[sbis_l] Até falsa telemedicina já e praticada... em Portugal

segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Tarado português inventava telemedicina para despir mulheres pelo telefone
Intitulava-se médica e assustou 60 vítimas que até chegaram a enviar
fotos de partes íntimas
Publicado às 00.18
NUNO MIGUEL MAIA, Jornal de Noticias
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Seguranca/Interior.aspx?content_id=2152648

N.E.: Atenção: não é piada, aconteceu de verdade em Portugal.

Durante mais de dois anos, imitou uma voz feminina e, passando por
médica ao celular, enganou 60 mulheres de Norte a Sul. Convenceu-as de
que sofreriam de câncer e levou-as a fazer exames de "telemedicina". No
fim, ficava com fotos das partes íntimas das vítimas.

Ora apresentava-se "médica" do Instituto de Oncologia do Porto, da
Maternidade Júlio Dinis, do Hospital de São João, Porto, dos hospitais
de Coimbra, Guarda, ora, simplesmente, "secretária" ou "clínica" do
"Centro de Saúde". Discava números ao acaso, esperando que atendessem
mulheres.

O esquema era sempre o mesmo: sabendo que, de tempos em tempos, todas
fazem exames de ginecologia, a "Dra. Patrícia Oliveira" (entre outros
nomes) dizia estar na posse de "maus resultados". Suspeitas de "câncer
no colo do útero" ou "câncer na mama", num tom de conversa que indiciava
risco de vida.

Com as vítimas apavoradas, a reação seria a ida imediata ao hospital. Só
que, antes disso, as mulheres eram levadas a fazer exames de "rastreio"
por "telemedicina": já sozinhas em casa, eram questionadas sobre a vida
sexual, convencidas a despirem-se e a apalpar partes íntimas do corpo.

Dezenas de vezes as "consultas" incluíram videochamada por telefone
celular 3G, para filmar e fotografar seios e órgãos sexuais. Na posse
das imagens, a falsa médica gravava-as para "análise por computador"

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