipótese pode trair também ideologia, a dos que têm antipatia em relação aos  que alcançaram altas posições, principalmente quando estes são derrubados dessas posições. Como há tendência a imaginar que as instituições políticas e judiciárias dos EUA são democráticas e honestas (lavagem cerebral gigantesca dos formadores de opinião), acredita-se também no que a mídia espalha no caso.

 

Nenhum de nós é Deus para saber – hoje, ou mesmo daqui a meses – o que, de fato, aconteceu na estória envolvendo o diretor-geral do FMI.

 

O que podemos fazer, a meu ver, sem temor de errar, é a análise política.

 

Ou seja: se qualquer  diretor do FED, Secretário do Tesouro, diretor do FMI, diretor do Banco Mundial – desses todos que servem  ao sistema e são por ele regiamente gratificados – tivesse cometido um atentado do gênero (repito, cometido mesmo), você crê que o caso, se chegasse a ser levantado, não seria abafado?

 

Eu não excluí a possibilidade da esquizofrenia do homem, mas ainda que essa existisse e pudesse ser provada, isso não modificaria o fato de o escorraçamento público do cidadão decorre de que isso é de interesse do sistema de poder.

 

Depois dos inúmeros precedentes de ilegalidades praticadas pelo poder mundial, algumas das quais já citei na mensagem, e muitas outras que não citei, como a implosão das torres gêmeas, para detonar as agressões ao Afeganistão e ao Iraque, por  que eu deveria acreditar na honestidade dos agentes policiais, do serviço secreto e da justiça de N.Y?

 

Por que adotar desde logo a hipótese de que o homem é esquizofrênico? Isso não é tão ou mais ideológico do que inferir o que a lógica impõe? Você acha viável ficar discutindo provas do suposto atentado sexual a uma baranga, sabendo que as tecnologias ao dispor daqueles serviços permitem forjar provas com muita facilidade? Arranjar vítimas ou testemunhas é facílimo: é só contratá-las e eventualmente chantageá-las (ou você pensa que os serviços secretos são criancinhas de peito?). Encontrar testemunhas dignas de crédito, ainda mais numa situação como essa, num corredor de hotel, isso sim, parece mais do que improvável.

 

Outra coisa. Não devemos evitar polêmicas, principalmente quando o assunto é sério.

 

Finalmente, sua preocupação com a ideologia zero parece-me ideológica. Ou seja, para provar que não está movido por ideologia, você julga que deve dar a mesma credibilidade ao que é inverossímil e ao que é lógico.

 

Você imagina que um homem como Strauss-Kahn não tem inteligência para evitar envolver-se em escândalos? Crê que, ademais de ser casado, encontraria muita dificuldade para arranjar alguma mulher? Teria de assaltar sexualmente  uma baranga de 5ª categoria?

 

Bem, adotando a hipótese de que ele é doido, você pode supor tudo o mais (será que a vida pregressa do homem corrobora essa suposição?). A questão é se isso faz alguma lógica.

 

Também poderia ser ideológico atribuir, a priori, o suposto atentado a uma determinada condição psíquica individual. É uma espécie de cientificismo psicologista.

 

Retomo, a partir deste ponto, o texto que havia enviado antes, sem cópia à Dra. Guilhermina.

A observação de Guilhermina é muito pertinente e válida.

Mas há muito mais do que isso.

Não me parece correto supor que Strauss-Kahn seja esquizofrênico, só porque foi envolvido por agentes policiais e judiciários num país que, nas questões fundamentais, nada tem de democracia, a não ser na versão da propaganda.

Pergunto-lhes: Julien Assange também foi acusado de crime sexual, na Europa, embora não esteja preso, mas chegou a ser. Ademais a prisão foi na Inglaterra, cérebro do império. Assange não ocupa função pública nem nacional nem internacional. É apenas o fundador do Wikileaks. O que ele tem em comum com Strauss-Kahn?

Respondo: A desmoralização de um e de outro interessa ao sistema de poder tirânico da oligarquia. No caso de Strauss-Kahn, já indiquei por que e agora explico um pouco mais.

Primeiro, desde 1945/46, quando o FMI começou a operar, nenhum de seus diretores foi vítima de tal escândalo. Por que? Todos tinham-se mantido dentro da rígida ortodoxia (não escrita) de que o FMI age inflexivelmente com os países "devedores" de dívidas quase sempre fraudulentamente infladas por regras e procedimentos decorrentes de corrupção da grossa.

Segundo e talvez mais importante: Strauss-Kahn apresentava-se como candidato do partido socialista da França com grandes chances de derrotar o impopular Sarkozy, agente criado politicamente pelos bancos e pelos serviços secretos anglo-americanos.

Quantos mandatários em altas funções têm cometido crimes dos mais variados tipos? Resposta: inúmeros. Quantos foram processados e condenados? Raríssimos e sempre por motivos distintos dos comumente divulgados. Esse foi o caso de Nixon: pode ter cometido crime na estória de Watergate, mas não foi por isso que ele foi defenestrado.

Querem mais exemplos de altos mandatários ou pretendentes a isso acusados de crime sexual por terem contrariado o sistema de poder? Nem vamos falar dos que foram simplesmente assassinados, como os irmãos John e Robert Kennedy e o Papa que antecedeu João XXIII.

Pesquisando, encontraremos vários. Citarei mais um, no caso um norte-americano, Eliot Spitzer,  promotor de Justiça de Nova York, o qual teve êxitos ao investigar falcatruas dos banqueiros de Wall Street e foi governador do Estado. Ele teve sua carreira política interrompida, devido a acusações do gênero em questão.

Vejam uma citação a ele em artigo de Daniel Tencer, de 28.07.2008, publicado em GLOBAL RESEARCH:

The Federal Reserve — the quasi-autonomous body that controls the US's money supply — is a "Ponzi scheme" that created "bubble after bubble" in the US economy and needs to be held accountable for its actions, says Eliot Spitzer, the former governor and attorney-general of New York.

In a wide-ranging discussion of the bank bailouts on MSNBC's Morning Meeting, host Dylan Ratigan described the process by which the Federal Reserve exchanged $13.9 trillion of bad bank debt for cash that it gave to the struggling banks.

Spitzer — who built a reputation as "the Sheriff of Wall Street" for his zealous prosecutions of corporate crime as New York's attorney-general and then resigned as the state's governor over revelations he had paid for prostitutes — seemed to agree with Ratigan that the bank bailout amounts to "America's greatest theft and cover-up ever."

Para concluir, insiro este trecho de e-mail ontem enviado a outro correspondente:

Quanto à questão envolvendo Strauss-Kahn, creio que estamos num ponto decisivo para saber se a oligarquia anglo-americana desfruta de seu poder tirânico sem objeção de quem quer que seja. Claro que a "Justiça" norte-americana vai fazer um simulacro de processo nazista para condenar o acusado e, assim, cooperar com o golpe armado contra ele pelos serviços secretos, a serviço dos interesses daquela oligarquia.

Os franceses, até de outros partidos que não o socialista, deveriam insurgir-se contra a absurda detenção do diretor-presidente de uma instituição financeira internacional, o FMI, que têm todo direito a imunidades semelhantes às diplomáticas, e só está nos EUA, por ter essa instituição sede nesse país.

Aliás, todos os países deveriam retirar seus diplomatas da ONU em Nova York, por falta de garantias para exercer livremente suas atividades. Os latino-americanos, além disso, teriam de retirar seus diplomatas também da OEA, sediada em Washington, DC.

Deveria haver grande campanha na França dos socialistas, caso ainda haja alguns lá que o sejam mais que no nome, para exigir a liberação de Strauss-Kahn e insistir em que ele seja o candidato para derrotar Sarkozy. A exposição do golpe e dos que lucram se ele tiver êxito seria um fator a mais para o êxito dos socialistas na eleição.

Quero só ver se eles têm peito ou se vai prevalecer a covardia somada aos interesses dos rivais e de grupos que desejam outra candidatura.

