[sbis_l] Relato da 68ª Reunião COPISS Coordenador, 05 de dezembro de 2013

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Pessoal, última reunião do ano. Segue o relato da reunião de hoje. 
Por favor, enviem os feedbacks da nova versão. 
Boas implementações e boas festas!
abs, Kiatake

1         Resumo e considerações*

Dado que a nova versão foi recém publicada, não havia discussões e decisões programadas para essa reunião. No entanto, apesar das definições de comunicação e segurança terem sido finalizadas para publicação da versão, as alterações da terminologia é constante, e está em franca evolução.

Agora que o mercado recebeu a nova versão, haverá em breve um momento de entendimento e implementação, fase em que poderão surgir correções e sugestões. Enquanto isso, foi possível discutir alguns tópicos para o planejamento de 2014.

Um ponto importante da reunião foi a presentação do padrão LOINC e sua discussão. A adoção de padrões de terminologia já foi discutida no passado, sendo que as propostas não obtiveram consenso para adoção pelo COPISS. Relembrando essas iniciativas, houve certo senso comum de que o momento agora é diferente, e mais propício para essa discussão. Houve um amadurecimento do padrão e do entendimento das tecnologias, tanto no âmbito das entidades participantes da saúde suplementar quanto no ministério da saúde. Corrobora nesse sentido as discussões sobre a implantação de um Registro Eletrônico de Saúde dos beneficiários, alinhado com o movimento de estruturação do RES nacional do Ministério da Saúdo. Vamos continuar nossos esforços de trazer os temas de padrões para o COPISS.

Essa foi a última reunião do ano. Os grupos técnicos de terminologia já iniciam os trabalhos em janeiro. Assim, a próxima reunião, programada para fevereiro, deverá ser de conteúdo intenso, com o retorno das implementações do novo padrão pelo mercado, as atualizações de terminologia e as sugestões de tópicos para trabalho em 2014.  

Boas Festas a todos!

2         Assuntos tratados e Pauta

2.1        Pauta

1)      Participantes e representação da 68ª reunião do COPISS;

2)      Leitura e aprovação da ata da 67ª reunião;

3)      Padrão TISS versão 3.01.00;

4)      Solicitação de alterações;

5)      Consolidação das pesquisas realizadas em eventos;

6)      Radar TISS;

7)      Divulgação;

8)      Pesquisa TIC NiC.br;

9)      Agenda 2014;

10)   Apresentação LOINC.

 

2.2        Participantes a representação

Novos representantes:

Apresentação do Fábio Fonseca, da SAS Ministério da Saúde.

Novos técnicos integrantes da equipe DIDES:

Felipe, ex-DIPRO e GGOP, Dentista.

Fernando, ex-DIPRO, sistemas.

Expectativa de receber mais dois integrantes.

Revisão dos convidados desta reunião.

2.3        Leitura e assinatura da ata da 67ª Reunião do COPISS

Realizado com considereções dr. Velasco acertando referências a entidades.

2.4        Padrão TISS – versão 3.01.00

2.4.1       E-mail de divulgação pela ANS

A Informação da nova versão foi enviada para as operadoras pela ANS:

1)      4016 emails enviados.

2)      225 retornados por falta de atualização dos emails dos responsáveis e coordenadores TISS e suplentes.

3)      29 operadoras não estão cadastradas e também não receberam.

2.4.2       Solicitações de alterações

1)      19.261 solicitações analisadas até o momento.

2)      Mais de 7.000 solicitações a serem analisadas em terminologia, e 2 em conteúdo e estrutura.

a.       Inclui os requisitos do QUALISS – do prestador para ANS.

                                                              i.      Wilson (SBPC) solicitou que as informações sejam efetivamente publicadas.

2.5        Pesquisa realizada nos eventos

Compilação de todos os eventos, que tiveram comportamento similar:

1)      Frequência de contato com o COPISS nos últimos 12 meses, via site da ANS ou representante:

a.       70% não houve contato

b.      A ANS solicitou que os artigos de divulgação das entidades mencionem como funciona a governança do COPISS, fomentando a comunicação com os representantes.

2)      Três Principais mundanças da nova versão:

a.       86% Principalmente alteração no processo.

3)      Maior impacto na instituição:

a.       67% nos processos.

2.6        Radar TISS

Encerrou dia 3/12.

1294 operadoras convocadas dentro dos critérios estabelecidos (por exemplo, exigência de possuir beneficiários ativos).

1068 concluíram a pesquisa. 190 não acessaram o formulário web ou tentaram enviar XML, algumas que nem receberam a convocação devido a incosistências de endereços.

