Ainda quanto ao openehr, tanto as especificacoes, como os arquetipos e as ferramentas opersources, como a opereffa, esempre serao gratuitas. Vale a pena vc ler e opinar sobre o futuro da organizacao, tendo em vista que vc concorda que aniniciativa é a melhor e precisa ter uma governança que possa atender aos anseios da comunidade. O modelo atual tem serios problemas de IP, e por isso precisa ser revisto. Contamos com sua colaboração.
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On 07/09/2011, at 12:27, Luciana Tricai Cavalini <lutricav@vm.uff.br> wrote:
> Oi Jussara,
>
> Esse projeto do Clinical Templates não é baseado em modelagem multinível
> - portanto, não contempla a modelagem de arquétipos.
>
> Uma explicação para você e para a comunidade da lista:
>
> Meu e-mail passado não saiu no tom que eu prefiro usar. Então desculpa e
> desculpem.
>
> Eu acho que o seu empenho em trazer para o debate nacional o que tem
> sido feito de sério em termos da definição de padrões internacionais
> para a informática em saúde é, provavelmente, a iniciativa mais
> importante da área nos últimos anos, e eu a respeito tremendamente.
>
> E também tenho evidências provadas por pesquisa científica própria e dos
> outros que modelagem multinível (p. ex., openEHR) é a única tecnologia
> que provê interoperabilidade no nível semântico para sistemas de
> informação em saúde. Em português castiço, isto significa que, no atual
> estado de maturidade das coisas openEHR é a melhor coisa que existe na
> informática em saúde.
>
> Isto posto, não posso deixar de criticar o modelo de negócios da
> Fundação openEHR, que é, na minha opinião, catastrófico, levando-se em
> consideração o tesouro que eles têm nas mãos.
>
> Não intervenho mais na comunidade da Fundação openEHR porque é inútil.
> As pessoas de lá, cuja maioria eu conheço pessoalmente, são todas muito
> fofas, mas são teimosas e não querem mudar. Não é a primeira vez que
> eles fazem esse ensaio do movimento de "fechar". Fizeram em 2009, e nos
> deixaram nervosos o suficiente par nós irmos lá e aplicarmos os
> princípios do software livre: a licença das especificações e dos
> arquétipos ainda permitiam, então nós demos um fork em tudo e criamos
> MLHIM. Exatamente o que LibreOffice fez com OpenOffice. Resultado
> concreto? Discretamente, 3 meses depois, tornaram o Template Designer
> freeware.
>
> Eu particularmente adoraria que a Fundação openEHR juntasse um dinheiro
> suficiente para implementar uma meia dúzia de sistemas. Porque eles
> comprovadamente vão funcionar: o dado *vai* ser enviado de um sistema
> para o outro e *vai* ser válido e semanticamente coerente. Se o conjunto
> de arquétipos dos sistemas respeitar o princípio de "um conceito, um
> arquétipo", garante até interoperabilidade epidemiológica. É o máximo.
> Com estes sistemas funcionando, e os clientes satisfeitos da vida,
> teríamos finalmente a prova de conceito em nível internacional que ainda
> está faltando. E isso seria ótimo para MLHIM, porque openEHR ficaria com
> 20% da fatia de mercado (quem opta por pagar licenças de software) e
> MLHIM ficaria com 80% (quem opta por não pagar licenças de software).
>
> Foi isso que eu quis dizer naquele meu último e-mail meio malvado.
>
> Paz,
>
> Luciana
>
>
>
> Em 07/09/2011 07:02, Jussara escreveu:
>> Interessante para criação de templates clinicos e desenvolvimento local de arquetipos e ouros modelos clinicos detalhados
>> http://www.clinicaltemplates.org/
>>
>>
>> Sent from my iPad
>>
>
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> Esta mensagem foi verificada pelo sistema de antivírus e
> acredita-se estar livre de perigo.
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