A dualidade de critérios da feminista Lola
A Lola escreveu há alguns meses atrás um post desesperado onde tenta (sem sucesso) criar uma distinção entre as "feministas radicais" e as "feministas não-radicais". Este exercício mental parece ser análogo a tentar criar uma linha divisória entre "nazistas radicais" e "nazistas não-radicais". A Lola parece não entender que o problema não está em ser "radical" ou não mas sim em ser feminista ou ser nazista.
Um dos métodos não-muito subtis através do qual Lola tenta esconder a natureza violenta e discriminatória do feminismo é a forma como ela define as palavras "misândria" e "feminismo". Não se sabe bem como, mas a Lola parece acreditar que é logicamente impossível ser-se ambas em simultâneo. Ela começa citando uma tal de Liana que disse:
Misândria = ódio ou desprezo pelo sexo masculino.Bem diferente. Ponto final. Podemos ir embora porque a Liana e Lola decidiram que uma feminista não pode ser misândrica. Claro que, como ambas as feministas sabem, quem define os termos vence o debate.
Feminismo = movimento que defende direitos iguais e uma vivência humana liberta de padrões opressores baseados em normas de género. Bem diferente.
Para começar, a misandria não é só "ódio ou desprezo pelo sexo masculino" mas também a discriminação, tratamento preconceituoso e dualidade de critérios contra uma pessoa apenas e só por ser do sexo masculino. Do mesmo modo, racismo não é só "ódio ou desprezo" por uma pessoa por esta ser branca, negra ou chinesa, mas também todo o leque de actos, palavras e omissões que demonstram tratamento preferencial ou discriminatório por virtude da sua etnia.
O que a Lola e a sua companheira Liana fizeram foi definir dois termos de forma a que , por definição, o seu feminismo seja isento de acusações de misandria.
Do mesmo modo que o termo misândria foi mal definido, o termo feminismo também o foi. Para começar, o movimento feminista não "defende direitos iguais" mas sim regalias iguais entre os homens do topo e todas as mulheres.
Dito de outra forma: quando uma feminista diz que quer "direitos iguais", ela não está a falar em direitos iguais no acesso ao trabalho nas minas, nem direitos iguais na idade da reforma, nem direitos iguais no dinheiro investido no cancro da mama e no cancro da próstata, nem direitos iguais no número de casualidades nas forças policias, nas guerras e nos acidentes de trabalho, mas sim "direitos iguais" com os donos dos bancos, com os engenheiros, com os economistas e com todos os homens que, por virtude do seu esforço, talento e dedicação, atingiram elevadas posições, elevado estatuto e elevado prestígio social.
As feministas querem, assim, "direitos iguais" com estes homens em especial e não com os homens no geral.
Segundo; a "vivência humana liberta de padrões opressores" é algo definido arbitrariamente pelas feministas. Elas, tal como muitos muçulmanos, definem como "opressão" aquilo que impede o avanço da sua agenda política. Por exemplo, há feministas que classificam o casamento como algo "opressivo" para a mulher, pese embora o facto desta instituição ser a estrutura que melhor protege a mulher e as crianças, tanto fisicamentecomo emocionalmente.
A Lola continua:
De facto, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Achar que feministas odeiam homens é ideia (fixa) de quem odeia o feminismo, mas está longe de ser verdade.As feministas estão tão habituadas a fazer o papel de vítimas que não conseguem defender o feminismo sem se colocarem nesse papel. Repare-se que, de repente, definir o feminismo como um movimento misândrico faz com que a pessoa que assim opera passe a estar na posição de alguém com "ódio" ao feminismo. Com uma ligeira adulteração de definições e reenquadramento da discussão, a Lola passou a estar no papel de vítima e os MRAs passaram a estar na posição de agressores. No entanto, o "crime" dos MRAs foi apenas o de definiremcorrectamente os termos; devido a isto, a Lola não tem justificação para se fazer de vítima.
Na realidade, eu não conheço uma só feminista que se encaixe nesse perfil, e olha que eu conheço um monte (mais virtualmente que na vida real, mas ainda assim).O solipsismo feminino está bem patente na frase anterior uma vez que a Lola assume que o facto dela pessoalmente não conhecer feministas que discriminam os homens, automaticamente signifique que tais feministas não existem. A verdade dos factos é que não há falta de feministas assumidas - e fora do armário - que afirmam ódio ao género masculino.
