Re: Empulhação e calhordice

sexta-feira, 2 de setembro de 2011
No artigo do Estadão que mostra as opiniões duma cambada de vendilhões da Pátria a serviço da agiotagem internacional e nacional, declarando até que o BC estava perdendo autonomia, ficando subordinado a Dona Wilma e Guido Manteiga(sempre erro nome), mostram claramente um problema que o Brasil enfrenta, provocado  por este bando de "cientistas fiduciários" que tumultuam ou tentam tumultuar a política econômica do governo, preocupada com a agiotagem muito voraz dos patrões deste bando de perfeitos idiotas que têm agora o atrevimento de criticar o rebaixamento dessa espúria taxa Selic que está agora em 12%, mas há muito deveria situar-se abaixo de 3%aa.
Parecem mui amigos do alheio, ou são mesmo!
Marcos Pinto Basto
Em 2 de setembro de 2011 23:21, Silvio Pinheiro <sbarrosp@gmail.com> escreveu:
 
Leiam a notícia abaixo.
 
Quando a "imprensa" desavergonhada que temos se une a
analistas, economistas e outros sacripantas para palpitarem
sobre determinados assuntos, a safadeza trafega entre a
empulhação e a calhordice.
 
Ultimamente só se ouve essa corja achincalhar o Banco Central,
cobrando selvagemente a baixa da taxa de juros praticada no
Brasil.
 
Quando o Banco Central resolve atender os reclamos, o que se lê
aí abaixo dá a exata medida do descaramento dessa corja, que
não consegue disfarçar a real intenção de desestabilizar o governo
da presidente Dilma Rousseff.
 
Foi esse tipo de gente que o Fidel Castro mandou para o paredón.
 
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Silvio de Barros Pinheiro. 
Santos.SP.
 
 
Ninguém no mercado previu corte de
0,5 ponto porcentual
 
Para analistas, 'cavalo de pau' na política monetária põe em xeque autonomia
e credibilidade[br]do Banco Central
 
02 de setembro de 2011
 
Fábio Alves - O Estado de S.Paulo
 
Ninguém acertou.
 
Nenhum dos economistas das 72 instituições financeiras
ouvidos pela Agência Estado, na pesquisa sobre o desfecho da reunião do
Copom de quarta-feira, foi capaz de prever um corte de juros, muito menos
de uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic para 12%.
 
No "day after" do Copom, o sentimento entre muitos desses analistas era de
que a surpreendente decisão arranhou a credibilidade e pôs em xeque a autonomia
do Banco Central.
 
Para o estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno , quem
manda na política monetária "hoje são a presidente Dilma e o ministro Mantega".
 
Ele considera que, na visão do mercado, o BC perdeu autonomia que tinha na
gestão anterior e sofre agora com a pressão política. "Depois de todas as
manifestações e declarações dadas pela Dilma e pelo Mantega nesta semana e
diante de todas essas pressões e também da forma como o BC atuou, não dá para
ver como técnica a decisão do BC."
 
A desconfiança do mercado em relação à autonomia do BC baseia-se, em parte, na
escalada das declarações da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda,
 
Guido Mantega, nos dias que antecederam a decisão do Copom, de que já havia espaço
para corte na taxa Selic.
 
Em viagem ao Recife, na terça-feira, primeiro dia da reunião do Copom, a presidente
Dilma fez a seguinte declaração: "A partir deste momento, nós começamos a ver a
possibilidade de redução dos juros no Brasil." Na véspera, ao anunciar em entrevista
coletiva o aumento da meta de superávit primário do governo central em quase R$ 10
bilhões, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "na medida em que o
governo deixa de aumentar o gasto público, abre espaço para queda de juros, quando
o Banco Central entende que é possível".
 
Ceticismo. O que agrava o ceticismo dos analistas é que os indicadores externos da
economia brasileira não corroboram o temor de uma desaceleração econômica grave
nem as expectativas de inflação sancionam um estímulo monetário. A balança comercial
brasileira registrou um superávit de US$ 3,873 bilhões em agosto. No acumulado do ano
até agosto, o saldo positivo da balança é de US$ 19,959 bilhões, com média diária de
US$ 118,8 milhões, o que representa um crescimento no superávit de 70,8% em relação
aos primeiros oito meses do ano passado. Já o déficit em conta corrente em julho, de
US$ 3,497 bilhões, último dado disponível, caiu quase 24% ante igual mês do ano passado.
 
O investimento direto de estrangeiro no acumulado de 12 meses findos em julho atingiu o
elevado patamar de US$ 72,155 bilhões. Por outro lado, a pesquisa semanal Focus do BC
aponta para uma inflação de 6,31% em 2011 e de 5,20% em 2012, bem acima da meta de
4,5%.
 
"O Banco Central afirma que o cenário externo se deteriorou tão fortemente que isso terá
impacto na economia brasileira com horizonte deflacionista, mas os economistas não acreditam
que esse movimento é tão forte assim", disse André Perfeito, economista-chefe da Gradual
Investimentos.
 
Como outros economistas, Perfeito se mostrou surpreso com a redução da taxa Selic em 0,50 ponto
porcentual e não conseguiu explicar por que não viram uma deterioração tão rápida da economia global
e não alertaram seus clientes com antecedência.
 
"Se os argumentos do BC na ata do Copom não forem suficientemente convincentes a respeito dessa
dinâmica, vamos ter uma piora das expectativas de inflação, traduzindo em juros mais elevados no
longo prazo, em vez de caírem", disse Perfeito.
 



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Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204

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