RE: RES: RES: [Brasil-Política] Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

 NINGUÉM AQUI DEFENDE DITADURA NEM TORTURADOR. AGORA O CARA DETONA UM CARRO BOMBA EXPLODE UM SER HUMANO
E VC AINDA ACHA CERTO, DEFENDE O DETONADOR E CHAMA A VÍTIMA DE INFELIZ.
VC É QUE É UM INFELIZ  AO DEFENDER UM CARA QUE DETONA UM CARRO BOMBA .
VC VENDEU SUA A ALMA POR CAUSA DE CARGUINHO COMISSIONADO .
 

From: antonio_morales@uol.com.br
To: brasil-politica@googlegroups.com
Subject: RES: RES: [Brasil-Política] Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.
Date: Thu, 24 Nov 2011 23:01:51 -0200

Covardes, cínicos e caras de pau são vocês dois. Que defendem a ditadura e seus assassinos torturadores.

 

De: brasil-politica@googlegroups.com [mailto:brasil-politica@googlegroups.com] Em nome de hamilton silva
Enviada em: quinta-feira, 24 de novembro de 2011 20:49
Para: brasil-politica@googlegroups.com
Assunto: Re: RES: [Brasil-Política] Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.

 

Além de covardes, são cínicos e caras-de-pau.

Em 24 de novembro de 2011 18:33, Ricardo SSobrinho <ricardossobrinho@hotmail.com> escreveu:

O RECRUTA EXPLODIDO PELO CARRO BOMBA DE DIOGENES DO PT COMO SERÁ QUE FICOU.
FOI APANHADO  COM UMA PÁ.
 


From: antonio_morales@uol.com.br
To: brasil-politica@googlegroups.com
Subject: RES: [Brasil-Política] Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.
Date: Thu, 24 Nov 2011 17:27:11 -0200

 

E durante a década de 60 eu não vi muitos amigos chegarem. NUNCA MAIS. E nunca mais chegaram. Nem seus cadáveres foram localizados. Devem estar em um desses cemitérios clandestinos que os órgãos de repressão usaram em alguma vala comum.
 
De: brasil-politica@googlegroups.com [mailto:brasil-politica@googlegroups.com] Em nome de Paulo Marenga
Enviada em: quinta-feira, 24 de novembro de 2011 15:31
Para: Grupo de Debates Políticos Brasileiro; Manifesto
Assunto: [Brasil-Política] Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.

 

Assim agiam os covardes terroristas, assassinos frios e calculistas, que ainda foram beneficiados com esdrúxulas indenzações enquantos as famílias das suas vítimas nunca receberam um centavo desta nação de gente mais igual que outros, meamos regidos por uma mesma Constituição que garante serem todos iguais independente de.....

Esta é a verdade que os comunistas derrotados querem esconder revertendo a história

 

Enviadas: Quarta-feira, 23 de Novembro de 2011 20:46
Assunto: Enc: Em 1966 eu vi os corpos das vítimas do terrorismo brasileiro chegarem.

 

 

Em 1966 eu servia como 1º Tenente Médico no Hospital de Aeronáutica de Recife

e vi os corpos das vítimas chegarem.

O jornalista Edson Regis chegou agonizando entrando logo a seguir em óbito.

Realmente acho que esses FDP, que se dizem vítimas da repressão,

em sua maioria não passam de criminosos covardes,

não davam assistência as suas respectivas famílias

e portanto o dinheiro do povo não deve sustentá-las.

O que vi me deixou revoltado até hoje.

Embora tenha sido transferido de volta para o Rio de Janeiro

pouco tempo depois do atentado (embarquei de volta em 24/08/1966),

sempre que penso ou ouço falarem sobre Recife, aquele quadro me vem à mente.

MACHADO

Memória Nacional que o governo quer esquecer e a todo custo tenta esconcer:

Dias Ruins em 1966



Aí está um bom assunto para ser analisado pelo "Comissão da Verdade".

Poderia começar descobrindo os autores desse sangrento atentado a bomba no Aeroporto dos Guararapes,

que vitimou inocentes, e propondo reparação cível às famílias dos mortos e feridos.