Mas lembrem-se: a Lola já definiu a misandria como algo que está fora do âmbito do feminismo portanto todas as vezes que listarmos uma feminista que defenda a misandria, a Lola dirá que ela não é uma "verdadeira feminista". Por definição, como se viu em cima, não é possível ser-se feminista e misândrica.
Isto, obviamente, é análogo ao argumento do genuíno escocês, aludido por Antony Flew:
Imaginem Hamish McDonald, um escocês, sentado a ler o seu Glasgow Morning Herald onde ele vê um artigo que diz "Maníaco Sexual de Brighton Volta a Atacar." Hamish fica chocado e declara que "Nenhum escocês faria uma coisa destas."
No dia seguinte ele encontra-se mais uma vez a ler o Glasgow Morning Herald e desta vez depara-se com um artigo em torno dum homem de Aberdeen [Escócia] cujas acções brutais fazem com que os actos do maníaco sexual Brighton pareçam cavalheirescas. Isto demonstra que Hamish estava errado na sua opinião, mas será que ele o admitirá? Nem por isso. Desta vez ele diz "Nenhumgenuíno escocês faria tal coisa." [Fonte]
Quando a declaração "todos os A são B" é feita de forma a excluir todos os A que não são B, isto é assumir o que tem que ser provado. A conclusão é assumida pela definição de quem é o "genuíno A".
Semelhantemente, se a declaração "as feministas não são misândricas" é feita de forma a excluir as feministas que são misândricas, a conclusão é assumida pela definição de quem é uma "genuína feminista". Ou seja, a definição de Lola não refuta a tese de que o feminismo é um movimento misândrico uma vez que o seu argumento é logicamente inválido.
Conheço algumas mulheres que, não sei se realmente odeiam homens (quem é louc@ pra odiar metade da humanidade? Opa, os mascus!)Para quem não sabe, a Lola toma como exemplo de "mascus" alguns doentes mentais que usurparam o nome "Silvio Koerich" para disseminar ódio e preconceito contra mulheres e contra HOMENS que agiam de forma que eles [os doentes mentais] não concordavam. A Lola realmente pensa que associar esses dois ou três perturbados mentais aos MRAs é argumento irrefutável da sua parte.
No entanto, ela está bem ciente que os MRAs não têm qualquer tipo de "parceria" nem simpatia por eles, mas ela continua a usar e abusar dessa linha de pensamento para manter as feministas do seu blogue na escuridão. Socialmente falando, não há grupos mais facilmente manipuláveis do que as mulheres que acompanham e concordam com o conteúdo dos blogues feministas.
A verdade dos factos é que não são os MRAs que nutrem ódio por metade da população mundial mas sim as feministas. Pior ainda, uma vez que as feministas dão um apoio maciço ao aborto, elas não só nutrem ódio aos homens, como também nutrem ódio aos membros do sexo feminino . O aborto, como se sabe, mata mais mulheres do que homens.
Pode-se dizer que o aborto provavelmente é o exemplo máximo do poder masculino sobre o corpo da mulher uma vez que a elite masculina esquerdista enganou as feministas de forma tão perfeita que elas agora pensam que matar os seus próprios filhos - e principalmente as filhas - é um sinal de "poder" e "liberdade".
Não deixa de ser curioso o facto de que as pessoas que mais se movem para acabar com esta matança de mulheres por métodos abortivos são os "mascus" que a Lola tanto odeia. São os homens conservadores - aliados às mulheres conservadoras - que estão na linha da frente na defesa da vida humana desde o momento da concepção. Ao dar o seu apoio ao aborto, a Lola e o seu bando de feministas dão apoio à maior opressão que está a ser feita à mulher grávida e à menina que se encontra no ventre materno.
Conheço algumas mulheres que, não sei se realmente odeiam homens mas vivem dizendo “Homem não presta”, “homem é tudo igual”, e emitindo opiniões muito desfavoráveis aos homens de forma geral. Ironicamente, nenhuma dessas mulheres é feminista. Pelo contrário, elas detestam o feminismo.A sério? Nenhuma das mulheres que vive propagando ódio aos homens é feminista? Ou a Lola está a falar da sua vida pessoal? Se for o segundo caso, então não posso confirmar ou desmentir o que ela disse. Até pode ser que todas as mulheres que a Lola conheça na sua vida pessoal, e que digam as coisas que ela escreveu em cima, "odeiem" o feminismo. No entanto, isso não invalida o facto de haver imensas mulheres que odeiam os homens e sejam feministas confessas e assumidas.
