Re: MASSACRE DE PADRES NA SÍRIA

domingo, 30 de junho de 2013
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Plebiscito pode economizar bilhões

Paulo Moreira Leite 

Em minha humilde ignorância, confesso que não entendo quem diz que o plebiscito sobre reforma política pode custar caro demais. Meio bilhão, disse alguém.

Até ministros do STF tocaram neste assunto. 

Data venia, eu acho estranho.

Falar em meio bilhão ou até mais é falar de uma pechincha.

Nós sabemos que o Brasil tem um dos sistemas eleitorais mais caros do mundo. Isso porque é um sistema privado, em que empresas particulares disputam o direito de alugar os poderes públicos para defender seus interesses em troca de apoio para seus votos. As estimativas de gastos totais – é disso que estamos falando -- com campanhas eleitorais superam, com facilidade, meio bilhão de reais. São gastos que ocorrem de quatro em quatro anos, aos quais deve-se acrescentar uma soma imponderável, o caixa 2. Sem ser malévolo demais, não custa recordar que cada centavo investido em campanha é recuperado, com juros, ao longo do governo. Quem paga, mais uma vez, é o contribuinte. 

O debate não é apenas este, porém.  

Um plebiscito pode dar um impulso decisivo para o país construir um sistema de financiamento público, em que os recursos do Estado são empregados para sustentar a democracia – e não negócios privados.

Explico. Nos dias de hoje, o limite dos gastos eleitorais é dado pelo volume dos interesses em jogo. Falando de um país com um PIB na casa do trilhão e uma coleção de interesses que giram em torno do Estado na mesma proporção, você pode imaginar o que está em jogo a cada eleição.

Bancos contribuem com muito. Empreiteiras e grandes corporações, também. Como a economia não é feita por anjos nem a política encenada por querubins, o saldo é uma dança milionária na campanha. Troca-se o dinheiro da campanha pelo favor do governo. Experimente telefonar para o gabinete de um simples deputado e pedir para ser atendido. Não passará do cidadão que atender o telefone e anotar o recado, certo?

Mas dê um milhão de reais para a campanha deste deputado e conte no relógio os segundos que irá esperar para ouvir sua voz ao telefone. Não é humano. É político.

Não venha me falar que isso acontece porque o brasileiro está precisando tomar lições de moral na escola e falta colocar corruptos na cadeia em regime de prisão perpétua.

O sistema eleitoral norte-americano é privado, os poderes públicos são alugados por empresas de lobistas e muito daquilo que hoje se faz por baixo do pano, no Brasil, pode-se fazer às claras nos EUA.

A essência não muda, porém. Empresas privadas conseguiram impedir uma reforma do sistema de saúde que pudesse atender à maioria da população a partir de uma intervenção maior do Estado, como acontece na Europa. Por causa disso, os norte-americanos pagam por uma saúde mais cara e muito menos eficiente em comparação com países de desenvolvimento semelhante.

A força do dinheiro privado nos meios políticos explica até determinadas aventuras militares, estimulando investimentos desnecessários e nocivos ao país e mesmo para a humanidade.

Só para lembrar: na Guerra do Iraque, que fez pelo menos 200.000 mortos, George W. Bush beneficiava, entre outros, interesses dos lobistas privados do petróleo, negocio dos amigos de sua família, e de empresas militares, atividade do vice Dick Cheney.

Essa é a questão. A reforma política poderá consumar a necessária separação entre dinheiro e política, ao criar um sistema de contribuição pública exclusiva para campanhas eleitorais, ponto decisivo para uma política feita a partir de ideias, visões de mundo, valores e propostas – em vez de interesses encobertos e fortunas de bastidor.

Pense na agenda do país para os próximos anos. Os interesses privados, mais do que nunca, estarão cruzados no debate público. Avançando sobre parcelas cada vez maiores da classe média e dos trabalhadores, os planos privados de saúde só podem sobreviver com subsídios cada vez maiores do Estado. O mesmo se pode dizer de escolas privadas.

Não se trata, é obvio, de uma batalha fácil. Não faltam lobistas privados para chamar o financiamento público de gigantismo populista e adjetivos do gênero. Eles não querem, na verdade, perder a chance de votar muitas vezes. No dia em que vão à urna, como eu e você. No resto do mandato dos eleitos, quando pedem a recompensa por seus favores.

Com este dinheiro, eles garantem um privilégio. Impedem a construção de um país onde cada eleitor vale um voto.

Os 513 congressistas que irão debater a reforma política são filhos do esquema atual. Todos têm seus compromissos com o passado e muitos se beneficiam das receitas privadas de campanha para construir um patrimônio pessoal invejável. As célebres "sobras de campanha" estão na origem de muitas fortunas de tantos partidos, não é mesmo?

O plebiscito é um caminho para se mudar isso. Permitirá um debate esclarecedor a esse respeito. Caso o financiamento público seja aprovado, colocará a opinião da população na mão dos deputados que vão esclarecer a reforma.

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Re: VAMOS FALAR DE FED (COMO FEDE)

Plebiscito pode economizar bilhões

Paulo Moreira Leite 

Em minha humilde ignorância, confesso que não entendo quem diz que o plebiscito sobre reforma política pode custar caro demais. Meio bilhão, disse alguém.

Até ministros do STF tocaram neste assunto. 

Data venia, eu acho estranho.

Falar em meio bilhão ou até mais é falar de uma pechincha.

Nós sabemos que o Brasil tem um dos sistemas eleitorais mais caros do mundo. Isso porque é um sistema privado, em que empresas particulares disputam o direito de alugar os poderes públicos para defender seus interesses em troca de apoio para seus votos. As estimativas de gastos totais – é disso que estamos falando -- com campanhas eleitorais superam, com facilidade, meio bilhão de reais. São gastos que ocorrem de quatro em quatro anos, aos quais deve-se acrescentar uma soma imponderável, o caixa 2. Sem ser malévolo demais, não custa recordar que cada centavo investido em campanha é recuperado, com juros, ao longo do governo. Quem paga, mais uma vez, é o contribuinte. 