 


RECORDANDO A HISTÓRIA


O ATENTADO DE GUARARAPES


Em 1966, dois anos depois da Revolução Democrática de 31 de Março,

a Nação brasileira empenhava-se em reerguer o País, após o caos dos primeiros anos da década de 60.
Entretanto, uma
pequena minoria inconformada, constituída pelos comunistas e pelos corruptos

que haviam sido alijados da vida política nacional, procurava reorganizar-se

e, de qualquer maneira, expressar seu descontentamento.

Recife, a capital pernambucana, foi a escolhida para ser o cenário inicial

de uma nova forma de luta - o terrorismo - que, por muitos anos,

viria a ensangüentar e a enlutar a sociedade brasileira.

O 31 de Março de 1966 amanhecia com sol.

O povo pernambucano e as autoridades já estavam reunidos no Parque 13 de Maio,

aguardando o início das comemorações do segundo ano da Revolução.
Nesse momento, exatamente às 0847h, ocorria violenta explosão no 6º andar do edifício dos Correios e Telégrafos, onde funcionavam os escritórios regionais do SNI e da Agência Nacional.


Ao mesmo tempo, uma segunda explosão atingia a residência do Comandante do IV Exército.
Mais tarde, seria encontrada uma terceira bomba, falhada, num vaso de flores da Câmara Municipal de Recife, onde havia sido realizada uma sessão solene em comemoração à Revolução Democrática.

Três bombas montadas para, num só momento, atingir personalidades

e entidades representativas do governo brasileiro. Iniciava-se a guerra suja.
Entretanto, a bomba falhada no legislativo municipal deveria estar incomodando os terroristas

e estar sendo vista como

um parcial fracasso de execução.


Assim é que, em 20 de Maio de 1966, 50 dias após esse ensaio geral,

foram lançadas outras três bombas - dois "coquetéis molotov" e um petardo de dinamite,

contra os portões da Assembléia Legislativa de Pernambuco.
A Nação, estarrecida, vislumbrava tempos difíceis que estavam por vir.


Em
25 de Julho de 1966, uma nova (terceira) série de três bombas,

com as mesmas características das anteriores, sacode Recife.

Uma, na sede da União de Estudantes de Pernambuco, ferindo,

com escoriações e queimaduras no rosto e nas mãos, o senhor José Leite, de 72 anos,

vítima inocente que passava pelo local.

Outra, nos escritórios do Serviço de Informações dos Estados Unidos (USIS),

causando, apenas, danos materiais.

A terceira bomba, entretanto, acarretando vítimas fatais,

passou a ser o marco balizador do início da luta terrorista no Brasil.

Nessa manhã de 25 de julho de 1966, o Marechal Costa e Silva,

então candidato à Presidência da República, era esperado por cerca de 300 pessoas

que lotavam o Aeroporto Internacional dos Guararapes.
Às 0830h, poucos minutos antes da previsão de chegada do Marechal, o serviço de som anunciou

que, em virtude de pane no avião, ele estava deslocando-se por via terrestre

de João Pessoa até Recife e iria, diretamente, para o prédio da SUDENE.

Esse comunicado provocou o início da retirada do público.
O guarda-civil Sebastião Tomaz de Aquino, o "Paraíba", outrora popular jogador de futebol do Santa Cruz, percebeu uma maleta escura abandonada junto à livraria "SODILER", localizada no saguão do aeroporto. Julgando que alguém a havia esquecido, pegou-a para entregá-la no balcão do DAC.
Ocorreu uma forte explosão.

O som ampliado pelo recinto, a fumaça, os estragos produzidos e os gemidos dos feridos

provocaram o pânico e a correria do público.

Passados os primeiros momentos de pavor,

o ato terrorista mostrou um trágico saldo de 17 vítimas.
Morreram o jornalista e secretário do governo de Pernambuco Edson Regis de Carvalho,

casado e pai de cinco filhos, com um rombo no abdômen,

e o vice-almirante reformado Nelson Gomes Fernandes, com o crânio esfacelado,

deixando viúva e dois filhos menores.


