Re: [Você precisa ler para saber] - escrito por um prof de historia
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Muito legal o texto. Bom saber, e bom ver alguém escrever isto. Eu
sabia que o cara era podre, mas então ele já reescreve a história há
mais tempo? Agora vamos ver a histeria dos lulopetistas.
Beijos
Abigail
Em 24/08/12, marcos ferreira pinto
basto<marcospintobasto@superig.com.br> escreveu:
> *E foi assim que ele enganou os aposentados que ganham mais que o mínimo,
> prometeu-lhes que acabaria com*
> *o roubo descarado que sofrem, mas depois esqueceu da promessa, como
> esqueceu de muitas outras coisas*
> *que sempre foi contra nos governos dos outros.*
> *Valeu-lhe de alguma coisa enganar tanta gente? Agora nem adianta mais dar
> uma de espertalhão!*
> *Marcos Pinto Basto
> *
>>
>>
>>
>> Dom Sebastião voltou
>> 16 de junho de 2012 | 3h 05
>>
>> Marco Antonio Villa - O Estado de S.Paulo
>>
>> Luiz Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto
>> moral, ético ou político. O importante, para ele, é obter algum tipo de
>> vantagem.. Construiu a sua carreira sindical e política dessa forma. E,
>> pior, deu certo. Claro que isso só foi possível porque o Brasil não teve
>> -
>> e não tem - uma cultura política democrática. Somente quem não conhece a
>> carreira do ex-presidente pode ter ficado surpreso com suas últimas
>> ações.
>> Ele é, ao longo dos últimos 40 anos, useiro e vezeiro destas formas,
>> vamos
>> dizer, pouco republicanas de fazer política.
>>
>> Quando apareceu para a vida sindical, em 1975, ao assumir a presidência
>> do
>> Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, desprezou todo o
>> passado de lutas operárias do ABC. Nos discursos e nas entrevistas,
>> reforçou a falácia de que tudo tinha começado com ele. Antes dele, nada
>> havia. E, se algo existiu, não teve importância. Ignorou (e humilhou) a
>> memória dos operários que corajosamente enfrentaram - só para ficar na
>> Primeira República - os patrões e a violência arbitrária do Estado em
>> 1905,
>> 1906, 1917 e 1919, entre tantas greves, e que tiveram muitos dos seus
>> líderes deportados do País.
>>
>> No campo propriamente da política, a eleição, em 1947, de Armando Mazzo,
>> comunista, prefeito de Santo André, foi irrelevante. Isso porque teria
>> sido
>> Lula o primeiro dirigente autêntico dos trabalhadores e o seu partido
>> também seria o que genuinamente representava os trabalhadores, sem nenhum
>> predecessor. Transformou a si próprio - com o precioso auxílio de
>> intelectuais que reforçaram a construção e divulgação das bazófias - em
>> elemento divisor da História do Brasil. A nossa história passaria a ser
>> datada tendo como ponto inicial sua posse no sindicato. 1975 seria o ano
>> 1.
>>
>> Durante décadas isso foi propagado nas universidades, nos debates
>> políticos, na imprensa, e a repetição acabou dando graus de
>> verossimilhança
>> às falácias. Tudo nele era perfeito. Lula via o que nós não víamos,
>> pensava
>> muito à frente do que qualquer cidadão e tinha a solução para os
>> problemas
>> nacionais - graças não à reflexão, ao estudo exaustivo e ao exercício de
>> cargos administrativos, mas à sua história de vida.
>>
>> Num país marcado pelo sebastianismo, sempre à espera de um salvador, Lula
>> foi a sua mais perfeita criação. Um dos seus "apóstolos", Frei Betto,
>> chegou a escrever, em 2002, uma pequena biografia de Lula.. No prólogo,
>> fez
>> uma homenagem à mãe do futuro presidente. Concluiu dizendo que - vejam a
>> semelhança com a Ave Maria - "o Brasil merece este fruto de seu ventre:
>> Luiz Inácio Lula da Silva". Era um bendito fruto, era o Messias! E ele
>> adorou desempenhar durante décadas esse papel.
