RES: [sbis_l] 752 da Vulcabrás

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Com Certeza,


E justamente essa complexidade toda é que o torna difícil de criar e implantar.

 

Um dos maiores problemas no meu ponto de vista é que o TI é algo ainda muito novo, e para muitos é um “bicho de sete cabeças”. Somado a isso ainda há a necessidade de quebra de paradigmas para os profissionais tanto da área médica, quanto da área de tecnologia.

 

Muita discussão ainda será necessária para se chegar em um modelo que seja simples e funcional, pois a experiência nos mostra que o sucesso em TI é para as soluções mais simples.

 

Obrigado!

 

Lucas Rizzi

Gestor de Tecnologia da Informação

Jornalista – MTB 68449/SP

SERMED Saúde Ltda.

(16)9187 5766

(16)3946 9500

Skype: lucke.stz

 

"A Qualidade somos todos nós"

 

De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Gustavo Gusso
Enviada em: quinta-feira, 17 de janeiro de 2013 08:05
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] 752 da Vulcabrás

 

Uma outra metafora possivel é com cadastro das Casas Bahia. Prontuário eletrônico não é um cadastro das Casas Bahia

 

abçs

Gustavo Gusso

Em 14 de janeiro de 2013 12:13, Jussara macedo <jussara.macedo@gmail.com> escreveu:

Só para reforçar a metáfora do Gustavo:  "A  relação da Informática de
saúde  com computadores é a mesma da  cardiologia com  estetoscópios.
Ao invés de medicamentos, aparelhos de Raio X ou instrumentos
cirúrgicos, as ferramentas da informática em saúde são diretrizes e
protocolos clínicos,  vocabulários de saúde controlados, sistemas de
informação em saúde ou sistemas de comunicação, como a Internet.
Porém, essas ferramentas, são somente meios para atingir sua
finalidade, que é a provisão da melhor atenção à saúde possível".
(Enrico Coiera- A Introduction to Health Informatics). A gente não
discute se os aparelhos de RX, os tomográfos, instrumentos cirúrgicos
devem ser feitos pelo SUS, porque eles são meios para  que ele cumpra
suas finalidades, não é mesmo?. O mesmo acontece com sistemas de
informação, no ponto de vista da aplicação. O que não podemos abrir
mão é da gestão da informação e da produção do conhecimento. Não é
atividade da saúde a contrução de ferramentas , de aplicações e sim de
especificar os requisitos para coleta, armazenamento e disseminação da
informação e estabelecer critérios para certificação dos aplicativos
(se eles estão conformes com  as especificações). Independente de eles
serem construidos por empresas publicas ou privadas.

 A politica de software livre é de padrões abertos e definidos por
consenso e não de software grátis.Com as especificações abertas, os
competentes se estabelecem. Um software publico que não publica seu
modelo de dados e não adere a padrões é um software PROPRIETÁRIO, e
não interopera com nenhuma outra aplicação, ou seja, ele impede que os
dados dos pacientes sejam compartilhados onde e quando eles precisam.


Jussara Rötzsch
Md, MSc
Director, OpenEHR Foundation
Owner, Giant Global Graph ehealth Solutions




2013/1/13 Gustavo Gusso <
gustavo.gusso@ig.com.br>:

> Iara,
>
> Era uma metáfora. Se uma cadeira é simples e não da para ser unica imagine
> um prontuário. Vc conhece o e-SUS? Será que estamos falando da mesma coisa?
> Não estou falando do instrumento que vai agregar dados secundários, que esta
> correto, mas o que vai coletar dados primários.
>
> Tb defendo a superação de uma visão colonizada. No caso a superação de
> copiar tudo o que há de ruim dos EUA e agora da Inglaterra com esta
> experiência do e-SUS
>
> Gustavo Gusso
>
> Em 13 de janeiro de 2013 23:00, Ilara Hammerli Moraes
> <
ilara@ensp.fiocruz.br> escreveu:
>
>> Prezado Gustavo,
>>
>> Para incrementar o debate, copio na lista da SBIS comentário que postei em
>> seu
>> blog:
>>
>> "Prezado Gustavo, agradeço o link pois a partir dele acessei um conjunto
>> de
>> blogs/artigos sobre o tema. Em todos há a convicção de que um Prontuário
>> Eletrônico em Saúde trata-se de uma incorporação tecnológica complexa.
>>
>> Portanto, não dá para ser comparado a cadeira, sapato, estetoscópio, como
>> vc
>> faz. Por exemplo, há questões éticas envolvidas que inexistem em uma
>> cadeira.
>> Tb não se trata apenas de um software que auxilie o profissional de saúde
>> a
>> administrar seu ambiente de trabalho e/ou realizar as transações com
>> planos de
>> saúde ou mesmo da gerencia de uma Unidade Básica de Saúde. Tratar o
>> desafio de
>> um PES ou mesmo de RES como algo simplista (vamos ao mercado e
>> encontraremos a
>> solução, certificada e padronizada) me parece ser o primeiro passo para
>> mais
>> um fracasso. Problemas complexos requerem soluções complexas (que são
>> diferentes de complicadas!)
>>
>> Não tenho nenhuma procuração do DAB/SAS/MS, mas penso que estão
>> contribuindo
>> para o desenvolvimento de expertise e de inovação no Brasil. Torço que a
>> equipe mantenha-se firme na condução prudente, sem açodamentos, da
>> iniciativa
>> de RES-AB que constitui um passo adiante ao SIAB.
>>
>> Não entendi seu comentário sobre “sistemas de informações únicos”. Não dá
>> pra
>> reduzir o RES a um sistema único! E, como defendo a superação de uma visão
>> colonizada (“o que é bom vem de fora!”), quem sabe o Brasil consiga
>> avanços
>> inovadores? Há tanta inteligência acumulada: ABRASCO, CBCD/OMS, SBEB, SBC,
>> SBIS, UNIFESP, USP, UFPe, UNICAMP, UFRGS, FIOCRUZ, UFSC, UFAM..."
>>
>> Com fraterno abraço
>>
>> Ilara Hämmerli
>>
>>
>>
>>
>>
>> On Sun, 13 Jan 2013 20:47:30 -0200, Gustavo Gusso wrote
>> > Artigo sobre novo produto do Departamento de Atenção Básica em
>> >
http://gustavogusso.blogspot.com.br/2013/01/dab-esta-prestes-lancar-
>> > o-752-da.html
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>> > abçs
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