Abraço,

Adriano Benayon"

 

De: maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br [mailto:maoslimpasbrasil@yahoogrupos.com.br] Em nome de marcos ferreira pinto basto
Enviada em: terça-feira, 17 de maio de 2011 04:41
Para: postmaster@hotmail.com; Euclides Lopes; Mente Estratégica; Mâos Limpas Brasil; Grupo Boca no Trombone; TRIBUNA ON LINE
Assunto: [maoslimpasbrasil] Re: Delivery Status Notification (Failure)

 

 

Prezado Euclides Lopes, todo o cidadão brasileiro em pleno exercício de suas faculdades mentais, sabe como funcionam as teorias econômicas provenientes dos grandes "sábios", como por exemplo o patrono dos Chicago's boys, todas baseadas na espoliação descarada das massas e temos aqui exemplos vivos disso. No Brasil, infelizmente, não temos um projeto econômico que norteie todas as atividades da Nação, gerenciada por um estado com nível de feitoria que segue à risca as ordens do patrão que ostenta ser muito rico e muito mandão, pagando muito mal a seus funcionários e premiando os delatores traidores do feitor.

Todos aqueles "experts" nacionais, com pomposos pergaminhos que comentam nossa situação econômica quase sempre recorrendo a teorias de nomes de destaque dos EUA, definem-se logo quando nada comentam sobre a SELIC ou até tomam suas taxas como referência para suas "doutas" opiniões. São todos muito cultos, têm na ponta da língua os nomes de todos os "magos" da econômia mundial, mas não conhecem as teorias do Dr. Adriano Benayon que defende a econômia nacional, derrubando todo o lixo agiota que suga a cadeia produtiva e o Povo da Nação.

Classificá-los como papagaios de pirata seria muito benevolente porque são coniventes com a espoliação que sofremos, mas como sabem ler e escrever, vamos deixá-los afogarem-se no mar de leviandades, muitas vezes copiadas que postam na web.

Atenciosamente,

Marcos Pinto Basto



---------- Mensagem encaminhada ----------
From: "Antonio Morales" <antonio_morales@uol.com.br>
To: "'ÁLVARO PEDREIRA DE CERQUEIRA'" <alvaropcerqueira@uol.com.br>, "'Euclides Lopes'" <euclideslopes@ig.com.br>
Date: Tue, 17 May 2011 01:34:55 -0300
Subject: RES: Como Böhm Bawerk derrubou o mito da "mais valia" de Marx

Essa é a opinião do Instituto Liberal sobre os seus gurus. Não acrescenta nada. A análise é comprometida pela ideologia. Claro que podem me acusar do mesmo, mas é o que é. É como pedir para um cristão falar sobre seus profetas preferidos. O liberalismo é uma falácia integralmente. É uma ideologia que justifica o capitalismo e procura lhe fornecer o cimento ideológico. Só poderiam se colocar contra Marx, que faz uma crítica lúcida e radical ao capitalismo e suas exigências. Esses "nobres" conservadores só podiam defender essa ideologia.  Ela é a justificativa da classe que detém o poder nessa formação social.

 

De: ÁLVARO PEDREIRA DE CERQUEIRA [mailto:alvaropcerqueira@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 17 de maio de 2011 01:08
Para: antonio_morales@uol.com.br; 'Euclides Lopes'
Cc: 'Tom Capri'; 'SilvioBPinheiro'; resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br; 'Prof. Rogério Sobreira - FGV-RJ'; 'Prof. Ladislau Dowbor'; 'Prof. Pedro T. Barrêtto'; 'Paulo Afonso Alves Botelho'; 'JOSE ELOY SANTOS CARDOSO'; 'Jonísio Lustosa Nogueira'; 'Guilherme de Melo Lemos'; 'Delson Geraldo de Paula'; 'Álvaro Luiz de Camargo'; 'Adriano Gmail'; 'Ildeu Santos - Resid.'; 'mpacheco'; 'Mente Estratégica'; 'marcos ferreira pinto basto'; lilicarabinablog@gmail.com; 'lilicarabina'; 'Laerte Braga'; 'Laerte Braga'; 'Jose Paulo Lopes'; 'USP - Profa. Maria Aparecida Aquino'; 'Sra. Reitora da USP'; 'PUC-SP Reitoria'; 'Flávio JJ'; 'Fernanda Tardin'; 'Fernanda Tardin'; 'Democratas - Sistema de Informações'; castorphoto@gmail.com
Assunto: Re: Como Böhm Bawerk derrubou o mito da "mais valia" de Marx

