Re: [ateus-br:278] A CONTRADIÇÃO ENTRE FEMINISMO E RELIGIÃO

domingo, 8 de abril de 2012
Pois é, fofo. É pra desconfiar mesmo. As lesbonazistas não falam que a religião é machista? Mas quantas delas são atéias? O que elas estão ganhando com a religião?
Olha só o que a gente leu esses dias:
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Beijos
Imaculada e Abigail
 
"As sociedades evoluem. As religiões as seguem de longe e a contragosto. Não se tornaram mais humildes e tolerantes. Apenas perderam o poder que tinham sobre as pessoas. Já não inspiram o medo e, cada vez menos, o respeito." (Autoria Desconhecida)
De: Willian Santana <bolowisk@gmail.com>
Para: ateus-br@googlegroups.com
Enviadas: Quinta-feira, 5 de Abril de 2012 8:32
Assunto: [ateus-br:278] A CONTRADIÇÃO ENTRE FEMINISMO E RELIGIÃO


Abigail e Imaculada já falaram muito disso. Uma das maiores contradiçoes são as feministas utilizando-se de preceitos religiosos para fazer valer as suas opiniões. Sem ter que recorrer a capítulos e versículos já manipulados, sem ter que ficar citando a tão salvadora bíblia sagrada, podemos nos ater(!) a frases simples que muitas feministas falam.

Elas se escondem atrás da religião, ouvindo conselhos de padres, pastores, rabinos, e (pasmem!) pastoras. A sociedade pede direitos iguais, a religião prega os direitos iguais mas ainda assim como HOMENS manipulando as situações. As feministas pedem o poder para as mulheres, com metade delas se escondendo no machismo religioso do cristianismo.

A sociedade pede os direitos iguais para o casal. O cristianismo prega que as mulheres devem ser submissas ao marido, e as feministas querem submeter a sociedade a elas, e metade delas através da religião, atuando como pastoras, missionárias, e etc...

Essas mesmas feministas religiosas, que lutam pelos direitos das mulheres se submetem a um deus machista desde a criação até os dias de hoje. Esse mesmo deus que elas obedecem é o mesmo que criou o primeiro HOMEM. A bíblia é um livro tão manipulado que não tem nenhuma mulher viajando pelo mundo pregando o evangelho. Deus é homem, é ELE e não ELA. Então, para que alguma coisa possa ser mudada, tem que se mudar primeiro a bíblia. Que por sinal não contém a palavra de um deus, mas as palavras de manipuladores milenares que queriam (e ainda hoje conseguem) deixar a sociedade sob o julgo de leis que foram criadas para que haja um controle mental e populacional.

Por mais que se digam liberatas do julgo masculino, essas pastoras feministas e missionárias continuam obedecendo a um homem: Deus. Continuam baixando a cabeça para esse ser imaginário e masculinizado que insite em dizer que elas devem obediência aos homens. Então, onde está a liberdade de expressão? Onde estão os direitos iguais?

Porque esse tipo de mulher insiste em falar mal, lutar contra os homens se ao mesmo tempo está inserida numa religião criada, conduzida e chefiada por HOMENS? Contradição total e irracional pois o papel da mulher está definido desde o 1º livro da bíblia:  COADJUVANTE.

Não que as mulheres devam ser coadjuvantes.  No mundo globalizado de hoje, há tantas e tantas em posições empresariais privilegiadas, tão privilegiadas quanto dos maiores homens da história.  Mas a luta deve ser pelos direitos iguais e não pelos direitos das mulheres apenas. O feminismo é tão contraditório e irracional quanto a religião.


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abr
02

2012

O Próximo objetivo feminista: refazer a imagem de Deus (como a si mesmas)

