Re: FW: O fim da Democracia no Brasil. Não acreditas?

terça-feira, 30 de abril de 2013
"O delírio é uma síndrome constituída por um conjunto de idéias mórbidas que traduzem uma alteração fundamental do juízo, no qual o doente crê com uma convicção inabalável.

No delírio, os mecanismos associativos do indivíduo desviam-se da realidade ou da lógica, podendo conduzir a juízos e raciocínios anormais, levando à produção de alucinações, percepções delirantes e idéias delirantes. Ou seja, conteúdos irreais que se impõem a este indivíduo com uma convicção inabalável.

A idéia delirante é uma representação morbidamente falseada, cuja demonstração não se pode comprovar. Esta ideia, ou conjunto de ideias, não é acessível ao raciocínio e argumentação lógica nem é modificada pelo confronto com a realidade."

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Reds

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Revista coloca Dilma e Haddad em ranking dos 500 mais poderosos

Ranking feito pela revista americana "Foreign Policy" destacou onze brasileiros entre as 500 pessoas mais poderosas do mundo. A presidente Dilma Rousseff foi uma das personalidades listadas.

Veja também:
linkVeja o ranking completo (em inglês)
link

Segundo a publicação, o mapa foi elaborado com base em rankings já feitos por outras revistas e institutos de pesquisa. Foram destacados políticos, empresários e líderes religiosos. Na relação, a revista usou ícones para simbolizar a área de atuação e o tipo de influência das personalidades. Algumas delas foram identificadas como "más", a exemplo de Bashar al-Assad, presidente da Síria, e Ayman al-Zawahiri, líder da Al Qaeda.

Veja os onze brasileiros do ranking:
- Alexandre Tombini, presidente do Banco Central 
- Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores
- Celso Amorim, ministro da Defesa
- Dilma Rousseff, presidente da República
- Fernando Haddad, prefeito de São Paulo
- Guido Mantega, ministro da Fazenda
- Joseph Safra, dono do banco Safra 
- Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobrás
- Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) 
- Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB e deputado federal
- Vagner Freitas, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores) 


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O golpe de Thatcher

Funeral digno de um ditador
por John Pilger

Após o desaparecimento de Thatcher, recordo suas vítimas. A filha de Patrick Warby, Marie, foi uma delas. Marie, com cinco anos, sofria de uma deformidade do intestino e precisava de uma dieta especial. Sem ela, o sofrimento era aflitivo. Seu pai era um mineiro de Durham e gastara todas as suas poupanças. Era o Inverno de 1985, a Grande Greve tinha quase um ano e a família estava empobrecida. Embora a necessidade de operação não fosse contestada, o Departamento de Segurança Social recusou ajuda a Marie. Posteriormente, obtive registos do caso mostrando que Marie fora recusada porque o seu pai era "influenciado por uma disputa sindical".

A corrupção e desumanidade sob Thatcher não conheciam fronteiras. Quando chegou ao poder em 1979, Thatcher pediu uma proibição total de exportações de leite para o Vietnam. A invasão americana havia deixado um terço das crianças vietnamitas desnutridas.

Testemunhei muitas visões penosas, incluindo crianças a ficarem cegas devido à falta de vitaminas. "Não posso tolerar isto", disse um médico angustiado num hospital pediátrico de Saigon, quando olhávamos para um rapaz a morrer. A Oxfame a Save the Children havido deixado claro para o governo britânico a gravidade da emergência. Um embargo conduzido pelos EUA havia forçado o preço local do quilo de leite a subir para dez vezes o do quilo de carne. Muitas crianças podiam ter sido recuperadas com leite. A proibição de Thatcher impediu.

No vizinho Camboja, Thatcher deixou um rastro de sangue, secretamente. Em 1980, ela exigiu que o defunto regime Pol Pot – o assassino de 1,7 milhão de pessoas – retivesse o seu "direito" a representar suas vítimas na ONU. A sua política era de vingança do libertador do Camboja, o Vietnam. O representante britânico foi instruído a votar com Pol Pot na Organização Mundial de Saúde, impedindo-a dessa forma de proporcionar ajuda para o lugar onde era mais necessária do que qualquer outro na terra.

Para esconder esta infâmia, os EUA, a Grã-Bretanha e a China, os principais apoiantes de Pol Pot, inventaram uma "coligação de resistência" dominada pelas forças do Khmer Rouge de Pol Pot e abastecida pela CIA em bases ao longo da fronteira tailandesa. Havia uma dificuldade. Na sequência da derrocada do Irangate, armas-por-reféns, o Congresso dos EUA proibira aventuras clandestinas no estrangeiro. "Num daqueles acordos ambos gostavam de fazer", contou um alto responsável do Whitehall [1] ao Sunday Telegraph, "o presidente Reagan sugeriu a Thatcher que o SAS [2] deveria assumir o comando do show do Camboja. Ela prontamente concordou".

Em 1983, Thatcher enviou o SAS para treinar a "coligação" na sua própria e diferente marca de terrorismo. Sete equipes de homens do SAS chegaram de Hong Kong e soldados britânicos começaram a treinar "combatentes da resistência" em estender campos de minas num país devastado pelo genocídio e a mais alta taxa de mortes e mutilações do mundo devido a campos de minas.

Noticiei isto na altura e mais de 16 mil pessoas escreveram a Thatcher para protestar. "Confirmo", respondeu ela ao líder da oposição Neil Kinnock, "que não há envolvimento do governo britânico de qualquer espécie no treino, equipamento ou cooperação com o Khmer Rouge ou aliados dele". A mentira era de cortar o fôlego. Em 1991, o governo de John Major admitiu no parlamento que o SAS havia na verdade treinado a "coligação". "Nós gostamos dos britânicos", disse-me mais tarde um combatente do Khmer Rouge. "Eles foram muito bons a ensinar-nos a montar armadilhas explosivas (booby traps). Pessoas confiantes, como crianças em campos de arroz, foram as vítimas principais".

Quando os jornalistas e produtores do memorável documentário "Death on the Rock" , da ITV, revelaram como o SAS havia dirigido outros esquadrões da morte de Thatcher na Irlanda e em Gibraltar, foram perseguidos pelos "jornalistas" de Rupert Murdoch, então acovardados em Wapping [3] atrás do arame farpado. Embora absolvida, a Thames TV perdeu sua concessão da ITV.

Em 1982, o cruzador argentino General Belgrano navegava fora da zona de exclusão das Falklands [4] . O navio não constituía ameaça, mas Thatcher deu ordens para que fosse afundado. Suas vítimas foram 323 marinheiros, incluindo adolescentes alistados. O crime tinha uma certa lógica. Dentre os mais próximos aliados de Thatcher estavam assassinos em massa – Pinochet no Chile, Suharto na Indonésia, responsáveis por "muito mais do que um milhão de mortes" (Anistia Internacional). Embora desde há muito o estado britânico armasse as principais tiranias do mundo, foi Thatcher que com um zelo de cruzado procurou tais acordos, conversando empolgada acerca das mais refinadas características de motores de aviões de combate, negociando arduamente com príncipes sauditas que pediam subornos. Filmei-os numa feira de armas, a acariciarem um míssil reluzente. "Terei um daqueles!", disse ela.