 

iMorales, Pachecowsky, Tom Capri, Laerte Braga, Euclides Lopes e demais esquerdopatas,

 

Vejam aí, nesse livro seminal (abaixo uma curta resenha) sobre Ludwig von Mises, como o professor Eugen Ritter von Böhm-Baerk, da Escola Austríaca de Economia, ainda no século XIX, derrubou o mito da "mais valia" de Marx.

 

LIVROS

 

 

O essencial von Mises,
de Murray Rothbard

Neste pequeno livro de elogio do grande economista austríaco Ludwig von Mises (1881- 1973), o professor americano Murray Rothbard, seu dileto aluno, revela a grande contribuição da chamada Escola Austríaca de Economia ao pensamento da filosofia política do século: toda a atividade produtiva bem sucedida se baseia em satisfazer as demandas dos consumidores.

Ao contrário da análise marxista, cujo valor de um produto é a quantidade de horas de trabalho empregadas na sua fabricação, somados aos custos da matéria-prima (daí se justificando o conceito de mais-valia), o valor dos produtos, segundo a tradição da Escola Austríaca, desde Karl Menger (1840- 1921), seu fundador, até Ludwig von Mises, seu grande expoente, é determinado pelas avaliações dos consumidores, a chamada teoria subjetiva do valor ou a teoria da utilidade marginal,

 

pela qual os preços relativos dos bens e serviços necessários para a fabricação de uma mercadoria são determinados pela demanda dos consumidores e na intensidade diretamente proporcional pelo seu desejo em adquiri-los.

Ou seja, o valor de um copo d`água variará na proporção do mercado em que estará sendo ofertada, se numa cidade ocidental provida de grandes reservatórios e mananciais ou numa aldeia no meio a um grande deserto.

Assim, não há contradição entre valor de troca e valor de uso, quando o preço de um pão, infinitamente mais útil para o homem do que um quilate de diamantes, pode ser infinitamente menor em face de sua abundância. Esta análise é estendida a todos os demais bens econômicos, inclusive ao próprio dinheiro ou capital, cujo custo são os juros. Em virtude do fato universal da preferência temporal pelo presente, os bens atuais (como um empréstimo em dinheiro) são mais valiosos do que bens futuros, cabendo ao credor um crédito a maior do devedor, ao mesmo tempo em que o devedor terá de pagar um prêmio em dinheiro ao credor pelo fato de este ter de aguardar um determinado prazo para voltar a usar o seu capital. O nome deste prêmio é a taxa de juros, que será determinada pelas taxas de preferência temporal de todos os participantes do mercado. Assim sendo, o ganho futuro dos juros do capital dos investidores sobre as remunerações presentes dos trabalhadores será justificado pelo prazo de tempo e o risco corrido por estes até a venda efetiva dos produtos no mercado.

Na teoria da moeda e do crédito, Murray Rothbard nos demonstra a grande lição de von Mises: o preço de qualquer bem é determinado por sua quantidade disponível no mercado e pela intensidade com que os consumidores o demandam com base na utilidade marginal deste bem para eles, assim como o "preço" ou poder de compra da unidade monetária é determinado no mercado de maneira idêntica. Por conseguinte, o atrativo da inflação para os governos está em permitir que seus ocupantes e demais grupos econômicos a eles ligados se beneficiem de um novo valor do dinheiro emitido, silenciosa e efetivamente, antes e às custas dos demais grupos econômicos e da população desprovidos do poder político de autoridade monetária.

Uma curiosidade é que os nominativos das unidades monetárias da maioria das economias de mercado foram na sua grande maioria originados nos nomes das unidades de peso dos metais nobres como o ouro e a prata. Assim, dólar, franco, marco, libra etc foram em sua origem unidades de peso em gramas de outro e onças de prata.

