Re: [sbis_l] Apenas 20% dos médicos estão interessados em áreas carentes
terça-feira, 10 de abril de 2012
Este naturalmente é q esta errado. Qquer comunidade de 400 pessoas na area rural da espanha tem heliporto.
Ou seja, o Brasil quer se desenvolver ou nao? Telemedicina só não resolve e não se pode criar esta ilusão
Abçs
Gustavo Gusso
Em terça-feira, 10 de abril de 2012, Renato M.E. Sabbatini, PhD<listas@edumed.org.br> escreveu:
> Em 10/4/2012 11:51, Gustavo Gusso escreveu:
>
> Na maioria destes paises o modelo de atenção para "populações em estado de confinamento ou isoladas" é telemedicina + rodizio de equipes (20 dias no local/ 40 dias na cidade). Aqui no Brasil apenas os trabalhadores das plataformas da Petrobras e algumas tribos indigenas tem este serviço.
>
> Existem muitas cidadezinhas na Amazônia Legal que na época da seca ficam totalmente isoladas, e, naturalmente, o Estado não tem helicópteros, como a Petrobrás, para fazer o rodízio de equipes.
>
> Um exemplo? O Núcleo de Apoio à População Ribeirinha do Amazonas (NAPRA: www.napra.org.br) é uma ONG de Campinas que atende ao longo do Rio Madeira (RO), com a qual fizemos um projeto de telemedicina, em uma localidade das mais isoladas.
>
> Embora essa localidade pertença ao município de Porto Velho, distante cerca de 8 horas de "ambulancha", fica inacessível uma boa parte do ano, por via fluvial, devido à seca; desse modo a equipe do PSF de Porto Velho não consegue visitar a localidade por meses a fio. Mas a localidade (que tem 90 familias, tem um postinho de saúde, mas não tem nenhum profissional clínico, somente três ACS que visitam as familias), possui boa conectividade à Internet, graças a uma antena de dados via satélite, colocada pelo IBAMA.
>
> Teoricamente, pelo CFM, somos proibidos de prestar serviços de telemedicina, certo? Pois é....Deixa morrer, ficar doente sem diagnóstico e tratamento até a próxima visita da equipe?
>
> Abs
> Sabbatini
>
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Abçs
Gustavo Gusso
Em terça-feira, 10 de abril de 2012, Renato M.E. Sabbatini, PhD<listas@edumed.org.br> escreveu:
> Em 10/4/2012 11:51, Gustavo Gusso escreveu:
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> Na maioria destes paises o modelo de atenção para "populações em estado de confinamento ou isoladas" é telemedicina + rodizio de equipes (20 dias no local/ 40 dias na cidade). Aqui no Brasil apenas os trabalhadores das plataformas da Petrobras e algumas tribos indigenas tem este serviço.
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> Existem muitas cidadezinhas na Amazônia Legal que na época da seca ficam totalmente isoladas, e, naturalmente, o Estado não tem helicópteros, como a Petrobrás, para fazer o rodízio de equipes.
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> Um exemplo? O Núcleo de Apoio à População Ribeirinha do Amazonas (NAPRA: www.napra.org.br) é uma ONG de Campinas que atende ao longo do Rio Madeira (RO), com a qual fizemos um projeto de telemedicina, em uma localidade das mais isoladas.
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> Embora essa localidade pertença ao município de Porto Velho, distante cerca de 8 horas de "ambulancha", fica inacessível uma boa parte do ano, por via fluvial, devido à seca; desse modo a equipe do PSF de Porto Velho não consegue visitar a localidade por meses a fio. Mas a localidade (que tem 90 familias, tem um postinho de saúde, mas não tem nenhum profissional clínico, somente três ACS que visitam as familias), possui boa conectividade à Internet, graças a uma antena de dados via satélite, colocada pelo IBAMA.
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> Teoricamente, pelo CFM, somos proibidos de prestar serviços de telemedicina, certo? Pois é....Deixa morrer, ficar doente sem diagnóstico e tratamento até a próxima visita da equipe?
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