Re: [sbis_l] Death by a Thousand Clicks: Where Electronic Health Records Went Wrong

Marcelo e Rosane,

boa noite

1.

Acho que essa visão de serem ambas as coisas igualmente importantes e complementares, com certeza é a predominante entre todos os interessados na implantação da Saúde Digital. Mas em sendo a SD algo a ser compreendido dentro de um contexto cultural, embora não exclusivo, mas sem esquecer sua natureza mais complexa do que complicada, diria que a educação não pode ser esquecida, deixada para depois, ou direcionada para um determinado segmento sem contemplar os demais. 

2.

A maioria de nós, sem dúvida, terá também diferentes visões do que seja esse educar para a realidade da SD, mas isso, antes de ser um problema, um entrave ou obstáculo, deveria ser utilizado para criar perspectivas mais promissoras. É curioso ver que na América Latina poucos centros têm desenvolvido projetos ou programas mais abrangentes de formação da força de trabalho necessária à implantação e sustentação da SD. E isso não virá, nem aqui e nem alhures, sem interlocução de diversos atores cuja responsabilidade no processo é inegável. A pergunta principal talvez seja: como fazer a sopa de pedras?!

3.

Hoje, como presidente da IMIA, além da experiência profissional amealhada em diversas outras atividades já exercidas, creio que você está em posição privilegiada para compartilhar uma visão crítica do panorama nacional, no que se refere à SD, podendo também, quem sabe, sugerir caminhos para unir corações e mentes! 

Att.,

Luiz Roberto 

Em qui, 28 de mar de 2019 às 21:52, Marcelo Silva <marcelo.silva@sbis.org.br> escreveu:

Rosane,

 

Não acho que uma coisa seja mais importante do que outra. Ambas são igualmente importantes e se complementam, assim como várias outras ações que podem se somar para que, em conjunto, apresentem os melhores resultados possíveis. Não existe uma "bala de prata" que, sozinha, vá evitar ou resolver todos os problemas.

 

Um hospital com pessoas bem treinadas, capacitadas, vigilantes e bem intencionadas terá enormes dificuldades em funcionar bem e de forma segura se utilizar um S-RES ineficiente (ou pior, deficiente), vulnerável, mal estruturado, com falhas conceituais e operacionais, e sem funcionalidades minimamente adequadas. Assim como o inverso também não irá funcionar...

 

Abs,

 

Marcelo Lúcio da Silva

Diretor Executivo, Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS)

Presidente, Federação Latino-Americana de Informática em Saúde (IMIA-LAC)

 

 

De: sbis_l@googlegroups.com <sbis_l@googlegroups.com> Em nome de Rosane Gotardo
Enviada em: quinta-feira, 28 de março de 2019 13:51
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Death by a Thousand Clicks: Where Electronic Health Records Went Wrong

 

Nossa! Assustador! Fiquei imaginando a nossa realidade...

 

Sempre fui da opinião que melhor do que certificar sistemas, o mais importante é treinar pessoas para que estejam vigilantes dentro das instituições de saúde.

Sistemas podem ser burlados e maquiados - exemplo é o que está neste artigo -, mas se existem profissionais com conhecimento, conscientes e  vigilantes, os problemas são evitados. Ou minimizados.

 

Rosane Gotardo

 

Livre de vírus. www.avast.com.

 

Em ter, 26 de mar de 2019 às 15:18, Paulo Lopes <paulorllopes@gmail.com> escreveu:

Mais um estudo e análise interessante:
http://fortune.com/longform/medical-records/?utm_source=emailshare&utm_medium=email&utm_campaign=email-share-article&utm_content=20190322

Paulo Lopes, Dr.Sc. , Eng. 
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Enviado de meu dispositivo móvel.
Desculpe-me pela brevidade.

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Luiz Roberto de Oliveira

Prof. Associado IV - Depto. de Cirurgia

Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará

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