35 iniciaram o processo e não concluíram, incluindo 6 operadoras de grande porte. Operadoram podem consultar o site para verificar as informações enviadas, e as que não completaram devem solicitar à ANS abertura para finalização do processo.

60% enviaram via XML, apresentando grande crescimento, o que é bom.

O índice TISS serve de referência para o trabalho da ANS, e não é divulgado.

A qualificação da identificação e qualidade melhorou. Mas a não uniformidade do CNES ainda dificulta a avaliação por grupo. A identificação do prestador, principalmente os que atendem diversas operadoras, precisa melhorar e se mais uniforme. 215.000 prestadores diferentes com movimento em outubro (ou seja, não são todos), com 107.000 identificados no CNES. Dos 108.000 não registrados, a maioria PF, mas 15.000 PJ ainda presentes.

Sugestão de ter webservices para as operadoras consultarem o CNES no MS.

2.7        Divulgação

Precisa terminar os tutorias. O componente organizacional é a referência principal, e caso haja dificuldade de entendimento, devem ser encaminhadas sugestões de redações mais claras.

2.8        Pesquisa TIC CETIC.br

A Pesquisa TIC em Saúde elaborada pelo NIC.br, com a colaboração da SBIS, será apresentada na reunião de hoje da Câmara de Saúde Suplementar.

É interessante a ampliação da pesquisa para mais prestadores, aumentando a amosta, com a inclusão das questões no radar TISS prestadores, com a colaboração já disponibilizada do CETIC.br. Projeto a ser desenvolvido.

2.9        Agenda 2014

Alguns dos projetos que se destacam para desenvolvimento em 2014:

Avaliação, no 1º semestre, da substituição do SIP pelos dados do monitoramento, com a proposta de substituir completamente ainda em 2014.

O Registro Eletrônico de Saúde (RES) está na agenda regulatória da ANS 2014, instrumento de planejamento prioritários. Um dos motivos é a dificuldade do beneficiário em dar continuidade ao tratamento quando rompe contrato com a rede. A regra da contratualização diz que a operadora precisa passar para o beneficiário as informações para continuidade do tratamento, e o RES pode ser um instrumento efetivo para esse fim.

Existe a portaria do SAS/MS referente a implantação do RES e a necessidade de alinhamento das terminologias do SUS e da Saúde Suplementar. Uma iniciativa necessária e que pode ser iniciada brevemente é a identificação das iniciativas de RES dentro das operadoras.

Houve a elaboração de um estudo de avaliação do impacto da implantação de um RES em três diferentes cenários, em alinhamento com a Casa Civil, que propiciou o trabalho de uma consultora do Reino Unido. Dentre os cenários, o de melhor custo-benefício foi de desenvolver o RES no setor público, que tem grande abrangência no atendimento primário, além de cobrir os atendimentos não viabilizados na saúde suplementar. Devem haver oficinas específicas para a discussão do assunto.

Kiatake (SBIS) destacou a necessidade da retomada da discussão de implementação da guia de auditoria, que possibilitará que os prestadores enviem todas as informações complementares por meio de uma mensagem TISS, e assim viabilizar a efetiva eliminação do papel.

2.10   Apresentação LOINC

Wilson (SBPC) apresentou o problema que as diversas tabelas de codificações promovem no setor e o estado atual de adoção do padrão LOINC pelos laboratórios, propondo a adoção pela ANS desta terminologia. Colocou que a tradução dos principais itens do LOINC para o Brasil já foi finalizada, e que o HL7 Brasil deverá ser a entidade gestora do padrão no país, com suporte da ABRAMED, com previsão de disponibilização em janeiro de 2014.  

Houve o resgate das discussões passadas na estruturação da TUSS a respeito da adoção do SNOMED-CT e de metodologias de codificação multi-dimensional, inclusive da apresentação conceitual e de uma ferramenta piloto realizada pelo Lucena (CNS).

As colocações indicaram que, na época, não havia maturidade para a adoção de tais tecnologias, mas que o momento atual parece ser diferente e mais propício para uma nova discussão e implementação.

2.11   Próximas reuniões

Reunião dos grupos técnicos para análise das solicitações em janeiro e fevereiro.

Próxima reunião grupo coordenador: 20/02/2014, ANS

* Elaborada por Luis Gustavo G. Kiatake (kiatake@gmail.com), representante da SBIS no COPISS. Este é um relato do representante, não representa o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nem dos integrantes do Comitê de Padronização da Informação na Saúde Suplementar (COPISS), e nem pretende ser completo, sendo recomendada a consulta ao relatório oficial da ANS, divulgado no site http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/copiss/563-copiss-atas-das-reunioes

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