RES: [sbis_l] Profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, izem especialistas
domingo, 16 de setembro de 2012
Lincoln,
Concordo com sua colocação.
São números que mostram quão disperso estão as instituições. Vejamos
quanto bancos existem no Brasil? Apenas para fazer uma comparação
superficial.
Quanto aos CIOs sem a visão do negócio, concordo também, já vivi
isso na pele, mas infelizmente não é privilégio só da área de saúde, isso é
resultado do QI (Quem indica) e a visão apenas do operacional, como você
também comentou abaixo, que só procuram trabalhar navegando no Financeiro,
Contábil e áreas comuns aos outros segmentos.
Grande abraço a todos.
Gottschall, Marinilton
(11)98422-0330
(11)97473-6508
Skype: msschall
LinkedIn Twitter
-----Mensagem original-----
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de
Lincoln A Moura Jr
Enviada em: domingo, 16 de setembro de 2012 15:15
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: [sbis_l] Profissionais de TI para a saúde está longe de ser
resolvido, izem especialistas
Colegas,
Do meu ponto de vista, construído pela experiência da minha prática
profissionai, entendo que o mercado de Informática em Saúde, e-Saúde, ou
eHealth, se encontra em ebulição, usando uma metáfora simples, para dizer
que há muita agitação molecular, porém sem mudança de temperatura, o que só
vai acontecer após a mudança de fase...
A atividade de saúde pode se beneficiar muito da e-Saúde o que é
razoavelmente evidente se observamos o que acontece em outros setores, como
o bancário e a aviação civil, por exemplo. No entanto, a Saúde é muito mais
complexa do que outras áreas. Tanto assim, que a concepção de sistemas de
informação em Saúde com BOM conteúdo clinico - atividade-fim
- é bastante nova. Os sistemas de informação em saúde tiveram, por muitos
anos, foco em atividades-meio da saúde, como faturamento e gestão de
materiais.
Até onde entendo os comentários feitos neste fórum estão corretos e formam
um diagnóstico:
1. A e-Saúde é uma área intrinsecamente multidisciplinar. É necessário um
mix de conhecimentos, práticas, experiências e atitudes para entendê-la e
trazer soluções adequadas para as suas necessidades;
2. De uma forma geral, os potenciais clientes de serviços de TI em Saúde,
acham que o tema é simples e que profissionais de TI, em geral, podem
atender suas demandas. Tanto assim que alguns hospitais de peimeira linha
têm CIOs que literalmente desconhecem a área;
3. São poucos os profissionais de TI em Saúde, hoje, que conseguem navegar
com fluência nas áreas de atenção à Saúde, gestão de sistemas de saúde e
gestão e/ou uso de tecnologia.
4. O mercado brasiliero de saúde é muito fragmentado e diverso. São cerca de
7.000 hospitais, 1.000 operadoras de planos de saúde e 5.600 municipios, que
pouco compartilham em termos de infraestrutura, sistemas e modelos de
informação.
Este cenário não é exclusivamente brasileiro, longe disso, Apenas em
2011 a especialização em Informática Clinica foi reconhecida pela American
Medical Association. Os EUA são o ÚNICO país do mundo que tem este
reconhecimento. Os europeus se mobilizam agora para consegui-lo e a SBIS vem
se mobilizando há décadas, sem sucesso, ainda.
O cenário acima é ao mesmo tempo uma grande decepção e uma grande
oportunidade. O termo "massa crítica" se aplica muito bem à nossa situação.
Ainda falta massa crítica de formadores de opinião, decisores públicos e
privados, compradores, profissionais e usuários que entendam AO MESMO TEMPO
o potencial e a complexidade da e-Saúde.
O proTICS deve ser um passo fundamental para o aumento da massa crítica, em
3 a 6 anos. Não pelo processo de certificação em si, mas pela preocupação
com as COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS que o profissional de TI em Saúde deve ter.
Acredito muito no proTICS como um, entre outros fatores, de melhoria do
mercado para todos os atores da saúde pública e privada.
Quem teve a chance de ler o documento de competências essenciais do proTICS
viu como elas são diferentes do que nós, profissionais de Saúde em TI,
praticamos e deve ter percebido o potencial de mudança se aqueles conceitos
forem colocados em prática.
Aliás, aproveitando o email, seria muito bom se houvesse mais comentários
sobre os documentos do proTICS, através do site da SBIS. A falta de
comentários dá a impressão de que os documentos foram lidos por poucos.
Estou certo de que o público que frequenta este fórum tem grande
contribuição a dar. O material é extendo, mas é bastante elaborado e merece
ser lido e criticado.
