[sbis_l] Relato Reunião COPISS Coordenador, 98ª reunião, 25/04/2019

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Pessoal, segue o resumo do relato da 98ª reunião do COPISS, de 25 de abril de 2019. Os sócios encontrarão o relato completo e outros materiais do assunto na página http://educacao.sbis.org.br/. Entrem em Curso -> COPISS.

Boa leitura.
abraços,
Kiatake

 

 

Relato Reunião COPISS Coordenador
25 de abril de 2019, 98ª reunião
ANS, Rio de Janeiro, 9h00 às 13h00

1         Resumo e considerações*

Foi apresentado pela ANS que a nova versão está sendo implementada sem grandes problemas. Apresentados grandes avanços para a TUSS.

Houve maior discussão na questão da adaptabilidade do padrão às novas formas de remuneração, as quais ainda estão em momento de experimentação, sendo que a ANS reforçou a mensagem para que os representantes tragam ao COPISS essas questões o quanto antes, para evitar questionamentos futuros com relação à conformidade ao padrão.

 

Outro ponto discutido foi a necessidade de melhorar o entendimento, a comunicação e automatização do processo de faturamento, com destaque à questão das validações e regras de negócio com vistas à redução das glosas. Nessa questão, é fundamental a disponibilidade dos webservices por parte das operadoras, e a respectiva chamada desses serviços por parte dos prestadores, o que retoma a necessidade da SBIS em ajudar a viabilizar e aferir esse processo.

 

Fica aqui a chamada para que operadoras, prestadores e fornecedores que efetivamente usem webservices TISS com sucesso procurem a SBIS para que possamos demonstrar à ANS e à comunidade a efetividade desse instrumento. Queremos promover o IHE Connectathon para o segundo semestre, e faz sentido a iniciativa de interoperabilidade TISS acontecer nesse escopo.

 

2         Pauta

  • Esclarecimentos sobre a última versão publicada (fevereiro/2019)
  • Esclarecimentos sobre compartilhamento de riscos, mensagem entre operadoras e envio de dados para a ANS
  • Publicação de nova versão da TUSS
  • Informes da ANS
  • Informes do setor

3         Assuntos

 

3.1       Esclarecimentos sobre a TUSS

  1. Individualização: setor cobra no nível 3, do modelo, então manda conforme realiza o faturamento.
  2. Unimed sinalizou que houve vários materiais, já com o nível 3 especificado, que foram inativados, o que tem causado dúvidas. 
  3. Proposta ANS: consultar COPISS antes de inativar.
  4. ANS está terminando o desdobramento dos DMIs.
  5. Se não tiver nível 3, operadora pode mandar nesse nível, mas solicitações via representantes.
  6. Faturar pelo nome técnico pode ser usado na solicitação, mas não no faturamento, e as regras de permissão para utilização de materiais deve seguir orientações da Anvisa.

3.2       Nova versão da TUSS:

  1. Há milhares de novos códigos incluídos na próxima versão. Praticamente incluiu tudo de DMI (81.441), materiais e OPME, e 722 medicamentos.
  2. Houve correção na data dos medicamentos individualizados.
  3. Unimed alertou que, como houve muitos códigos incluídos, é necessário fazer um batimento com os códigos próprios, para identificar se um novo código incluído tem, coincidentemente, o mesmo valor de um código próprio, podendo causar erros no faturamento.
  4. ANS determinou o prazo até dia 17 de maio para que as entidades do COPISS enviem contribuições para TUSS procedimento tabela 22, que será publicada ainda em maio.