No seu inquérito das armas-para-o-Iraque, Lorde Richard Scott ouviu evidências de que toda uma camada do governo Thatcher, desde altos funcionários civis até ministros, mentira e infringira a lei na venda de armas a Saddam Hussein. Eram os seus "rapazes". Se folhear números antigos do Baghdad Observer encontrará na primeira página fotos dos seus rapazes, principalmente ministros do gabinete, sentados com Saddam na sua famosa poltrona branca. Ali está Douglas Hurd e um sorridente David Mellor, também do Foreign Office, na época em que o seu hospedeiro ordenava o gaseamento de 5000 curdos. A seguir a esta atrocidade, o governo Thatcher duplicou créditos comerciais para Saddam.

Talvez seja demasiado fácil dançar sobre a sua sepultura. O seu funeral foi uma proeza de propaganda, adequada a um ditador: uma mostra absurda de militarismo, como se se houvesse verificado um golpe. E foi. "O seu triunfo real", disse outro dos seus rapazes, Geoffrey Howe, ministro da Thatcher, "foi ter transformado não apenas um partido mas dois, de modo que quando o Labour finalmente retornou, a maior parte do thatcherismo era aceite como irreversível".

Em 1997, Thatcher foi o primeiro antigo primeiro-ministro a visitar Tony Blair depois de ele ter entrado na Downing Street[5] . Há uma foto deles, juntos num ricto: o criminoso de guerra em embrião com a sua mentora. Quando Ed Milliband, na sua untuosa "homenagem", travestiu Thatcher como "corajosa" heroína feminista cujas façanhas pessoalmente "admira", fica-se a saber que a velha assassina não morreu de todo. 

25/Abril/2013

NT
(1) Whitehall: rua onde está o Parlamento britânico.
(2) SAS: tropas especiais britânicas.
(3) Wapping: bairro de Londres para onde Murdoch mudou a sua empresa, por trás de uma fortaleza a fim de fugir a pressões sindicais da Fleet Street.
(4) Falklands: Malvinas
(5) Downing Street: residência oficial do primeiro-ministro britânico.

O original encontra-se em www.counterpunch.org/2013/04/25/thatchers-coup/

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .



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[sbis_l] Curso de Atualização em Prontuário Eletrônico

Pessoal, 

As inscrições para o curso de atualização em Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) da FOLKS e-Saúde estarão encerrando nos próximos dias.

O curso será realizado no dia 16 de Maio de 2013 em São Paulo/SP. 

O objetivo do curso é capacitar o profissional no entendimento real do que é um PEP, suas principais características e vantagens, bem como seja capaz de justificar para a sua instituição por que e como implantar um PEP com sucesso. 

A programação inclui os temas: 

- Por que utilizar um Prontuário Eletrônico do Paciente? 
- Entendendo a Certificação de Software da SBIS-CFM 
- Certificação Digital na área de Saúde 
- Os Sete Níveis de Adoção de um PEP (Modelo da HIMSS) 
- A escolha de um sistema de PEP 
- Fatores Críticos de Sucesso para Implantação de um PEP 

Para a programação completa e inscrições, acesse: www.folksesaude.com.br/eventos . 

Atenciosamente, 

Cláudio Giulliano 
FOLKS e-Saúde

Senador quer apuração de atrocidades cometidas contra índios durante ditadura

Brasília – O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) anunciou que apresentará requerimento à Subcomissão da Verdade, da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, para que seja ouvido o vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais, Marcelo Zelic. Marcelo foi um dos que descobriram, há cerca de duas semanas no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, o Relatório Figueiredo, produzido há 45 anos, que narra atrocidades cometidas contra os índios brasileiros durante o período da ditadura militar.

Ontem (29), o senador defendeu também uma séria apuração pela Comissão da Verdade, instituída para averiguar os atos de violência praticados pelo estado brasileiro. O relatório tem 7 mil páginas e foi redigido pelo já falecido procurador Jáder de Figueiredo Correia, a pedido do então ministro do Interior, o general Albuquerque de Lima. Foi produzido após expedição iniciada em 1967 que percorreu mais de 16 mil quilômetros em 18 estados, tendo passado por mais de 130 postos indígenas.

O relatório, informou Randolfe Rodrigues, narra horrores comparáveis à máquina de guerra nazista. "Vejam que horrores e torturas. Instrumentos de tortura que trituravam tornozelos, práticas de tortura contra crianças indígenas, extermínio de povos inteiros, denúncia de execuções sumárias, atuação de agentes do Estado brasileiro como cúmplices de latifundiários só mostram o nível de prática horrenda que ocorreu durante o período da ditadura", enumerou.

Entre as atrocidades descritas estão diversos tipos de tortura; caçadas humanas com metralhadoras; dinamites atiradas de aviões; inoculação de varíola em povoados isolados; e doações de açúcar com veneno, além da matança de tribos inteiras.

O senador afirmou que o ministro Albuquerque de Lima recomendou a demissão de 33 pessoas e a suspensão de outras 17, mas os funcionários acabaram inocentados pela Justiça. Em contrapartida, os funcionários que participaram da elaboração do relatório foram demitidos ou trocados de função, "numa clara tentativa da ditadura de esconder o que havia acontecido".

De acordo com o parlamentar, os únicos registros do relatório até este ano eram reportagens publicadas na época, a partir de uma entrevista coletiva realizada no Ministério do Interior, em março de 1968. A entrevista teve grande repercussão internacional, tendo ganhado destaque em reportagem publicada no jornal norte-americano The New York Times.


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Re: [sbis_l] Quais as principais bases científicas?

Eduardo, 

Além do já citado PubMed, sugiro incluir também a ScienceDirect, que tem vários journals da área. Adicionalmente, sugiro usar também o Scielo, o que dará à sua pesquisa um diferencial em relação às pesquisas internacionais.

Ivan

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Prof. Ivan L. M. Ricarte
  University of Campinas   http://www.dca.fee.unicamp.br/~ricarte
  Glocalties                     http://glocalties.blogspot.com/


2013/4/28 Rejane Faria Ribeiro-Rotta <rejanefrr@gmail.com>
Eduardo,
Sugiro que consulte também a base do PubMed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/)
Att
Rejane


Em 28 de abril de 2013 13:17, Eduardo Takeo Ueda <edutakeo@gmail.com> escreveu:

Prezad*s,

alguém sabe/pode me dizer quais são os principais journals científicos na área de informática em saúde no mundo?

E quais seriam as principais conferências internacionais?

Estou dando início em uma pesquisa sobre segurança da informação em informática em saúde e preciso saber quais são as bases científicas que devo considerar relevantes para buscar informação.

Normalmente, busco trabalhos nas bases IEEE e ACM, mas não sei se elas cobrem adequadamente o escopo de informática em saúde.

Abraços,

Eduardo Takeo


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Rejane Faria Ribeiro-Rotta
Professora associada, Departamento de Ciências Estomatológicas
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Goias
rejanefrr@gmail.com

Rejane Faria Ribeiro-Rotta, DDS, MS, PhD
Associate Professor, Department of Oral Medicine, School of Dentistry, Federal University of Goias, Brazil
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Garotinho dispara chumbo grosso contra a Globo

Rio 247 - Comprar uma briga com o toda-poderosa Globo é uma boa ou má escolha para um político que concorre ao governo do Rio de Janeiro? O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), que hoje lidera as pesquisas no estado, à frente do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do vice-governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, já fez sua escolha. Dias depois de ser alvo de uma denúncia na revista Época (leia mais aqui), ele partiu com tudo para cima da Rede Globo e bateu pesado no império da família Marinho, ao discursar no plenário da Câmara dos Deputados. Defendeu a convocação da emissora pela Comissão da Verdade, denunciou uma suposta conta de João Roberto Marinho num paraíso fiscal e citou até o suposto envolvimento do diretor de jornalismo, Ali Kamel, no caso Banestado. "Pode vir quente que eu estou fervendo", disse o deputado, que é discípulo de Leonel Brizola, um dos poucos políticos brasileiros que ousou enfrentar a Globo – e venceu.

Abaixo, o discurso de Garotinho:

O SR. PRESIDENTE (Henrique Eduardo Alves) - Com a palavra o Deputado Anthony Garotinho, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco PR.

O SR. ANTHONY GAROTINHO (Bloco/PR-RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, meus colegas Deputados, no final de semana, fui surpreendido por uma matéria publicada na revista Época, de propriedade das Organizações Globo, uma verdadeira salada. A matéria não dizia coisa com coisa, tentando induzir o eleitor, como se eu tivesse feito alguma coisa errada ao alugar, com a quota parlamentar, um carro aqui em Brasília, para meu uso pessoal,de uma empresa que licitamente ganhou a concorrência na Prefeitura de Campos.

As Organizações Globo, Sr. Presidente, há muito tempo, têm essa mania de afrontar as pessoas, de mentir, de caluniar. Alguns recuam. Eu, como não devo nada à Globo e sei que aquela matéria é mentirosa, falsa e eleitoreira, quero fazer aqui um desafio aos autores da matéria e aos proprietários das Organizações Globo.

Sr. João Alberto Marinho, Sr. José Roberto Marinho — seu irmão —, quem comprou a TV Globo de São Paulo com uma procuração falsa foi o seu pai, não foi ninguém da família Garotinho, e ninguém toma atitude contra vocês porque neste País a Justiça tem medo das Organizações Globo. O processo se arrasta há anos, trocando de juiz para juiz, de desembargador para desembargador, e ninguém dá a sentença de uma televisão comprada com uma procuração falsa, Sr. Presidente.

Quero dizer mais: a família Garotinho, a D. Rosinha Garotinho, atacada injustamente na matéria; a minha filha, a Deputada Clarissa Garotinho; e eu fomos eleitos pelo povo. O que vocês têm vocês ganharam prestando favores à ditadura militar. Vocês ganharam canal de rádio e canal de televisão prestando serviços aos ditadores de plantão. 

Fala-se aí em convocar Fulano, Beltrano, para ir à Comissão da Verdade. Quem tem que ir à Comissão da Verdade explicar porque mentiram nas Diretas, quando tinha um comício em São Paulo e disseram que era comemoração do aniversário da cidade... O Deputado Arlindo Chinaglia sabe disso. Mentiram no Jornal Nacional.

Eu queria ir um pouquinho mais além. O Sr. João Roberto Marinho deveria explicar porque no ano de 2006 tinha uma conta em paraíso fiscal não declarada à Receita Federal, com mais de 100 milhões de reais, e porque a Receita Federal não fez nada em 2006. Deveria explicar mais: o Sr. Ali Kamel estava na lista dos que estavam com dinheiro no escândalo do BANESTADO. O Sr. Ali Kamel é o editor do Jornal Nacional, Diretor de Jornalismo da Globo

Olhem o rabo de vocês. Vocês não têm autoridade moral para criticar ninguém na política deste País, muito menos alguém que foi Prefeito da sua cidade duas vezes, Governador de Estado, Secretário de Estado três vezes, Deputado Estadual, Deputado Federal, minha esposa é Prefeita pela segunda vez, minha filha é Deputada, e eu moro na mesma casa em que nasci, na Rua Saturnino Braga, 44, no Bairro da Lapa. 

 

Então, estou hoje aqui indignado e peço que V.Exa. e os colegas votem o projeto de direito de resposta sumário, porque se não essa gente vai continuar fazendo isso. Mentem e daqui a 5 anos, nós vamos ganhar o direito de resposta. 

Se a Globo pensa que vai fazer comigo o que ela faz com Sérgio Cabral, com Eduardo Paes e aquele bando de frouxos do PMDB do Rio de Janeiro, que não aguentam uma notinha no Jornal Nacional, que não aguentam uma notinha na Coluna do Ancelmo Gois, estão muito enganados. Pode vir quente que eu estou fervendo.


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Dá vergonha ver os jogadores da seleção gaguejando o hino


Mauro Santayana

Falta amor à pátria no escrete.Na última quarta-feira,  a seleção brasileira foi vaiada, e a chilena foi aplaudida, em jogo amistoso em Belo Horizonte, no recém-inaugurado novo estádio do Mineirão. Chamou a atenção, de todos os torcedores, a postura de absoluto respeito dos jogadores da equipe chilena por sua nação, perfilando-se, com a mão sobre o peito, para cantar, com orgulho e firmeza, o hino nacional de seu país, contrastando com a atitude acintosa de nossa seleção.

Não há como apagar da mente a imagem do preparador  Carlos Alberto Parreira, ex-técnico da seleção brasileira, mastigando, displicentemente,  chicletes, ou a de jogadores brasileiros se coçando, ou gaguejando o Hino Nacional.

Certos símbolos não se devem ao acaso. Eles têm o papel de carregar a idéia de Nação, ao longo do tempo; de representar um povo e a sua história, seus heróis e o seu território: os valores e os ideais de um país.

Eles deveriam, portanto, ser conhecidos por todos os cidadãos que tiveram  o privilégio de ter nascido em nosso chão. A eles devemos recorrer, sempre, para celebrar o Brasil: os estandartes têm que ser erguidos e os hinos cantados, com júbilo, nos bons momentos, e indignação, sempre que a liberdade e a dignidade de nosso povo se encontrarem ameaçadas.

Assim ocorreu, nos últimos cem anos, nas manifestações populares, contra o afundamento de nossos navios e exigindo a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial; nos protestos contra o regime militar; na campanha das Diretas Já; ou nos memoráveis comícios, que, com a eleição de Tancredo Neves, nos levaram à redemocratização.

