Re: [sbis_l] O Fim da TI em Saúde?
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Essa é a tendencia mesmo, Tiago, colocar os profisionais de saúde na
direção. O modelo dual, aquele adotado pela metodologia openEHrR
permite que os proprios profissionais de saúde especifiquem seus
sistemas, tendo no back end um conjunto de ferramentas que permitem
criar modelos de informação, telas, mensagens e todos os artefatos do
sistema sem criar uma linha de cóigo. Esse é o resultado de um
trabalho colaborativo para criar RES interoperaveis. Essse padrão já
consta na portaria 2073. Seguir padrões é o modo mais eficiente de se
criar bons sistemas, porém padrões que tenham sido implementados e
testados antes de seu uso. Uma das críticas dos desenvolvedores de
softwares em relação aos padrões de informática e saúde, é que eles
são padrões "teóricos" e muitos deles incompativeis ou superpostos.
Mas hoje, construir softwares, mesmo de forma rapida, ja é possivel
usando padrões. Já tem muito ferramenta e metodologias para isso.
Porém, o problema a meu ver é que criar soluções verticais ainda tem
seu apelo, principalmente entre usuários secundários da informação,
principalmente os órgãos de controle e avaliação, como o próprio DAB,
que querem indicadores. Esse é o público, que a meu ver deveria ser
alvo de educação sobre a informação em saúde na era digital e da
internet. Para mudar seus paradigmas.
Jussara Rötzsch
Md, MSc
Director, OpenEHR Foundation
Owner, Giant Global Graph ehealth Solutions
2013/1/17 Tiago Vaz <tiagoandresvaz@gmail.com>:
> Foco é importante na vida para tudo.
>
> Na minha opinião não deve existir esse protagonismo da TI, tão desejado por
> alguns, dentro da Área da Saúde.
>
> O foco da área da saúde tem de estar na Assistência ao Paciente.
>
> E os técnicos da TI tem de ter outro foco, na Tecnologia, que é complexa,
> rápida e exige dedicação e especialização.
>
> Saiu um report nos EUA recomendando o uso da metodologia ágil para
> construção de software para o governo, incluindo os setores da saúde;
>
> http://www.gao.gov/assets/600/593091.pdf
>
> Não existem mais "Projetos de TI", mas sim "Projetos Apoiados pela TI".
> Quem deve liderar os projetos? No nosso caso, deveriam ser os médicos,
> enfermeiros, gestores, pacientes e etc.
>
> Quando vejo relatórios como esse e que ditam tendências globais, volto a ter
> esperança de que os TIzeiros da saúde vão encontrar o seu lugar ao sol
> APOIANDO os projetos de TI em saúde e não colocando eles dentro do seu
> "mundo limitado" e "sem formação" (a maior crítica que leio aqui nesta lista
> da SBIS).
>
> Se isso funcionar, quem vai precisar de programadores, analistas e gerentes
> experts na TI em saúde?
>
> Será que esse não é o caminho? Não sei a resposta, mas acho que vale pensar
> e debater esta alternativa.
>
> Obrigado,
> Tiago Vaz
>
> --
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> Seja associado da SBIS!
> Visite o site www.sbis.org.br
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direção. O modelo dual, aquele adotado pela metodologia openEHrR
permite que os proprios profissionais de saúde especifiquem seus
sistemas, tendo no back end um conjunto de ferramentas que permitem
criar modelos de informação, telas, mensagens e todos os artefatos do
sistema sem criar uma linha de cóigo. Esse é o resultado de um
trabalho colaborativo para criar RES interoperaveis. Essse padrão já
consta na portaria 2073. Seguir padrões é o modo mais eficiente de se
criar bons sistemas, porém padrões que tenham sido implementados e
testados antes de seu uso. Uma das críticas dos desenvolvedores de
softwares em relação aos padrões de informática e saúde, é que eles
são padrões "teóricos" e muitos deles incompativeis ou superpostos.
Mas hoje, construir softwares, mesmo de forma rapida, ja é possivel
usando padrões. Já tem muito ferramenta e metodologias para isso.
Porém, o problema a meu ver é que criar soluções verticais ainda tem
seu apelo, principalmente entre usuários secundários da informação,
principalmente os órgãos de controle e avaliação, como o próprio DAB,
que querem indicadores. Esse é o público, que a meu ver deveria ser
alvo de educação sobre a informação em saúde na era digital e da
internet. Para mudar seus paradigmas.
Jussara Rötzsch
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2013/1/17 Tiago Vaz <tiagoandresvaz@gmail.com>:
> Foco é importante na vida para tudo.
>
> Na minha opinião não deve existir esse protagonismo da TI, tão desejado por
> alguns, dentro da Área da Saúde.
>
> O foco da área da saúde tem de estar na Assistência ao Paciente.
>
> E os técnicos da TI tem de ter outro foco, na Tecnologia, que é complexa,
> rápida e exige dedicação e especialização.
>
> Saiu um report nos EUA recomendando o uso da metodologia ágil para
> construção de software para o governo, incluindo os setores da saúde;
>
> http://www.gao.gov/assets/600/593091.pdf
>
> Não existem mais "Projetos de TI", mas sim "Projetos Apoiados pela TI".
> Quem deve liderar os projetos? No nosso caso, deveriam ser os médicos,
> enfermeiros, gestores, pacientes e etc.
>
> Quando vejo relatórios como esse e que ditam tendências globais, volto a ter
> esperança de que os TIzeiros da saúde vão encontrar o seu lugar ao sol
> APOIANDO os projetos de TI em saúde e não colocando eles dentro do seu
> "mundo limitado" e "sem formação" (a maior crítica que leio aqui nesta lista
> da SBIS).
>
> Se isso funcionar, quem vai precisar de programadores, analistas e gerentes
> experts na TI em saúde?
>
> Será que esse não é o caminho? Não sei a resposta, mas acho que vale pensar
> e debater esta alternativa.
>
> Obrigado,
> Tiago Vaz
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