Re: RES: [sbis_l] Congressistas americanos querem parar os bonus para PEPs nos EuA: Interoperatbilidade julgada insuficientes

sábado, 13 de outubro de 2012
Marinilton,

Isto é EXATAMENTE o que a ABNT e a SBIS fazem, e um dos motivos pelos quais devemos nos filiar à estas organizações. Como eu disse em outro email, "juntos somos mais poderosos". Por isso andamos em manadas. A ABNT e a SBIS poderiam ser mais atuantes, com certeza, mas é preciso ter uma visão de processo e entender a espiral de crescimento.

Pelo menos duas normas recentes da ISO "tem a cara do Brasil". A 14639 - Arquittura de e-Saúde, cuja parte 1 acaba de ser publicada, foi liderada pelo Brasil junto com a OMS. Uma norma de segurança, cujo número não me recordo, também foi proposta e co-liderada pelo Brasil, a partir da experiência de certificação da SBIS. O Brasil teve (e tem) contribuições importantes na 13131, ligada à Qualidade de Sistemas e Serviços de Telessaúde. Este é um resultado muito significativo se olharmos para os tempos envolvidos no ciclo de produção de normas e considerarmos que o Brasil só conseguimos entrar no mundo ISO em 2007.

A presença do Brasil influenciando o mundo é recente, mas importante, A presença internacional do Brasil é bastante significativa. Temos representação importante na OpenEHR, na IMIA, na ISO e vamos fazer o Medinfo 2015 em São Paulo. A SBIS e o Brasil bateram a China para conseguir esta conquista. A ABNT, recentemente, conseguiu um projeto de financiamento, a fundo perdido via Finep, para ter uma atuação mais estável e profissional, o que deve melhorar a qualidade da noss produção. Para participarmos internacionalmente de forma mais contundente, precisamos que a discussão que aparece tão rica nesta lista, seja proporcional ao trabalho desenvolvido por todos nós na SBIS, na ABNT e em outros fóruns.

Fico feliz com o fato do seu email ser a essência da resposta à "O que eu ganho sendo sócio da SBIS": você pode fazer com muitos o que é impossível fazer sozinho.

Agora, o caminho não é simples nem fácil... e, também, há muitas perguntas boas para as quais não se tem respostas. Vamos atrás delas! Na teoria e na prática :-)

Abraços,

Lincoln
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On 13/10/2012 19:36, Gottschall wrote:

Olá Pessoal, boa noite.

 

                Renato, desculpe se não me fiz entender. O que procurei expressar foi que devemos participar agudamente das definições dos padrões e não importá-los apenas. Pelo tamanho do mercado Brasileiro atual, teríamos força para dar opinião e participar internacionalmente de forma mais contundente.

 

Quanto aos outros exemplos, OK, concordo contigo, mas na TV Digital tivemos como escolher e não escolhemos o Americano, engolindo que vinha de fora, simplesmente. O VHS foi uma decisão mundial, assim como o BuleRay recentemente.

 

Em suma, acredito que o Brasil possa ter mais voz, pelo tamanho do mercado atual.

 

Grande abraço a todos.

 

 

 


Gottschall

 

(11)98422-0330

(11)97473-6508



 

 

De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de Renato M.E. Sabbatini, PhD
Enviada em: sábado, 13 de outubro de 2012 16:19
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Congressistas americanos querem parar os bonus para PEPs nos EuA: Interoperatbilidade julgada insuficientes

 

Em 13/10/2012 15:54, Gottschall escreveu:

 

                Analisando o passado e o presente vejo que muito se fala, muito se tenta e as boas intenções de pessoas de bem, inclusive desse fórum, existem, mas no final abrimos a alfândega e adotamos o que vem de fora...

 


Essa eu não entendi, Marinilton. Os padrões TÊM que vir de fora.... Se não, para que existe ISO??
HL7 é um padrão ISO internacional, largamente adotado, como poucos são.
Criar padrões brasileiros, como o TISS e o TUSS, na minha opinião, pode ter validade, porque faturamento é só aqui mesmo (saúde internacional ainda vai demorar)
Mas todos os outros precisam ser internacionais, mesmo, pra que reinventar a roda e nos tornarmos isolados do resto do mundo?.
É como aconteceu, infelizmente, com as nossas novas tomadas elétricas, o PAL-M, e o padrão de interatividade da TV digital, que criamos um novo. Sem necessidade.
AINDA BEM que não resolveram inventar um padrão de telefonia celular aqui, diferente do GSM ou CDMA..... Já pensou?

Abraços
Sabbatini

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