RES: [sbis_l] Poucos médicos preenchem adequadamente o prontuário

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Bom dia Dr Marivan,

É exatamente isso que estamos passando por aqui... so funciona no Pronto
Socorro e nem na UTI ainda conseguimos pois vem o discurso de que os outros
software de outros hospitais são mais faceis do que temos e se perde muito
tempo para fazer as prescrições e quem vai cuidar do paciente.

Abracos e sucesso para todos nos.

Adriano

-----Mensagem original-----
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de
Edson S Santos
Enviada em: quinta-feira, 27 de janeiro de 2011 07:41
Para: sbis_l@googlegroups.com
Assunto: Re: [sbis_l] Poucos médicos preenchem adequadamente o prontuário

Simples, objetivo e verdadeiro.

Edson S. dos Santos

Em 27 de janeiro de 2011 00:18, MARIVAN SANTIAGO ABRAHAO
<marivan@mac.com> escreveu:
> Gente,
> A meu ver, a questão principal não está no tipo de hospital e sim na
gestão
> da informação e do conhecimento médico.
> Qualquer informação, seja de Instituição filantrópica, pública ou privada,
> se não estiver préviamente organizada por processos de fluxos controlados,
> não terá como se "auto-organizar" com sua informatização.
> Simplesmente, teremos informatizado o caos.
> Já participei como usuário da implantação de inúmeros processos de
> informatização do prontuário clínico em diversas instituições privadas em
> São Paulo nesses últimos 15 anos.
> As instituições privadas apresentam várias nuances de corpo clínico, com
> variáveis percentuais de corpo clínico externo em contrapartida ao corpo
> clínico interno. O corpo clínico externo é maioria nos grandes hospitais
> privados, e a implantação do prontuário eletrônico sofre com sua aderência
> devido ao pouco comprometimento desse grupo de médicos com a instituição.
> Por isso que os PEPs costumam ser usados somente no pronto-socorro ou nas
> UITs, onde o corpo clinico interno é a regra.
> Há ainda diferentes estratégias de implantação, desde um exaustivo
> treinamento dos médicos, com suporte em tempo real, até decisões top-down
em
> que os médicos são obrigados a usar o PEP. Já havia visto algumas
> experiências em uso mandatório do PEP, mas em hospitais com maioria do
corpo
> clínico interno.
> No inicio deste ano, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz está passando por uma
> experiência insólita com uma estratégia de uso de PEP obrigatório para
todos
> os médicos externos e internos, como pré requisitos para todos ( ou a
> maioria ) os processos internos ( pedidos de exames. prescrição de
> medicação, etc). Há muito pouco tempo para fazer uma avaliação mais
técnica,
> pois há uma desagradável surpresa geral por parte dos médicos. Mas estou
> muito curioso em saber a visão da TI sobre este processo daqui há um
tempo.
> Agora, com certeza devem estar sofrendo nas mãos dos médicos.
> Enfim, um sistema só é bom se a informação é boa. E informação boa, é
> informação organizada por processos bem definidos e controlados.
> Um fisiologista francês - Claude Bernard Horner - no fim do século 19,
dizia
> em relação a informação clínica para tomada de decisão : Se você não sabe
o
> que procura, não sabe interpretar o que acha"
> Abraços,
> Marivan
> ________________________________
> Dr. Marivan Santiago Abrahão
> e-mail : marivan@mac.com
>
>
> On 26/01/2011, at 22:31, Renato M.E. Sabbatini, PhD wrote:
> Em 26/01/2011 21:35, ldiamante escreveu:
>
> Poucos médicos preenchem adequadamente o prontuário http://goo.gl/IHIIw
>
> "Com o resultado da análise individual destas instituições, o hospital
> filantrópico teve 59,5% do preenchimento do prontuário qualificado como
> péssimo, os dois hospitais públicos tiveram 60% e os dois hospitais
privados
> 68,5%."
>
> Que barbaridade, e que desrespeito  à integridade e à qualidade da
> assistência médica.....
> Sabia que era ruim, mas não a esse nível. Pobre medicina brasileira.
>
> "Em geral, se esperava um melhor desempenho do hospital privado, uma vez
que
> ele foi o único hospital presente na pesquisa que é totalmente
> informatizado. Fornecendo o seu prontuário digitalizado.No entanto, ele
> apresentou mais de 50% de prontuários considerados ruins e péssimos. Neste
> caso não houve registro de ilegibilidade, fator que mais prejudicou a
> análise dos prontuários dos outros hospitais. "O profissional que não
> preenche o prontuário não dá importância à história, acha que é apenas
> burocracia",
>
> Um resultado desanimador da informatização. Eu esperaria um impacto maior.
>
> Sabbatini
>
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