O debate não é apenas este, porém.  

Um plebiscito pode dar um impulso decisivo para o país construir um sistema de financiamento público, em que os recursos do Estado são empregados para sustentar a democracia – e não negócios privados.

Explico. Nos dias de hoje, o limite dos gastos eleitorais é dado pelo volume dos interesses em jogo. Falando de um país com um PIB na casa do trilhão e uma coleção de interesses que giram em torno do Estado na mesma proporção, você pode imaginar o que está em jogo a cada eleição.

Bancos contribuem com muito. Empreiteiras e grandes corporações, também. Como a economia não é feita por anjos nem a política encenada por querubins, o saldo é uma dança milionária na campanha. Troca-se o dinheiro da campanha pelo favor do governo. Experimente telefonar para o gabinete de um simples deputado e pedir para ser atendido. Não passará do cidadão que atender o telefone e anotar o recado, certo?

Mas dê um milhão de reais para a campanha deste deputado e conte no relógio os segundos que irá esperar para ouvir sua voz ao telefone. Não é humano. É político.

Não venha me falar que isso acontece porque o brasileiro está precisando tomar lições de moral na escola e falta colocar corruptos na cadeia em regime de prisão perpétua.

O sistema eleitoral norte-americano é privado, os poderes públicos são alugados por empresas de lobistas e muito daquilo que hoje se faz por baixo do pano, no Brasil, pode-se fazer às claras nos EUA.

A essência não muda, porém. Empresas privadas conseguiram impedir uma reforma do sistema de saúde que pudesse atender à maioria da população a partir de uma intervenção maior do Estado, como acontece na Europa. Por causa disso, os norte-americanos pagam por uma saúde mais cara e muito menos eficiente em comparação com países de desenvolvimento semelhante.

A força do dinheiro privado nos meios políticos explica até determinadas aventuras militares, estimulando investimentos desnecessários e nocivos ao país e mesmo para a humanidade.

Só para lembrar: na Guerra do Iraque, que fez pelo menos 200.000 mortos, George W. Bush beneficiava, entre outros, interesses dos lobistas privados do petróleo, negocio dos amigos de sua família, e de empresas militares, atividade do vice Dick Cheney.

Essa é a questão. A reforma política poderá consumar a necessária separação entre dinheiro e política, ao criar um sistema de contribuição pública exclusiva para campanhas eleitorais, ponto decisivo para uma política feita a partir de ideias, visões de mundo, valores e propostas – em vez de interesses encobertos e fortunas de bastidor.

Pense na agenda do país para os próximos anos. Os interesses privados, mais do que nunca, estarão cruzados no debate público. Avançando sobre parcelas cada vez maiores da classe média e dos trabalhadores, os planos privados de saúde só podem sobreviver com subsídios cada vez maiores do Estado. O mesmo se pode dizer de escolas privadas.

Não se trata, é obvio, de uma batalha fácil. Não faltam lobistas privados para chamar o financiamento público de gigantismo populista e adjetivos do gênero. Eles não querem, na verdade, perder a chance de votar muitas vezes. No dia em que vão à urna, como eu e você. No resto do mandato dos eleitos, quando pedem a recompensa por seus favores.

Com este dinheiro, eles garantem um privilégio. Impedem a construção de um país onde cada eleitor vale um voto.

Os 513 congressistas que irão debater a reforma política são filhos do esquema atual. Todos têm seus compromissos com o passado e muitos se beneficiam das receitas privadas de campanha para construir um patrimônio pessoal invejável. As célebres "sobras de campanha" estão na origem de muitas fortunas de tantos partidos, não é mesmo?

O plebiscito é um caminho para se mudar isso. Permitirá um debate esclarecedor a esse respeito. Caso o financiamento público seja aprovado, colocará a opinião da população na mão dos deputados que vão esclarecer a reforma.

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Re: [resistencia-democratica] Re: Companheiros estamos divulgando abaixo e em anexo nota Comissão Nacional LCP. Pedimos que se possível reproduzir.

Mensalão da Globo: se pagou, mostra o DARF!


Minha fonte me liga para contestar a informação divulgada pela Globo, via UOL, (clique aqui), de que ela quitou a dívida de R$ 615 milhões com a Receita Federal.

A dívida é a soma do impostos mais juros e multa, resultantes de um auto de infração no qual a Receita detectou a intenção da Globo de fraudar o fisco. Em valores atualizados, chegaria perto de R$ 1 bilhão.

"Se ela pagou, então mostra o Darf, o povo quer saber", diz o garganta profunda deste humilde blogueiro. Darf, como todo bom pagador de impostos sabe, é o documento da receita onde o contribuinte registra o pagamento de uma dívida tributária.

"Se tivesse pago, o processo não estaria constando como 'em trânsito', conforme se pode verificar com uma Consulta Processual no site da Receita Federal".

Eu, um simples blogueiro leigo em assuntos tributários, que não trabalho na Receita, posso apenas repetir os garotos que protestam na rua e dizer à Globo: desculpe o transtorno, estamos mudando o Brasil: mostre o DARF.

Eu consultei o site da Receita e, de fato, consta lá "em trânsito" no processo que investiga a fraude da Globo. O leitor mesmo pode acessar o site da Receita e checar:

http://comprot.fazenda.gov.br/E-Gov/cons_generica_processos.asp

Outra coisa, na matéria do UOL, o número do processo está errado. O número é de uma etapa anterior. O processo mais atualizado, com o assunto " representação fiscal para fins penais", é o que reproduzimos acima.

