Bem, Raymundo, discordarei de você.
I - Se a Alemanha faz festa com as riquezas dos outros, os outros deveriam mudar sua política para parar a festa. O exemplo alemão, então, teria algo a ser imitado por suas eventuais vítimas.
II - Pensar como país rico também ajuda. (Veja: não me refiro a megalomania, ou desperdício, ou coisa assim, mas a algumas atitudes que levam a resultados positivos)
III - A sua fala (ui!) me pareceu fala de sindicalista ou de militante de movimento social, e minha observação me faz ter algumas reservas quanto a estes: o discurso é uma exaltação da mediocridade, a prática é o oportunismo, de quem fala ou da "vítima".
Gostaria de fazer algum comentário? Entendemos mal alguma das suas palavras? Você acha que essa idéia tem algum motivo (fora a forte oposição de quem já está na política ou dos presidentes de associações de moradores que querem ser vereadores) que a impeça de ser aplicada no Brasil?
Um abraço
Walter
"Quando a oportunidade bate à porta, muitas pessoas estão no quintal procurando trevos de quatro folhas" (autor desconhecido)
De: raymundo araujo <raymundoaraujobr@yahoo.com.br>
Para: marcos ferreira pinto basto <marcospintobasto@superig.com.br>
Cc: Grupo Boca no Trombone <bocanotrombone2002@grupos.com.br>; TRIBUNA ON LINE <tribunaonline@googlegroups.com>; José Barboza da Hora <jb_dahora@yahoo.com.br>
Enviadas: Terça-feira, 23 de Agosto de 2011 14:48
Assunto: Enc: ADMINISTRAR UM MUNICÍPIO.--A Alemanha é um país "desenvolvido e do primeiro mundo" porque esploraram outros povos e roubaram muitas de suas riquezas, além de construírem seus fabulosos lucros além fronteiras, a partir da sonegação de direitos aos trabalhadores do terceiro mundo. Esta cordialidade e abnegação de suas conjunturas internas me faz morrer de rir.Marcos, prá que direita, se temos gente que cai em qualquer conto do vigário, né?Raymundo----- Mensagem encaminhada -----
De: marcos ferreira pinto basto <marcospintobasto@superig.com.br>
Para:
Enviadas: Terça-feira, 23 de Agosto de 2011 0:00
Assunto: ADMINISTRAR UM MUNICÍPIO.PRESTEM ATENÇÃO COMO DEVEMOS ADMINISTRAR NOSSOS MUNICÍPIOS !--De: Miguel Heinen [mailto:miguelh@assisnet.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 22 de agosto de 2011 16:42
Assunto: Gemeinderat (Por isso eles são um País desenvolvido de 1º Mundo)Edição de 19/08/2011 - Opinião - Jornal Gazeta do Sul.
Não podia deixar de repassar - Leia e se achar interessante faça o mesmo.
40 "tá bom"Sempre que estou, em início de ano, em Tübingen, participo, mediante convite, do Neujahrempfang da prefeitura. Um momento em que o prefeito faz um balanço do ano que findou e apresenta novos projetos. A noite sempre culmina com muitas conversas informais acompanhadas de Brezel e vinho da região.
Também tive a oportunidade de participar de Stammtisch partidário em que filiados discutem questões relativas a necessidades da comunidade e do partido. Um vereador, amigo meu, convidou-me este ano para assistir a uma sessão da Câmara de Vereadores de Tübingen. Pude observar que, em número, ultrapassam os 11 representantes que temos em nossa comunidade.
Chamou-me a atenção também que, enquanto um vereador falava na tribuna, todos acompanhavam muito atentos o discurso do colega e, ao final de suas colocações, as ideias eram debatidas em plenário. Curiosa, perguntei ao meu amigo vereador quanto ele recebia pela sua atividade representativa, ao que ele me respondeu que não havia remuneração, que a atividade de vereador era uma contribuição voluntária em favor da comunidade e que, para sustentar a vida, trabalhava. Ainda disse-me que, com seu salário, fazia uma contribuição mensal para o seu partido. Ah, ele é doutor em Ciências Adminstrativas. Na sessão a que tive oportunidade de assistir, meu amigo vereador estava se despedindo da vereança na Câmara depois de muitos anos de atividade, porque iria assumir um posto em um centro de pesquisa em Berlim. Bonito de ver como todos o homenagearam.
O Gemeinderat, a Câmara de Vereadores de Tübingen, é composto pelo prefeito que o preside e de 40 vereadoras e vereadores que atuam de forma voluntária em defesa dos interesses da comunidade. O grupo lança as metas a serem atingidas e decide sobre as condições gerais para a ação política municipal. O grupo também delibera e decide sobre todas as questões importantes da comunidade, que não competem ao prefeito ou que lhes são delegadas por ele. Assim, o prefeito não precisa de um "braço forte" na prefeitura, para que disponha de mais tempo para administrar propriedades particulares, até mesmo porque sua atividade principal é administrar os bens e as necessidades da comunidade que o elegeu para essa finalidade. Eleições para prefeito e vereadores acontecem de cinco em cinco anos.
Num país como o nosso, em que há tantas carências e mazelas sociais, nos damos ao luxo de gastar fortunas com a representação municipal. Em nosso país pobre, que precisa administrar com parcimônia o suado dinheiro do povo para empregá-lo criteriosamente em favor de todos, deveríamos considerar seriamente uma forma como esta de representação pública municipal. Impossível? Utópico? Mas é possível e é realidade em uma cidade do país que é terceira potência econômica mundial. Nesse sentido, sei de diversas pessoas que são a favor de um modelo de representação comunitária voluntária. Em uma forma de governo como essa, ninguém precisaria mais se indignar com o aumento do número de 11 vereadores para 17. Mais, poderia vir da própria comunidade uma saudável campanha de "40 tá bom". 40 é o número de vereadores em Tübingen, que tem 85 mil habitantes. A propósito, é muito comum ver o prefeito de Tübingen circulando pela cidade ou a caminho da prefeitura a bordo de uma bicicleta, de fatiota e gravata e de bicicleta.
Lissi Bender Azambuja/Santa-cruzense
Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204
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