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sábado, 30 de outubro de 2010

Governo Lula transforma universidades em canteiros de obras, com 128 novos campi

 Dois anos depois da implantação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que injetará R$ 3 bilhões até 2012 na rede federal de ensino superior, o Ministério da Educação (MEC) contabiliza a construção de 128 novos campi universitários, que se estendem por mais de 220 cidades brasileiras.

Reitores de todo o país, segundo matéria pública nesta sexta-feira (29) pelo jornal Valor Econômico, afirmaram que depois de mais de dez anos sem investimentos significativos em ampliação, as universidades federais são consideradas "verdadeiros canteiros de obra". "São 3,5 milhões de m2 de área construída ou em fase de reforma em todo o Brasil", diz Maria Paula Dallari Bucci, secretária de Ensino Superior do ministério.

Um exemplo disso, ocorre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde o orçamento cresceu 56% entre 2004 e 2010, atingindo a marca dos R$ 454 milhões, sem considerar pagamentos a inativos e sentenças judiciais. A adesão ao Reuni permitiu a instituição contratar 450 professores e 400 servidores a partir de 2007.

O reitor Carlos Alexandre Netto informa que outros concursos estão paralisados por causa do período eleitoral. "Os dados mostram que, pela primeira vez, o Brasil vive uma política séria de apoio à educação superior. O que se demonstra é um aumento de 10% do orçamento de custeio, que paga as despesas correntes da nossa instituição, e aumento significativo de capital pelo Reuni, que garante obras, novos cursos e a entrada e permanência de novos estudantes", relata.

Para a deputada Maria do Rosário (PT-SP), que presidiu a Comissão de Educação e Cultura da Câmara em 2009, com o governo Lula as mudanças na área de educação superior trouxeram um verdadeiro divisor de águas. "A educação com o presidente Lula está no centro do projeto de desenvolvimento. Ela tornou-se a mola propulsora da inclusão e da mudança do Brasil. O ensino superior viveu uma estagnação ao longo de muitos anos, e só no governo petista recebeu investimentos significativos", afirmou.

O resultado de tudo isso, de acordo com a petista, é o aumento expressivo do número de jovens cursando ensino superior e, por conseqüência, uma mão de obra mais qualificada para dar subsídio ao crescimento do País como um todo.

Outros exemplos

A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a UFPE, em Pernambuco, planejaram expansão em direção ao interior. No caso da primeira, o crescimento orçamentário, de 77% de 2004 a 2010 (para R$ 203 milhões), permitiu que antigas unidades acadêmicas provisórias - instaladas em Benjamim Constant, a mil quilômetros da sede em Manaus, na fronteira com a Colômbia e o Peru - fossem convertidas em um campus permanente.

A expansão da Ufam também chegou às cidade maiores, como Humaitá, Parintins, Coari e Itaquatiara. Carvalho diz que a escolha dos cursos nesses locais está relacionado com o perfil econômico e cultural, além das tradicionais licenciaturas, estratégia para fortalecer a educação básica. A UFPE focou grandes reformas no campus de Recife e a expansão dos campi de Caruaru e Vitória de Santo Antão. O orçamento da universidade nordestina cresceu 14% nos últimos sete anos, para R$ 300,9 milhões.

O reitor Edward Madureira Brasil, da Universidade Federal de Goiás (UFG), destaca a construção de novos prédios de salas de aula e laboratórios de pesquisa, obras viárias nos dois campi da capital goiana e nos de Jataí e Catalão.

Os planos do pró-reitor de administração da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Manoel Fernando Martins, para cumprir as metas do Reuni é abrir cerca de mil vagas por ano até 2012. A instituição conta com orçamento de R$ 150,5 milhões neste ano. "Estamos resgatando uma dívida com a sociedade, que permaneceu intocada entre 1994 e 2004. Estamos voltando a manter estrutura do início da década de 1990, resgatando o nível de funcionamento de antes, mas ainda com muito atraso", avalia Martins.

www.ptnacamara.org.br



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