>>
>> Como um sebastianista, sempre desprezou a política. Se ele era o
>> salvador,
>> para que política? Seus áulicos - quase todos egressos de pequenos e
>> politicamente inexpressivos grupos de esquerda -, diversamente dele, eram
>> politizados e aproveitaram a carona histórica para chegar ao poder, pois
>> quem detinha os votos populares era Lula. Tiveram de cortejá-lo,
>> adulá-lo,
>> elogiar suas falas desconexas, suas alianças e escolhas políticas. Os
>> mais
>> altivos, para o padrão dos seus seguidores, no máximo ruminaram baixinho
>> suas críticas. E a vida foi seguindo.
>>
>> Ele cresceu de importância não pelas suas qualidades. Não, absolutamente
>> não. Mas pela decadência da política e do debate. Se aplica a ele o que
>> Euclides da Cunha escreveu sobre Floriano Peixoto: "Subiu, sem se elevar
>> -
>> porque se lhe operara em torno uma depressão profunda. Destacou-se à
>> frente
>> de um país sem avançar - porque era o Brasil quem recuava, abandonando o
>> traçado superior das suas tradições...".
>>
>> Levou para o seu governo os mesmos - e eficazes - instrumentos de
>> propaganda usados durante um quarto de século. Assim como no sindicalismo
>> e
>> na política partidária, também o seu governo seria o marco inicial de um
>> novo momento da nossa história. E, por incrível que possa parecer, deu
>> certo. Claro que desta vez contando com a preciosa ajuda da oposição,
>> que,
>> medrosa, sem ideias e sem disposição de luta, deixou o campo aberto para
>> o
>> fanfarrão.
>>
>> Sabedor do seu poder, desqualificou todo o passado recente, considerado
>> pelo salvador, claro, como impuro. Pouco ou nada fez de original.
>> Retrabalhou o passado, negando-o somente no discurso.
>>
>> Sonhou em permanecer no poder. Namorou o terceiro mandato. Mas o custo
>> político seria alto e ele nunca foi de enfrentar uma disputa acirrada.
>> Buscou um caminho mais fácil. Um terceiro mandato oculto, típica criação
>> macunaímica. Dessa forma teria as mãos livres e longe, muito longe, da
>> odiosa - para ele - rotina administrativa, que estaria atribuída a sua
>> disciplinada discípula. É um tipo de presidência dual, um "milagre" do
>> salvador. Assim, ele poderia dispor de todo o seu tempo para fazer
>> política
>> do seu jeito, sempre usando a primeira pessoa do singular, como manda a
>> tradição sebastianista.
>>
>> Coagir ministros da Suprema Corte, atacar de forma vil seus adversários,
>> desprezar a legislação eleitoral, tudo isso, como seria dito num botequim
>> de São Bernardo, é "troco de pinga".
>>
>> Ele continua achando que tudo pode. E vai seguir avançando e pisando na
>> Constituição - que ele e seus companheiros do PT, é bom lembrar, votaram
>> contra. E o delírio sebastianista segue crescendo, alimentado pelos
>> salamaleques do grande capital (de olho sempre nos generosos empréstimos
>> do
>> BNDES), pelos títulos de doutor honoris causa (?) e, agora, até por um
>> museu a ser construído na cracolândia paulistana louvando seus feitos.
>>
>> E Ele (logo teremos de nos referir a Lula dessa forma) já disse que não
>> admite que a oposição chegue ao poder em 2014. Falou que não vai deixar.
>> Como se o Brasil fosse um brinquedo nas suas mãos. Mas não será?
>>
>>
>> MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA , UNIVERSIDADE FEDERAL
>> DE
>> SÃO CARLOS (UFSCAR)
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>>
>
>
> --
> Marcos Pinto Basto
> Tel. 013 3467 4204
>
> --
> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Tribuna
> Online" dos Grupos do Google.
> Para postar neste grupo, envie um e-mail para
> tribunaonline@googlegroups.com.
> Para cancelar a inscrição nesse grupo, envie um e-mail para
> tribunaonline+unsubscribe@googlegroups.com.
