5 de Jun de 2013 | 07:16
Os jornais noticiam o início do funcionamento de 118 centros públicos de acesso à internet em Cuba.
Também informam que isso foi possível pelo início do funcionamento de um cabo submarino de fibras óticas que liga a ilha à Venezuela.
E destacam, também, que o preço da conexão é caro, entre US$ 0,60, para sites do país, e US$ 6 a hora, para os do exterior, o que afasta grande parte da população de seu uso.
O que nenhum deles conta é que o preço é por causa da distância – 1.630 km – que os sinais têm de percorrer até se ligarem, via Venezuela, à rede mundial de telecomunicações.
E que essa "lonjura" se deve ao fato de que os EUA não permitem que se faça a conexão por seus cabos, que passam justamente ao largo da costa cubana. Qualquer empresa que se aventurar a isso vai sofrer as consequências do embargo econômico e será proibida de operar em território americano. Isso já aconteceu quando o Governo americano proibiu a Nokia, a Alcatel e a Siemens de venderem aparelhos de telefonia celular à ilha.
Que só podia ser feita, até agora, por satélite.
Então, quem censura mesmo a internet em Cuba?
Por: Fernando Brito
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