Re: Fwd: A CUT SE POSICIONA CONTRA A AÇÃO DOS TRABALJADORES

segunda-feira, 23 de julho de 2012
Waldemar

Bingo!

Uma pena e uma irresponsabilidade política que as outras centrais sindicais que se dizem à esquerda da CUT e de cunho democrático popular e plenas de "democracia de base" também incorrem no mesmo erro do aparelhamento político partidário não só dois organismos sindicais, mas também das organizações do movimento social.

Parece que a cartilha é a mesma. Só mudam as moscas.

Raymundo


De: Waldemar Rossi
Enviadas: Segunda-feira, 23 de Julho de 2012 10:59
Assunto: Fwd: A CUT SE POSICIONA CONTRA A AÇÃO DOS TRABALJADORES


CUT, quem te viu nascer e quem te vê agora!!!

Desde os primeiros dias da ditadura militar defendemos a criação de uma Central Sindical independente de partidos, de igrejas, de qualquer tipo de organização que não seja dos trabalhadores. Mas defendemos principalemnte a total independência em relação a governos, seja de qual partido for, porque os governos são eleitos, nessa sociedade burguesa e capitalista, para administrar os interesses do capital. Ao se tornar "correia de transmissão do PT", a CUT se comolocou como refém do governo que, diferentemente do que diz o presidente da central, não é democrático. A própria presidente, ao responder aos trabalhadores, nos mostra com quem seu governo está comprometido.
Se a CUT mantivesse seu compromisso com os trabalhadores, certamente o Brasil não estaria ness "imbróglio" que está hoje, totalmente de joelhos ante a dominação do capital internacional.

quinta-feira, 19 de julho de 2012 19:45

CUT diz que não apoia greve geral dos servidores

http://www.dgabc.com.br/News/5969867/cut-diz-que-nao-apoia-greve-geral-dos-servidores.aspx

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Após se reunir com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, o novo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, deixou o Palácio do Planalto dizendo que não apoia greve geral dos servidores públicos federais e defendendo a necessidade de o governo apresentar proposta aos trabalhadores para "destravar" as negociações.
"Nós achamos que não se sai do impasse se radicalizar posições", declarou ele, em entrevista, após pedir "tolerância" por parte do governo e justificar que não aceita a tese de que não há como conceder reajustes agora, porque o País está passando por uma crise internacional, que o governo diz que é pior do que a de 2008.
"A crise que está aí não foi criada pelos trabalhadores e ela não pode ser usada como desculpa para não conceder reajustes aos servidores que, em muitas carreiras não tiveram recuperação nem da inflação", afirmou Freitas, que insistiu na necessidade de o governo apresentar uma proposta. "O governo tem de apresentar a sua proposta. Sem negociação, não há como sair da crise", ressaltou.
Vagner Freitas criticou ainda a posição do governo que anunciou o corte de pagamento de salário dos grevistas. "Existem medidas que não ajudam no processo de construir saídas como o corte de ponto e a pressão sobre dirigentes sindicais, ainda mais em um processo de negociação em um governo democrático e popular que construímos no Brasil", desabafou.
Ele pregou ainda que o governo e representantes do movimento se sentem à mesa pra negociar e achar solução conjunta. Freitas insistiu que, se o governo apresentou uma proposta para os professores, tem de apresentar para as demais categorias. Ele lembrou que a CUT é a central que mais reúne representantes do serviço público federal, e que, por isso mesmo, estava se oferecendo para intermediar as negociações. "A CUT é a que tem a maior parte dos servidores a ela filiados, tem a responsabilidade de vir pedir que o diálogo seja aberto para que se saia deste impasse", declarou.
Apesar da pressão dos servidores públicos federais, que permanecem acampados na Esplanada dos Ministérios e ameaçavam invadir o Ministério do Planejamento, a presidente Dilma Rousseff não pretende amenizar para atender às reivindicações dos grevistas. Ao contrário, Dilma tem reiterado que não há como atender a qualquer tipo de pleito por causa da crise internacional e os reflexos dela no País, com desaceleração da economia. Da mesma forma, a decisão de cortar o ponto dos grevistas já está tomada e não há intenção por parte do governo de revertê-la.
A presidente tem reiterado ainda que o momento é de tentar preservar os empregos em outros setores da economia e uma das formas de fazer isso é garantindo a continuidade dos investimentos. Para isso, é preciso canalizar os recursos e não há dinheiro previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para este fim.





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