terça-feira, 27 de março de 2012, 17h43
A Associação Paulista de Medicina (APM) passará a oferecer atestados
médicos com certificação digital a fim de coibir práticas fraudulentas,
como a adulteração de dados de médicos ou do próprio atestado.
Disponível a partir do dia 1º de abril ao custo de R$ 1, o documento foi
elaborado em parceria com a Veus Technology, desenvolvedora do
aplicativo, e a CertiSign, fornecedora de sistemas de autenticação.
A APM tem capacidade para atender 120 mil médicos – bem superior à base
de 30 mil associados que possui atualmente. Para adquirir o atestado com
certificação, os médicos ou empresas de medicina de grupo devem possuir
o eCPF ou eCNPJ, modelos de certificação digital cujo preço varia entre
R$ 93,50 e R$ 310,25, se adquiridos por meio da associação.
"Uma ação da Polícia Militar de São Paulo apreendeu mais de mil
atestados médicos falsos recolhidos na cidade em apenas dois dias em
novembro de 2009. Isso mostra o risco ao qual as empresas e médicos
estão expostos, perdendo produtividade", alerta Marcos Pimenta, médico
assessor da APM. Ele explica que a solução foi desenvolvida também para
organizações que possuem profissionais da área de saúde, convênios
médicos e até órgãos públicos. No momento, há dois projetos piloto em
andamento para testar o atestado digital. "Em ambos, em uma empresa de
alimentos e em uma Prefeitura do estado, os resultados são positivos",
garante Pimenta.
Ele explica, ainda, que o documento emitido gera um número único,
chamado de Hash, e o documento fica hospedado por prazo indeterminado em
uma base contratada de três data centers, em localidades distintas do
país. "A intenção é garantir a segurança dos dados e tornar o documento
acessível a qualquer pessoa em posse do Hach por meio do site da APM",
finaliza Pimenta.
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