No plano político, Mises provou a superioridade da economia de mercado sobre a economia planificada, quando o socialismo, totalmente desprovido de um sistema de preços relativos num mercado livre, não tinha como calcular custos racionalmente e, portanto, não tendo como planificar efetivamente a produção e a distribuição. A grande obra de von Mises, A ação humana, de 1949, é portanto a maior obra da ciência econômica moderna, desenvolvida a partir de axiomas praxeológicos, integralmente baseada na  análise do homem em ação, do indivíduo dotado de propósitos agindo no mundo real, com expectativas e esperanças no tempo e nas condições históricas impossíveis de se adivinhar.

A atualidade da fecunda reflexão de von Mises é que pôde permitir a libertação das modernas políticas econômicas ocidentais com relação às ciladas da economia keynesiana, armaduras até então intocadas da ação intervencionista de estados provedores-militaristas (welfare-warfare states), ainda hoje objetos das tentações totalitárias de alguns candidatos a novos caudilhos de países latino-americanos.

Mais informações em: http://www.institutoliberal.org.br/publicacoes/O%20essencial%20von%20Mises.htm

 

 

10/4/2007

 

Subject: RES: Re: NEOLIBERALISMO E O CONSENSO DE WASHINGTON

 

Derrubou coisa nenhuma. Isso sim que é mito. Esse cara é um conde que está mais para nazista que economista. E essa escola austríaca nada mais é que um monte de picaretas a serviço do capitalismo e suas exigências de se justificar ideologicamente.

 

De: ÁLVARO PEDREIRA DE CERQUEIRA [mailto:alvaropcerqueira@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 15 de maio de 2011 15:46
Para: Euclides Lopes
Cc: Tom Capri; SilvioBPinheiro; resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br; Prof. Rogério Sobreira - FGV-RJ; Prof. Ladislau Dowbor; Prof. Pedro T. Barrêtto; Paulo Afonso Alves Botelho; JOSE ELOY SANTOS CARDOSO; Jonísio Lustosa Nogueira; Guilherme de Melo Lemos; Delson Geraldo de Paula; Álvaro Luiz de Camargo; Adriano Gmail; Ildeu Santos - Resid.; mpacheco; Mente Estratégica; 'marcos ferreira pinto basto'; lilicarabinablog@gmail.com; lilicarabina; Laerte Braga; Laerte Braga; Jose Paulo Lopes; USP - Profa. Maria Aparecida Aquino; Sra. Reitora da USP; PUC-SP Reitoria; Flávio JJ; Fernanda Tardin; Fernanda Tardin; Democratas - Sistema de Informações; castorphoto@gmail.com; Antonio Morales
Assunto: Re: Re: NEOLIBERALISMO E O CONSENSO DE WASHINGTON

 

O senhor não sabe do que fala. Eugen von Böhm-Bawerk, da Escola Austríaca,  derrubou por terra o mito da mais valia no final do século XIX. O valor de um bem não é determinado pelo custo de sua produção, que inclui a mão-de-obra, mas exclusivamente pelo arbítrio do consumidor. O completo fracasso do Socialismo-Comunismo é fato conhecido por todos que não são cegos ideológicos como o senhor. Sabia que o Muro de Berlim foi drrubado em 1989? "O Socialismo não foi derrubado por seus inimigos, mas por suas vítimas." - Octávio Paz.

 

O socialismo do século XXI é uma fantasia delirante do Napoleão de Hospício Hugo Chávez. Basta ver seu resultado, que arruinou a Venezuela.

