Tiago Vaz
Caros colegas,A discussão acho muito relevante mas acredito que não haverá interesse em discutir de forma neutra porque há conflitos de interesse no grupo. Seria mais verdadeiro passar as informações para pessoas de fora da area para elas julgarem.Sou da área médica e também sou desenvolvedor de sistemas. Vejo a TI, assim como a estatística, como área de meio e não de fim. Tenho 6 anos de faculdade e 3 de residencia e acho dificil mesmo para outro médico de outra especialidade avaliar os aspectos de um projeto de TI da minha área, até mesmo um especialista da mesma área que não atue há alguns anos.Na soma dos conhecimentos, ainda acho que o especialista com 9 anos estaria mais próximo que um profissional de TI ( ambos não especialistas em TI de saúde) em relação aos meus projetos. Na época do assembly eu teria dúvida, mas hoje as opções exigem cada vez menos para resultados mínimos.Já pensaram um estatístico entrar como autor dos trabalhos de saúde que ele analisou? Hoje o conhecimento dos profissionais de saúde sobre estatística cresceu muito, e creio que profissionais de saúde devem ter esses conhecimento de meio e participar dos projetos.Só discordo de um ponto. Acho que profissionais de TI da informatica serão SEMPRE essenciais. E nesses projetos, em maior numero. Isso porque há inclusive muita coisa a se fazer que não depende nem tem relação com a saúde. O profissional de saúde não tem que se meter por exemplo na comunicação com o BD. Apenas uma pequena e específica parte é interdisciplinar e tem que envolver profissionais da saúde e da TI e ambos especialistas.Boa tarde,
Gabriel GuimarãesFoco é importante na vida para tudo.Na minha opinião não deve existir esse protagonismo da TI, tão desejado por alguns, dentro da Área da Saúde.O foco da área da saúde tem de estar na Assistência ao Paciente.E os técnicos da TI tem de ter outro foco, na Tecnologia, que é complexa, rápida e exige dedicação e especialização.
Saiu um report nos EUA recomendando o uso da metodologia ágil para construção de software para o governo, incluindo os setores da saúde;Não existem mais "Projetos de TI", mas sim "Projetos Apoiados pela TI".Quem deve liderar os projetos? No nosso caso, deveriam ser os médicos, enfermeiros, gestores, pacientes e etc.Quando vejo relatórios como esse e que ditam tendências globais, volto a ter esperança de que os TIzeiros da saúde vão encontrar o seu lugar ao sol APOIANDO os projetos de TI em saúde e não colocando eles dentro do seu "mundo limitado" e "sem formação" (a maior crítica que leio aqui nesta lista da SBIS).Se isso funcionar, quem vai precisar de programadores, analistas e gerentes experts na TI em saúde?Será que esse não é o caminho? Não sei a resposta, mas acho que vale pensar e debater esta alternativa.Obrigado,
Tiago Vaz
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