De qualquer forma, nos consideramos parcialmente satisfeitos por saber que a Globo admitiu a sua estrepolia. A Receita concluiu que houve uma gravíssima e comprovada fraude tributária e aplicou multa à empresa. O que está em aberto é se a Globo pagou ou não. A Globo diz que sim, mas minha fonte diz que não. Se pagou, diz ela, porque o processo consta ainda "em trânsito"?

Um detalhe: quem responde pela Globo, na matéria do UOL, é uma "assessoria particular". Não é a assessoria oficial da empresa, nem nenhum funcionário autorizado. "Isso está me cheirando a bucha. Jogaram um verde, pra ver se cola", diz minha fonte.

Bem, talvez a emissora esteja correndo contra o tempo, juntando as economias aqui e ali, para pagar logo o débito. Para uma família cuja fortuna é estimada em mais de R$ 20 bilhões, uma dívida de R$ 1 bilhão não é nada de outro mundo. Para o povo brasileiro, contudo, é muito dinheiro. Suficiente para dar passe livre a estudantes de todo o Brasil, por um ou dois anos.

A minha fonte pergunta: "por que, após a procuradora da receita dar um voto dela – está lá no slideshare – recomendando que o processo fosse criminalizado, o Ministério Público não entrou em campo? Por que a Globo não foi inscrita na Dívida Ativa da União? A Globo é detentora de uma concessão pública, de maneira que o MP tem obrigação constitucional de investigar minuciosamente qualquer irregularidade."

À guisa de conclusão, algumas observações importantes.

1. Mesmo que a Globo tenha pago a dívida, o que ela terá de  provar mostrando o Darf, isso não a exime do crime contra o fisco. Quando um ladrão de galinha é flagrado com a galinha em sua panela, o fato de devolvê-la ao dono não lhe tira a desonra de ter roubado. A gente fica imaginando quantas vezes isso não aconteceu antes, quando sua influência junto às autoridades era ainda maior do que hoje. Sendo que sonegação fiscal é o menor crime da Globo. Seus crimes políticos são piores: mensalão dos EUA pra jogar contra o Brasil e apoiar um golpe de Estado; edição de debates em favor de Collor; tentativa de fraudar eleições no Rio de Janeiro, contra o Brizola; tentativas sucessivas de aplicar um golpe em Lula e agora em Dilma. A sonegação e o Darf são o menor problema. Vale um cartaz: não é só o Darf.

2. O Barão de Itararé, núcleo Rio de Janeiro, estará, segunda-feira, protocolando esses documentos junto ao Ministério Público, para que investigue a tentativa dos platinados de desviar dinheiro público.

3. No dia 03, quarta-feira, movimentos sociais farão uma manifestação em frente à Globo, no Jardim Botânico. Começa às 17 horas, com entrega do documento da fraude fiscal na portaria da empresa.  Às 17:30, haverá assembléia popular no local, para discutir regulação da mídia; e às 18:00 começará um protesto, no mesmo local, contra o monopólio da Globo.

PS: Outra pesquisa que acabo de fazer, junto ao site do Ministério da Fazenda, com o histórico criminal da fraude da Globo. É mais um indício negativo, porque sugere que o processo está parado nas instâncias burocráticas do governo. Ou seja, não foi pago, não foi concluído.

Você mesmo pode pesquisar: http://comprot.fazenda.gov.br/E-Gov/PvC_Mov_Consulta_Movimentos.asp?processoQ=18471001126200614&DDMovimentoQ=29122006&SQOrdemQ=0



Não deixe de ler a primeira denuncia sensacional do Miguel: "a Globo sonegou o Imposto de Renda - a Dilma vai cobrar?"


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Re: COMUNISMO E JUDAÍSMO, CARTA DO CHEFE

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Re: CARTA DO CHEFE

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Re: COMUNISMO E JUDAÍSMO

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Fwd: Médicos cubanos no Brasil?



---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Antÿfffffffffffffffff4nio Carlos Vieira <itaporanga2003@yahoo.com.br>
Data: 29 de junho de 2013 21:03
Assunto: Médicos cubanos no Brasil?
Para:


Médicos cubanos no Brasil?

Por: Frei Betto, no sítio da Adital: 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) está indignado frente ao anúncio da presidente Dilma de que o governo trará 6.000 médicos de Cuba, e outros tantos de Portugal e Espanha, para atuarem em municípios carentes de profissionais da saúde.
 
Por que aqui a grita se restringe aos médicos cubanos? 

Detalhe: 40% dos médicos do Reino Unido são estrangeiros.

Também em Portugal e Espanha há, como em qualquer país, médicos de nível técnico sofrível. A Espanha dispõe do 7º melhor sistema de saúde do mundo, e Portugal, o 12º. Em terras lusitanas, 10% dos médicos são estrangeiros, inclusive cubanos, importados desde 2009. Submetidos a exames, a maioria obteve aprovação, o que levou o governo português a renovar a parceria em 2012.

Ninguém é contra o CFM submeter médicos cubanos a exames (Revalida), como deve ocorrer com os brasileiros, muitos formados por faculdades particulares que funcionam como verdadeiras máquinas de caçaníqueis.

O CFM reclama da suposta validação automática dos diplomas dos médicos cubanos. Em nenhum momento isso foi defendido pelo governo. O ministro Padilha, da Saúde, deixou claro que pretende seguir critérios de qualidade e responsabilidade profissionais.

A opinião do CFM importa menos que a dos habitantes do interior e das periferias de nosso país que tanto necessitam de cuidados médicos. Estudos do próprio CFM, em parceria com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo, sobre a "demografia médica no Brasil", demonstram que, em 2011, o Brasil dispunha de 1,8 médico para cada 1.000 habitantes.

Temos de esperar até 2021 para que o índice chegue a 2,5/1.000. Segundo projeções, só em 2050 teremos 
4,3/1.000. Hoje, Cuba dispõe de 6,4 médicos por cada 1.000 habitantes. Em 2005, a Argentina contava com mais de 3/1.000, índice que o Brasil só alcançará em 2031.

