O general Jorge Videla, um dos mais sádicos assassinos do século XX, morreu na prisão, onde pagou pelos crimes que cometeu: 30 mil cidadãos presos sem processo legal, sequestrados por agentes do Estado, seviciados em centros de tortura e, finalmente, assassinados e desaparecidos. Muitos jogados vivos, mas sedados o suficiente para não conseguir nadar, nas águas do Rio Prata, por militares da Força Aérea.
Aqui, o torturador Brilhante Ustra zomba da Justiça e ainda se dá ao luxo de dar chiliques na Comissão da Verdade. Tem como aliada a Lei de Anistia, de 1979, que garante impunidade a animais como ele, inclusive com o respaldo de recente decisão deste STF que aí está.
Assim, todos os dias em que Videla merecidamente apodrecia no cárcere, Ustra se dedicava a expor, para quem quisesse ver, as fragilidades da nossa democracia e a tibieza daqueles que foram eleitos para fortalecê-la.
A Argentina não tem só Messi e o Papa, sem falar na rainha da Holanda.
A Argentina tem uma história de verdade para contar.
Leandro Fortes
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