Fwd: A volta do palácio Monroe

sábado, 10 de setembro de 2011


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Antÿfffffffffffffffff4nio Carlos Vieira <itaporanga2003@yahoo.com.br>
Data: 10 de setembro de 2011 20:50
Assunto: A volta do palácio Monroe
Para:


A volta do palácio Monroe


Esse texto eu consegui no Grupo Itabaiana Grande e estou divulgando por achar impressionante o descaso coma coisa pública e a promiscuidade do envolvimento da Rede Globo com o regime Militar.

dezembro 30, 2010


Vou jogar na Mega Sena da virada. Se eu ganhar, prometo que reconstruirei o Palácio Monroe e o doarei a minha cidade: Niterói. Là funcionará a sede da minha fundação, que construirá bibliotecas em todo o país.
Pode causar estranhamento eu dizer isso, pois o Palácio ficou marcado como uma construção eminentemente carioca. Mas eu vejo além disso. Vejo um marco da arquitetura BRASILEIRA. E se é Brasileiro, pode ser erguido em qualquer lugar.

O palácio, foi originalmente projetado para ser o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Saint Louis, nos Estados Unidos, em 1904. Meu pai estava me contando a história dessa magnífica construção, história que reflete claramente certas características brasileiras.

Concebido pelo  arquiteto e engenheiro militar, Coronel Francisco Marcelino de Sousa Aguiar, o palácio foi criado a partir de  uma estrutura metálica capaz de ser totalmente desmontada. Dessa forma a construção foi erguida como previsto, em Saint Louis.
A edificação tinha  1700 metros quadrados de área construída.  Nela, os elementos de suacomposição arquitetônica inscreviam-se na linguagem geral do ecletismo, num estilo híbrido, caracterizado por uma combinação liberal de diversas origens que marcou uma época de transição na arquitetura brasileira.
A imprensa norte-americana não poupou elogios à estrutura, destacando-a pela sua beleza, harmonia de linhas e qualidade do espaço. Na ocasião, o Pavilhão do Brasil foi condecorado com a medalha de ouro no Grande Prêmio Mundial de Arquitetura, o maior certame do gênero, à época.
Desmontado ao final do evento, a estrutura foi transportada para o Brasil, vindo a ser remontada na cidade do Rio de Janeiro em 1906, para sediar a Terceira Conferência Pan-Americana. O Barão do Rio Branco, por sugestão de Joaquim Nabuco, propôs que, ao Palácio de Saint-Louis, como era conhecido, fosse dado o nome de Palácio Monroe, em homenagem ao presidente norte-americano James Monroe, criador do Pan-Americanismo.
Entre 1914 e 1922, o Palácio Monroe foi sede provisória da Câmara dos Deputados, enquanto o Palácio Tiradentes era construído. Com a inauguração deste, durante as comemorações do primeiro centenário da independência, o Senado Federal passou a utilizar o Monroe como sua sede.
O edifício era lindíssimo, mas seu fim foi trágico. Em 1974, durante as obras de construção do Metrô do Rio de Janeiro, o traçado dos túneis foi desviado para não afetar as fundações do palácio. Nessa época o Governo Estadual decretou o seu tombamento.
Uma campanha mobilizada pelo jornal O Globo, com o apoio de arquitetos modernistas como Lúcio Costa pediu a demolição do Palácio Monroe, sob alegações estéticas e de que o prédio "atrapalhava o trânsito".
Nessa época não era uma ideia muito salutar ser contra os interesses do poder constituído. Mas mesmo assim, houve quem se revoltasse e defendesse a permanência do palácio: O JORNAL DO BRASIL, IAB e o Clube de Engenheira.
O então presidente Ernesto Geisel, que também não era favorável ao edifício, sob a alegação de que prejudicava a visão do Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, não concedeu o decreto federal de tombamento e, em março de 1976, o monumento foi demolido. Lamentavelmente todo o seu rico acervo foi leiloado "a preço Banana". Literalmente.
É ou não é um retrato do Brasil? Constrói-se um troço sensacional para fazer bonito lá fora. Para isso, não se poupa esforços. Logo, gasta-se os tubos em dinheiro público, para fazer algo modular que possa ser construído e desmontado. Uma ideia ótima. E depois, por imbecilidade e miopia governamental, vão demolir a construção – que poderia ter sido desmontada e remontada em outro local, porque ela estava num lugar que "incomodava o progresso", porque ela "estaria no caminho do túnel do metrô".
Isso na verdade é o tipo de crueldade que surge não sei de onde. Provavelmente da cabeça maldosa de algum jornalista que viu na coisa de culpar o metrô (a modernidade) pela morte do palácio (a antiguidade). É esteticamente muito bonito, mas a verdade dos fatos é que o Metrô teve um trabalho do caramba para fazer passar o caminho dos trens ao lado do palácio, de modo a não afetar suas fundações.
Isso explica uma misteriosa curva que surge logo após a estação Cinelândia. A única intervenção necessária para o metrô foi o desmonte da escadaria de mármore, que exigiu a vinda de uma equipe especializada da Itália. A escada, seria reconstruída logo após a conclusão do tunel.
Então, a culpa, meus amigos, não é nem nunca foi do metrô. A culpa é do maior inimigo do Brasil, a desgraça do político.
Quem canetou mandando demolir o palácio foi o...
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