Re: [sbis_l] Fiocruz suspende compra de software sem licitação no valor de R$ 364 milhões Plantão | Publicada em 31/08/2011 às 18h23m

quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Parabéns a todos, da lista que se mobilizou contra esta dispensa de licitação e compra.

Em 1 de setembro de 2011 10:52, Marco Antonio Gutierrez <marco.gutierrez@incor.usp.br> escreveu:
Prezados(as),

Parabéns a todos(as) pela mobilização e ao Cláudio pela condução e materialização das nossas preocupações e anseios.

Marco Antonio

Em 01/09/2011 10:33, Renato M.E. Sabbatini, PhD escreveu:

Em 1/9/2011 07:25, Beatriz de Faria Leao escreveu:
A cidadania venceu!!!

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/31/fiocruz-suspende-compra-de-software-sem-licitacao-no-valor-de-364-milhoes-925263236.asp


Venceu mesmo. A SBIS "botou a boca no trombone" e em uma semana a sociedade, as pessoas, as empresas, se mobilizaram para reagir.
Viva a Internet como ferramenta de cidadania!

Mas temos que continuar alertas. A FioCruz não reconheceu a inadequação do processo que seguiu, e nem cancelou a aquisição, simplesmente a adiou por 120 dias. Tática?
Não podemos deixar isso cair no esquecimento, é muito tempo.

Ninguém contesta se o software da ALERT é melhor ou pior do que os outros que existem, para efetuar o trabalho. Mas um bom começo para a ALERT, se quiser ambicionar entrar legitimamente no cenário nacional, seria certificar a qualidade e aderência do software aos padrões consagrados pelo projeto SBIS/CFM. Empresas multinacionais, como a Intesystems, que conseguiu recentemente a certificação, e nacionais, como a MV, a WPD, a TASY, etc., já sentiram a importância dessa titulação. São seus clientes quase 1.000 hospitais brasileiros que já podem adotar os seus softwares, com uma série de garantias legais para os SRES.

A fase da auto-declaração já passou. Todos tem que se submeter à auditoria neutra e independente da SBIS para fazer essas afirmações em seu lugar.

Mas a decência e a moral, sem falar na proteção da indústria nacional de software médico-hospitalar, que precisa de grandes projetos para poder progredir,  e não apenas subsistir, exigiria uma comparação entre as soluções existentes, e principalmente, os custos citados, perante o escopo do projeto,

Cidadania também é transparência.
Parabéns a todos que se manifestaram. Acho que o pedido de esclarecimentos que o Claudio redigiu foi uma peça importante nesse movimento, pelo que a SBIS representa.

Renato Sabbatini
Diretor de Educação e Capacitação Profissional da SBIS





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Leandro Virgens
Bacharel em Ciência da Computação
Pós-Graduando em Qualidade e Governança em TI
Analista de Sistemas - Informática em Saúde
Membro da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde




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