Caros Colegas da Lista, Boa Tarde.
Sem ter um sistema nacional que valide as prescrições, principalmente as dos medicamentos controlados, numa base única, onde os dados dos medicamentos, do comprador, do vendedor e do paciente sejam registrados numa fonte única que não só ateste a sua validade digital, mas também gerencie sua utilização, fica muito difícil sairmos do século 17 (Acho um exagero tal afirmação. É só ver onde receitas digitais são disponíveis no mundo) e irmos para o século 21.
Hoje implantar uma receita assinada digitalmente no Brasil, do ponto de vista de TI não é nenhuma sangria desatada. A questão principal não é essa e sim avaliar o custo de implantação dessas receitas junto quem as geram e a quem as fornece, seguindo toda a legislação obrigatória que envolve medicamentos no Brasil, que teve sua rigidez aumentada após a instituição do Protocolo de Segurança do Paciente da ANVISA.
Reforço minha opinião, que nesse caso das receitas, não serão resoluções de CFM, CFF e até do MS que conseguirão implantá-las no Brasil. O país não é só São Paulo. Temos uma realidade diversificada e que precisa ser avaliada, planejada, desenvolvida e implantada.
Na minha visão, temos que seguir os caminhos trilhados na implantação da e-NF no país (um modelo para mundo), um verdadeiro terror para os sistemas de ERP nacionais e internacionais, pois pelos níveis de complexidade nelas embutidas, eles precisam de muito tempo para disponibilizá-las, se quiserem ter mercado aqui.
Para finalizar, investir em e-prescrição é bom, interessante e promissor, mas é um investimento para um futuro que não acredito que seja para um curto prazo.
Luciano Lima.
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