Morcéia debilóide

sábado, 30 de outubro de 2010
  Um dia depois do debate.

O debate da Globo, que teve a metade da audiência da novela, o que é pouco para a sua importância, mas o suficiente para mudar qualquer quadro das pesquisas, Confesso que fiquei com medo da superioridade de Serra e até brinquei no twitter: 90% deram o tucano como vencedor, 10% são aqueles que sempre ficam solidários com os mais fracos. O problema é que  o complexo de vira-latas do brasileiro pode ser maior do que a sua capacidade de análise. Tentarei ser o mais sintético possível: se o Brasil quisesse um presidente da República, José Serra teria saído eleito do debate de ontem, tamanha a sua superioridade. O problema é que o Brasil pode estar querendo uma "mãe", uma agregada do Lula, uma secretária do sindicalismo corrupto, uma dona do grande atacadão de alimentos da Bolsa Família ou uma falsa avalista de carnês infindáveis a juros estratosféricos. Dilma Rousseff não tem estatura para ser presidente deste país. É limitada intelectualmente. É desequilibrada emocionalmente. É um trambolho que não sabe o que fazer com as mãos, os olhos e a língua, quando tenta usá-los ao mesmo tempo para a mais a corriqueira demonstração de equilíbrio que se exige de um líder: capacidade de expressão. Se Lula era a metamorfose ambulante, Dilma é o pior resultado desta mudança. Sair de um Lula para uma Dilma, depois do que se viu ontem, é  garantia de uma catástrofe anunciada. Que o Brasil tenha, se não juízo, pelo menos vergonha na cara.

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