Dos 372 mil médicos registrados no Brasil em 2011, 209 mil se concentravam nas regiões Sul e Sudeste, e pouco mais de 15 mil na região Norte.

O governo federal se empenha em melhorar essa distribuição de profissionais da saúde através do Provab 
(Programa de Valorização do Profissional de Atenção Básica), oferecendo salário inicial de R$ 8 mil e pontos de progressão na carreira, para incentivá-los a prestar serviços de atenção primária à população de 1.407 municípios brasileiros. Mais de 4 mil médicos já aderiram.

O senador Cristovam Buarque propõe que médicos formados em universidades públicas, pagas com o seu, o meu, o nosso dinheiro, trabalhem dois anos em áreas carentes para que seus registros profissionais sejam reconhecidos.

Se a medicina cubana é de má qualidade, como se explica a saúde daquela população apresentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), índices bem melhores que os do Brasil e comparáveis aos dos EUA?

O Brasil, antes de reclamar de medidas que beneficiam a população mais pobre, deveria se olhar no espelho. No ranking da OMS (dados de 2011), o melhor sistema de saúde do mundo é o da França. Os EUA ocupam o 37º lugar. Cuba, o 39º. O Brasil, o 125º lugar.

Se não chegam médicos cubanos, o que dizer à população desassistida de nossas periferias e do interior? 
Que suporte as dores? 
Que morra de enfermidades facilmente tratáveis? 
Que peça a Deus o milagre da cura?

Cuba, especialista em medicina preventiva, exporta médicos para 70 países. Graças a essa solidariedade, a 
população do Haiti teve amenizado o sofrimento causado pelo terremoto de 2010. Enquanto o Brasil enviou tropas, Cuba remeteu médicos treinados para atuar em condições precárias e situações de emergência. 

Médico cubano não virá para o Brasil para emitir laudos de ressonância magnética ou atuar em medicina nuclear. Virá tratar de verminose e malária, diarréia e desidratação, reduzindo as mortalidades infantil e materna, aplicando vacinas, ensinando medidas preventivas, como cuidados de higiene.

O prestigioso New England Journal of Medicine, na edição de 24 de janeiro deste ano, elogiou a medicina cubana, que alcança as maiores taxas de vacinação do mundo, "porque o sistema não foi projetado para a escolha do consumidor ou iniciativas individuais". Em outras palavras, não é o mercado que manda, é o direito do cidadão.

Por que o CFM nunca reclamou do excelente serviço prestado no Brasil pela Pastoral da Criança, embora ...

TEXTO COMPLETO NESE ENDEREÇO:

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Re: [sbis_l] Curso de Especialização em Informática em Saúde

sábado, 29 de junho de 2013
obrigado, desde 2010 que espero abrir inscrições.

Leandro Virgens
Bacharel em Ciência da Computação
Especialista em Qualidade e Governança em TI
Consultor de Negócios - Informática em Saúde






Em 28 de junho de 2013 20:56, andrea pereira simoes pelogi <apspelogi@unifesp.br> escreveu:
http://portaluab.unifesp.br/index.php?option=com_content&id=9&Itemid=21

Especialização em Informática em Saúde

O Curso de Especialização em Informática em Saúde foi o primeiro curso oferecido pela UNIFESP por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Esta é a terceira edição do curso, aprimorando a educação colaborativa em prol da formação de profissionais de diferentes áreas para a atuação em atividade e pesquisa em informática em saúde.


Objetivos
  • Oferecer as condições necessárias à especialização em informática em Saúde na modalidade Educação a Distância, aos profissionais interessados;
  • Socializar conhecimentos já produzidos e organizados da área;
  • Desencadear novos processos sistematizados e orientados de produção de conhecimento em informática em Saúde.


Público Alvo

Profissionais com necessidade de conhecer, desenvolver ou implantar e avaliar processos de informatização no setor Saúde, com curso superior concluído nas áreas de:
  • Saúde;
  • Informática/Tecnologia de Informação;
  • Administração.


Características do Curso

Pós-graduação lato sensu : Especialização; 
Carga horária: 490 horas; 
Duração: 14 meses; 
O curso de Especialização em Informática em Saúde é oferecido na modalidade a distância, com apoio presencial, em 07 pólos municipais. São eles: Florianopolis (SC), São Carlos (SP), Serrana (SP), Botucatu (SP), Alterosa (MG), Palmas (TO), João Pessoa (PB). Cabe lembrar que serão ofertadas 50 vagas em cada pólo.


Professores e tutores: presenciais e a distância; 
Modalidade: curso a distância, por meio da internet com apoio em polos presenciais; 
Ambiente de aprendizagem na internet - Moodle:
  • Acesso ao conteúdo;
  • Interação com professores, tutores e colegas de curso;
  • Realização de atividades e avaliações.


Requisitos

Acesso a internet e no mínimo 2 horas diárias para o estudo.


Temas Abordados
  • Introdução à Informática em Saúde;
  • Introdução à Tecnologia de Informação;
  • Introdução às Ciências da Saúde;
  • Prontuário Eletrônico do Paciente;
  • Telemedicina e Telessaúde;
  • Educação a Distância em Saúde;
  • Bases de Dados da Saúde;
  • Introdução à Bioinformática;
  • Ética em Informática em Saúde.


Informações Importantes
  • Requisitos: curso superior concluído nas áreas de saúde ou tecnologias de informação; 
  • Seleção por meio de análise dos dados preenchidos na inscrição, no formulário de informações complementares. 


Certificação

O aluno que cumprir satisfatoriamente todas as exigências do curso receberá Diploma de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, em "Especialização em Informática em Saúde", expedido pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP-EPM e credenciado pelo MEC (Credenciamento para a oferta de cursos superiores a distância - Portaria nº 804/06 de 27/03/2006 publicada em 28/03/2006).