----- Original Message -----

Sent: Sunday, May 15, 2011 12:23 PM

Subject: Res: Re: NEOLIBERALISMO E O CONSENSO DE WASHINGTON

 

Agora para falar de coisas grandes as letras também tem que ser grandes! Pare com isso! Adam Smith é antes de Marx. Quem discerniu e falou que Adam Smith era o Lutero do Século XVIII foi justamente o Karl Marx. A teoria desenvolvida por Marx ninguém até hoje sobrepujou, porque é a verdade verdadeira. Nem Adam Smith, nem David Ricardo, nem John Stuart Mills, nem ninguém, nem a Escola de Viena, nem a recente e desastrosa Escola de Chicago, conseguiram com suas teses de engodo destruir o que Marx e Engel construiram na Teoria Econômica. Vade retro satanás. Viva o Socialismo do Século XXI.

Euclides - MRLB.

 

 

 

 

-------Mensagem original-------

 

Data: 15/05/2011 11:18:18

Assunto: Re: NEOLIBERALISMO E O CONSENSO DE WASHINGTON

 

Este surradíssimo mito ("transferência da riqueza dos países emergentes para as potências capitalistas"), fruto ao mesmo tempo da espessa ignorância  das mais elementares noções de Economia, como ensinadas por Adam Smith (1723 - 1790),  além dos mestres da Escola Autrísca de Economia, que derrubou o mito da "mais valia" de Marx, mito esse aproveitado por todos os caudilhos populistas comuno-fascistas para enganar o povo, leva-os a pensar que a economia é um jogo de soma zero, em que para um ganhar, o parceiro tem, necessariamente, que perder. Se fosse assim, não teria sido possível o enriquecimento dos povos do Japão, dos países da franja asiática, da República da Irlanda em da Islândia em cerca de apenas duas gerações.

 

Tal mito medra na cabeça dos esquerdopatas dos países subdesenvolvidos, e em especial os da América LatRina. Que atribuem a pobreza do povo e a concentração de renda a essa falaciosa teoria da exploração dos países capitalistas aos países ditos "periféricos". Sem perceberem que a verdadeira causa da pobreza é o regime mercantilista das metrópoles ibéricas, dos tempos do absolutismo do poder real, e ainda hoje vige no Brasil e nos países hispano-americanos, salvo o Chile pós-Pinochet.

 

 Nesses nossos países, os verdadeiros exploradores são os políticos corruptos (99%) e a paquidérmica máquina burocrática do corporativismo de privilégios, que absorvem mais de 90% da absurda carga tributária brasileira, devolvendo migalhas para os investimentos no capital humano (educação elementar, saneamento básico, saúde pública e segurança, além de infraestrutura). Nada mais do que isso. 

 

 

  

 

Subject: NEOLIBERALISMO E O CONSENSO DE WASHINGTON

 

Acho que a coisa foi feita para transferir a riqueza dos países emergentes (antes que eles emergissem) para as grandes nações desenvolvidas (antes que elas submergissem). O capitalismo, por fim, teria sua face descoberta. Mas, antes disso, as grandes nações estariam bem maiores e donas de tudo o que tem valor nas nações "emergentes" que, por fim, chegariam onde já deveriam estar, há muito tempo, não fosse a espoliação do colonialismo econômico.

Isto eu pensava no final dos anos 90. Hoje tenho certeza.

 

 

 




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Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204

__._,_.___

Atividade nos últimos dias:

Regras e configurações do grupo Mãos Limpas Brasil.

1. Não é permitido o uso de palavrões.

2. Não é permitido ofender ou fazer críticas de caráter pessoal aos colegas do grupo.

3. Não é permitido ofensas dirigidas a pessoas que não pertencem ao grupo. 

4. Não é permitido fazer propaganda de qualquer político ou partido político, exceto os políticos e candidatos que assinarem termo de compromisso com o instituto, registrado em cartório, autorizando a fiscalização das contas públicas relativas a seu mandato. Neste caso a propaganda é restrita ao candidato, não se estendendo a seu partido.

5. Quem não quiser permanecer no grupo, deve solicitar sua remoção,  enviando um email para: maoslimpasbrasil-unsubscribe@yahoogrupos.com.br

6. Somente serão veiculadas mensagens cujo conteúdo se refira explicitamente ao combate à corrupção do poder público ou à promoção da ética social e pessoal.

7.Todos os participantes do grupo devem se apresentar, sendo proibido o anonimato.




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__,_._,___

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