Re: [sbis_l] 752 da Vulcabrás

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Uma outra metafora possivel é com cadastro das Casas Bahia. Prontuário eletrônico não é um cadastro das Casas Bahia

abçs
Gustavo Gusso

Em 14 de janeiro de 2013 12:13, Jussara macedo <jussara.macedo@gmail.com> escreveu:
Só para reforçar a metáfora do Gustavo:  "A  relação da Informática de
saúde  com computadores é a mesma da  cardiologia com  estetoscópios.
Ao invés de medicamentos, aparelhos de Raio X ou instrumentos
cirúrgicos, as ferramentas da informática em saúde são diretrizes e
protocolos clínicos,  vocabulários de saúde controlados, sistemas de
informação em saúde ou sistemas de comunicação, como a Internet.
Porém, essas ferramentas, são somente meios para atingir sua
finalidade, que é a provisão da melhor atenção à saúde possível".
(Enrico Coiera- A Introduction to Health Informatics). A gente não
discute se os aparelhos de RX, os tomográfos, instrumentos cirúrgicos
devem ser feitos pelo SUS, porque eles são meios para  que ele cumpra
suas finalidades, não é mesmo?. O mesmo acontece com sistemas de
informação, no ponto de vista da aplicação. O que não podemos abrir
mão é da gestão da informação e da produção do conhecimento. Não é
atividade da saúde a contrução de ferramentas , de aplicações e sim de
especificar os requisitos para coleta, armazenamento e disseminação da
informação e estabelecer critérios para certificação dos aplicativos
(se eles estão conformes com  as especificações). Independente de eles
serem construidos por empresas publicas ou privadas.

 A politica de software livre é de padrões abertos e definidos por
consenso e não de software grátis.Com as especificações abertas, os
competentes se estabelecem. Um software publico que não publica seu
modelo de dados e não adere a padrões é um software PROPRIETÁRIO, e
não interopera com nenhuma outra aplicação, ou seja, ele impede que os
dados dos pacientes sejam compartilhados onde e quando eles precisam.


Jussara Rötzsch
Md, MSc
Director, OpenEHR Foundation
Owner, Giant Global Graph ehealth Solutions




2013/1/13 Gustavo Gusso <gustavo.gusso@ig.com.br>:
> Iara,
>
> Era uma metáfora. Se uma cadeira é simples e não da para ser unica imagine
> um prontuário. Vc conhece o e-SUS? Será que estamos falando da mesma coisa?
> Não estou falando do instrumento que vai agregar dados secundários, que esta
> correto, mas o que vai coletar dados primários.
>
> Tb defendo a superação de uma visão colonizada. No caso a superação de
> copiar tudo o que há de ruim dos EUA e agora da Inglaterra com esta
> experiência do e-SUS
>
> Gustavo Gusso
>
> Em 13 de janeiro de 2013 23:00, Ilara Hammerli Moraes
> <ilara@ensp.fiocruz.br> escreveu:
>
>> Prezado Gustavo,
>>
>> Para incrementar o debate, copio na lista da SBIS comentário que postei em
>> seu
>> blog:
>>
>> "Prezado Gustavo, agradeço o link pois a partir dele acessei um conjunto
>> de
>> blogs/artigos sobre o tema. Em todos há a convicção de que um Prontuário
>> Eletrônico em Saúde trata-se de uma incorporação tecnológica complexa.
>>
>> Portanto, não dá para ser comparado a cadeira, sapato, estetoscópio, como
>> vc
>> faz. Por exemplo, há questões éticas envolvidas que inexistem em uma
>> cadeira.
>> Tb não se trata apenas de um software que auxilie o profissional de saúde
>> a
>> administrar seu ambiente de trabalho e/ou realizar as transações com
>> planos de
>> saúde ou mesmo da gerencia de uma Unidade Básica de Saúde. Tratar o
>> desafio de
>> um PES ou mesmo de RES como algo simplista (vamos ao mercado e
>> encontraremos a
>> solução, certificada e padronizada) me parece ser o primeiro passo para
>> mais
>> um fracasso. Problemas complexos requerem soluções complexas (que são
>> diferentes de complicadas!)
>>
>> Não tenho nenhuma procuração do DAB/SAS/MS, mas penso que estão
>> contribuindo
>> para o desenvolvimento de expertise e de inovação no Brasil. Torço que a
>> equipe mantenha-se firme na condução prudente, sem açodamentos, da
>> iniciativa
>> de RES-AB que constitui um passo adiante ao SIAB.
>>
>> Não entendi seu comentário sobre "sistemas de informações únicos". Não dá
>> pra
>> reduzir o RES a um sistema único! E, como defendo a superação de uma visão
>> colonizada ("o que é bom vem de fora!"), quem sabe o Brasil consiga
>> avanços
>> inovadores? Há tanta inteligência acumulada: ABRASCO, CBCD/OMS, SBEB, SBC,
>> SBIS, UNIFESP, USP, UFPe, UNICAMP, UFRGS, FIOCRUZ, UFSC, UFAM..."
>>
>> Com fraterno abraço
>>
>> Ilara Hämmerli
>>
>>
>>
>>
>>
>> On Sun, 13 Jan 2013 20:47:30 -0200, Gustavo Gusso wrote
>> > Artigo sobre novo produto do Departamento de Atenção Básica em
>> > http://gustavogusso.blogspot.com.br/2013/01/dab-esta-prestes-lancar-
>> > o-752-da.html
>> >
>> > abçs
>> > Gustavo Gusso
>> >
>> > --
>> > ----------------------------------------------------------
>> > Seja associado da SBIS!
>> > Visite o site www.sbis.org.br
>>
>>
>> --
>> Ilara Hammerli; MSc; DSc
>> Pesquisadora Titular
>> ENSP/Fiocruz
>>
>> 55-021-2598-2637
>>
>> --
>> ----------------------------------------------------------
>> Seja associado da SBIS!
>> Visite o site www.sbis.org.br
>
>
> --
> ----------------------------------------------------------
> Seja associado da SBIS!
> Visite o site www.sbis.org.br

--
----------------------------------------------------------
Seja associado da SBIS!
Visite o site www.sbis.org.br

--
----------------------------------------------------------
Seja associado da SBIS!
Visite o site www.sbis.org.br

0 comentários: