RES: [sbis_l] Fórum Saúde Digital: Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas

sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Onde consigo mais informações sobre como participar do proTICs? Realmente a
oportunidade para a área de saúde é bastante interessante.

Quanto ao mercado de trabalho de TI, para melhorar não é somente aumentar a
mão de obra (que atualmente não está assim tão escassa de um modo geral).

O problema é que ninguém quer trabalhar com TI, salvo os cargos de gerência,
pois estes são os únicos que recebem remuneração a contento.

A grande massa de trabalho de TI é mal remunerada, como um profissional da
área consegue fazer uma Certificação da Microsoft por exemplo, com um
salário de menos de 2 Mil Reais ( o curso custa no mínimo 3 Mil Reais). E já
vi casos de empresas exigindo que o profissional tivesse tais certificações
para pagar um salário de R$1500,00. Para receber um salário destes a pessoa
prefere fazer administração por exemplo, que exige menos responsabilidade e
dedicação.

Isso sem falar nas pessoas que atuam no mercado sem nenhum tipo de
qualificação na área, o que, me perdoem a expressão, "prostituem" o mercado,
pois aceitam trabalhar por um salário muito menor, já nós que estudamos, nos
dedicamos, e investimos na profissão acabamos desvalorizados por este tipo
de profissional.

A solução é regulamentar a profissão, enquanto não houver um conselho ao
estilo OAB, CFM, etc.. a profissão de TI sempre será renegada a
subprofissão.

Apenas meus dois cents.

Lucas Rizzi


-----Mensagem original-----
De: sbis_l@googlegroups.com [mailto:sbis_l@googlegroups.com] Em nome de
Renato M.E. Sabbatini, PhD
Enviada em: sexta-feira, 24 de agosto de 2012 12:10
Para: sbis-News@yahoogrupos.com.br; sbis_l@googlegroups.com; Edumed News
Assunto: [sbis_l] Fórum Saúde Digital: Falta de profissionais de TI para a
saúde está longe de ser resolvido, dizem especialistas

Falta de profissionais de TI para a saúde está longe de ser resolvido, dizem
especialistas

Os cursos atuais não dão conta de atender a demanda por profissionais de TI
para a saúde e especialistas preveem um sério entrave para o desenvolvimento
do setor no longo prazo. O assunto foi tema do 3º Fórum Saúde Digital,
evento promovido nesta quarta-feira, 22, pela revista TI INSIDE, em São
Paulo.

Por mais que o setor de TI enfrente escassez de mão de obra como um todo,
para o diretor técnico do Departamento de Saúde do governo do estado de São
Paulo, André Luiz de Almeida, o problema será agravado. "A demanda por
profissionais para a saúde é ainda maior, pois crescemos a níveis superiores
que o mercado de TI. Além disso, há pouquíssimos cursos voltados para a
área, com alta necessidade de especialização", argumenta.

Segundo diretor de educação e capacitação da Sociedade Brasileira de
Informática e Saúde (SBIS), Renato Sabbatini, a área é essencialmente
interdisciplinar e combina dois setores totalmente diferentes, dificultando
ainda mais a absorção de pessoas atuando em outras áreas.
"Por ano, formamos não mais que 200 especialistas. São apenas dois cursos de
bacharelado em todo o país", lamenta.

A SBIS lançou no ano passado o Programa de Profissionalização da Informática
em Saúde (proTICs), com uma série de medidas para atingir 10 mil
trabalhadores qualificados até 2020, sendo 400 deles atestados com o
Certificado Profissional em Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde
(cpTICs). O plano de carreira desenvolvido pela SBIS engloba a o preparo em
três eixos de competência: TICs (gestão de tecnologia da informação e
comunicações), saúde ( serviços clínicos e sistema de saúde
brasileiro) e gestão (gestão de projetos, gestão organizacional e
comportamental, vigilância, controle e avaliação).

Almeida elogia a iniciativa, mas a considera insuficiente para atender às
necessidades do país. Ele cita como exemplo mercados maduros como os Estados
Unidos, que passaram por essa fase há cerca de dois anos, com a criação de
programas de incentivo de modernização da saúde pelo governo federal. "A
situação é pior que importarmos executivos, impedindo a mão de obra local em
cargos de liderança. É possível notar a barreira para a atuação de novas
companhias no mercado nacsional simplesmente porque não há ecossistema de
recursos humanos", defende.

(Fonte: TI Inside, 22 de agosto de 2012)

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