FW: [resistencia-democratica] Retrospectiva 2010 - Cuba e o silêncio de Lula

terça-feira, 28 de dezembro de 2010






Política
Retrospectiva 2010 - Cuba e o silêncio de Lula

25.2.2010 - 22h02m

Quando Manoel Zelaya, presidente eleito, foi apeado do poder por decisão da Suprema Corte de Honduras, o que mais fez o governo brasileiro foi se meter nos assuntos internos daquele país.

Rompeu relações diplomáticas. Pediu a expulsão de Honduras da Organização dos Estados Americanos.

Nada mais razoável que tivesse oferecido asilo a Zelaya. Afinal, ele "se materializou" nos jardins de nossa embaixada em Tegucigalpa. Mas não era de asilo que se tratava.

Zelaya pediu abrigo. E usou a embaixada como escritório político na tentativa de voltar ao poder. Foi ignorado pela maioria dos hondurenhos. Seu partido disputou com candidato próprio a eleição presidencial. Perdeu.

O novo presidente garantiu a saída de Zelaya do poder. O governo brasileiro admite voltar às boas com Honduras se Zelaya foi anistiado.

Cândido Vaccarezza (PT), líder do governo na Câmara dos Deputados, valeu-se do argumento de que um país não pode se meter na vida de outro para justificar a indiferença de Lula com o que ocorre em Cuba.

Lula foi à Havana visitar pela quarta vez nos últimos oito anos os irmãos Fidel e Raúl Castro. Renovou o apoio do Brasil ao desenvolvimento da ilha.

Desembarcou ali no dia em que havia morrido o preso político Orlando Zapata ao cabo de uma greve de fome de 85 dias.
E o que comentou Lula a respeito?

Irritado, negou que tivesse recebido uma carta de dissidentes políticos cubanos interessados em encontrá-lo. E condenou a greve de fome de Zapata - "porque já fiz uma e sou contra greve de fome".

Alguma palavra sobre a existência de presos políticos em Cuba?

Nenhuma.

Sobre a falta de liberdade em Cuba?

Nenhuma. Não teria cabimento se meter em assuntos internos de outro país, segundo Vaccarezza.

No ano passado, a eleição presidencial do Irã foi denunciada como fraudulenta por diversos países europeus. Milhares de iranianos saíram às ruas para protestar - acabaram reprimidos.

Lula defendeu a lisura da eleição iraniana. Comparou os que reclamavam com torcedores insatisfeitos diante da derrota do seu time.

Na semana passada, afirmou que as Ilhas Malvinas deveriam pertencer à Argentina. As Malvinas são inglesas, segundo a ONU.
Cuba é uma ditadura. Mas para Lula e o PT, o Brasil nada tem a ver com isso.


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"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.

Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.

E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso."


General Olimpio Mourão Filho em A Verdade de um Revolucionário de 1978





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