3.3       Material de consumo

  1. ANS questionou se seria benéfico abrir os materiais do consumo no nível 2, pronto para maio, o que foi aceito. Vários representantes solicitaram que, dessa forma, fosse adiada a publicação dos materiais de consumo no nível 1, de abril para maio. A proposta foi aceita pela ANS, destacando, no entanto, que o mercado precisa se acostumar frequentes publicações de novas versões da TUSS.
  2. Houve discussão se se utilizaria o nome técnico no genérico, sem código, ou se vai precisar do código Anvisa, para verificar se não houve eventual descadastramento. Quando se discutiu a TUSS Diárias e Taxas, houve uma especificação detalhada de cada componente, mas alguns pediram para que se trabalhasse com as médias, e o padrão foi implementado de forma a permitir as duas formas. Pode ser feito da mesma forma nesse caso.  Essa questão precisa estar definida na contratualização, e o padrão precisa estar preparado para implementar esses modelos.
  3. Precisa esclarecer com Anvisa qual o impacto do fim da vigência do registro sem revalidação, se isso impede a comercialização do fornecedor para a instituição, ou também o uso, que seria a comercialização da instituição ao paciente.

3.4       Compartilhamento de risco

  1. Já está previsto no conteúdo que, quando operadora informa valores, significa que se referem aos valores pagos pela operadora que tem o beneficiário. As operadoras informam em contas separadas DIOPS os valores de beneficiários próprios e aqueles de outras operadoras.

3.5       Novas forma de remuneração

  1. Houve grande discussão e esclarecimentos, com o levantamento de casos práticos do uso de pacotes, captation, valor de procedimento previamente combinado com limite máximo, e outras formas.  
  2. ANS ponderou que o COPISS está aberto para discutir essas novas formas, mas é fundamental trazer as demandas antes da efetiva operacionalização, e essas propostas devem vir amadurecidas pelos representantes. Em discussões antigas houve a demanda por pagamento via DRG, mas ao mesmo tempo queriam ter detalhes do atendimento. Nesse caso, é querer mudar o conceito sem querer mudar o hábito de controle, o que não dá certo.

3.6       Solicitações

  1. Houve solicitação dos prestadores para que haja uma força tarefa no sentido de melhorar o entendimento dos contratos para redução das glosas.
  1. Seria ideal que fosse possível que as operadoras conseguissem publicar, de forma interpretável eletronicamente, todas as regras de pagamento e glosa.
  2. Operadoras colocaram que o meio mais eficaz para isso é um entendimento entre as partes, com a subsequente implementação das regras no sistema.
  3. ANS colocou que não é razoável os demonstrativos ainda não estarem implementados via WebServices, assim como os recursos de glosa. Representantes precisam detalhar e esclarecer a questão, mapeando a situação. Se a estrutura da mensagem não está adequada para a finalidade, precisa resolver no GT.
  4. A SBIS destacou a dificuldade encontrada nos últimos anos para realizar uma demonstração prática da comunicação webservices entre operadoras e prestadores, que inclua todos os casos de uso da TISS.
  5. Os prestadores ficaram de identificar mais claramente os pontos a serem melhorados.
  1. Fenasaúde: solicitação para incluir os dados de biometria nas guias de contingência em papel. ANS vai analisar.
  2. Abramge: Precisa da data do momento da internação na mensagem de solicitação da internação, utilizada na "segunda chamada". Isso para poder fazer a confirmação do atendimento. ANS vai analisar.

 

4         Informes

  1. Ainda quase 25% das operadoras não baixaram os arquivos de conferência.
  2. Participação da ANS em eventos sobre a LGPD
  1. Seminário LGPD no dia 17/04 (SBIS, ABRAMED, ANAHP, ICOS, COMSAUDE FIESP, CBEXs).
  2. Audiência pública no dia 17/04 no congresso nacional.
  1. Tendo em vista o evento Hospitalar, a próxima reunião será no dia 28 ou 29 de maio.

 

 

* Elaborado por Luis Gustavo G. Kiatake (gi.copiss@sbis.org.br), representante da SBIS no COPISS. Este é um relato do representante, não representa o posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nem dos integrantes do Comitê de Padronização da Informação na Saúde Suplementar (COPISS), e nem pretende ser completo, sendo recomendada a consulta ao relatório oficial da ANS, divulgado no site http://www.ans.gov.br/participacao-da-sociedade/comites-e-comissoes/copiss-comite-de-padronizacao-das-informacoes/atas-das-reunioes-do-copiss. Consulte as apresentações utilizadas e disponibilizadas da reunião no portal http://educacao.sbis.org.br/, com acesso para sócios da SBIS.

 

 

 

 

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