O guarda-civil "Paraíba" feriu-se no rosto e nas pernas,

o que resultou, alguns meses mais tarde, na amputação de sua perna

direita.
O então Tenente-Coronel do Exército, Sylvio Ferreira da Silva, sofreu fratura exposta

do ombro esquerdo e amputação traumática de quatro dedos da mão esquerda.
Ficaram, ainda, feridos os advogados Haroldo Collares da Cunha Barreto e Antonio Pedro Morais da Cunha,

os funcionários públicos Fernando Ferreira Raposo e Ivancir de Castro,

os estudantes José Oliveira Silvestre, Amaro Duarte Dias e Laerte Lafaiete,

a professora Anita Ferreira de Carvalho, a comerciária Idalina Maia,

o guarda-civil José Severino Pessoa Barreto, o Deputado Federal Luiz de Magalhães Melo

e Eunice Gomes de Barros e seu filho, Roberto Gomes de Barros, de apenas seis anos de idade.


O acaso, transferindo o local de chegada do futuro Presidente,
impediu que a tragédia fosse maior.
O terrorismo indiscriminado, atingindo pessoas inocentes e, até, mulheres e crianças,

mostrou a frieza e o fanatismo de seus executores.

 

Naquela época, no Recife, apenas uma organização subversiva,

o Partido Comunista Revolucionário (PCR), defendia a luta armada como forma de tomada do poder.

Dois comunistas foram acusados de envolvimento no ato terrorista:

um, Edinaldo Miranda de Oliveira, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR)

e que, em 1986, era professor de Engenharia Elétrica em Recife,

e o outro era Ricardo Zaratini Filho, então militante do PCR

e atual assessor parlamentar da liderança do PDT

na Câmara Federal.

Entretanto, nunca foi possível determinar, exatamente, os autores dos atentados.

Não havia, ainda, no País, órgãos de segurança especializados no combate ao terror.

Em 18 Mai 99, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo, o Comandante do Exército,

Gen Ex Gleuber Vieira, declarou

a respeito da reabertura do caso Riocentro:

"Nós nunca pensamos em pedir reabertura de inquérito

envolvendo personalidades da vida nacional de hoje que, no passado,

estiveram envolvidos em assalto a bancos, seqüestros, assassinatos e em atos de terrorismo.

Nós não cogitamos pedir a reabertura do inquérito nem mesmo quando uma dessas personalidades

declarou que sabia quem tinha posto uma bomba no aeroporto do Recife."

 

Um ano depois do atentado, em 25 Jul 67, foi inaugurada no Aeroporto

uma placa de bronze com os seguintes dizeres:

 

"HOMENAGEM DA CIDADE DO RECIFE AOS QUE TOMBARAM NESTE AEROPORTO

DOS GUARARAPES, NO DIA 25 DE JULHO DE 1966,

VITIMADOS PELA INSENSATEZ DOS SEUS SEMELHANTES.
- ALMIRANTE NELSON FERNANDES
- JORNALISTA EDSON REGIS
GLORIFICADOS PELO SACRIFÍCIO, SEUS NOMES SERÃO SEMPRE LEMBRADOS RECORDANDO AOS PÓSTEROS O VIOLENTO E TRÁGICO ATENTADO TERRORISTA, PRATICADO À SORRELFA PELOS INIMIGOS DA PÁTRIA."

Não sabemos se essa placa ainda permanece no aeroporto ou foi retirada

ou, mesmo, substituída por homenagens aos comunistas.

Hoje, os terroristas daquela época, arvorando-se em "heróis" libertários,

afirmam que o que fizeram foi uma reação à "violência" do Governo brasileiro.

Intencionalmente, procuram deturpar a História e levar ao esquecimento

as vítimas que causaram em sua sanha fratricida, dentre elas, as de 1966.
Passaram-se muitos anos.
Mas as bombas de Recife e o atentado de Guararapes não serão
esquecidos.

 

Eis as fotos do terror.


 

 

F.DUMONT

 

TERRORISMO NUNCA MAIS!

 

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