De: Celso Afonso Brum Sagastume <celsoabs@plugnet.psi.br>
Para:
Enviadas: Quarta-feira, 12 de Outubro de 2011 16:41
Assunto: Tempo não é só dinheiro: é VIDA!
Um desperdício em milhões de reais e muitos dias perdidos (que não voltam
mais); este é o saldo de mais uma greve desnecessária... - nenhuma greve
seria necessária se me ouvissem. Vejam texto no final deste - enviado no mês
passado e, provavelmente, ignorado pelos que podem melhorar as coisas, mas
que perece não terem inteligência para tal (até que me provem do contrário):
a grande mídia.
Enquanto aqueles que têm maior poder continuam a ignorar quem apresenta
sugestões para melhorar o mundo; todos continuam perdendo dinheiro, tempo e
vida.
Infelizmente, praticamente sozinho eu pouco posso fazer contra a estupidez
que reina no mundo...
O que não foi nem é ignorado nunca, são as ações inúteis:
A mídia tem publicado freqüentemente os movimentos (marchas) contra a
corrupção, contra a violência, etc.
Vou fazer uma marcha a favor da corrupção, da violência, etc. Se as marchas
'contra' não adiantaram nada até agora, ¿quem sabe uma marcha 'a favor'?..
É claro que também não vai adiantar nada, mas se é para fazer uma coisa
inútil, pelo menos vamos aparecer na televisão...
Às vezes eu penso que Deus me castigou, me dando alguma inteligência e me
colocando num mundo completamente estúpido - onde pouco resolve ter
inteligência e não poder ser entendido...
Vejam abaixo o texto que foi ignorado:
Antes do texto, antecipo que eu nunca abordo um problema sem apresentar uma
solução viável...
GREVES: QUANDO TODOS PERDEM
Freqüentemente os meios de comunicação relatam notícias sobre greves -
geralmente de servidores públicos. E quem mais perde e sofre com isso (às
vezes muito) é, sem dúvida nenhuma, a sociedade (o cidadão em geral). Mas os
grevistas também perdem. Mesmo que tenham suas reivindicações atendidas - o
que nem sempre acontece - os grevistas desperdiçam muito tempo, às vezes
meses, e depois precisam correr atrás do tempo perdido - muitas vezes
comprometendo fins-de-semana e férias.
As greves sempre trazem muitos transtornos para todos, mas são consideradas
como um "mal necessário" - uma forma dos trabalhadores conseguirem
benefícios e melhores salários. Não vejo a coisa desta forma. Para mim as
greves são sintomas de uma sociedade caótica e/ou injusta; que precisa de
mecanismos de confronto e jogo de forças para definir o que é 'justo' e quem
pode mais. Isso não tem nada a ver com salários dignos, nem com merecimento
de classe... Para mim as greves são formas quase tão estúpidas quanto as
guerras e revoluções sangrentas para se resolver conflitos de interesse; e
bastaria que houvessem alguns mecanismos sociais, muito mais inteligentes e
eficientes, para resolver as questões trabalhistas sem que houvesse a
necessidade de greve nenhuma.
O primeiro mecanismo social proposto para se evitar distorções e salários
defasados seria a criação de uma tabela referencial de salários; que
considere a qualificação técnica necessária para todas as classes e/ou
categorias - inclusive para a classe política (lembrando que numa sociedade
justa nenhum salário mensal fixo deve ultrapassar vinte vezes o menor
salário e que para serviços semelhantes devem haver salários semelhantes).
Esta tabela, a ser discutida pela sociedade e seus representantes de classe,
deve estar vinculada ao salário-mínimo local (proporcional) - do tipo: um
salário técnico equivale a dois salários-mínimos, e etc. Isso faria com que
o aumento do salário-mínimo atinja a todos na mesma proporção e não a
apenas uma categoria em especial. Na verdade os aumentos de salário só se
justificam quando há aumentos de preços (inflação) ou quando há merecimento
por aumento de produção e maior lucro; ou, ainda, para corrigir
distorções...
A tabela proposta seria apenas uma das referências, mas não a única para
definir o salário de cada classe trabalhadora. Além do salário-mínimo da sua
categoria, o trabalhador também deveria receber uma quantia extra pela sua
produção - isso pode ser incluído na divisão dos lucros das empresas, por
exemplo. Outros fatores também podem aumentar um salário básico, como:
periculosidade, insalubridade, horários especiais, horas extras, desgaste
físico e mental, desconforto, etc.
