Leiam a notícia abaixo.Quando a "imprensa" desavergonhada que temos se une aanalistas, economistas e outros sacripantas para palpitaremsobre determinados assuntos, a safadeza trafega entre aempulhação e a calhordice.Ultimamente só se ouve essa corja achincalhar o Banco Central,cobrando selvagemente a baixa da taxa de juros praticada noBrasil.Quando o Banco Central resolve atender os reclamos, o que se lêaí abaixo dá a exata medida do descaramento dessa corja, quenão consegue disfarçar a real intenção de desestabilizar o governoda presidente Dilma Rousseff.Foi esse tipo de gente que o Fidel Castro mandou para o paredón.---
Silvio de Barros Pinheiro.
Santos.SP.Ninguém no mercado previu corte de0,5 ponto porcentualPara analistas, 'cavalo de pau' na política monetária põe em xeque autonomiae credibilidade[br]do Banco Central02 de setembro de 2011Fábio Alves - O Estado de S.PauloNinguém acertou.Nenhum dos economistas das 72 instituições financeirasouvidos pela Agência Estado, na pesquisa sobre o desfecho da reunião doCopom de quarta-feira, foi capaz de prever um corte de juros, muito menosde uma redução de 0,50 ponto porcentual da taxa Selic para 12%.No "day after" do Copom, o sentimento entre muitos desses analistas era deque a surpreendente decisão arranhou a credibilidade e pôs em xeque a autonomiado Banco Central.Para o estrategista-chefe da CM Capital Markets, Luciano Rostagno , quemmanda na política monetária "hoje são a presidente Dilma e o ministro Mantega".Ele considera que, na visão do mercado, o BC perdeu autonomia que tinha nagestão anterior e sofre agora com a pressão política. "Depois de todas asmanifestações e declarações dadas pela Dilma e pelo Mantega nesta semana ediante de todas essas pressões e também da forma como o BC atuou, não dá paraver como técnica a decisão do BC."A desconfiança do mercado em relação à autonomia do BC baseia-se, em parte, naescalada das declarações da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Fazenda,Guido Mantega, nos dias que antecederam a decisão do Copom, de que já havia espaçopara corte na taxa Selic.Em viagem ao Recife, na terça-feira, primeiro dia da reunião do Copom, a presidenteDilma fez a seguinte declaração: "A partir deste momento, nós começamos a ver apossibilidade de redução dos juros no Brasil." Na véspera, ao anunciar em entrevistacoletiva o aumento da meta de superávit primário do governo central em quase R$ 10bilhões, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que "na medida em que ogoverno deixa de aumentar o gasto público, abre espaço para queda de juros, quandoo Banco Central entende que é possível".Ceticismo. O que agrava o ceticismo dos analistas é que os indicadores externos daeconomia brasileira não corroboram o temor de uma desaceleração econômica gravenem as expectativas de inflação sancionam um estímulo monetário. A balança comercialbrasileira registrou um superávit de US$ 3,873 bilhões em agosto. No acumulado do anoaté agosto, o saldo positivo da balança é de US$ 19,959 bilhões, com média diária deUS$ 118,8 milhões, o que representa um crescimento no superávit de 70,8% em relaçãoaos primeiros oito meses do ano passado. Já o déficit em conta corrente em julho, deUS$ 3,497 bilhões, último dado disponível, caiu quase 24% ante igual mês do ano passado.O investimento direto de estrangeiro no acumulado de 12 meses findos em julho atingiu oelevado patamar de US$ 72,155 bilhões. Por outro lado, a pesquisa semanal Focus do BCaponta para uma inflação de 6,31% em 2011 e de 5,20% em 2012, bem acima da meta de4,5%."O Banco Central afirma que o cenário externo se deteriorou tão fortemente que isso teráimpacto na economia brasileira com horizonte deflacionista, mas os economistas não acreditamque esse movimento é tão forte assim", disse André Perfeito, economista-chefe da GradualInvestimentos.Como outros economistas, Perfeito se mostrou surpreso com a redução da taxa Selic em 0,50 pontoporcentual e não conseguiu explicar por que não viram uma deterioração tão rápida da economia globale não alertaram seus clientes com antecedência."Se os argumentos do BC na ata do Copom não forem suficientemente convincentes a respeito dessadinâmica, vamos ter uma piora das expectativas de inflação, traduzindo em juros mais elevados nolongo prazo, em vez de caírem", disse Perfeito.
Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204
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