Também não entendo por que algumas pessoas têm a necessidade de um rótulo para chamar @s “extremistas” de um movimento. Quem é extremista? Quem é radical? De acordo com que padrão?O padrão que se usa para qualificar as feministas de extremistas é o padrão da decência, humanidade, moralidade e senso comum.
Se extremistas existem em todo e qualquer movimento, eles são minoria.......Excepto entre aqueles que lutam contra o feminismo, não é Lola? Como uma minoria ínfima de pessoas que se opõe ao feminismo promove o que o que os MRAs rejeitam, a Lola usa a minoria para manchar todo o movimento. Ou seja, ela é culpada daquilo que ela critica nos anti-feministas. Ela usa, assim, uma dualidade de critérios gritante.
Pra essas pessoas, o próprio facto de existir um movimento social que luta por direitos já é um ato extremista.Primeiro, o feminismo não é um "movimento social" mas sim um movimento político e económico (e lésbico). Segundo, o feminismo não luta pela "igualdade" mas pela supremacia e tratamento preferencial das mulheres à custa dos direitos dos homens e dos bebés intra-uterinos.
Essa gente ou quer manter seus privilégios intocadosQuais "privilégios" são esses? Os "privilégios" de poder ser expulso da própria casa quando uma mulher mentirosa declara que ele a batia e que abusava dos filhos? Ou será o privilégio de morrer, em média, mais cedo que a mulher "oprimida"? Ou ainda o "privilégio" de OBRIGATORIAMENTE ter que morrer pelo país? Ou será ainda o acima referido privilégio de ver as doenças que o afectam colocadas em segundo plano, enquanto as doenças que afectam as "oprimidas" recebam mais do dobro do financiamento?
A única coisa que os homens e as mulheres que se alinham contra o feminismo querem é que a retórica destrutiva, misândrica e assassina das feministas seja removida da sociedade, e que as famílias voltem a ser instituições respeitadas, protegidas e fomentadas. O feminismo é destrutivo para todos e como tal é dever de todos combater essa ideologia satânica. Não é por uma questão de "manter os privilégios" mas sim manter a sanidade da sociedade.
Os mascus, por exemplo, que têm como missão declarada destruir o feminismo, que tanto empobreceu as mulheres (eles gostariam de voltar à década de 1950), só conhecem uma feminista: Valerie Solanas.Aparentemente a Lola pensa que os MRAs são tão burros como as suas leitoras. Não, Lola, os MRAs, infelizmente, conhecem muitas outras feministas que propagam o ódio, a discriminação e o preconceito contra os homens.
E de facto, a Lola tem razão num coisa: os MRAs - tanto os homens como as mulheres - têm como missão destruir o feminismo. Claro que estamos cientes que, como o feminismo não tem origens humanas, esse movimento baseado no ódio nunca será totalmente destruído por mãos humanas. O melhor que os homens e as mulheres que activamente lutam contra o ódio feminista podem fazer é conter este mal até a restauração da ordem original.
Eles têm muito mais familiaridade com a Solanas do que eu.Irrelevante. Ninguém disse que a Lola sabia tudo sobre a feminista Solanas. A questão não é "quantas feministas é que a Lola conhece" mas sim "o feminismo é um movimento misândrico".
Apesar de eu me considerar feminista desde criancinha, só ouvi falar na Solanas quando vi um filme independente, Um Tiro para Andy Warhol. E no filme o mais importante é o que tá no título (ela atirou num artista super conhecido; felizmente não conseguiu matá-lo), não que ela é feminista.Então a Lola concorda que a Solanas era uma feminista, o que já é bom.
Dizer que o "importante" no filme é o título é falso. O filme só se tornou conhecido devido ao ódio feminista que a Solanas subscrevia. Todos os anos várias pessoas famosas são vítimas de algum tipo de violência, mas ninguém se lembra de fazer filmes em torno delas. Este filme retrata a ideologia feminista em práctica no mundo real.
Ela escreveu um manifesto chamado SCUM, cujas iniciais talvez (isso não está em nenhum lugar do livro) signifiquem Society For Cutting Up Men (Sociedade para Mutilar os Homens)."Talvez", diz a Lola. Se calhar SCUM queria dizer "Society For Cuddling Up Men"? Ou então "Society For Choosing Up Men"?
