na lista mundial de liberdade de imprensa feita pela ONG Repórteres sem Fronteira.
Estamos agora na 108.o posição entre 179 países.
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fatos influenciaram o rebaixamento. O maior deles é que cinco jornalistas foram assassinados em 2012 no exercício de seu trabalho.
Depois, pesou também a falta de pluralismo. Nas grandes corporações de mídia, isso significa, internamente, uma censura branca, uma censura disfarçada.
Os jornalistas das quatro grandes empresas jornalísticas brasileiras não têm, a rigor, liberdade de expressão. Eles reproduzem, nos assuntos vitais como política e economia, a voz das empresas.
Não está escrito em nenhum manual, mas é amplamente entendido nas redações. Um jornalista da Folha, para ficar num caso, que for para a Venezuela jamais escreverá uma reportagem que não seja crítica a Chávez e ao chavismo. Chávez será caudilho, cacique etc etc.
Um repórter da Globo jamais escreverá uma reportagem que discuta a tese de que o Brasil tem uma carga tributária exorbitante, ainda que seja muito menor que a da Dinamarca, que deveria servir de referência.
A internet tem suprido a falta de pluralismo nas discussões econômicas e políticas nacionais. O fim do monopólio da voz das empresas sobre a opinião pública foi um dos grandes avanços do Brasil nos últimos anos.
É importante ler o trabalho da RST sem cair numa armadilha perniciosa: pensar que os jornalistas brasileiros podem criticar menos hoje o governo que antes.
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>>> conta-se q os princípios ético-morais e libertários da revolução francesa durou até a "posse-do-Poder" por Robespierre e Danton.
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Baruch de Espinosa alertava: "Um Estado cuja salvação depende da lealdade de algumas pessoas e cujos negócios, para serem bem dirigidos, exigem que aqueles que o conduzem queiram agir lealmente, não terá qualquer estabilidade. Para poder subsistir será necessário ordenar as coisas de tal modo que os que administram o Estado, quer sejam guiados pela Razão ou movidos por uma paixão, não possam ser levados a agir de forma desleal ou contrária ao interesse geral" (I, §6).
Espinosa se contrapunha aos antigos teóricos que buscavam circunscrever a atividade política a uma esfera ideal de "homens virtuosos", isto é, de homens moralmente superiores que, invariavelmente guiados pela Razão, seriam sempre capazes de agir conforme o interesse popular: "(...) aqueles que, por isso, se persuadem ser possível levar a multidão, ou os homens ocupados com os negócios públicos, a viver segundo os preceitos da Razão, sonham com a idade de ouro dos poetas, isto é, comprazem-se na ficção" (I, §5).
Ao pôr a política nesses termos, Espinosa abandonava a ideia de concebê-la como uma esfera apartada da dinâmica própria da vida humana e a devolvia ao domínio dos homens reais, tais como eles realmente são: homens de qualidades e defeitos, movidos por interesses e paixões, enfim, como qualquer um de nós. Não se tratava mais, portanto, de procurar o "governante ideal", virtuoso e infalível, porque este não existe. Um Estado cujo equilíbrio e desenvolvimento dependessem da racionalidade ou das virtudes pessoais de seus dirigentes, na defesa de Espinosa, estaria fadado a ruir. Por isso, para que um Estado pudesse prosperar e garantir segurança e bem-estar a seus cidadãos, não importavam as motivações interiores dos administradores, mas sim que suas instituições os coagissem a agir a favor do interesse geral. Em outras palavras, o que Espinosa nos ensina é que a ética da vida privada não pode sequestrar a moralidade pública, expressa concretamente nas instituições que organizam a vida social. É essa moralidade pública que, traduzida nas qualidades intrínsecas de um Estado ou de uma instituição, devem obrigar o dirigente a cumprir seu papel público e democrático, independentemente de suas inclinações interiores.
No entanto, a perspectiva "pós-moderna", ideologia típica do capitalismo neoliberal e de seus defensores, submeteria a política, assim como quaisquer outros domínios da vida social, à lógica consumista da "sociedade do espetáculo". A política substantiva tornou-se "indústria política", orientada pelo marketing. A palavra de ordem dessa pseudopolítica é vender a imagem de um político, ao mesmo tempo em que o cidadão, o eleitor, foi reduzido a um cliente que, diante de uma gama mais ou menos variada de opções, deve indicar sua preferência orientado por critérios exclusivamente pessoais, tal como procede ao comprar qualquer produto num supermercado. A consequência dessa dupla privatização (do político e do cidadão) é a privatização da própria esfera pública. Esta deixa de ser encarada e avaliada através de critérios específicos de uma ética pública e passa a ser mensurada pelas virtudes ou vícios, qualidades e defeitos pessoais de seus dirigentes.
No Brasil, essa submissão da lógica pública à lógica privada no julgamento de governos e governantes (logo, do próprio entendimento da política) é bastante acentuada, especialmente no discurso tendencialmente conservador da classe média.
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>>> ou nos corrigimos TODOS ou morreremos todos... uns e outros "somos todos um só!"
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Esta msg segue aos inscritos em NOSSO TIME, que DOA ESFORÇO FÍSICO, DEDICAÇÃO MENTAL E GASTO MONETÁRIO NA ARTE DE VIVER MAIS E MELHOR por que, no final das contas, a sociedade inteira, nós TODOS PAGAMO$$$$ pela doença e/ou aposentadoria precoce de um sequer.
Em respeito ao seu tempo, envio APENAS retalhos da informação, aquilo que considero ser o suficiente para inFORMAR e deFORMAR para transFORMAR. Aceitar e buscar a mudança, ser diferente a cada novo ano, mês, dia, hora, momento... eis a Gratidão pela vida atual, e futura: longevidade com vigor !!!
A REPLICAÇÃO é recomendável, com extremo cuidado pela NETÉTICA: seja TOLERANTE, pois!
Gratíssimo .'.
Olair Rafael SEEEMMPRE MELHORR
Pediatria-Homeopatia-Med.Trabalho
Jacareí-SP /// www.sol.med.br
Você deve indicar mais pessoas para nosso e-grupo; também mudar seu email.
e
PARA SER ELIMINADO ??? >>> http://groups.google.com.br/group/educacao-em-saude/unsub?u=XuvTqgwAAADheanGLn_sSJdyXgsUCvNQ&hl=pt-BR
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