por W. F. Price, The-Spearhead.com
Agora que as feministas "ganharam", alguns se perguntam "e agora?" A resposta, diz Tabby Biddle do Huffington Post, é "sobre a integração da espiritualidade feminina com a sexualidade feminina".
De acordo com Biddle, a única coisa que ainda impede a total dominância feminista e uma supremacia feminina é a imagem de um deus masculino:
O que fez da quarta onda feminista diferente, ao meu ver, é a conexão com a espiritualidade feminina. Enquantnem todas as mulheres podem não concordar com isto, certamente há ums crescente tendência indo em direção do reconhecimento do Divino Feminino e de uma Deusa como a representação da natureza espiritual da mulher. Com Deus Pai no comando por mais de 2000 anos, muitas mulheres perderam suas conexões com sua natureza feminina divina.(os homens também). Sem esta conexão espiritual com o feminino, é difícil de se valorizar no mesmo nível que um homem  já que tudo é favorável em direção ao divino masculino e as qualidades masculinas.
Para ter uma visão melhor disto: uma pesquisa de 2011 da Gallup demonstrou que 90% dos americanos tem uma imagem de Deus – mesmo entre aqueles que são ateus – como masculina. Isto obviamente influencna sua forma de pensar. Cientistas provaram diversas vezes que estas percepções influenciam nossos pensamento, valores e crenças.
Esta crença generalizada que Deus é homem levou os homens a tratarem as mulheres com mais desprezo, as mulheres a tratarem elas próprias com mais desprezo e a todos nós descontarem as qualidades femininas como compaixão, ternura e pensamento holístico. E isto deu aos homens, infelizmente, a permissão para tratar mulheres abusivamente, com crueldade e violência.
Desconsiderando que ela erra feio no quesito histórico (a idéia de Deus ser pai não começou com Jesus Cristo), e que não há nenhuma evidência que uma divindade feminina poderia levar os homens a agirem de forma menos cruel e violenta – o que importa é que temos todos que nos ajoelhar perante esta deusa exaltada. Ou, talvez, porque a sexualidade feminina e espiritualidade tem que estar entrelaçadas nesta nova religião, quem sabe teremos que prestar culto a essa deusa fazendo sexo com Ela (ou, como é mais comum, tendo sexo com um prostituta que trabalha no templo e que representaria esta deusa, e tendo que pagar para um sacerdote-cafetão para isto).
Isto nos leva a um ponto interessante. há diversos cultos à deusas pela história em determinados tempos e lugares. Não raro, eles eram acompanhados pela prostituição ritual. As vezes, como é o caso de Atena, era caracterizado pela supremacia masculina. Ou seja, essas deusas jamais contribuiram para uma era de ouro da dominância feminina. Ao contrário, elas tendem a legitimar a prostituição e servirem para realizar fetiches masculinos (como Afrodite). Alguns desses cultos tendo até mesmo rituais de sacrifícios humanos terríveis.
Na India, a poucos anos atrás, um culto tântrico dedicado a deusa Kali começou a sacrificar crianças:
Sumitra Bushan, 43 anos, que vivia em Barha por grande parte de sua vida, tinha a certeza que era amaldiçoada. Seu marido abandou ela, deixando-a com dívidas e uma vida de servidão em lavouras de cana de açucar. Seus filhos, Satbir, 27 anos e Sanjay, 23 anos, eram considerados preguiçosos. A vida era difícil mas então pesadelos e tenebrosas visões de Kali alegadamente começaram a atormentá-la, não apenas para Sumitra mas para toda a sua família.
Ela consultou um Tântrico, um "homem santo" viajante que chegou a vila ocasionalmente, dando conselhos e medicamentos podres de seus amuletos eferrujados que tinha ao redor de seu pescoço.
Seu conselho para Sumitra foi matar uma galinha na entrada de sua casa e oferecer o sangue e as tripas para a deusa. Ela fez isto mas os pesadelos continuaram e ela começou a acordar no meio noite, gritando. Então ela retornou ao curandeiro. "Pelo bem da sua família," ele disse a ela, "você precisa sacrificar outra coisa, um menino da sua vila."
10 dias atrás Sumitra e seus 2 filhos sequestraram um menino de 3 anos chamado Aakash Singh, filho de seus vizinhos. Eles arrastaram a criança para dentro de sua casa e o filho mais velho fez uma cerimônia puja, recitando mantras e espalhando incenso. Sumitra espalhou uma pasta de sândalo e e glóbulo de ghee sobre o corpo da criança aterrorizada. Então os 2 homens usaram uma faca para cortar o nariz, orelhas e mãos da criança antes de sangrá-lo, perante uma imagem de Kali.
Na manhã seguinte Sumitra contou aos moradores da vila que achou o corpo do pequeno Aakash fora da casa dela. Mas eles atacaram e lincharam seus filhos que alegadamente confessaram tudo. "Eu matei o garoto pois assim minha mãe ficaria a salvo," Sanjay gritava. Os 3 estão presos agora, para escapar de um linchamento. O curandeiro está foragido.
A polícia de Khurja afirma que dezenas de sacrifícios foram feitos nos últimos 6 meses. No mês passado, numa vila perto de Barha, uma mulher esquartejou o filho de 3 anos de seu vizinho depois que um curandeiro promoteu riquezas infinitas. Em outro caso, um casal desesperado para ter filhos sequestrou uma criança de 6 anos e aí com a ajuda de um curandeiro que invocou mantras, mutilaram a criança. A mulher completou o ritual se banhando com o sangue da criança.
O Tantrismo, que é associado a sexualidade no Ocidente, é uma linha mística do Hinduísmo que desenvolveu em algum lugar do primeiro milênio antes de Cristo. Possivelmente é mais difundida e inflente culto a deusas em existência atualmente, e conta com alguns rituais sexuais bizarros, que são característiscos de seitas que cultuam deusas:
Rituais sexuais de Vamamarga podem ter surgidos dos primeiros Tantras Hindus como um meio prático de catalizar transformações bioquímicas no corpo para poder faciliar estados elevados de consciência. Eles constituem oferendas vitais às divindades tântricas. Os ritos sexuais podem ter evoluidos das cerimônias de iniciação do clã envolvendo transferências de fluidos sexuais. Neles o iniciado era inseminado ou ensaguentado com as emissões sexuais de uma parceira, as vezes misturada com o sêmen do guru. O Tantrika então era transformado em um filho do clã (kulaputra) pela graça de seu parceiro. O fluído do clã (kuladravya) ou nectar do clã (kulamrita) é concebido como fluindo naturalmente de seu ventre.
Mesmo com nossa sofisticação tecnológica e estrutura altamente desenvolvida, nós ocidentais tendemos a ser inacreditavelmente ingênuos quando a história e assuntos espirituais estão em pauta. Talvez seja por isto que as pessoas sugerem que a adoração de uma deusa ou o governo comandado por mulheres elevariam nossa sociedade e nos traria a iluminação e a paz. Estas pessoas ignoram a realidade, já que é muito fácil de perceber se fizermos uma pequena pesquisa, mas também é muito fácil alguém começar a considerar algo como divino.
Mas não importa; Biddle nos garante que "ao invés de procurar de Deus Pai por aceitação e permissões, as mulheres estão começando a procurar dentro dentro de sua natureza feminina por autoridade e orientação." Os antigos gregos chamavam isto de húbris – uma ofensa contra os céus.

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