[sbis_l] Onde está o calor do mercado aquecido? Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas

terça-feira, 28 de agosto de 2012
Srs. Boa noite.

Para essas boas oportunidades do mercado, onde poderemos pesquisar e
fazer o NetWorking?

Onde está o calor do mercado aquecido?

Abraço.



Gottschall, Marinilton

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-----Mensagem original-----
De: Gottschall, Marinilton [mailto:msschall@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 24 de agosto de 2012 17:40
Para: 'sbis_l@googlegroups.com'; 'sbis-News@yahoogrupos.com.br'; 'Edumed
News'
Assunto: RES: [sbis_l] Fórum Saúde Digital: Falta de profissionais de TI
para a saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas

Pessoal, boa tarde.

Há tempos não participo da lista, embora acompanhe e seja um
entusiasta do tema.

E o outro lado?

Quando os profissionais de TI ou de outras áreas, procuram se
especializar na área, encontram facilidade, cursos e agendas compatíveis?

Eu acompanho essa lista de 2000 e sempre observei que as agendas de
curso, palestras e eventos de qualquer natureza são, em grande maioria, em
dia útil, durante o dia ou com valores altíssimos. Quando tudo isso é
superado, o mercado, que parece sentir sede de profissionais, é o mesmo
mercado que fecha as portas pelas pessoas que já estão 'na festa'.

Posso, embora sempre procuro não fazer, me colocar como exemplo.
Entre 1999 e 2007, passando por duas empresas de saúde, procurei me
aprimorar na área e aproveitar, o que via como necessidade futura, lá nos
idos anos 2000, a oportunidade de tendo a TI, estudar a TI em Saúde. Ficou
só na vontade.

Consegui um mestrado de informática médica, mas precisava faltar às
segundas-feiras pela manhã, a empresa não patrocinou esse que gostaria de se
aperfeiçoar na área que a própria empresa era detentora de grande
participação no mercado, com grande prestígio, e que contava até com
profissionais que era professores na escola que eu iria.

Com minha vontade de crescer e em atrito com essa política, saí da
empresa.

Muitas foram as tentativas de não ficar orbitando entre os doutos,
mas fazer parte dessa comunidade, procurando fazer parte de equipes, que
insistiam em me esquecer, perder meu e-mail ou simplesmente ignorar. Por que
será?

Fiz mestrado em engenharia de software no IPT e minha tese seria
sobre a troca de informações de saúde em sistemas heterogêneos, utilizando
protocolos consagrados, de forma agregada. Corri sozinho, mesmo batendo nas
portas de hospitais, laboratórios e outros, trocando e-mails com colegas,
quiçá, dessa mesma lista. Sempre em vão.

Se tudo isso fosse em uma empresa financeira ou outra indústria,
onde em 2000 um profissional com graduação, pós e certificações de TI, mas
com objetivo firme de aprender sobre o negócio da empresa em que trabalha,
com certeza a história seria bem diferente.

Ao invés de esperar, eu mudei de indústria, onde sou muito bem
sucedido.

Eu deixei um sonho, objetivo primeiro, o mercado de TI em Saúde,
perdeu mais um profissional.

Como sempre, vejo também que no fórum presente, são muito raras as
discussões que fogem dos parabéns pelo diploma, parabéns pela conquista ou
alguma critica sobre alguma manchete de jornal, então não espero uma
reversão na minha visão sobre o que escrevi. Escrevo apenas para desafiar o
tema desse e-mail.

Grato a todos.








Gottschall, Marinilton

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-----Mensagem original-----
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de
Renato M.E. Sabbatini, PhD Enviada em: sexta-feira, 24 de agosto de 2012
12:10
Para: sbis-News@yahoogrupos.com.br; sbis_l@googlegroups.com; Edumed News
Assunto: [sbis_l] Fórum Saúde Digital: Falta de profissionais de TI para a
saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas

Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, dizem
especialistas

Os cursos atuais não dão conta de atender a demanda por profissionais de TI
para a saúde e especialistas preveem um sério entrave para o desenvolvimento
do setor no longo prazo. O assunto foi tema do 3º Fórum Saúde Digital,
evento promovido nesta quarta-feira, 22, pela revista TI INSIDE, em São
Paulo.

Por mais que o setor de TI enfrente escassez de mão de obra como um todo,
para o diretor técnico do Departamento de Saúde do governo do estado de São
Paulo, André Luiz de Almeida, o problema será agravado. "A demanda por
profissionais para a saúde é ainda maior, pois crescemos a níveis superiores
que o mercado de TI. Além disso, há pouquíssimos cursos voltados para a
área, com alta necessidade de especialização", argumenta.

Segundo diretor de educação e capacitação da Sociedade Brasileira de
Informática e Saúde (SBIS), Renato Sabbatini, a área é essencialmente
interdisciplinar e combina dois setores totalmente diferentes, dificultando
ainda mais a absorção de pessoas atuando em outras áreas.
"Por ano, formamos não mais que 200 especialistas. São apenas dois cursos de
bacharelado em todo o país", lamenta.

A SBIS lançou no ano passado o Programa de Profissionalização da Informática
em Saúde (proTICs), com uma série de medidas para atingir 10 mil
trabalhadores qualificados até 2020, sendo 400 deles atestados com o
Certificado Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde
(cpTICs). O plano de carreira desenvolvido pela SBIS engloba a o preparo em
três eixos de competência: TICs (gestão de tecnologia da informação e
comunicações), saúde ( serviços clínicos e sistema de saúde
brasileiro) e gestão (gestão de projetos, gestão organizacional e
comportamental, vigilância, controle e avaliação).

Almeida elogia a iniciativa, mas a considera insuficiente para atender às
necessidades do país. Ele cita como exemplo mercados maduros como os Estados
Unidos, que passaram por essa fase há cerca de dois anos, com a criação de
programas de incentivo de modernização da saúde pelo governo federal. "A
situação é pior que importarmos executivos, impedindo a mão de obra local em
cargos de liderança. É possível notar a barreira para a atuação de novas
companhias no mercado nacsional simplesmente porque não há ecossistema de
recursos humanos", defende.

(Fonte: TI Inside, 22 de agosto de 2012)

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