Re: Estadão - Um "jornal" safado e de merda

quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Hugo Chavez é um competente e patriótico estadista venezuelano, exemplo para toda a América Latina que 
luta pela soberania de seu país bem como de seus vizinhos. A argumentação do estadão sobre a entrada da
Venezuela para o Mercosul, é própria de quem quer os países sul-americanos desunidos e enfraquecidos, coisa
de um bando servil aos interesses yankees. Em qualquer país do mundo livre, democrático, se houver um canal
de televisão que faça propaganda contra o governo e insulte o chefe de estado, perde a concessão, como
aconteceu na Venezuela.
Marcos Pinto Basto

Em 1 de agosto de 2012 22:03, Álvaro Pedreira de Cerqueira <alvaropcerqueira@uol.com.br> escreveu:
 
Silvio Land Rover,
 
É democrático um país que tapa a boca da imprensa e já fechou os principais canais de televisão, deixando abertos só os que bajulam o desgoverno do caudilho populista Hugo Chávez? País que está com altos índices de inflação e desemprego, sério desabastecimento e mantém milícias armadas para impedir manifestações populares de opositores políticos e garantir a reeleição permanente do caudilho populista?
 
No Paraguai não tem nada disso, e o povo apoiou o maciçamente o impeachmente do bispo-garanhão comunista.
 
Vá se criar, comunista Land Rover. 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, August 01, 2012 8:17 PM
Subject: Estadão - Um "jornal" safado e de merda

O dicionário Houaiss define "caudilho":

 substantivo masculino

1

chefe militar, ger. de forças irregulares que lhe são fiéis; chefe político que possui uma força militar própria

2

Derivação: por extensão de sentido.

ditador espanhol ou latino-americano

3

Derivação: por extensão de sentido.

m.q.

mandachuva
__________________________
 
No editorial de hoje, que se lê aí abaixo, esse "jornal"
chama o presidente Hugo Cháves de caudilho, apesar
dele ter sido eleito democraticamente num País onde
o voto não é obrigatório e as urnas eletrônicas emitem
recibo em papel.
 
O "jornal" O Estado de S. Paulo, vulgarmente conhecido
pela alcunha de Estadão, um proeminente membro do
P.I.G ( Partido da Imprensa Golpista ), não é só um jornal
safado e de merda.
 
É um antro de penas amestradas anti-patriota, a serviço
de interesses inconfessáveis.
 
É um dos muitos de um seleto grupo de farsantes que dizem
defender a democracia, mas aplaudem golpes como o de
Honduras e o do Paraguai.  
 
E chamam presidentes eleitos democraticamente de caudilhos.
 
Por sorte, a Internet está aí para desmascará-los.
 
---
Silvio de Barros Pinheiro.
Santos.SP.
 
 

Mercosul de boina vermelha

01 de agosto de 2012
 
O Estado de S.Paulo
 
O Mercosul diminuiu politicamente com o ingresso, ontem sacramentado em Brasília, da Venezuela comandada pelo caudilho Hugo Chávez. A partir de agora, a diplomacia econômica do bloco usará boina vermelha e dependerá dos humores, interesses e arroubos do chefão bolivariano. Será mais um entrave às negociações comerciais com os mercados mais desenvolvidos - desprezados pelos estrategistas do lulismo-kirchnerismo, mas muito valorizados por chineses, russos, indianos e outros emergentes mais interessados em bons negócios que em discursos terceiro-mundistas.
 
Além de ser mais um erro estratégico da política externa brasileira, o apoio ao ingresso da Venezuela, nas atuais circunstâncias, é um ato juridicamente contestável. O artigo 12 do Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul, assinado em 2006, é muito claro: sua entrada em vigor só ocorreria 30 dias depois do depósito do quinto instrumento de ratificação. Traduzindo: seria necessária a confirmação pelas autoridades dos quatro membros do bloco e também pelo governo venezuelano. Não há, no texto, referência à hipótese de suspensão de um dos quatro sócios.
 
Apesar disso, os presidentes de Brasil, Argentina e Uruguai decidiram admitir o quinto país-membro como se o Paraguai tivesse perdido todos os seus direitos a partir da suspensão. O presidente uruguaio, José Mujica, foi claríssimo ao reconhecer, há algumas semanas, a preferência dada ao fator político, naquela ocasião, em prejuízo do jurídico. Esses presidentes, incapazes de respeitar compromissos assumidos formalmente por seus países, querem dar lições de democracia. Pior que isso: querem dar essas lições trazendo às pressas para o Mercosul uma das figuras mais autoritárias do continente.
 
Em Brasília, Chávez comemorou no estilo costumeiro seu ingresso no clube dos dirigentes do Mercosul. Se algo poderia liquidar o bloco, não seria o ingresso da Venezuela, mas a criação da "Alca imperial", disse ele, numa referência ao projeto da Área de Livre Comércio das Américas, enterrado em 2003-2004 por iniciativa dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nestor Kirchner. A mesma aliança produziu efeitos lamentáveis em momentos decisivos da negociação da Rodada Doha e das discussões comerciais com a União Europeia. Num desses episódios, na Rodada Doha, o governo brasileiro foi acusado de traição pelo argentino, por ter mostrado boa vontade em relação a algumas concessões comerciais aos países industrializados.
 
Sem o Império e com o novo sócio, o Mercosul se torna a quinta maior potência econômica do mundo, disse Chávez, depois de jantar com a presidente Dilma Rousseff. Ela repetiu essa mensagem horas mais tarde e acrescentou: "A presença da Venezuela no Mercosul amplia nossas capacidades internas, reforça nossos recursos e abre oportunidades para vários empreendimentos". É difícil saber como a Venezuela bolivariana poderá reforçar o Mercosul, antes de reduzir a inflação, restabelecer alguma ordem na sua economia e retomar os investimentos necessários à recuperação da PDVSA, hoje incapaz até mesmo de pagar sua parte para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.
 
Chávez chegou a Brasília com uma encomenda de aviões fabricados pela Embraer. Tentou com isso, obviamente, associar a ideia de bons negócios ao ingresso de seu país no Mercosul. Seria uma enorme tolice, no entanto, tomar essa transação como um primeiro ganho proporcionado pelo apoio brasileiro à admissão da Venezuela bolivariana. Mais de 90 companhias aéreas, em todos os continentes, operam aviões da Embraer. A empresa estaria muito mal se os seus negócios dependessem de lambanças diplomáticas como essa recém-perpetrada pelos governos brasileiro, argentino e uruguaio.
 
O comércio do Brasil com a Venezuela cresceu aceleradamente nos últimos dez anos. Poderia continuar crescendo mesmo sem a incorporação do país na união aduaneira. O Brasil vende tanto produtos manufaturados quanto alimentos para o mercado venezuelano. Os alimentos estão hoje entre os itens mais importantes, porque Chávez arrasou a agropecuária de seu país e o converteu num grande importador de comida.
 



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Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204

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