Também concordo com o posicionamento da Anvisa, como relatado pelo Endrigo, que um processo mais controlado deve ser avaliado antes de avançarmos de forma mais consistente. Sabem se existe algum modelo similar implementado no pais, nesses moldes, que não tenha algum vínculo direto entre a unidade prescritora e a unidade dispensadora?
Rodrigo Gaete Núcleo de Tecnologia da Informação DAB/SAS/MS http://dab.saude.gov.br/esus |
"Software Livre: mais do que uma escolha é uma filosofia de vida."
Caros Colegas da Lista, Boa Tarde.
Sem ter um sistema nacional que valide as prescrições, principalmente as dos medicamentos controlados, numa base única, onde os dados dos medicamentos, do comprador, do vendedor e do paciente sejam registrados numa fonte única que não só ateste a sua validade digital, mas também gerencie sua utilização, fica muito difícil sairmos do século 17 (Acho um exagero tal afirmação. É só ver onde receitas digitais são disponíveis no mundo) e irmos para o século 21.
Hoje implantar uma receita assinada digitalmente no Brasil, do ponto de vista de TI não é nenhuma sangria desatada. A questão principal não é essa e sim avaliar o custo de implantação dessas receitas junto quem as geram e a quem as fornece, seguindo toda a legislação obrigatória que envolve medicamentos no Brasil, que teve sua rigidez aumentada após a instituição do Protocolo de Segurança do Paciente da ANVISA.
Reforço minha opinião, que nesse caso das receitas, não serão resoluções de CFM, CFF e até do MS que conseguirão implantá-las no Brasil. O país não é só São Paulo. Temos uma realidade diversificada e que precisa ser avaliada, planejada, desenvolvida e implantada.
Na minha visão, temos que seguir os caminhos trilhados na implantação da e-NF no país (um modelo para mundo), um verdadeiro terror para os sistemas de ERP nacionais e internacionais, pois pelos níveis de complexidade nelas embutidas, eles precisam de muito tempo para disponibilizá-las, se quiserem ter mercado aqui.
Para finalizar, investir em e-prescrição é bom, interessante e promissor, mas é um investimento para um futuro que não acredito que seja para um curto prazo.
Luciano Lima.
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Renato M.E. Sabbatini, PhD
Enviada em: terça-feira, 14 de abril de 2015 11:44
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Obrigatoriedade de aceitação de receitas pela farmácia apenas com assinatura física e carimbo
On 14/4/2015 09:30, Claudio Giulliano wrote:
Mas a SBIS poderia se posicionar. Quem sabe elaborar uma nota técnica e provocar uma reunião no CFF. Que acham?
Claudio Giulliano
Acho que merece um posicionamento, sim, e reuniões no CFF e CFM. Precisamos alavancar o progresso nessa área de e-prescribing no Brasil!
O sistema de prescrição que existe hoje em dia ainda é do século 17, realmente.... NÂO É um sistema de informação! É intermediado por papel, levado pelo paciente, e não fecha o ciclo, com funcionalidades como feedback do aviamento para o PEP prescritor, autorização de renovação e de substituição do medicamento, repositório central de prescrições centradas no paciente, etc. Gera incontáveis erros, omissões e ilegalidades. Precisamos urgentemente atualizar para o século 21!!! Surgirão muitas oportunidades de desenvolvimento de software e de certificação. Não entendo a inércia da ANVISA nesse aspecto, o sistema americano já envolve 98% das redes de farmácia.
No Brasil, alguns planos de saúde e hospitais conhecidos estão querendo montar um sistema próprio de e-prescribing, e estou dando consultorias para esse novo tipo de sistema de informação, já incorporando interoperabilidade, usando padrões HL7. A empresa Sollis, do Antonio Carlos Endrigo está investindo nessas tecnologias, também.
Seria muito bom também o CFM finalmente montar um webservice de validação do número do CRM e do status do médico prescritor, a partir do certificado digital. Cláudio, você saberia dizer qual é o status dessa iniciativa?
Me disponho a ajudar a redigir a nota técnica, pois tenho estudado a fundo o sistema americano de e-prescribing, e os padrões de informação envolvidos (tenho até uma aula preparada, que poderia transmitir). O Instituto HL7 e a Associação IHE Brasil também podem se envolver nessa questão de interoperabilidade.
Abraços
Sabbatini
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