O Hino Nacional deveria ser cantado, em primeiro lugar, pelos nossos jogadores, com o mesmo fervor de outras orações que, de vez em quando,  proferem de mãos dadas, em altos brados, antes de jogos importantes.  Todo homem é livre para adotar o Deus ou a religião que preferir, ou, até mesmo, não adotar nenhuma, nem aceitar a idéia de Deus.

A Pátria, assim como a família, não se escolhe, a não ser que alguém resolva trocar de nacionalidade. A Pátria se herda, como se herda o sangue e o nome do pai, o afago da mãe, o retrato do avô. Na Pátria  – e milhares já morreram para defender a nossa – estão todos aqueles que nos antecederam, e que, nos seus genes e vicissitudes, nos legaram o misterioso privilégio de viver.

Nas concentrações, mais do que preparo físico e treinamento, falta que todas as manhãs  se hasteie a nossa bandeira e que se cante (e não se tartamudeie) o Hino Nacional. Trata-se de um ritual cívico, que também deve voltar às escolas.

É preciso "sentir" a pátria, com a voz forte, a mão sobre o peito, ao cantar  o hino nacional, como fizeram os chilenos quarta-feira.

E aos jogadores, corpo técnico e dirigentes, incluído o presidente da CBF, faltam vergonha,  reverência e  amor pelo Brasil.


Sobre o autor: Mauro Santayana Veja todos os posts do autor 

O jornalista e escritor Mauro Santayana, 80 anos, ocupou cargos de destaque em jornais como Folha de S. Paulo e Última Hora. Amigo e conselheiro de Tancredo Neves, foi o responsável pela articulação política da campanha presidencial do então governador de Minas. Seus artigos podem ser encontrados no blog www.maurosantayana.com


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Willian Bonner gagueja para noticiar que houve deflação em abril

segunda-feira, 29 de abril de 2013
IGP-M de abril registra inflação de 0,15% em abril

No atacado, houve deflação. O índice que serve de referência para a maior parte dos contratos de aluguel somou 7,3% nos últimos doze meses.

Em abril, o IGP-M registrou inflação de 0,15%. A variação é menor do que a de março.

No atacado, houve deflação. Ou seja: em média os preços caíram. O índice que serve de referência para a maior parte dos contratos de aluguel somou 7,3% nos últimos doze meses.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/04/igp-m-de-abril-registra-inflacao-de-015-em-abril.html

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O Paraguai de sempre

O Paraguai de sempre

Agora tudo voltou aos eixos. Foi eleito presidente um candidato do Partido Colorado, o mesmo que durante décadas sufocou o país em violência, corrupção e fraudes. Ele se chama Horacio Cartes. É um empresário polêmico, muitas vezes milionário, totalmente inexperiente (bem, é verdade que presidiu um clube de futebol, mas na política, nada) e com uma constrangedora lista de denúncias que vão de lavagem de dinheiro a contrabando de cigarros. Aos 56 anos, nunca havia votado na vida. O artigo é de Eric Nepomuceno.

Eric Nepomuceno

Data: 29/04/2013

Fernando Lugo, defenestrado da presidência paraguaia no ano passo graças a um insólito golpe parlamentar – foi julgado e condenado em 48 horas, sem tempo de defesa –, foi um tão fugaz como inconsistente. Aquilo que parecia, no início, um furacão de esperanças de mudança acabou transformado em brisa. Os frágeis movimentos destinados a mudar, ainda que só um pouco, o rosto deformado de um país injusto e apodrecido, não deram em nada.

Agora tudo voltou aos eixos. Foi eleito presidente um candidato do Partido Colorado, o mesmo que durante décadas sufocou o país em violência, corrupção e fraudes. Ele se chama Horacio Cartes. É um empresário polêmico, muitas vezes milionário, totalmente inexperiente (bem, é verdade que presidiu um clube de futebol, mas na política, nada) e com uma constrangedora lista de denúncias que vão de lavagem de dinheiro a contrabando de cigarros. Aos 56 anos, nunca havia votado na vida.

Esse desnecessário reforço para a imagem negativa do Paraguai obteve ampla maioria de votos, suficiente para assegurar o controle de um Congresso escorregadio. O mais surpreendente disso tudo foi o caudaloso volume de votos que o novo presidente levantou entre o eleitorado mais jovem, e não só no interior mais isolado e menos desenvolvido.

O tempo gasto por Cartes para deixar a presidência do clube Libertad e chegar à presidência do país foi de escassos três anos. Gastou do próprio bolso pelo menos 20 milhões de dólares na campanha presidencial. Para ele, isso significa um ou dois amendoins: sua fortuna é calculada em pelo menos dez vezes mais. 

É um conservador puro sangue. Tem um conglomerado de 25 empresas, entre elas um banco poderoso. Foi investigado no Brasil por suspeita de contrabando de cigarros. Durante quatro anos, ainda em tempos de Alfredo Stroessner, foi um foragido da Justiça: vendia no mercado negro os dólares comprados a preços preferenciais para comprar insumos agrícolas. Também foi investigado por Washington, mas não pelas suas relações políticas: havia indícios (não comprovados até hoje) de relações com narcotraficantes. Essa fina flor virou presidente de um país de miseráveis. 

Em setembro de 2009 afiliou-se ao Partido Colorado, no impulso de duas de suas características: poder de decisão rigoroso e contas bancárias imensas. Os estatutos do partido diziam que, para ser candidato presidencial, era preciso estar afiliado há pelo menos dez anos. Ele resolveu convocar uma convenção nacional e, ao amparo de forte distribuição de benesses, reformou o estatuto, baixando a exigência para um ano só. Naquela época o ex presidente Nicanor Duarte afirmou, com todas as letras, que com a chegada de Cartes ao partido "começa a era da obscenidade, da pornografia política, e todos os vícios se tornam explícitos". Hoje, os dois são fortes aliados.

O Partido Colorado volta ao poder, o mesmo poder que Stroessner, um ditador sanguinário, populista e corrupto exerceu com pés de chumbo e botas de lodo durante 34 longos e obscuros anos. 

Em muitos aspectos o país que cai nas mãos de Cartes é certamente diferente do de Stroessner e de seu mesmo Partido Colorado. Aquele Paraguai era povoado por um batalhão de funcionários públicos afiliados ao partido, numa corrupção generalizada que se desdobrava em lances absurdos. Claro que ainda existe tudo isso, mas há novidades – e nem sempre para o bem.

Na última década o país viveu um crescimento econômico formidável, ao impulso do agronegócio. Hoje, o Paraguai é o quarto maior produtor de soja do mundo. As previsões para este ano indicam um crescimento de 13% na economia, marca invejável até para os chineses. A inflação não deve passar de 4%. No primeiro trimestre de 2013, e apesar de suspenso do bloco desde a deposição de Lugo, o país viu suas exportações para o Mercosul aumentarem 57%. 

