1 Resumo e considerações*
Dado que a nova versão foi recém publicada, não havia discussões e decisões programadas para essa reunião. No entanto, apesar das definições de comunicação e segurança terem sido finalizadas para publicação da versão, as alterações da terminologia é constante, e está em franca evolução.
Agora que o mercado recebeu a nova versão, haverá em breve um momento de entendimento e implementação, fase em que poderão surgir correções e sugestões. Enquanto isso, foi possível discutir alguns tópicos para o planejamento de 2014.
Um ponto importante da reunião foi a presentação do padrão LOINC e sua discussão. A adoção de padrões de terminologia já foi discutida no passado, sendo que as propostas não obtiveram consenso para adoção pelo COPISS. Relembrando essas iniciativas, houve certo senso comum de que o momento agora é diferente, e mais propício para essa discussão. Houve um amadurecimento do padrão e do entendimento das tecnologias, tanto no âmbito das entidades participantes da saúde suplementar quanto no ministério da saúde. Corrobora nesse sentido as discussões sobre a implantação de um Registro Eletrônico de Saúde dos beneficiários, alinhado com o movimento de estruturação do RES nacional do Ministério da Saúdo. Vamos continuar nossos esforços de trazer os temas de padrões para o COPISS.
Essa foi a última reunião do ano. Os grupos técnicos de terminologia já iniciam os trabalhos em janeiro. Assim, a próxima reunião, programada para fevereiro, deverá ser de conteúdo intenso, com o retorno das implementações do novo padrão pelo mercado, as atualizações de terminologia e as sugestões de tópicos para trabalho em 2014.
Boas Festas a todos!
2 Assuntos tratados e Pauta
2.1 Pauta
1) Participantes e representação da 68ª reunião do COPISS;
2) Leitura e aprovação da ata da 67ª reunião;
3) Padrão TISS versão 3.01.00;
4) Solicitação de alterações;
5) Consolidação das pesquisas realizadas em eventos;
6) Radar TISS;
7) Divulgação;
8) Pesquisa TIC NiC.br;
9) Agenda 2014;
10) Apresentação LOINC.
2.2 Participantes a representação
Novos representantes:
Apresentação do Fábio Fonseca, da SAS Ministério da Saúde.
Novos técnicos integrantes da equipe DIDES:
Felipe, ex-DIPRO e GGOP, Dentista.
Fernando, ex-DIPRO, sistemas.
Expectativa de receber mais dois integrantes.
Revisão dos convidados desta reunião.
2.3 Leitura e assinatura da ata da 67ª Reunião do COPISS
Realizado com considereções dr. Velasco acertando referências a entidades.
2.4 Padrão TISS – versão 3.01.00
2.4.1 E-mail de divulgação pela ANS
A Informação da nova versão foi enviada para as operadoras pela ANS:
1) 4016 emails enviados.
2) 225 retornados por falta de atualização dos emails dos responsáveis e coordenadores TISS e suplentes.
3) 29 operadoras não estão cadastradas e também não receberam.
2.4.2 Solicitações de alterações
1) 19.261 solicitações analisadas até o momento.
2) Mais de 7.000 solicitações a serem analisadas em terminologia, e 2 em conteúdo e estrutura.
a. Inclui os requisitos do QUALISS – do prestador para ANS.
i. Wilson (SBPC) solicitou que as informações sejam efetivamente publicadas.
2.5 Pesquisa realizada nos eventos
Compilação de todos os eventos, que tiveram comportamento similar:
1) Frequência de contato com o COPISS nos últimos 12 meses, via site da ANS ou representante:
a. 70% não houve contato
b. A ANS solicitou que os artigos de divulgação das entidades mencionem como funciona a governança do COPISS, fomentando a comunicação com os representantes.
2) Três Principais mundanças da nova versão:
a. 86% Principalmente alteração no processo.
3) Maior impacto na instituição:
a. 67% nos processos.
2.6 Radar TISS
Encerrou dia 3/12.
1294 operadoras convocadas dentro dos critérios estabelecidos (por exemplo, exigência de possuir beneficiários ativos).
1068 concluíram a pesquisa. 190 não acessaram o formulário web ou tentaram enviar XML, algumas que nem receberam a convocação devido a incosistências de endereços.
35 iniciaram o processo e não concluíram, incluindo 6 operadoras de grande porte. Operadoram podem consultar o site para verificar as informações enviadas, e as que não completaram devem solicitar à ANS abertura para finalização do processo.