> Para obter mais opções, visite esse grupo em
> http://groups.google.com/group/tribunaonline?hl=pt-BR.
>
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sabia que o cara era podre, mas então ele já reescreve a história há
mais tempo? Agora vamos ver a histeria dos lulopetistas.
Beijos
Abigail
Em 24/08/12, marcos ferreira pinto
basto<marcospintobasto@superig.com.br> escreveu:
> *E foi assim que ele enganou os aposentados que ganham mais que o mínimo,
> prometeu-lhes que acabaria com*
> *o roubo descarado que sofrem, mas depois esqueceu da promessa, como
> esqueceu de muitas outras coisas*
> *que sempre foi contra nos governos dos outros.*
> *Valeu-lhe de alguma coisa enganar tanta gente? Agora nem adianta mais dar
> uma de espertalhão!*
> *Marcos Pinto Basto
> *
>>
>>
>>
>> Dom Sebastião voltou
>> 16 de junho de 2012 | 3h 05
>>
>> Marco Antonio Villa - O Estado de S.Paulo
>>
>> Luiz Inácio Lula da Silva tem como princípio não ter princípio, tanto
>> moral, ético ou político. O importante, para ele, é obter algum tipo de
>> vantagem.. Construiu a sua carreira sindical e política dessa forma. E,
>> pior, deu certo. Claro que isso só foi possível porque o Brasil não teve
>> -
>> e não tem - uma cultura política democrática. Somente quem não conhece a
>> carreira do ex-presidente pode ter ficado surpreso com suas últimas
>> ações.
>> Ele é, ao longo dos últimos 40 anos, useiro e vezeiro destas formas,
>> vamos
>> dizer, pouco republicanas de fazer política.
>>
>> Quando apareceu para a vida sindical, em 1975, ao assumir a presidência
>> do
>> Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, desprezou todo o
>> passado de lutas operárias do ABC. Nos discursos e nas entrevistas,
>> reforçou a falácia de que tudo tinha começado com ele. Antes dele, nada
>> havia. E, se algo existiu, não teve importância. Ignorou (e humilhou) a
>> memória dos operários que corajosamente enfrentaram - só para ficar na
>> Primeira República - os patrões e a violência arbitrária do Estado em
>> 1905,
>> 1906, 1917 e 1919, entre tantas greves, e que tiveram muitos dos seus
>> líderes deportados do País.
>>
>> No campo propriamente da política, a eleição, em 1947, de Armando Mazzo,
>> comunista, prefeito de Santo André, foi irrelevante. Isso porque teria
>> sido
>> Lula o primeiro dirigente autêntico dos trabalhadores e o seu partido
>> também seria o que genuinamente representava os trabalhadores, sem nenhum
>> predecessor. Transformou a si próprio - com o precioso auxílio de
>> intelectuais que reforçaram a construção e divulgação das bazófias - em
>> elemento divisor da História do Brasil. A nossa história passaria a ser
>> datada tendo como ponto inicial sua posse no sindicato. 1975 seria o ano
>> 1.
>>
>> Durante décadas isso foi propagado nas universidades, nos debates
>> políticos, na imprensa, e a repetição acabou dando graus de
>> verossimilhança
>> às falácias. Tudo nele era perfeito. Lula via o que nós não víamos,
>> pensava
>> muito à frente do que qualquer cidadão e tinha a solução para os
>> problemas
>> nacionais - graças não à reflexão, ao estudo exaustivo e ao exercício de
>> cargos administrativos, mas à sua história de vida.
>>
>> Num país marcado pelo sebastianismo, sempre à espera de um salvador, Lula
>> foi a sua mais perfeita criação. Um dos seus "apóstolos", Frei Betto,
>> chegou a escrever, em 2002, uma pequena biografia de Lula.. No prólogo,
>> fez
>> uma homenagem à mãe do futuro presidente. Concluiu dizendo que - vejam a
>> semelhança com a Ave Maria - "o Brasil merece este fruto de seu ventre:
>> Luiz Inácio Lula da Silva". Era um bendito fruto, era o Messias! E ele
>> adorou desempenhar durante décadas esse papel.