ATENÇÃO! 
Período das inscrições: 20/06/2013 a 19/07/2013 
Inscrições Gratuitas

Clique aqui para acessar o Edital.


Mais informações: secretaria.uab@unifesp.br




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Andréa Pereira Simões Pelogi
Setor de Desenvolvimento e Pesquisa
Departamento de Informática em Saúde

Universidade Federal de São Paulo

Fone: 5576-4347 ramal: 1216

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Re: COMUNISMO E JUDAÍSMO

Lula venceria no primeiro turno. E agora, PT?

247 - Nas próximas horas, dias, semanas... uma única questão estará colocada no ambiente político: o ex-presidente Lula voltará ou não já em 2014? Se faltava um argumento nessa direção, ele está também colocado nos números da pesquisa Datafolha, que será divulgada amanhã pela Folha de S. Paulo, em sua edição impressa, mas está sendo antecipada, agora, pelo 247.

No levantamento, o Datafolha fez simulações incluindo o nome do ex-presidente Lula como presidenciável. Ao contrário da presidente Dilma Rousseff, ele venceria seus adversários em primeiro turno.

Confira os cenários do Datafolha:

1) Lula, Marina, Aécio e Eduardo

Lula                               46%

Marina Silva                   19%

Aécio Neves                   14%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     46%

Total adversários          37%

Diferença                      9 pontos

2) Lula, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Lula                               45%

Marina Silva                   14%

Joaquim Barbosa            13%

Aécio Neves                   12%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     45%

Total adversários          43%

Diferença                      2 pontos

3) Dilma, Marina, Aécio e Eduardo

Dilma                            30%

Marina Silva                   23%

Aécio Neves                   17%

Eduardo Campos             7%

Total Dilma                   30%

Total adversários          47%

Diferença                   -  17 pontos

2) Dilma, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Dilm                              29%

Marina Silva                   18%

Joaquim Barbosa            15%

Aécio Neves                   15%

Eduardo Campos             5%

Total Dilma                    29%

Total adversários          53%

Diferença                    -  24 pontos

Leia ainda reportagens sobre a queda na popularidade da presidente Dilma (aqui), sobre a pesquisa que aponta sua ida ao segundo turno (aqui) e sobre o debate no PT relacionado à volta de Lula (aqui).

Deve-se ressaltar que os protestos também atingiram a popularidade de Lula, mas não o bastante para evitar sua vitória em primeiro turno. Antes das manifestações, ele tinha 55% das intenções de voto, nos dois cenários (com ou sem Joaquim Barbosa). Cumprindo agenda na África, o ex-presidente hoje faz campanha pelo Prêmio Nobel da Paz e, em declarações públicas, tem dito que não será candidato em 2014.


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Re: Companheiros estamos divulgando abaixo e em anexo nota Comissão Nacional LCP. Pedimos que se possível reproduzir.

Lula venceria no primeiro turno. E agora, PT?

247 - Nas próximas horas, dias, semanas... uma única questão estará colocada no ambiente político: o ex-presidente Lula voltará ou não já em 2014? Se faltava um argumento nessa direção, ele está também colocado nos números da pesquisa Datafolha, que será divulgada amanhã pela Folha de S. Paulo, em sua edição impressa, mas está sendo antecipada, agora, pelo 247.

No levantamento, o Datafolha fez simulações incluindo o nome do ex-presidente Lula como presidenciável. Ao contrário da presidente Dilma Rousseff, ele venceria seus adversários em primeiro turno.

Confira os cenários do Datafolha:

1) Lula, Marina, Aécio e Eduardo

Lula                               46%

Marina Silva                   19%

Aécio Neves                   14%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     46%

Total adversários          37%

Diferença                      9 pontos

2) Lula, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Lula                               45%

Marina Silva                   14%

Joaquim Barbosa            13%

Aécio Neves                   12%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     45%

Total adversários          43%

Diferença                      2 pontos

3) Dilma, Marina, Aécio e Eduardo

Dilma                            30%

Marina Silva                   23%

Aécio Neves                   17%

Eduardo Campos             7%

Total Dilma                   30%

Total adversários          47%

Diferença                   -  17 pontos

2) Dilma, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Dilm                              29%

Marina Silva                   18%

Joaquim Barbosa            15%

Aécio Neves                   15%

Eduardo Campos             5%

Total Dilma                    29%

Total adversários          53%

Diferença                    -  24 pontos

Leia ainda reportagens sobre a queda na popularidade da presidente Dilma (aqui), sobre a pesquisa que aponta sua ida ao segundo turno (aqui) e sobre o debate no PT relacionado à volta de Lula (aqui).

Deve-se ressaltar que os protestos também atingiram a popularidade de Lula, mas não o bastante para evitar sua vitória em primeiro turno. Antes das manifestações, ele tinha 55% das intenções de voto, nos dois cenários (com ou sem Joaquim Barbosa). Cumprindo agenda na África, o ex-presidente hoje faz campanha pelo Prêmio Nobel da Paz e, em declarações públicas, tem dito que não será candidato em 2014.


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Re: Res:PEPE MUJICA - ESTE É O CARA !!!!!!!!

Lula venceria no primeiro turno. E agora, PT?

247 - Nas próximas horas, dias, semanas... uma única questão estará colocada no ambiente político: o ex-presidente Lula voltará ou não já em 2014? Se faltava um argumento nessa direção, ele está também colocado nos números da pesquisa Datafolha, que será divulgada amanhã pela Folha de S. Paulo, em sua edição impressa, mas está sendo antecipada, agora, pelo 247.

No levantamento, o Datafolha fez simulações incluindo o nome do ex-presidente Lula como presidenciável. Ao contrário da presidente Dilma Rousseff, ele venceria seus adversários em primeiro turno.

Confira os cenários do Datafolha:

1) Lula, Marina, Aécio e Eduardo

Lula                               46%

Marina Silva                   19%

Aécio Neves                   14%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     46%

Total adversários          37%

Diferença                      9 pontos

2) Lula, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Lula                               45%

Marina Silva                   14%

Joaquim Barbosa            13%

Aécio Neves                   12%

Eduardo Campos             4%

Total Lula                     45%

Total adversários          43%

Diferença                      2 pontos

3) Dilma, Marina, Aécio e Eduardo

Dilma                            30%

Marina Silva                   23%

Aécio Neves                   17%

Eduardo Campos             7%

Total Dilma                   30%

Total adversários          47%

Diferença                   -  17 pontos

2) Dilma, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Dilm                              29%

Marina Silva                   18%

Joaquim Barbosa            15%

Aécio Neves                   15%

Eduardo Campos             5%

Total Dilma                    29%

Total adversários          53%

Diferença                    -  24 pontos

Leia ainda reportagens sobre a queda na popularidade da presidente Dilma (aqui), sobre a pesquisa que aponta sua ida ao segundo turno (aqui) e sobre o debate no PT relacionado à volta de Lula (aqui).

Deve-se ressaltar que os protestos também atingiram a popularidade de Lula, mas não o bastante para evitar sua vitória em primeiro turno. Antes das manifestações, ele tinha 55% das intenções de voto, nos dois cenários (com ou sem Joaquim Barbosa). Cumprindo agenda na África, o ex-presidente hoje faz campanha pelo Prêmio Nobel da Paz e, em declarações públicas, tem dito que não será candidato em 2014.


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Re: REVISÃO FINAL PARA A PROPOSTA DE UMA JUNTA CIVIL MILITAR

Fascismo no Brasil de hoje


Márcio Sotelo Felippe**

Os regimes fascistas em muitos aspectos  não eram diferentes de outras experiências históricas caracterizadas pelo terror  do Estado contra movimentos  populares, etnias, trabalhadores, sindicatos e organizações de esquerda.  Mas o que apareceu na Alemanha e na Itália  tinha algo específico.  No primeiro momento ninguém se deu conta. Os soviéticos usaram um conceito genérico. Disseram que era uma ditadura terrorista  aberta dos elementos mais reacionários do grande capital.

Se fosse isso apenas não seria uma novidade. O fascismo tinha de fato  em comum com outras ditaduras burguesas vários aspectos:  era uma forma de dominação com métodos terroristas,  impedia o exercício de direitos, liberdades e garantias  básicas dos indivíduos e esmagava movimentos populares e organizações de esquerda. Podemos identificar algo assim na Comuna de Paris, muito tempo antes.  Um governo popular foi esmagado com extrema crueldade e 20 mil "comunards" foram executados. No entanto, soaria  meio estranho dizer que Thiers era fascista.

Quem pôs o ovo em pé foi Palmiro Togliatti, histórico dirigente do Partido Comunista Italiano. Ele viu que era  uma ditadura de direita, mas  de novo tipo.  Além  do terror, buscava o consenso e queria capturar a consciência das massas. O objetivo era transformar a sociedade em um organismo e eliminar conflitos.  Isto sim era novidade histórica.

Um novo tipo de dominação naquele momento era necessário porque surgira o poder bolchevique. Até então o socialismo era uma ameaça   detida pela só  violência. Mas comunistas tomaram o poder na Rússia  e se consolidaram no poder. Um desafio novo exigia  respostas novas:  não bastavam a violência e o terror do Estado, era preciso tornar a sociedade imune a transformações  uniformizando-a.  Era preciso dominar a consciência de uma parte da sociedade para excluir a outra parte.

Domina-se uma consciência operando com a ideia de verdade. Uma visão de mundo, um interesse de classe, um ponto de vista, a ideia de conservação, todo o ideário reacionário  torna-se "verdade".   Particularmente no caso do nazismo isto se deu por uma apropriação perversa do romantismo filosófico. A base do romantismo filosófico era  uma ruptura com a ideia usual de  verdade. No conceito clássico  imaginava-se que a consciência se apropriava de uma verdade  como se fosse, digamos,  uma máquina fotográfica. No romantismo filosófico o eu cria a verdade. O espírito  livre passa a ser senhor absoluto do dever ser. Quando está apenas submetido às leis necessárias da natureza o espírito está morto. Quando faz suas próprias regras o espírito está vivo.

Para  Fichte, escrevendo em plena invasão napoleônica, esse eu criador seria o  povo alemão. Fichte inspirou o "volkisch",  movimento que grassou na Alemanha no século XIX. "Volkisch"  significava mais ou menos poder do povo, espírito do povo, mas  com uma conotação étnica.  Abarcava o sangue, a tradição, a pátria, o ambiente, a terra e permeando isso tudo a etnia. O filósofo romântico pensava que o povo alemão emanciparia a humanidade. Lançaria "massas rochosas de pensamentos" sobre os quais "eras vindouras construiriam suas moradas". O espírito alemão era uma "águia cujo poderoso corpo se impele ao alto e paira sobre asas fortes e experientes no céu para poder ascender para perto do sol,  de onde ele gosta de observar". (Discursos à Nação Alemã)

Conhecemos os resultados dessa apropriação do romantismo pelo regime nazista. O sujeito - o povo alemão -  cria seu mundo, cria a moral. Tudo que estivesse  na perspectiva do povo alemão - entendido como "volkisch" , etnicamente -  seria bom e verdadeiro. Tudo que não  estivesse seria  mau e  falso. Ou uma  doença para o "organismo".