O importante é que se tenha um referencial para se definir se um salário
está abaixo ou acima da média de sua categoria, além das diferenças (justas
ou absurdas) entre os salários de cada categoria; e isso deve ser suficiente
para que se utilize o próximo mecanismo proposto para evitar greves: o
julgamento do mérito a ser discutido. Por exemplo: uma categoria não está
satisfeita com os salários ou com alguma condição de trabalho; então, ao
invés de fazer greve, esta categoria faz uma reivindicação junto à Justiça
do Trabalho; e a questão passará a ser resolvida ali - sem nenhuma
necessidade de greve; sem nenhum impasse; sem nenhum transtorno para a
sociedade e com uma decisão muito mais justa. Caso não seja justa, isso
ficará muito claro e deve caber recursos sob pena de haver até uma situação
de desobediência civil - como já acontece nas greves...
Resumindo: bastaria que estes mecanismos existissem e fossem utilizados para
que nunca mais as greves viessem a ameaçar o bom andamento da sociedade e a
vida dos cidadãos.
Uma sociedade onde há a necessidade de greves é uma sociedade injusta e
caótica.
Numa sociedade inteligente, e justa, não há nenhuma razão para haver greves.
Mas será que alguém está interessado em levar estas idéias adiante?
Contem comigo!
Vejam outros textos meus relacionados com este assunto:
JUSTIÇA SOCIAL, GREVES E MARXISTAS (publicado em 2003)
Se justiça é dar a cada um o que cada um merece, podemos considerar justiça
social como dar ao indivíduo, no mínimo, condições dignas para que o mesmo
possa viver em sociedade. Também podemos considerar justiça social como uma
relação entre quem tem mais e quem tem menos. Neste caso, qual seria a
relação entre quem ganha mais (teto salarial) e quem ganha menos
(salário-mínimo)? E quem está desempregado e não ganha nada?
Pois tem muita gente por aí achando que ganha pouco. Se for fazer uma
comparação com quem ganha pouco mesmo (salário-mínimo), dá pra ver que estes
estão é ganhando demais. Teve um que chegou a dizer que não é a sua classe
que ganha bem, é o salário-mínimo que é pequeno, que deveria ser dez vezes
maior, mas como não tem dinheiro suficiente para todos... Como quem diz: os
outros tem que se contentar com migalhas mas o meu pedaço do bolo tem que
ser farto. Se não me engano este era um dos representantes da "justiça" -
vejam só!
Enquanto não houver justiça social nunca haverá paz social e a luta de
classes - aquela profetizada por um tal de Marx, que muita gente não pode
nem ouvir o nome - continuará sendo a dinâmica das sociedades estúpidas;
cujos indivíduos só enxergam o seu umbigo...
O dia em que a sociedade se unir e se organizar para RESOLVER os problemas
de seus indivíduos menos favorecidos, aí então teremos justiça social, paz
social e um mundo muito melhor de se viver. E, também, ninguém mais vai
precisar ter tanto medo dos marxistas, dos socialistas, dos comunistas, dos
revolucionários, dos sem-terra, dos sem-teto, do crime organizado - nem do
desorganizado. Vejam bem, eu falei em RESOLVER os problemas, não em dar
esmolas nem "votar certo". Mas quem é que quer isso? Quem é que tem
inteligência suficiente para entender isso?
Aproveito a ocasião pra falar sobre as greves: mas isso não tem nada a ver
com justiça, é apenas um jogo de forças onde ganha quem está mais organizado
e pode fazer mais pressão; independente de quem merece, ou as custas de
quem - a população sempre é a mais prejudicada...
O nível de desenvolvimento de uma sociedade se mede pelas condições de vida
do seu membro menos favorecido. ¿Qual é o nível de desenvolvimento que
queremos para a nossa sociedade?
Por ação ou omissão; por consciência ou ignorância; por capacidade ou
incompetência; somos responsáveis por tudo que acontece no nosso mundo.
GREVE DO MAGISTÉRIO (publicado em 2004)
É claro que o Estado não tem dinheiro para dar aumento para os professores.
O Estado tem que sustentar os filhos da miséria; tem que pagar diárias
gordas para os vereadores; tem que pagar a convocação extra dos deputados;
tem que pagar fortunas para juizes e desembargadores; tem que gastar
fortunas em obras faraônicas inúteis ou superfaturadas... Dinheiro para
saúde e educação é o que sobrar - e se sobrar!
Solução, para acabar com este Estado corrupto e ineficiente, existe - e não
tem nada a ver com política - mas parece que ninguém tá muito interessado
mesmo...
Quem tiver interessado em conhecer esta solução, é só me escrever: e-mail:
projetoutopia@bol.com.br
Celso Afonso Brum Sagastume
Autor dos livros:
- A busca da Felicidade através das Relações Humanas (esgotado)
- Utopia Real - "Um Outro Mundo é Possível" (esgotado)
- Como Realizar Sonhos e Desejos (esgotado)
- Reflexões sobre a Vida (R$ 15,00)
- Vencendo a Morte - Uma análise filosófica (R$ 20,00)
- Livro Virtual em CD-ROM (esgotado)
Para saber mais, faça uma busca na internet, ou entre em contato...
E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br
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