>>
>> Como um sebastianista, sempre desprezou a política. Se ele era o
>> salvador,
>> para que política? Seus áulicos - quase todos egressos de pequenos e
>> politicamente inexpressivos grupos de esquerda -, diversamente dele, eram
>> politizados e aproveitaram a carona histórica para chegar ao poder, pois
>> quem detinha os votos populares era Lula. Tiveram de cortejá-lo,
>> adulá-lo,
>> elogiar suas falas desconexas, suas alianças e escolhas políticas. Os
>> mais
>> altivos, para o padrão dos seus seguidores, no máximo ruminaram baixinho
>> suas críticas. E a vida foi seguindo.
>>
>> Ele cresceu de importância não pelas suas qualidades. Não, absolutamente
>> não. Mas pela decadência da política e do debate. Se aplica a ele o que
>> Euclides da Cunha escreveu sobre Floriano Peixoto: "Subiu, sem se elevar
>> -
>> porque se lhe operara em torno uma depressão profunda. Destacou-se à
>> frente
>> de um país sem avançar - porque era o Brasil quem recuava, abandonando o
>> traçado superior das suas tradições...".
>>
>> Levou para o seu governo os mesmos - e eficazes - instrumentos de
>> propaganda usados durante um quarto de século. Assim como no sindicalismo
>> e
>> na política partidária, também o seu governo seria o marco inicial de um
>> novo momento da nossa história. E, por incrível que possa parecer, deu
>> certo. Claro que desta vez contando com a preciosa ajuda da oposição,
>> que,
>> medrosa, sem ideias e sem disposição de luta, deixou o campo aberto para
>> o
>> fanfarrão.
>>
>> Sabedor do seu poder, desqualificou todo o passado recente, considerado
>> pelo salvador, claro, como impuro. Pouco ou nada fez de original.
>> Retrabalhou o passado, negando-o somente no discurso.
>>
>> Sonhou em permanecer no poder. Namorou o terceiro mandato. Mas o custo
>> político seria alto e ele nunca foi de enfrentar uma disputa acirrada.
>> Buscou um caminho mais fácil. Um terceiro mandato oculto, típica criação
>> macunaímica. Dessa forma teria as mãos livres e longe, muito longe, da
>> odiosa - para ele - rotina administrativa, que estaria atribuída a sua
>> disciplinada discípula. É um tipo de presidência dual, um "milagre" do
>> salvador. Assim, ele poderia dispor de todo o seu tempo para fazer
>> política
>> do seu jeito, sempre usando a primeira pessoa do singular, como manda a
>> tradição sebastianista.
>>
>> Coagir ministros da Suprema Corte, atacar de forma vil seus adversários,
>> desprezar a legislação eleitoral, tudo isso, como seria dito num botequim
>> de São Bernardo, é "troco de pinga".
>>
>> Ele continua achando que tudo pode. E vai seguir avançando e pisando na
>> Constituição - que ele e seus companheiros do PT, é bom lembrar, votaram
>> contra. E o delírio sebastianista segue crescendo, alimentado pelos
>> salamaleques do grande capital (de olho sempre nos generosos empréstimos
>> do
>> BNDES), pelos títulos de doutor honoris causa (?) e, agora, até por um
>> museu a ser construído na cracolândia paulistana louvando seus feitos.
>>
>> E Ele (logo teremos de nos referir a Lula dessa forma) já disse que não
>> admite que a oposição chegue ao poder em 2014. Falou que não vai deixar.
>> Como se o Brasil fosse um brinquedo nas suas mãos. Mas não será?
>>
>>
>> MARCO ANTONIO VILLA, HISTORIADOR, É PROFESSOR DA , UNIVERSIDADE FEDERAL
>> DE
>> SÃO CARLOS (UFSCAR)
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> Marcos Pinto Basto
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> Você está recebendo esta mensagem porque se inscreveu no grupo "Tribuna
> Online" dos Grupos do Google.
> Para postar neste grupo, envie um e-mail para
> tribunaonline@googlegroups.com.
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> http://groups.google.com/group/tribunaonline?hl=pt-BR.
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