 O Estado nazista criou uma polícia e um processo penal volkisch.  Um historiador do nazismo os descreve assim: "esse tipo de polícia "volkisch", ou biológica, da polícia foi apresentado ao povo alemão como a base racional para o que a polícia fazia. Himmler informou tranquilamente em março de 1937, que a tradição do Estado mínimo estava morta, assim como a velha ordem liberal na qual, pelo menos em teoria, a polícia era neutra. Enquanto a velha polícia vigiava mas não interferia para cumprir agendas de seu interesse, a nova polícia, disse ele, não estava mais sujeita a quaisquer restrições formais para realizar sua missão, que incluía fazer valer a vontade da liderança e criar e defender o tipo de ordem social que esta desejava. Segundo Hans Frank, era impensável que a polícia ficasse meramente restrita à manutenção da lei e da ordem. Ele disse que esses conceitos costumavam ser considerados neutros e livres de valores, mas na ditadura de Hitler 'a neutralidade filosófica não existe mais', isto é, apoiar ou abraçar qualquer outra visão política a não ser o nazismo era um crime. Para a nova polícia, a prioridade era 'a proteção e o avanço da comunidade do povo', e contramedidas policiais eram justificadas para deter toda "agitação" oposta ao povo, que precisava ser sufocada". A polícia podia tomar quaisquer medidas necessárias, incluindo a invasão de lares, 'porque não existe mais esfera privada, na qual o indivíduo tem permissão para trabalhar sem ser molestado na base da vida da comunidade nacional-socialista. A lei é aquilo que serve ao povo, e ilegal é aquilo que o fere'".(Robert Gellately, Apoiando Hitler – Consentimento e Coerção na Alemanha Nazista, p. 79/80)  

Nesse momento desaparece a herança iluminista do processo. A polícia pode tudo. Basta entender que certa conduta é contrária ao "povo". Provas e procedimentos são desnecessários porque o processo é outro: um simples  juízo a cargo de uma autoridade qualquer.

Sempre que de algum modo o diferente é tratado como inimigo, excluído do povo,  desqualificado em sua humanidade, associado a desvalores, mau,  falso, injusto, sujo,  sempre que alguém procura uniformizar o meio social como um organismo por tal método, estamos diante de uma atitude fascista. A chave é essa: alguns são  "o povo" e devem ser protegidos; outros não são o povo,  não tem direitos e podem   ser excluídos.
        
O ódio à diferença é o fenômeno social fascista por definição. Há hoje no Brasil problemas com a diferença. Devemos prestar atenção quando a  luz amarela acende.

A inculta e selvagem classe média brasileira  tem horror à diferença. Não gosta de  negro, não suporta homossexual, não quer pobres por perto a não ser para limpar suas privadas.  Quando é de direita – quase sempre – tem ódio da  esquerda. Não é apenas contra. Não é que discorda. Odeia.  A classe média brasileira é a favor da pena de morte, da redução da maioridade penal, da execução sumária de transgressores, repete  frases como "bandido bom é bandido morto" e seu ideal de polícia  é tal qual o  "volkisch" da Alemanha nazista, mas isso, claro, quando o acusado é pobre, negro, puta,  gay, etc.

O julgamento da AP 470 (o "mensalão") teve a ver com a rejeição do diferente. Não se tratou de uma questão meramente partidária. Engana-se quem pensa isso. Pau que bate em Chico bate em Francisco. O PT não é hoje exatamente um partido rebelde,  mas a questão era simbólica. O PT está associado no imaginário social à esquerda e muitos dos seus quadros são "outsiders" em relação à elite branca universitária que sempre foi dona do poder e sempre ganhou  eleições presidenciais.  Colocar seus quadros  na prisão no vislumbre de uma edição do Jornal Nacional em que aparecerão algemados será  o início  do pretendido processo de "higienização" da política.  Subliminarmente faz-se a  associação de uma  concepção não conservadora do mundo  ao crime.

 O STF  distorceu doutrinas jurídicas, desrespeitou a própria jurisprudência, decidiu diversamente do que  havia decidido pouquíssimo tempo antes para declarar-se competente (apenas três dos trinta e sete réus teriam foro privilegiado, e nesse caso o processo deveria ter sido remetido a outra instância). Um ministro declarou em sessão,    ao vivo para todo o país,  que estabelecia a pena  sob medida para que não houvesse prescrição. Confessou  um ato de vontade à margem da lei para que houvesse a condenação. Nesse momento desapareceu a figura do julgador e surgiu a do inquisidor.  Não queria julgar, queria condenar. Uma ministra reconheceu que não havia provas suficientes, mas a "literatura" permitia condenar...

Tudo isso foi possível porque existe em parte da  sociedade (com apoio aberto da grande midia) um  ambiente favorável à exclusão de outra visão do mundo que não a conservadora. Não  um mero combate, o que seria normal da política,  mas exclusão. Esse é o ponto. O diferente deve  ser excluído e para isso vale o ordenamento jurídico do lobo e do cordeiro,  a norma  que permite ao lobo jantar o cordeiro e que pode ser qualquer uma.

Colunistas ou comentaristas políticos de direita  costumam agora utilizar  o mais rasteiro e pobre dos recursos de argumentação, o argumento ad hominem. A estratégia é desqulificar a pessoa, a história familiar, um suposto problema do pai, da mulher, do tio, etc.   As pessoas de esquerda são assim, gente sem valor  desde a origem familiar. Subrepticiamente afirma-se que o  desvalor está na constituição genética ou foi impresso pelo ambiente de onde vieram.  A contrario sensu  os que os combatem  são  limpinhos e saudáveis. Às vezes aparece uma descarada eugenia, como a chocante  matéria de uma revista semanal  que dizia que, segundo uma pesquisa científica,  pessoas altas ganham mais dinheiro. O sucesso dependeria de uma condição biológica que em geral se desenvolve  nas camadas privilegiadas da sociedade, constituída por descendentes de europeus, mais altos na média do que o brasileiro não branco.

O trágico episódio do Pinheirinho escancarou a violência de que essa gente é capaz de praticar  ou de apoiar. Os diferentes nunca  têm os mesmos direitos. Mais uma vez, contra eles pode-se tudo.  A  vida de 6 mil  pessoas foi destruída por máquinas passando em cima de  suas casas às 5,30  hs de uma  manhã de domingo, com o aviso prévio suficiente para tirar o bebê do berço e correr. Não sei o que pode ser mais parecido com o Judiciário alemão sob o nazismo do que isso.