Sinceramente, a Lola faz-se de burra [para as suas leitoras] mas a sua táctica não engana ninguém. É claro que SCUM quer dizer "Society For Cutting Up Men" e foi dessa forma que as feministas o entenderam desde o inicio. Mas vamos assumir que o título tem outro significa só conhecido da Solanas. Quantas feministas é que a Lola já viu darem a essa sigla outro significado? Se as próprias feminazistas assumem a misandria dessas iniciais, porque é que a Lola se tenta fazer de ignorante quando ela sabe bem qual é a verdade?
O manifesto é absurdo, e muita gente acha que Solanas estava sendo sarcástica.O que "muita gente" [feministas exclusivamente] pensa do manifesto é irrelevante. O que interessa é que o mesmo foi escrito por uma das líderes do movimento feminista, que colocou em práctica o seu ódio tentando matar um homem inocente. Palpito que quando as evidências se tornarem demasiado óbvias para serem rejeitadas, a Lola tente encontrar outro tipo de justificação para o que a feminista Solanas fez ao homem Andy Warhol. Se calhar o culpado foi o Andy. Quem lhe manda encontrar-se à frente da arma de Solanas?
Obviamente quem pensa que todas as feministas são como Solanas creem que ela estava falando seríssimo.Não, nós não assumimos que todas as feministas querem propagar o seu ódio através do uso de armas ou através da via escrita. Nós estamos bem cientes que há outras feministas que propagam o seu ódio com bloguese com vídeos.
Além disso, se a Lola acha que Solanas não estava "falando seríssimo", então a Lola é que tem que demonstrar isso. Até lá, e como Solanas levou a cabo a sua misandria tentando matar Andy Warhol, vamos assumir que a feminista assassina Solanas estava a falar a sério.
De um jeito ou de outro, achar que Solanas representa o feminismo, que ela é sequer um nome importante, é tão ridículo quanto dizer que Jack o Estripador representa os homens.Semelhantemente, achar os "sactus" representam os MRAs, que eles sequer sejam nomes importantes, é tão ridículo quanto dizer que Solanas é um nome menor dentro do movimento feminista.
Nunca vi o termo “feminista radical” (ou seu insulto pesado, feminazi, criado por Rush Limbaugh, um dos maiores reaças americanos) ser usado com um mínimo de bom senso.Deixa-me repetir o que já disse em cima: o que a Lola viu ou deixou de ver é irrelevante. A Lola tem que se aperceber que há um mundo para além das suas experiências pessoas, subjectivas e relativas. Usar os seus sentimentos como argumento é logicamente ridículo. Se a Lola acha que sim, então eu posso dizer:
"Eu pessoalmente nunca vi o termo feminista radical ou o termo feminazi serem usados SEM o mínimo de bom senso."
Ele é empregado toda vez em que uma feminista não fica lá, quietinha no seu canto, calada e fofinha, deixando que os homens falem por ela, ou quando critica alguém.
Tem quem defenda o uso de femista pra diferenciar feministas de mulheres que odeiam homens. Nunca usei femista e não sei de onde veio, mas desconfio que foi da mente torpe de alguém sem apreço pelo feminismo,Na verdade, o termo "femismo" foi criado para identificar as feministas violentas e radicais. Curiosamente, foi um termo criado pelas próprias feministas como forma de gerarem a inexistente linha divisória entre as "radicais" e as "não-radicais". Mais uma vez, a Lola tenta distanciar-se da génese dum termo que teve a sua origem junto das mulheres que se identificam com o mesmo feminismo que a Lola subscreve.
Nessa confusão sobre o que é feminismo radical se misturam outras besteiras. Por exemplo, isso de achar que toda mulher é feminista.Quem faz esse erro - mais uma vez - são as feministas Elas é que se auto-conferiram a posição de "falar pelas mulheres" [como se ódio pelos homens fosse algo endémico das mulheres e não algo aprendido]. Felizmente, a maior parte dos MRAs está bem ciente que, apesar de serem muito poucas, já há um número relativamente considerável de mulheres que se alinham contra o feminazismo. Esperemos que o número aumente.
A gente sabe que não é, e que inclusive tá cheio de mulher com os mesmos valores machistas dos homens.Onde é que elas estão? O que é uma mulher machista? Devem ser as mulheres bonitas.
No universo da Lola, a mulher só pode ser duas coisas: feminista como ela, ou machista. Não passa pela cabeça da Lola que uma mulher possa ser contra o feminismo e contra o machismo. Por definição e por coerência, quem é contra a discriminação, tem que ser contra o feminismo uma vez que o feminismo é um movimento discriminatório.