Esse é o cenário que não faz mais do que perpetuar o outro lado da realidade: os 10% mais pobres da população recebem 1% do que o país produz, e os 10% mais ricos levam 41%. Outra cifra da desigualdade: 35% dos paraguaios vivem em situação de pobreza e, desses 35%, a metade vive em estado de indigência aguda. Uma parte significativa dos paraguaios se dedica olimpicamente ao esporte do consumo desmesurado. Nunca antes tantos paraguaios viajaram ao exterior, compraram celulares, automóveis e motocicletas de luxo, e o país se tornou um paraíso para os cartões de crédito. 

Mas essa bonança extraordinária não chega, nem de longe, a desfazer a realidade: o Paraguai continua sendo um dos países mais pobres da América do Sul, e a pobreza extrema não diminui um milímetro sequer. Há desemprego vasto, e o subemprego atinge 30% da população economicamente ativa. 

O Partido Colorado volta ao poder para fazer o que sempre fez: perpetuar esse abismo social, dar brilho novo a essa injustiça atávica. Este ano a colheita de soja deverá chegar a dez milhões de toneladas. Para um pouco mais de dois milhões de paraguaios – aqueles que sobrevivem entre a pobreza extrema e a indigência aguda – isso não vai fazer a menor diferença. Continuarão à míngua e à margem, vultos sem rosto nem voz. Continuarão no mesmo breu de onde jamais saíram: no Paraguai de sempre.

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Coronel Ustra é denunciado por ocultação de cadáver de estudante em 1972

Do UOL, em São Paulo

29/04/2013

O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou nesta segunda-feira (29) o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra por ocultar o cadáver do estudante de medicina Hirohaki Torigoe, 27, morto no dia 5 de janeiro de 1972.

Esta é a primeira vez que o coronel, que comandou o DOI-Codi (Destacamento de Operações Internas de São Paulo) de 1970 a 1974, é denunciado pelo crime de ocultação de cadáver –outras ações correspondem aos crimes de sequestro e tortura. O UOL tentou contato com o coronel e com o advogado dele, mas não os localizou.

O DOI-Codi era o principal órgão centralizador de informações para a repressão à oposição política durante o regime militar e se transformou em local de prática de tortura, homicídios e desaparecimentos. O livro "Direito à Memória e à Verdade", publicado pelo governo brasileiro em 2007, relata 64 casos de mortes e desaparecimentos pelos agentes do DOI-Codi de São Paulo durante a gestão dos militares Ustra e Audir Santos Maciel.

Segundo a versão oficial --divulgada duas semanas após o fato, segundo o MPF--, Torigoe foi morto na rua Albuquerque Lins, em Higienópolis (zona oeste de São Paulo), durante tiroteio com agentes da repressão. A família de Torigoe só soube da morte pelo noticiário --ainda segundo a versão oficial, a demora na divulgação ocorreu porque a vítima usava documentos falsos em nome de "Massahiro Nakamura".

Na ação proposta, o MPF contesta os registros com base nos depoimento de duas testemunhas, que afirmam que Torigoe foi ferido e levado ainda com vida ao Doi-Codi, onde foi interrogado e submetido a tortura. As testemunhas André Tsutomu Ota e Francisco Carlos de Andrade, presos naquela data, afirmaram também que os agentes responsáveis pela prisão de Torigoe conheciam a verdadeira identidade do detido.

De acordo com o MPF, documentos a respeito da vítima fornecidos pelos arquivos nacional e do Estado atestam que Torigoe era tido como um "elemento de alta periculosidade", "intensamente procurado pelos órgãos de segurança".

De acordo com o MPF, Hirohaki Torigoe era membro da ALN (Ação Libertadora Nacional) e depois integrou o Molipo (Movimento de Libertação Popular), organizações que pregavam a resistência armada ao regime.

O MPF, agora, acusa o coronel Ustra de sepultar clandestinamente o cadáver de Torigoe; de falsificar os documentos do óbito com o intuito de dificultar a localização do corpo; de ordenar a seus subordinados que negassem aos pais da vítima informações a respeito de seu paradeiro; e de retardar a divulgação da morte.

"A conduta dolosa de ocultação do cadáver resta totalmente caracterizada pelo fato de que os pais da vítima estiveram nas dependências do Doi-Codi antes da divulgação da notícia do óbito, em busca do paradeiro do filho. Lá, porém, funcionários do destacamento sonegaram-lhes a informação de que Hirohaki Torigoe fora morto naquele mesmo local e que seu corpo fora clandestinamente sepultado com um nome falso", ressalta a ação.

Além do coronel Ustra, o MPF denunciou o delegado aposentado Alcides Singillo, que atuou junto ao Deops-SP, por deixar de comunicar a correta identificação e a localização do corpo à família da vítima.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1137102-tj-sp-nega-recurso-e-reconhece-coronel-ustra-como-torturador.shtml

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2012/10/23/justica-federal-em-sp-aceita-denuncia-contra-coronel-ustra-por-crime-de-sequestro-e-tortura-durante-ditadura.htm

http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/04/29/coronel-ustra-e-denunciado-por-ocultacao-de-cadaver-de-estudante-em-1972.htm

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RE: RES: [resistencia-democratica] Coronel Ustra recusa convite para depor na Comissão da Verdade de SP e indica livros para estudos


Será  que vão chamar aquela galera do "carro bomba"  do  Diogenes do PT que explodiram o recruta Mario Kozel Filho?


To: resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br
From: irapedrosa@uol.com.br
Date: Mon, 29 Apr 2013 08:57:09 -0400
Subject: RES: [resistencia-democratica] Coronel Ustra recusa convite para depor na Comissão da Verdade de SP e indica livros para estudos



 

De: resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br [mailto:resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br] Em nome de Jose
Enviada em: segunda-feira, 29 de abril de 2013 07:38
Para: resistencia-democratica@yahoogrupos.com.br; A VERDADE SUFOCADA; GRUPO GUARARPES; Luiza Fraga; Marcelo Medeiros
Assunto: Re: [resistencia-democratica] Coronel Ustra recusa convite para depor na Comissão da Verdade de SP e indica livros para estudos

 




O Cel Ustra falou e disse. Esta comichão, isto mesmo comichão da verdade quer somente revanchismo. Se é para investigar tudo e deixar tudo as claras que convoquem também os guerrilheiros que lutaram contra os militares. Um lado só sendo convocado dá a nítida impressão que o que querem é REVANCHISMO e nada mais.

Não vá mesmo Cel. Ustra. Deixa que eles se virem.

Assinado José Paulo de Resende.

Comissário de bordo da VARIG aposentado torturado assim como estão sendo torturados há 7 longos anos por este governo que se diz " governo dos trabalhadores.

Eu, trabalhador brasileiro, sendo humilhado e espizinhado no Caso AERUS VARIG. 800 colegas e amigos meus da VARIG já faleceram nestes longos 7 anos completados no último dia 12 de abril de 2013 por este governinho que aí está que não cumpre Decisão Judicial favorável a todos nós. Eles são também TORTURADORES que torturam sem usar arma alguma. O fazem por prazer e por vingança contra uma empresa que foi o grande símbolo do País chamada VARIG.

