A regra é simples.
Se uma coleta de um determinado material for feita para ser usada em vários exames, precisa-se gerar um número só de Amostra, que será usado em vários aparelhos/exames. Para isso, em geral, deve-se coincidir, material, recipiente, uso de Anticoagulante e Setor de Análise. Em alguns casos, a estrutura organizacional do laboratório, pode exigir a geração de Número de Amostras diferentes, mesmo que a regra geral não obrigue.
Um outro caso que faz que o Número de Amostra possa variar, são aqueles cujas regras são determinadas por normas de gestores de saúde, como no caso, por exemplo, da Bolsas de Sangue em Banco de Sangue.
Os casos que o Novakosky também se aplicam.
Luciano Lima
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Terra Mail
Enviada em: quarta-feira, 16 de novembro de 2016 11:00
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: RES: [sbis_l] Dúvida sobre conceito em laboratorio de análises clínicas
Boa Tarde Castro
No caso da curva glicêmica, cada amostra é de uma nova coleta que vai acontecendo durante o tempo do exame, por isso o paciente tem que ficar no laboratório até terminarem as coletas, vc terá várias amostras vindas de momentos diferentes. O conceito é que nesse caso uma amostra é sempre uma nova amostra, pois vem sempre de uma nova coleta.
No caso de sangue insuficiente, ou quebra do frasco, ou etc..., será necessária nova amostra de nova coleta já que aquela amostra não existe mais, já se perdeu. Cai na verdade na mesma situação, precisa de nova amostra. Para meus sistemas eu sempre considero que uma coleta é uma amostra distinta. Às vezes o exame precisa ser reconfirmado, como o caso do colesterol pelo resultado ter sido muito alto, aí pode-se usar a mesma amostra, o exame é refeito da mesma amostra, isto dá uma garantia que o reagente não estava com problema, e pode vir no resultado "exame reconfirmado..." . Há o outro caso como o do HIV que existe uma legislação que já fala que pede uma nova amostra dependendo do resultado; é realmente nova amostra de nova coleta a ser repetida depois de 30 dias (não lembro bem quantos dias, verifique na portaria) não se trata de refazer o teste da mesma amostra, o teste até pode ser refeito, mas precisará haver também a nova amostra para novo teste, terá que haver nova coleta neste caso e novo laudo conforme descrição da portaria.
Roberto Novakosky
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de josemariacastro61@gmail.com
Enviada em: segunda-feira, 14 de novembro de 2016 19:21
Para: Sociedade Brasileira de Informática em Saúde - Lista de Discussão <sbis_l@googlegroups.com>
Assunto: [sbis_l] Dúvida sobre conceito em laboratorio de análises clínicas
Boa tarde a todos,
Me chamo Jose Castro e estou trabalhando há pouco mais de 6 meses em um laboratório de análise clínica no interior do Ceará. Sou formado em Análise de Sistemas já tendo desenvolvido diversos sistemas, mas na área da saúde apenas um para controle de clínica de vacinação.
Meu trabalho aqui no laboratório inicialmente foi reestruturar toda infraestrutura e, isso finalizado, agora estamos partindo para resolver os problemas de sistema, analisando se os processos estão sendo bem atendidos e se as informações para os coordenadores e gestores não estão chegando como devem por causa dos processos, capacitação das pessoas ou deficiência do software.
Um conceito que ainda não ficou muito claro pra mim pois ouvi versões diferentes de diferentes fornecedores foi o da amostra do exame. Existem casos em que um exame pode ter mais de uma amostra, correto? Por exemplo, no exame de curva glicêmica, que tem intervalos para coleta do sangue, cada coleta deve ser tratada como uma amostra, ou é apenas uma única amostra com várias coletas? Outro exemplo é quando o exame precisa ser coletado novamente por problemas na amostra original. Isso também é uma nova amostra para o mesmo exame, correto?
Gostaria saber se alguém poderia me ajudar no esclarecimento dessas dúvidas com relação a esse conceito de amostra para esses exames menos comuns.
Obrigado
J. Castro.
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