Uma parte desta sociedade pensa que o Brasil deve ser o espelho deles, do mesmo modo como a cultura "volkisch" queria que a Alemanha fosse o seu  espelho.

Esta sociedade protegerá os direitos dos brancos, dos negros, dos amarelos,  dos gays, dos travestis,  dos indígenas, dos drogados, dos loucos, dos bêbados, das putas e será a sociedade de toda incusão. Não será a sociedade dos brancos de classe média  heterossexuais (supostamente).

É escolher entre democracia ou barbárie.



* Texto baseado em apresentação feita no seminário "Resistência Democrática - Diálogos entre Política e Justiça",   promovido pela Escola da Magistratura do Rio de Janeiro de  15 a 17 de maio deste ano.

** Márcio Sotelo Felippe é jurista, ex-Procurador Geral do estado de São Paulo (1995-2000), autor do livro Razão Jurídica e Dignidade Humana, publicado pela editora Max Limonad.

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Re: NINGUÉM TE MANCHARÁ - PEÇO QUE ESSE DOCUMENTO SEJA ENVIADO PARA OS LÍDERES DAS MANIFESTAÇÕES NO PAÍS.

Financial Times diz que manifestantes brasileiros são um bando de coxinhas

Consumismo + Alienação = Coxinhas
Slogans em protestos revelam consumismo e alienação, diz FT
BBCBrasil.com

Em longo artigo assinado pela colunista Samantha Pearson, o jornal britânico Financial Times examina a adoção de slogans publicitários pelos manifestantes que vêm tomando as ruas de diversas cidades brasileiras no último mês.

A publicação lembra que o uso de motes de campanhas em protestos não é uma novidade em protestos em todo o planeta.

"Mas os manifestantes no Brasil tomaram um caminho incomum, usando os populares slogans para defender causas não relacionadas (aos slogans). É um sinal, dizem sociólogos, de excessivo consumismo e alienação política", observa o FT.

"Sem esforço, a italiana Fiat e a britânica Diageo, dona da marca de uísque Jonnhy Walker, se tornaram patrocinadores não oficiais dos maiores protestos no Brasil desde o movimento pelo impeachment de Fernando Collor de Melo, em 1992".

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[sbis_l] Curso de Especialização em Informática em Saúde

sexta-feira, 28 de junho de 2013
http://portaluab.unifesp.br/index.php?option=com_content&id=9&Itemid=21

Especialização em Informática em Saúde

O Curso de Especialização em Informática em Saúde foi o primeiro curso oferecido pela UNIFESP por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Esta é a terceira edição do curso, aprimorando a educação colaborativa em prol da formação de profissionais de diferentes áreas para a atuação em atividade e pesquisa em informática em saúde.


Objetivos
  • Oferecer as condições necessárias à especialização em informática em Saúde na modalidade Educação a Distância, aos profissionais interessados;
  • Socializar conhecimentos já produzidos e organizados da área;
  • Desencadear novos processos sistematizados e orientados de produção de conhecimento em informática em Saúde.


Público Alvo

Profissionais com necessidade de conhecer, desenvolver ou implantar e avaliar processos de informatização no setor Saúde, com curso superior concluído nas áreas de:
  • Saúde;
  • Informática/Tecnologia de Informação;
  • Administração.


Características do Curso

Pós-graduação lato sensu : Especialização; 
Carga horária: 490 horas; 
Duração: 14 meses; 
O curso de Especialização em Informática em Saúde é oferecido na modalidade a distância, com apoio presencial, em 07 pólos municipais. São eles: Florianopolis (SC), São Carlos (SP), Serrana (SP), Botucatu (SP), Alterosa (MG), Palmas (TO), João Pessoa (PB). Cabe lembrar que serão ofertadas 50 vagas em cada pólo.


Professores e tutores: presenciais e a distância; 
Modalidade: curso a distância, por meio da internet com apoio em polos presenciais; 
Ambiente de aprendizagem na internet - Moodle:
  • Acesso ao conteúdo;
  • Interação com professores, tutores e colegas de curso;
  • Realização de atividades e avaliações.


Requisitos

Acesso a internet e no mínimo 2 horas diárias para o estudo.


Temas Abordados
  • Introdução à Informática em Saúde;
  • Introdução à Tecnologia de Informação;
  • Introdução às Ciências da Saúde;
  • Prontuário Eletrônico do Paciente;
  • Telemedicina e Telessaúde;
  • Educação a Distância em Saúde;
  • Bases de Dados da Saúde;
  • Introdução à Bioinformática;
  • Ética em Informática em Saúde.


Informações Importantes
  • Requisitos: curso superior concluído nas áreas de saúde ou tecnologias de informação; 
  • Seleção por meio de análise dos dados preenchidos na inscrição, no formulário de informações complementares. 


Certificação

O aluno que cumprir satisfatoriamente todas as exigências do curso receberá Diploma de Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização, em "Especialização em Informática em Saúde", expedido pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP-EPM e credenciado pelo MEC (Credenciamento para a oferta de cursos superiores a distância - Portaria nº 804/06 de 27/03/2006 publicada em 28/03/2006).


ATENÇÃO! 
Período das inscrições: 20/06/2013 a 19/07/2013 
Inscrições Gratuitas

Clique aqui para acessar o Edital.


Mais informações: secretaria.uab@unifesp.br




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Andréa Pereira Simões Pelogi
Setor de Desenvolvimento e Pesquisa
Departamento de Informática em Saúde
Universidade Federal de São Paulo

Fone: 5576-4347 ramal: 1216

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Seja associado da SBIS!
Visite o site www.sbis.org.br
 
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