60% enviaram via XML, apresentando grande crescimento, o que é bom.
O índice TISS serve de referência para o trabalho da ANS, e não é divulgado.
A qualificação da identificação e qualidade melhorou. Mas a não uniformidade do CNES ainda dificulta a avaliação por grupo. A identificação do prestador, principalmente os que atendem diversas operadoras, precisa melhorar e se mais uniforme. 215.000 prestadores diferentes com movimento em outubro (ou seja, não são todos), com 107.000 identificados no CNES. Dos 108.000 não registrados, a maioria PF, mas 15.000 PJ ainda presentes.
Sugestão de ter webservices para as operadoras consultarem o CNES no MS.
2.7 Divulgação
Precisa terminar os tutorias. O componente organizacional é a referência principal, e caso haja dificuldade de entendimento, devem ser encaminhadas sugestões de redações mais claras.
2.8 Pesquisa TIC CETIC.br
A Pesquisa TIC em Saúde elaborada pelo NIC.br, com a colaboração da SBIS, será apresentada na reunião de hoje da Câmara de Saúde Suplementar.
É interessante a ampliação da pesquisa para mais prestadores, aumentando a amosta, com a inclusão das questões no radar TISS prestadores, com a colaboração já disponibilizada do CETIC.br. Projeto a ser desenvolvido.
2.9 Agenda 2014
Alguns dos projetos que se destacam para desenvolvimento em 2014:
Avaliação, no 1º semestre, da substituição do SIP pelos dados do monitoramento, com a proposta de substituir completamente ainda em 2014.
O Registro Eletrônico de Saúde (RES) está na agenda regulatória da ANS 2014, instrumento de planejamento prioritários. Um dos motivos é a dificuldade do beneficiário em dar continuidade ao tratamento quando rompe contrato com a rede. A regra da contratualização diz que a operadora precisa passar para o beneficiário as informações para continuidade do tratamento, e o RES pode ser um instrumento efetivo para esse fim.
Existe a portaria do SAS/MS referente a implantação do RES e a necessidade de alinhamento das terminologias do SUS e da Saúde Suplementar. Uma iniciativa necessária e que pode ser iniciada brevemente é a identificação das iniciativas de RES dentro das operadoras.
Houve a elaboração de um estudo de avaliação do impacto da implantação de um RES em três diferentes cenários, em alinhamento com a Casa Civil, que propiciou o trabalho de uma consultora do Reino Unido. Dentre os cenários, o de melhor custo-benefício foi de desenvolver o RES no setor público, que tem grande abrangência no atendimento primário, além de cobrir os atendimentos não viabilizados na saúde suplementar. Devem haver oficinas específicas para a discussão do assunto.
Kiatake (SBIS) destacou a necessidade da retomada da discussão de implementação da guia de auditoria, que possibilitará que os prestadores enviem todas as informações complementares por meio de uma mensagem TISS, e assim viabilizar a efetiva eliminação do papel.
2.10 Apresentação LOINC
Wilson (SBPC) apresentou o problema que as diversas tabelas de codificações promovem no setor e o estado atual de adoção do padrão LOINC pelos laboratórios, propondo a adoção pela ANS desta terminologia. Colocou que a tradução dos principais itens do LOINC para o Brasil já foi finalizada, e que o HL7 Brasil deverá ser a entidade gestora do padrão no país, com suporte da ABRAMED, com previsão de disponibilização em janeiro de 2014.
Houve o resgate das discussões passadas na estruturação da TUSS a respeito da adoção do SNOMED-CT e de metodologias de codificação multi-dimensional, inclusive da apresentação conceitual e de uma ferramenta piloto realizada pelo Lucena (CNS).
As colocações indicaram que, na época, não havia maturidade para a adoção de tais tecnologias, mas que o momento atual parece ser diferente e mais propício para uma nova discussão e implementação.
2.11 Próximas reuniões
Reunião dos grupos técnicos para análise das solicitações em janeiro e fevereiro.
Próxima reunião grupo coordenador: 20/02/2014, ANS
* Elaborada por Luis Gustavo G. Kiatake (kiatake@gmail.com), representante da SBIS no COPISS. Este é um relato do representante, não representa o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nem dos integrantes do Comitê de Padronização da Informação na Saúde Suplementar (COPISS), e nem pretende ser completo, sendo recomendada a consulta ao relatório oficial da ANS, divulgado no site http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/copiss/563-copiss-atas-das-reunioes
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