PLEBISCITO OU REFERENDO

sexta-feira, 28 de junho de 2013
Referendo é cambalacho contra reforma política


Por Breno Altman, especial para o 247

Os principais partidos de oposição não tardaram em manifestar seu ponto de vista sobre a proposta presidencial de plebiscito. A nota assinada por PSDB, PPS e DEM propõe, ao revés, a convocação de um referendo. O parlamento resolve em suas coxias as novas regras político-eleitorais, para depois consultar, nas urnas, a cidadania.

A explicação oficializada pela direita: muito complicado submeter ao voto popular o conjunto de questões que determinam a reforma política. A conclusão desse raciocínio é que seria bem mais prático forjar um acordo entre deputados e senadores, deixando aos eleitores apenas a missão de aceitar – ou não – o pacote já fechado para embrulho.

Os oposicionistas não conseguem esconder seu desgosto com uma iniciativa que pode produzir duplo resultado. O primeiro é a radicalização da democracia, com o desmonte do sistema que garante maioria parlamentar aos grupos conservadores. O segundo: frustrar o plano de ver a presidente e seu partido enfrentando o longo desgaste de uma crise sem fim.

Manter a discussão sobre reforma política no Congresso constitui manobra para amarrar as mãos de Dilma, com o intuito de deixa-la ser fritada pela escalada de protestos e reivindicações. Afinal, não é mais possível, com a atual correlação de forças nas duas casas legislativas, avançar seriamente em medidas distributivistas, ampliação de direitos e fortalecimento do Estado (incluindo os serviços públicos justamente demandados pela cólera popular).

Vozes mais afoitas do reacionarismo, especialmente na imprensa tradicional, rechaçam o plebiscito como "bolivariano" ou "chavista", apesar desse instrumento estar previsto na Constituição.  Além de revelarem aversão à soberania das urnas, preferindo o cambalacho dos palácios, tornam pública sua intenção de defender o sistema eleitoral que mais lhes interessa.

A preferência confessa no conservadorismo é pelo voto distrital. Se não der para emplacar, melhor deixar tudo como está. A lógica parece simples. O voto em lista aprofunda o confronto de programas, desfaz laços de clientelismo e reduz a individualização da política. Pelos cálculos da direita, esse ambiente seria claramente favorável aos partidos de esquerda, que poderiam até formar uma nova maioria.

O voto uninominal, com financiamento empresarial, tem sido bom antídoto para amenizar cenários de confronto político-ideológico. O caminho fica livre para candidatos a deputado, alavancados por fartos recursos financeiros, estabelecerem identidade de favores e providências paroquiais com seus eleitores.

Essa é uma das razões fundamentais pelas quais, apesar do PT ter eleito três vezes o presidente da República, a esquerda não representar sequer um terço do Congresso. A engenharia política vigente multiplica o peso dos parlamentares ideologicamente nanicos e dissemina a cultura do personalismo fisiológico por todas as agremiações.

O voto distrital tornaria os deputados uma espécie de vereadores servindo na capital da República. Tornaria as campanhas eventualmente mais baratas, pois limitaria a circunscrição eleitoral, mas aprofundaria a despolitização e a fragilidade dos partidos, além de deformar a proporcionalidade. Uma legenda cujos candidatos fizessem 51% em todos os distritos, por exemplo, teoricamente poderia obter 100% das cadeiras legislativas. Como já aconteceu na Inglaterra, para citar caso menos radical, agrupamentos com 15% ou 20% dos votos nacionais poderiam ficar sem representação.

Os partidos conservadores, por isso mesmo, tratam de embaralhar as cartas e pressionar os aliados mais flácidos do governo, ao lançar a proposta de referendo. O risco de mudança no sistema, potencializado por plebiscito que condicione o Congresso, amedronta os que apostam no isolamento da presidente ou investem em mantê-la sob chantagem de bancadas estrategicamente antagônicas a seu programa.