Lincoln
__
--
----------------------------------------------------------
Seja associado da SBIS!
Visite o site www.sbis.org.br
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São números que mostram quão disperso estão as instituições. Vejamos
quanto bancos existem no Brasil? Apenas para fazer uma comparação
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Quanto aos CIOs sem a visão do negócio, concordo também, já vivi
isso na pele, mas infelizmente não é privilégio só da área de saúde, isso é
resultado do QI (Quem indica) e a visão apenas do operacional, como você
também comentou abaixo, que só procuram trabalhar navegando no Financeiro,
Contábil e áreas comuns aos outros segmentos.
Grande abraço a todos.
Gottschall, Marinilton
(11)98422-0330
(11)97473-6508
Skype: msschall
LinkedIn Twitter
-----Mensagem original-----
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de
Lincoln A Moura Jr
Enviada em: domingo, 16 de setembro de 2012 15:15
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: [sbis_l] Profissionais de TI para a saúde está longe de ser
resolvido, izem especialistas
Colegas,
Do meu ponto de vista, construído pela experiência da minha prática
profissionai, entendo que o mercado de Informática em Saúde, e-Saúde, ou
eHealth, se encontra em ebulição, usando uma metáfora simples, para dizer
que há muita agitação molecular, porém sem mudança de temperatura, o que só
vai acontecer após a mudança de fase...
A atividade de saúde pode se beneficiar muito da e-Saúde o que é
razoavelmente evidente se observamos o que acontece em outros setores, como
o bancário e a aviação civil, por exemplo. No entanto, a Saúde é muito mais
complexa do que outras áreas. Tanto assim, que a concepção de sistemas de
informação em Saúde com BOM conteúdo clinico - atividade-fim
- é bastante nova. Os sistemas de informação em saúde tiveram, por muitos
anos, foco em atividades-meio da saúde, como faturamento e gestão de
materiais.
Até onde entendo os comentários feitos neste fórum estão corretos e formam
um diagnóstico:
1. A e-Saúde é uma área intrinsecamente multidisciplinar. É necessário um
mix de conhecimentos, práticas, experiências e atitudes para entendê-la e
trazer soluções adequadas para as suas necessidades;
2. De uma forma geral, os potenciais clientes de serviços de TI em Saúde,
acham que o tema é simples e que profissionais de TI, em geral, podem
atender suas demandas. Tanto assim que alguns hospitais de peimeira linha
têm CIOs que literalmente desconhecem a área;
3. São poucos os profissionais de TI em Saúde, hoje, que conseguem navegar
com fluência nas áreas de atenção à Saúde, gestão de sistemas de saúde e
gestão e/ou uso de tecnologia.
4. O mercado brasiliero de saúde é muito fragmentado e diverso. São cerca de
7.000 hospitais, 1.000 operadoras de planos de saúde e 5.600 municipios, que
pouco compartilham em termos de infraestrutura, sistemas e modelos de
informação.
Este cenário não é exclusivamente brasileiro, longe disso, Apenas em
2011 a especialização em Informática Clinica foi reconhecida pela American
Medical Association. Os EUA são o ÚNICO país do mundo que tem este
reconhecimento. Os europeus se mobilizam agora para consegui-lo e a SBIS vem
se mobilizando há décadas, sem sucesso, ainda.
O cenário acima é ao mesmo tempo uma grande decepção e uma grande
oportunidade. O termo "massa crítica" se aplica muito bem à nossa situação.
Ainda falta massa crítica de formadores de opinião, decisores públicos e
privados, compradores, profissionais e usuários que entendam AO MESMO TEMPO
o potencial e a complexidade da e-Saúde.
O proTICS deve ser um passo fundamental para o aumento da massa crítica, em
3 a 6 anos. Não pelo processo de certificação em si, mas pela preocupação
com as COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS que o profissional de TI em Saúde deve ter.
Acredito muito no proTICS como um, entre outros fatores, de melhoria do
mercado para todos os atores da saúde pública e privada.
Quem teve a chance de ler o documento de competências essenciais do proTICS
viu como elas são diferentes do que nós, profissionais de Saúde em TI,
praticamos e deve ter percebido o potencial de mudança se aqueles conceitos
forem colocados em prática.
Aliás, aproveitando o email, seria muito bom se houvesse mais comentários
sobre os documentos do proTICS, através do site da SBIS. A falta de
comentários dá a impressão de que os documentos foram lidos por poucos.
Estou certo de que o público que frequenta este fórum tem grande
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