Re: Durmam com este barulho

domingo, 29 de abril de 2012
Pelos vistos a população mundial está acordando, muito devagar, mas despertando dum sonho de verão que entre nós já é um pesadelo há muito tempo. Quantos acordam coma mão dentro do penico, sonhando que a tinham nas águas de lindo lago cheio de cisnes? Muitas vezes nem é penico, mas as águas da vala de esgoto a céu aberto que transbordaram com as chuvas!
Vejamos o lindo naipe de ladrões que decoram o estado brasileiro, temos o congresso nacional presidido pelo imortal bandido de terno e gravata, dom Zé Ribamar Costa, vulgo Sarney, imperador do Maranhão e por aí vai até ao mais inocente vereador de longínquo município da amazônia que recebe salário indevidamente para "representar" a miséria que o rodeia!
Marcos Pinto Basto

Em 29 de abril de 2012 13:35, Silvio B. Pinheiro <sbarrosp@bignet.com.br> escreveu:
Os psicopatas vão ficar bravos.
 
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Silvio de Barros Pinheiro.
Santos.SP.
 

Um ditador melhor

Alguns regimes autoritários têm se mostrado mais eficientes
 
29 de abril de 2012
 
JOSHUA E., KEATING*- O Estado de S.Paulo
 
Parece óbvio que governos democráticos são menos corruptos
e oferecem melhores serviços a seus cidadãos do que as autocracias,
certo?
 
Errado.
 
Bem, pelo menos nem sempre.
 
O amplamente citado Índice de Percepção da Corrupção da
Transparência Internacional deu a Cuba uma nota melhor do
que ao México em 2011 e colocou a Jordânia monarquista acima
da democrática Itália.
 
Além disso, as ditaduras não são as mesmas no que se refere a corrupção
e recebimento de suborno. É claro que alguns governos autoritários, e
Cingapura é o exemplo clássico, têm se mostrado melhores do que outros
em termos de governança eficiente e transparente. Portanto, supondo que
você tivesse o azar de viver numa ditadura, que tipo de regime seria o
melhor?
 
Os cientistas políticos Nicholas Charron e Victor Lapuente examinaram
recentemente quatro tipos de governo autoritário: Estados de partido único,
juntas militares, monarquias e regimes personalistas, que são governos
fortemente vinculados ao carisma de um único líder.
 
Segundo os dois estudiosos, Estados de partido único, como China
e Vietnã, são os que mais respondem às demandas do cidadão,
oferecendo uma governança da mais alta qualidade.
 
"Eles precisam se aproximar da população e buscar aprovação", diz Charron.
 
"Isso os obriga a ser um pouco mais receptivos." Aparentemente, o
Partido Comunista Chinês não teria durado somente por meio do uso
da força, mas também por ter realizado investimentos populares em
infraestrutura e serviços sociais na China.
 
Se governos de partido único realmente são mais receptivos, a governança
deve se tornar melhor à medida que o país prospera e os cidadãos demandam
mais desenvolvimento econômico.
 
De fato, uma pesquisa em 70 países autoritários entre 1983 e 2003
concluiu que nos Estados de partido único os indicadores da boa
governança, como a ausência de corrupção e uma boa oferta de serviços
público, aumentaram juntamente com o PIB - Produto Interno Bruto.
 
Os regimes militares, por outro lado, "são inerentemente suscetíveis a divisões
internas dentro da elite militar no poder" e, portanto, "são menos propensos a
realizar reformas administrativas amplas", segundo o estudo.
 
Charron aponta para a Síria, cujo governo dominado por uma elite de oficiais
militares do clã alauita do presidente Bashar Assad mostrou-se menos aberto a
reformas do que a monarquia da Jordânia ou o Egito sob o governo de Hosni
Mubarak.
 
Como o mundo viu no ano passado, com frequência é necessário um banho de
sangue para pressionar tais regimes a se comprometer com reformas políticas -
talvez uma boa razão para a junta pós-revolução do Egito sair de cena o mais
rápido possível.
 
* JOSHUA E., KEATING, É EDITOR DA FOREIGN POLICY

 / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO




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Marcos Pinto Basto
Tel. 013 3467 4204

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