 

Em 29 de abril de 2013 08:28, Pedro Fernando Malta <pfmalta@terra.com.br> escreveu:

 

 

 

 

 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Coronel Ustra recusa convite para depor na Comissão da Verdade de SP e indica livros para estudos

 

Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net

Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net 
Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net

 

Um dos alvos preferenciais da esquerda revanchista, o coronel reformado do Exército, Carlos Alberto Brilhante Ustra, não aceitará o convite para comparecer à reunião da Comissão da Verdade Municipal de São Paulo – marcada para o dia 21 de maio, a partir das 11 horas, na sala Sérgio Vieira de Melo, da Câmara Municipal de São Paulo. Ustra foi convocado por telefone e por escrito, na sexta-feira passada.

 

Ustra reafirma que tudo que tem a declarar sobre sua atuação no DOI-Codi está no seu livro "A Verdade Sufocada – A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça", lançado em 2006, já na 8ª edição. Ustra recomenda aos remodeladores da História do Brasil: "Sugerimos que as inúmeras comissões da verdade, espalhadas pelo Brasil, compostas em sua maioria por ex-militantes ou simpatizantes das organizações que pegaram em armas, busquem a verdade em processos arquivados no acervo do Arquivo Nacional, no Superior Tribunal Militar, nos programas, estatutos e diretrizes das organizações subversivo-terroristas",

 

Ustra também sugere a leitura de vários livros ignorados, propositalmente, pela historiografia esquerdista: Orvil - Tentativas de Tomada do Poder,  dos organizadores, Ten Cel Lício Maciel e Ten José Conegundes do Nascimento; A Grande Mentira, do General Augusto Del Nero; Desfazendo Mitos da luta Armada e Guerrilha do Araguaia de Aluísio Madruga; Bacaba I e Bacaba II de José Vargas Jimenez; Combate nas Trevas , de Jacob Gorender , militante ativo do PCBR - Partido Comunista Brasileiro Revolucionário; Apoio de Cuba à luta Armada no Brasil: o treinamento guerrilheiro, de Denise Rollemberg; A Esquerda Armada - Depoimentos de membros de organizações terroristas, de Antônio Caso".

 

Aos revanchistas e revisionistas da Era Pós-64, Ustra também propõe que "se dê voz e vez aos familiares das vítimas de atentados terroristas, como fazem com os familiares dos que pegaram em armas e que morreram lutando por uma ideologia que fanatiza e matou milhões de pessoas inocentes nos países em  que conseguiram implantar o comunismo".

 

 



 

--
José Paulo de Resende






__._,_.___


"Quando você perceber que, para produzir precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho; que as leis não nos protegem deles mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada,"

(Ayn Rand)





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Re: OS DEZ ANISTIADOS MAIS BEM PAGOS DO BRASIL

domingo, 28 de abril de 2013
Quatro sinais de que o neoliberalismo está (quase) morto

por Sameer Dossani 

Embora Margaret Thatcher já não esteja entre os vivos, sua ideologia permanece. Essa ideologia – conhecida hoje como neoliberalismo, "fundamentalismo de mercado livre" na frase cunhada por George Soros – é singularíssima. Além das crenças religiosas, não há qualquer exemplo de uma ideologia que tenha sido tão amplamente refutada e ainda assim mantenha uma aura de respeitabilidade.

A premissa básica do neoliberalismo – que "mercados livres" conduzem a melhor crescimento, mais prosperidade e mesmo mais igualdade – sempre foi ficção. Como Ha-Joon Chang, economista de Cambridge, reiteradamente apontou, não há tal coisa como um mercado livre. Nem há qualquer exemplo de um país que se tenha desenvolvido seguindo os dogmas neoliberais da privatização, liberalização e cortes orçamentais. Ao invés disso os países tradicionalmente têm utilizado uma combinação de subsídios, tarifas e investimento financiado por dívida para impulsionar indústrias e aproveitar sua vantagem comparativa para a produção de mercadorias mais avançadas.

Apesar da história, neoliberais argumentam que só os mercados deveriam determinar coisas como salários e que as corporações e seus proprietários deveriam poder operar como quisessem. Países desenvolvidos que adoptaram dogmas neoliberais depois de 1980 viram os salários estagnarem quase tão rapidamente quanto os lucros das corporações disparavam.

No mundo em desenvolvimento era muito pior. A África sofreu duas décadas de estagnação económica como resultado directo de ser forçada a seguir estas políticas, com os latino-americanos e asiáticos a fazerem não muito melhor. A década passada viu alguma melhoria, mas a comunidade global ainda está bem atrás de onde deveria estar em termos de erradicar a fome e doenças evitáveis.

Mas a era neoliberal pode, finalmente, estar a aproximar-se do seu fim há muito esperado. Eis porque:

1) O FMI admitiu que cortes orçamentais nem sempre são a resposta.

O FMI durante mais de três décadas forçou países a reestruturarem suas economias a fim de se alinharem aos dogmas neoliberais. Eles, em particular, obrigaram países endividados a cortarem orçamentos antes de poderem tomar emprestado junto a mercados de capitais para reembolsar credores. As frases que burocratas e políticos inventaram para vender esta ideologia são agora clichés: "Governos não podem gastar mais do que ganham", "Todos nós precisamos apertar os cintos", etc, etc. Com o corte da despesa do governo, continua a estória, os países abrem espaço para aumento dos gastos do sector privado e a economia cresce.

Embora estudos anteriores do FMI tenham chegado a conclusões semelhantes, só em Janeiro de 2013 o economista chefe do FMI publicou o que equivale a um "mea culpa". Descobriu que diminuição do investimento público é realmente um caminho muito bom para prejudicar perspectivas de desenvolvimento econômico ao invés de aumentá-las. Uau!

E há uma outra faceta na estória. Durante os últimos anos, decisores têm citado um documento de economistas de Harvard que sublinham ostensivamente os perigos de países tomarem demasiado emprestado a fim de financiar despesas públicas. O documento sugere especificamente um ponto de ruptura – quando a dívida atinge os 90% do PIB – para além da qual as economias sofreriam devido às suas despesas excessivas. O documento tem sido citado por responsáveis públicos de todo o globo a fim de justificar cortes orçamentais. Mas verificou-se que as conclusões do documento resultavam de uma série de erros, um dos quais foi esquecerem-se de actualizar um cálculo numa folha de Excel. Quando os dados corretos são colocados no lugar, as conclusões mais ou menos desaparecem. Duplo uau!

2) A conferência do desenvolvimento ("Rodada") de Doha está morta

Em Novembro de 2001 a Organização Mundial do Comércio lançou a sua "Conferência do desenvolvimento de Doha" ("Doha development round"). Apesar do seu nome, a conferência de Doha acerca de tudo menos desenvolvimento. Em lugar alto na agenda havia coisas como remover proteções sociais e ambientais, eliminar subsídios para agricultores pobres e assegurar que grandes companhias farmacêuticas pudessem manter patentes (e aumentar muito o custo das mesmas) sobre remédios salvadores de vidas.