Quem é a favor do feminismo não tem argumentos contra quem é a favor da discriminação contra as mulheres. Do mesmo modo, não se pode ser contra o racismo mas ser-se a favor do KKK, do nacional-socialismo ou dos Black Panthers. A Lola, ao dar o seu apoio ao feminismo, não tem autoridade para criticar os homens que injustamente discriminam as mulheres.
Mas, na hora de atacar femininista, vale tudo ― até inventar que mulheres num programa de TV americano que riram de um pênis decepado seriam feministas. Essas mulheres nunca se declararam feministas.Mesmo que elas se declarassem feministas, e escrevessem livros a dizer como sentiram prazer em fazer pouco do sofrimento masculino, a Lola provavelmente diria que elas "não são bem feministas" ou que "o que elas dizem é manifesto é absurdo, e muita gente acha que essas mulheres estava sendo sarcásticas." O padrão parece ser este:
- Negação: "Elas não disseram que eram feministas!"
- Realização: "Sim, elas eram feministas mas . . "
- Desculpabilização: "Ninguém as levou a sério" ; "era sarcasmo".
- Culpabilização: "A culpa foi dos homens. Quem lhes manda gravar as mulheres enquanto elas se riam do sofrimento do outro homem?"
Além disso é preciso levar uma coisa em consideração: o clima misândrico que prospera na elite ocidental,inclusive no mundo das artes, é consequência lógica da retórica feminista que permeia a nossa sociedade. A Lola pode achar que para que o feminismo seja responsabilizado por um acto é necessário que as perpetradoras publicamente se afirmem como feministas, mas a realidade dos factos hoje em dia isso já não é assim.
Se as mulheres crescem num ambiente onde os homens são constante demonizados, e o seu sofrimento relativizado, a questão já não se centra no facto dela se identificar como feminista mas sim se ela declaradamente rejeita o feminismo. Da forma como as coisas estão hoje em dia, todas as mulheres são feministas ou simpatizantes com o feminismo até que ela prove o contrário. Isto não é uma forma de estigmatizar a mulher, mas sim uma forma de proteger o homem. Basta tomar a própria Lola como exemplo quando ela diz se "considerar feminista desde criancinha."
Por fim, chegamos ao real ponto do post da Lola:
Rir de pênis decepados, sacanear homens, objetificar homens, odiar homens, piadinha sobre homem incapaz, comercial de produtos de limpeza tratando homens como incompetentes (e assim perpetuando a lenda de que só mulher pode cuidar da casa) ― nada disso é feminismo.TUDO isto é consequência lógica do feminismo e da sua atitude misândrica. Quantas feministas PUBLICAMENTE se revoltaram contra o riso daqueles mulheres? Quantas feministas PUBLICAMENTE lutam contra a discriminação e o preconceito contra os homens e em favor da reforma do sistema de saúde e do sistema legal de modo a que os homens não sejam prejudicados? Quantas, Lola? Listas aí os seus nomes para nós vejamos.
Conclusão:
Todo o choradinho do post da Lola resume-se a isto: as feministas não querem tomar responsabilidade pelos seus actos. Quando elas matam, odeiam, perseguem, torturam ou fazem vídeos preconceituosos, a culpa não é do feminismo; é do vizinho do lado. Mesmo que as perpetradoras se identifiquem 100% feministas, ou que elas sigam à letra a filosofia feminista, tal como a mesma foi sempre entendida, a Lola acha que ela pode descartá-las como feministas apenas e só porque elas foram ou são violentas.Curiosamente, no caso dos "sanctus", a Lola faz exactamente o contrário: apesar desses anormais terem sido PUBLICAMENTE e CONSTANTEMENTE criticados pelos MRAs - culminando na sua expulsão dos fóruns e dos grupos do orkut - a Lola não tem problemas nenhuns em usá-los como exemplos clássicos do que é um masculinista. A internet está cheia de blogues que revelam a verdadeira natureza dos propósitos masculinistas (*, *, *) mas destes a Lola não fala; só dos sanctus.
Muito bem. Se ela pode usar essa forma de "pensar" em relação aos homens que criticam o feminismo, ela que não se admire se os seus inimigos ideológicos fizerem o mesmo em relação a si e as feministas violentas que pertencem ao movimento que ela subscreve - especialmente se levarmos em conta que há mais afinidade ideológica entre Valerie Solanas e Lola Aronovich do que entre os "sanctus" e o comum MRA lusófono.
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