A operação da direita, nessas circunstâncias, visa emparedar a reforma política nos corredores onde se encontra travada há vinte anos. A discussão pública desse tema não é confortável para quem quer, ainda que algo mude, deixar tudo como está.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel.




Em 28 de junho de 2013 18:11, José Batista Pinheiro <batistapinheiro30@yahoo.com.br> escreveu:
(Favor divulgar)
PLEBISCITO OU REFERENDO
 
Duas palavras estranhas que pouca gente sabe o significado. Fomos buscar no dicionário: plebiscito é uma resolução submetida à apreciação do povo; referendo é um direito que têm o cidadão de se pronunciar diretamente à respeito das questões de interesse geral. Na verdade, são dois conceitos muito parecidos nas suas finalidades, ou melhor, são duas palavras trazidas à tona por uma mente doentia para confundir a população. Estão querendo tirar o foco dos atuais problemas brasileiros. O socialismo do PT quer apenas tudo para si e nada para o povo.
É isso que o governo do PT quer: enganar o povo. Entre outros, o primeiro embuste do Sr. Lula foi  conceder uma Bolsa Família  às populações carentes. Até hoje esses carentes não saíram da miséria. A segunda mentira foi o programa pré-sal, quando o Brasil ia extrair petróleo em uma camada da crosta terrestre oceânica a 10 km abaixo do fundo do mar. Teve até briga entre governadores para quem ia ficar com o maior quinhão da receita desse manancial de ouro. Tudo grosseira enganação.
No auge da URSS, a Sra, Brejnev, esposa do primeiro ministro dava jantares majestosos em sua dacha ao som da Orquestra Sinfônica de Moscou, enquanto o povo russo comia peixe seco com sementes de girassol. Aqui muita gente passa fome e o Sr. Lula e sua família estão riquíssimos. A Sra. Dilma, até agora, só contou mentirinhas de fachada em seus dúbios pronunciamentos.
 O povo continua indo às ruas numa reação rápida e assustadora protestando porque se considera ultrajado ao perceber as bandalheiras na malversação do dinheiro público. A população anda saturada de aturar a corrupção devastadora, impunidade aos criminosos de todos os tipos, incluindo-se os réus do mensalão. Ano que vem, quando o povo estiver cansado de ir às ruas, vai usar da maior arma à seu dispor: as urnas estarão de bocas abertas esperando o seu voto contra o socialismo do PT.
 
José Batista Pinheiro Cel Ref 016106870-5 EB
 

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Enviadas: Sexta-feira, 28 de Junho de 2013 16:21
Assunto: Globo sonega no "padrão FIFA"

Globo sonega no "padrão FIFA"

Fernando Brito
28 de Jun de 2013 | 10:01
Sensacional a revelação de Miguel do Rosário, no seu blog O Cafezinho.
A Globo está respondendo – ou deveria estar, se não apareceu alguma "mão amiga" para engavetar a questão – a uma ação por sonegação fiscal no valor de R$ 1,2 bilhão (R$ 615 milhões em outubro de 2006, corrigidos pela Selic, que indexa créditos fiscais).
Trata-se, "apenas", de todo o valor gasto para subsidiar, durante um ano, as passagens de ônibus de todos os moradores da cidade de São Paulo.
A sonegação ocorreu porque a empresa "maquiou" a compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de Futebol de 2002 – a da Coreia e do Japão – como compra de participação societária numa empresa de fachada nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, dissolvida logo depois do arranjo.
O processo está transitado em julgado na esfera administrativa, repelidas as alegações da empresa.
Só de venda das cotas de patrocínio, em 2002, a Globo faturou R$ 210 milhões de então. O que dá, aplicado pela mesma taxa Selic do débito cobrado (?) pela Receita, R$ 935 milhões.
Isso, fora as demais receitas de venda de publicidade atraídas pela exclusividade da transmissão.
Viram, com a Globo a gente, finalmente, alcançou o "Padrão FIFA".
Ao menos em matéria de sonegação de impostos.

Por: Fernando Brito






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