Com a ajuda de ativistas progressistas de Seattle a Hong Kong, e devido à enorme revolta de países em desenvolvimento na conferência ministerial de Cancun da OMC, Doha está mais ou menos morta e a OMC está num impasse. Isso é uma grande notícia para aqueles que querem ver o comércio justo como oposto ao "livre comércio" e pretendem acordos comerciais que colocam o desenvolvimento e os direitos humanos em primeiro lugar. O desafio agora é propor uma estrutura (e talvez mesmo um mecanismo) para a regulação multilateral do comércio global que dê mais prioridade a direitos humanos do que a lucros corporativos.

3) Países estão cada vez mais a comerciar em divisas locais

Além do FMI, um meio de os EUA manterem seu controle sobre o sistema econômico global é a supremacia do US dólar. Certas transações devem ser feitas em US dólares – comprar petróleo por exemplo – e o US dólar ainda é visto como a divisa global mais segura. O resultado é que o valor do dólar permanece artificialmente alto, aumentando o poder de compra dos consumidores estado-unidenses e o desejo de toda a gente em vender aos EUA.

Esta situação não beneficia quase ninguém (nem mesmo os consumidores dos EUA) e alguns governos começaram a procurar alternativas. Acordos para começar a comerciar em divisas locais foram negociados entre o Brasil e a China, a Turquia e o Irão, a China e o Japão, e os países BRICS. Embora alguns destes acordos estejam apenas a iniciar, se implementados eles representam um desafio significativo ao status quo.

4) A crise de 2007-2008 demonstrou sem qualquer dúvida que mercados não se regulam a si próprios. E a Islândia provou que há um outro caminho.

A crise financeira de 2007-08 está longe de ser a primeira crise financeira da era neoliberal. De fato, seria rigoroso chamar a era neoliberal de "era das crises financeiras". Desde o México em 1982, a outros países latino-americanos logo após, ao colapso das bolsas de valores dos EUA em 1987, ao Japão em 1990, à crise financeira asiática de 1997, à da Rússia e do Brasil em 1998-99, à Turquia e Argentina em 2000-2002, ao colapso da bolha da ponto.com, dificilmente houve algum momento desde 1980 em que não houvesse uma crise financeira a acontecer em algum lugar. O que habitualmente acontece em tais tempos é que governos adotam medidas para proteger as elites (habitualmente os banqueiros que realmente provocaram as crises) e comutam o fardo do pagamento dos seus custos para o público em geral. A crise atual é um bom exemplo.

Mas, ao contrário das crises anteriores, há indicações de que desta vez podemos estar a ver uma mudança de sistema. A primeira delas é simplesmente a escala da crise. A bolha habitacional dos EUA que entrou em colapso representou cerca de US$8 trilhões em riqueza artificial. Isso é mais de 11% do PIB global e sem contar com as bolhas habitacionais que entraram em colapso na Europa e alhures. Isto é um fracasso do mercado numa escala maciça.

Desta vez há também um exemplo de um país que protegeu os seus cidadãos, prendeu os seus banqueiros e está a obter resultados muito melhores. O país, a Islândia, junta-se à Argentina como um dos únicos países a não assumir dívidas resultantes de crise financeira. Os desastres que "toda a gente" estava à espera (não acesso a mercados de divisas, investidores pondo a Islândia na lista negra, etc) nunca se materializaram, mostrando que mesmo pequenos países podem enfrentar o cartel internacional de credores e viver para contar a história.

A Islândia demonstra que não há nada de natural acerca do neoliberalismo. A decisão de proteger elites dos efeitos dos mercados enquanto utiliza-se aqueles mesmos mercados para punir todas as outras pessoas é uma injustiça política, não uma lei natural.

E é esta injustiça que assegura que o neoliberalismo seguirá o mesmo caminho do pássaro dodó. Em última análise, mercados são apenas um contrato social, como o casamento. E assim como o movimento rumo à igualdade no casamento agora parece inevitável, a reforma drástica do modo como nos relacionamos com mercados está a caminho.

22/Abril/2013

Sameer Dossani rabalha na ActionAid Internacional, uma organização global anti-pobreza. Desde 1966 tem feito campanhas contra políticas neoliberais nos EUA, Canadá, Índia e Filipinas. Os pontos de vista supra não reflectem necessariamente os da sua organização.


Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

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Re: [sbis_l] Quais as principais bases científicas?

Inclua na busca a base PUBMED também. Ela trará os artigos do principais journals de Inf. Saúde e dos eventos da AMIA e IMIA.

Att.

Claudia


2013/4/28 Eduardo Takeo Ueda <edutakeo@gmail.com>
Prezad*s,

alguém sabe/pode me dizer quais são os principais journals científicos na área de informática em saúde no mundo?

E quais seriam as principais conferências internacionais?

Estou dando início em uma pesquisa sobre segurança da informação em informática em saúde e preciso saber quais são as bases científicas que devo considerar relevantes para buscar informação.

Normalmente, busco trabalhos nas bases IEEE e ACM, mas não sei se elas cobrem adequadamente o escopo de informática em saúde.

Abraços,

Eduardo Takeo


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Profa. Claudia Maria Cabral Moro Barra, PhD
Sistemas de Informação em Saúde
PPGTS - Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde PUCPR
Email: c.moro@pucpr.br
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Quatro sinais de que o neoliberalismo está (quase) morto


Quatro sinais de que o neoliberalismo está (quase) morto

por Sameer Dossani [*]

Pássaro dodó.Embora Margaret Thatcher já não esteja entre os vivos, sua ideologia permanece. Essa ideologia – conhecida hoje como neoliberalismo,"fundamentalismo de mercado livre" na frase cunhada por George Soros – é singularíssima. Além das crenças religiosas, não há qualquer exemplo de uma ideologia que tenha sido tão amplamente refutada e ainda assim mantenha uma aura de respeitabilidade.

A premissa básica do neoliberalismo – que "mercados livres" conduzem a melhor crescimento, mais prosperidade e mesmo mais igualdade – sempre foi ficção. Como Ha-Joon Chang, economista de Cambridge, reiteradamente apontou, não há tal coisa como um mercado livre. Nem há qualquer exemplo de um país que se tenha desenvolvido seguindo os dogmas neoliberais da privatização, liberalização e cortes orçamentais. Ao invés disso os países tradicionalmente têm utilizado uma combinação de subsídios, tarifas e investimento financiado por dívida para impulsionar indústrias e aproveitar sua vantagem comparativa para a produção de mercadorias mais avançadas.

Apesar da história, neoliberais argumentam que só os mercados deveriam determinar coisas como salários e que as corporações e seus proprietários deveriam poder operar como quisessem. Países desenvolvidos que adoptaram dogmas neoliberais depois de 1980 viram os salários estagnarem quase tão rapidamente quanto os lucros das corporações disparavam.

