Por que eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade pública e nos altos postos

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Oi, gente.

Eu e a minha mãe amamos este texto do Walter. Ainda bem que foi ele que escreveu, se fosse a gente, iríamos pra cadeia.

Beijos

Abigail

Por que eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade pública e nos altos postos

Eu não pergunto onde estão os negros na universidade porque quando morei em uma casa sem água e energia elétrica e fazia o meu segundo ano Científico em uma escola pública a três quilômetros de casa, eu estudei de verdade, inclusive a Trigonometria e o Logaritmo que não vi em sala, em vez de andar com as gangues do bairro vizinho.

Eu não pergunto onde estão os negros na universidade porque ganhei uma bolsa em colégio privado oferecida por um dos meus professores que admiravam o meu desempenho.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque enquanto eu era universitário e estava preocupado em oferecer algo bom para a sociedade depois de me formar, quase todos estavam preocupados em ganhar bem trabalhando seis horas por dia no serviço público.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque quando estes se tornam funcionários públicos geralmente só fazem greve que afetam os pobres (INSS, SUS, escolas públicas, etc). Mas só participam das greves se não tiverem "cargo de confiança".

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque, certa vez em que houve greve na UFV e o DCE convocou uma assembleia para decidir por um recesso, pois o restaurante da universidade estava fechado, todos os negros que encontrei estavam em uma reunião paralela posterior para conseguir a continuidade das aulas. E isso porque no mesmo dia (da reunião e da assembleia) eles encontraram os portões dos pavilhões de aulas trancados a corrente e cadeado pelos "maconheiros" do DCE.

Eu não pergunto onde estão os negros pobres na universidade porque se eles estudam em uma escola de periferia onde alunos se agridem ou agridem professores em sala, os esquerdalhas querem transformar isso de problema a ser superado em bônus.

Eu não pergunto onde estão os negros pobres na universidade e nos altos postos porque tive que sair de duas escolas públicas por cobrar Matemática de Ginasial de alunos de primeiro ano Científico. E eu tive sorte.

Eu não pergunto onde estão os negros pobres na universidade e nos altos postos porque o aluno de desempenho notável na faculdade onde estuda via ProUni é o mesmo que não conseguiu uma nota decente em uma simples prova de conhecimentos de 1º e 2º grau chamada vestibular, mas entrou em nome da "justiça social".

Eu não pergunto onde estão os negros pobres na universidade e nos altos postos porque antes de os professores passarem hordas de analfabetos funcionais ameaçados por alunos, pais e Secretaria de Educação um estudante de escola pública não mencionava planos mais ambiciosos que uma faculdade conceito D.

Eu não pergunto onde estão os negros na universidade e nos altos postos porque negar vaga na universidade a um candidato branco em favor de um afrodescendente com menor pontuação no vestibular é, para o movimento negro, uma justiça social e histórica.

Eu não pergunto onde estão as mulheres na universidade e nos altos postos porque se usarmos as mesmas justificativas dos vagões exclusivos para mulheres no metrô, podemos ter vagões exclusivos para brancos para inibir assaltos - mas isso não importa para os feministas.

Eu não pergunto onde estão as mulheres na universidade e nos altos postos porque as feministas fingem que nenhuma mulher usou o assédio sexual ou a Vadia da Penha para destruir homens não só inocentes como de boa índole, e para elas apontar falhas constitucionais e morais na lei Maria da Penha é o mesmo que defender assassinos de mulheres.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque, tendo entrado na universidade, eles quase nunca têm "tempo" para algo fora a própria carreira. E quando têm, em geral estão envolvidos com o lesbonazismo ou o sionismo zulu.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque quase sempre eles são perigosos, porque depois de usar pais, namorados, amantes e a própria máquina estatal, vão alimentar o próprio ego ou bradar contra os "preconceitos".

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque quase sempre eles são perigosos, porque os movimentos negros e os movimentos feministas mandam a Constituição às favas por qualquer coisa que beneficie os seus clientes.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque quase sempre eles são perigosos, os seus grupos são grupos de narcisismo, vulgaridade e ódio: um jovem paulistano branco de classe média é caçado como rato por quaisquer dois tuítes do nível típico de um texto feminista, de exaltação ao Nordeste ou contra o "racismo".

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque os militantes feministas ou do movimento negro quase sempre demonstram falta de argumentos e de sanidade ao serem contrariados ou questionados. Conhecem o direitismo de Olavo de Carvalho, a vida fracassada como cineasta de Arnaldo Jabor, o antilulismo da revista Veja, mas não conhecem o texto que você lhes indicou ou as palavras que você acabou de dizer ou escrever.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque, desmascarados em suas falácias e defeitos, a sua reação vai da papagaiada maoísta ao bullying jurídico sob palavras-chave como machismo, homofobia e racismo.

Eu não pergunto onde estão os negros e as mulheres na universidade e nos altos postos porque já percebi, anos antes dos que perguntam, que depois de toda a conversa de inclusão social, tudo que teremos serão macacos oportunistas com o ego patrocinado por dinheiro público que se hoje têm medo de o colega de trabalho ler o perfil no Facebook, não terão índole nem coragem para fazer revolução que traga evolução de verdade.

Walter Nunes Braz Júnior 

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