No mundo em desenvolvimento era muito pior. A África sofreu duas décadas de estagnação económica como resultado directo de ser forçada a seguir estas políticas, com os latino-americanos e asiáticos a fazerem não muito melhor. A década passada viu alguma melhoria, mas a comunidade global ainda está bem atrás de onde deveria estar em termos de erradicar a fome e doenças evitáveis.

Mas a era neoliberal pode, finalmente, estar a aproximar-se do seu fim há muito esperado. Eis porque:

1) O FMI admitiu que cortes orçamentais nem sempre são a resposta.

O FMI durante mais de três décadas forçou países a reestruturarem suas economias a fim de se alinharem aos dogmas neoliberais. Eles, em particular, obrigaram países endividados a cortarem orçamentos antes de poderem tomar emprestado junto a mercados de capitais para reembolsar credores. As frases que burocratas e políticos inventaram para vender esta ideologia são agora clichés: "Governos não podem gastar mais do que ganham", "Todos nós precisamos apertar os cintos", etc, etc. Com o corte da despesa do governo, continua a estória, os países abrem espaço para aumento dos gastos do sector privado e a economia cresce.

Embora estudos anteriores do FMI tenham chegado a conclusões semelhantes, só em Janeiro de 2013 o economista chefe do FMI publicou o que equivale a um "mea culpa". Descobriu que diminuição do investimento público é realmente um caminho muito bom para prejudicar perspectivas de desenvolvimento económico ao invés de aumentá-las. Uau!

E há uma outra faceta na estória. Durante os últimos anos, decisores têm citado um documento de economistas de Harvard que sublinham ostensivamente os perigos de países tomarem demasiado emprestado a fim de financiar despesas públicas. O documento sugere especificamente um ponto de ruptura – quando a dívida atinge os 90% do PIB – para além da qual as economias sofreriam devido às suas despesas excessivas. O documento tem sido citado por responsáveis públicos de todo o globo a fim de justificar cortes orçamentais. Mas verificou-se que as conclusões do documento resultavam de uma série de erros, um dos quais foi esquecerem-se de actualizar um cálculo numa folha de Excel. Quando os dados correctos são colocados no lugar, as conclusões mais ou menos desaparecem. Duplo uau!

2) A conferência do desenvolvimento de Doha está morta

Em Novembro de 2001 a Organização Mundial do Comércio lançou a sua "Conferência do desenvolvimento de Doha" ("Doha development round"). Apesar do seu nome, a conferência de Doha acerca de tudo menos desenvolvimento. Em lugar alto na agenda havia coisas como remover protecções sociais e ambientais, eliminar subsídios para agricultores pobres e assegurar que grandes companhias farmacêuticas pudessem manter patentes (e aumentar muito o custo das mesmas) sobre remédios salvadores de vidas.

Com a ajuda de activistas progressistas de Seattle a Hong Kong, e devido à enorme revolta de países em desenvolvimento na conferência ministerial de Cancun da OMC, Doha está mais ou menos morta e a OMC está num impasse. Isso é uma grande notícia para aqueles que querem ver o comércio justo como oposto ao "livre comércio" e pretendem acordos comerciais que colocam o desenvolvimento e os direitos humanos em primeiro lugar. O desafio agora é propor uma estrutura (e talvez mesmo um mecanismo) para a regulação multilateral do comércio global que dê mais prioridade a direitos humanos do que a lucros corporativos.

3) Países estão cada vez mais a comerciar em divisas locais

Além do FMI, um meio de os EUA manterem seu controle sobre o sistema económico global é a supremacia do US dólar. Certas transacções devem ser feitas em US dólares – comprar petróleo por exemplo – e o US dólar ainda é visto como a divisa global mais segura. O resultado é que o valor do dólar permanece artificialmente alto, aumentando o poder de compra dos consumidores estado-unidenses e o desejo de toda a gente em vender aos EUA.

Esta situação não beneficia quase ninguém (nem mesmo os consumidores dos EUA) e alguns governos começaram a procurar alternativas. Acordos para começar a comerciar em divisas locais foram negociados entre o Brasil e a China, a Turquia e o Irão, a China e o Japão, e os países BRICS. Embora alguns destes acordos estejam apenas a iniciar, se implementados eles representam um desafio significativo ao status quo.

4) A crise de 2007-2008 demonstrou sem qualquer dúvida que mercados não se regulam a si próprios. E a Islândia provou que há um outro caminho.

A crise financeira de 2007-08 está longe de ser a primeira crise financeira da era neoliberal. De facto, seria rigoroso chamar a era neoliberal de "era das crises financeiras". Desde o México em 1982, a outros países latino-americanos logo após, ao colapso das bolsas de valores dos EUA em 1987, ao Japão em 1990, à crise financeira asiática de 1997, à da Rússia e do Brasil em 1998-99, à Turquia e Argentina em 2000-2002, ao colapso da bolha da dot.com, dificilmente houve algum momento desde 1980 em que não houvesse uma crise financeira a acontecer em algum lugar. O que habitualmente acontece em tais tempos é que governos adoptam medidas para proteger as elites (habitualmente os banqueiros que realmente provocaram as crises) e comutam o fardo do pagamento dos seus custos para o público em geral. A crise actual é um bom exemplo.

Mas, ao contrário das crises anteriores, há indicações de que desta vez podemos estar a ver uma mudança de sistema. A primeira delas é simplesmente a escala da crise. A bolha habitacional dos EUA que entrou em colapso representou cerca de US$8 milhões de milhões (trillion) em riqueza artificial. Isso é mais de 11% do PIB global e sem contar com as bolhas habitacionais que entraram em colapso na Europa e alhures. Isto é um fracasso do mercado numa escala maciça.

Desta vez há também um exemplo de um país que protegeu os seus cidadãos, prendeu os seus banqueiros e está a obter resultados muito melhores. O país, a Islândia, junta-se à Argentina como um dos únicos países a incumprir dívidas resultantes de crise financeira. Os desastres que "toda a gente" estava à espera (não acesso a mercados de divisas, investidores pondo a Islândia na lista negra, etc) nunca se materializaram, mostrando que mesmo pequenos países podem enfrentar o cartel internacional de credores e viver para contar a história.

A Islândia demonstra que não há nada de natural acerca do neoliberalismo. A decisão de proteger elites dos efeitos dos mercados enquanto utiliza-se aqueles mesmos mercados para punir todas as outras pessoas é uma injustiça política, não uma lei natural.

E é esta injustiça que assegura que o neoliberalismo seguirá o mesmo caminho do pássaro dodó. Em última análise, mercados são apenas um contrato social, como o casamento. E assim como o movimento rumo à igualdade no casamento agora parece inevitável, a reforma drástica do modo como nos relacionamos com mercados está a caminho. 

22/Abril/2013

[*] Trabalha na ActionAid Internacional, uma organização global anti-pobreza. Desde 1966 tem feito campanhas contra políticas neoliberais nos EUA, Canadá, Índia e Filipinas. Os pontos de vista supra não reflectem necessariamente os da sua organização.

O original encontra-se em www.counterpunch.org/2013/04/22/four-signs-neoliberalism-is-almost-dead/

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .


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